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O ENCONTRO

O Sol e a Lua, tão distantes, separados por 152.000.000 quilômetros de distância.


Mas por que tão separados? A tristeza que se encontra no brilho da Lua, ela só queria
estar perto do seu verdadeiro amor; e o Sol, enquanto isso, fingindo estar feliz, deixando
o dia de todo mundo alegre e ensolarado.
Noite e dia, noite e dia, noite e dia, somente se vendo no comecinho do dia, com o
Sol acordando e no fim da noite, iluminada pela tristeza da Lua.
Vários meses repetindo a mesma coisa, somente olhando um ao outro; O Sol
apreciando a beleza da Lua e a Lua, observando a solidão do Sol. Mas eles sabiam, que
um dia iriam se reencontrar e viver felizes para sempre como nos contos de fadas.
Lua contava todos os meses, semanas, dias e horas para ver seu amor novamente.
De 365 dias, só se viam 4. Por que essa injustiça?
A felicidade ia aumentando, porque faltavam dias para se reencontrarem. Temos
que nos preparar, porque além de um dia bonito, as almas gêmeas assim, se
reencontrariam.
Foi um dia esplêndido! Sol e Lua ficaram três horas juntos, mas aos poucos, iam se
separando. Lua achava aquilo muito injusto, pois havia muito tempo para se
encontrarem e poucos para permanecerem juntos.
Lua se despediu, com o coração partido e mais pálida do que o normal; toda dor
dói, mas a de separação de um amor, é a pior que existe.
“Sol meu amor, no próximo eclipse nos veremos, mas saiba que nunca irei deixar de
te amar, com amor: Sua Lua.”
O brilho do Sol ia diminuindo, se sentindo mais quente que o normal. Mesmo que
a solidão e a frieza do seu coração tivessem permanecido em sua esfera, ele sabia que
sempre seria amado pela sua amada e que sua amada sempre seria amada por ele.

Beatriz Nakazato
Luisa Martinez Amaro
8° ano A - Domus 1

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