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Instituto Federal do Maranhão - Campus

Itapecuru

Data: 07/08/2022
Docente: Dejailson Pinheiro
Discente: Lunanda Rebeca dos S. Mendes
Matéria: Arquitetura De Computadores

Processador Quântico
Processadores quânticos, criados em 2007, já são capazes de
mudar a história dos computadores. Capazes de realizar um dos
cálculos mais complexos existentes (que o computador mais avançado
do mundo, Summit da IBM levaria cerca de 100 mil anos) em 200
segundos. Esses processadores já estão sendo altamente valorizados,
custando cerca de 100 mil reais no mínimo.

A IBM anunciou nesta semana a criação de um processador


quântico avançado, batizado de Eagle.
Processadores quânticos podem revolucionar a computação ao usar
propriedades das partículas da física quântica para fazer cálculos,
superando em muito a capacidade de processamento dos
processadores convencionais, que usam linguagem binária.
No entanto, dificuldades na construção de versões práticas de
computadores quânticos em grande escala mantinham a ideia restrita a
experimentos de laboratório.
O novo processador desenvolvido pela IBM tem 127 "qubits", o dobro do
dispositivo da IBM anterior. "Qubits" são as unidades mais básicas de
informação em um computador quântico. Existem diversos tipos de
computadores quânticos, mas o modelo mais utilizado é o circuito
quântico, baseado no bit quântico (qubit), capaz de estar em um estado
quântico de 1 ou 0 ou em superposição dos estados 0 e 1 (utilizar
ambos ao mesmo tempo). Enquanto um bit binário é caracterizado por
zeros (0) ou uns (1), um qubit pode ter uma representação de ambos ao
mesmo tempo (0 e 1). No sistema tradicional de comunicação de
computadores, só é possível usar um número ou outro, seja 0 ou 1,
"limitando" assim o poder de processamento.
Quando passarem a ser usados em todo seu potencial, as
implicações devem ser drásticas nos ramos de pesquisa, inteligência
artificial, processamento de dados e segurança digital, além de novos
campos que podem surgir com o tempo. Alguns especialistas garantem
que essa é só a ponta do iceberg e que há muitas novidades por vir e
novos campos a se explorar. A revolução não será sentida nos nossos
celulares, mas mudará tudo o que entendemos por computação.

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