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Índice

Introdução.

No laboratório, encontramos vários equipamentos e instrumento que nos ajudam nas


pesquisas e na realização de experiencias, entre esses, encontramos as que são as mais
precisa e as menos. E necessário conhecer bem um instrumento antes de seu uso, para
garantir o resultado desde a sua descrição, graduação, precisão, exactidão. O como usar
e cuidados a ter na sua utilização. Existe vários instrumentos laboratoriais e, podem ser
agrupadas segundo a sua função. Temos as que tem a função de medir volume de um
líquido em uma determinada amostra, as que podem medir a massa de um determinado
líquido e as que mede a temperatura dos líquidos. Todo cuidado é pouco existe uma
tremenda necessidade de conhecer os cuidados na sua utilização ou manuseio.
Objectivos gerais

Saber descrever os materiais e os equipamentos de um laboratório.

Objectivos específicos

Compreender o uso adequado de cada material e equipamento do laboratório.

Descrição de principais instrumentos de medida, cuidados a ter na sua utilização.


 Escala de Medida;
 Precisão;
 Erros de medida.

É conveniente definir o significado dos termos medida e medições.

Medição é o ato ou efeito de medir.

Medida é o termo usado para se referir ao valor numérico (e unidade padrão)


resultante de uma dada medição.

No laboratório de Química, encontramos diversos tipos de instrumentos e com funções


distintas uns dos outros, daí a necessidade da sua descrição com precisão para evitar
erros ou confusões na identificação bem como no seu uso. Nesta ordem de pensamento,
vamos abaixo descrever os principais instrumentos, concretamente de medida.

Encontramos duas divisões de instrumentos de medidas a destacar: Instrumento de


medida de Volume e de Massa.

Principais Instrumentos de medição de volume:

1. Pipetas graduadas;
2. Pipetas volumétricas;
3. Buretas;
4. Balões volumétricos;
5. Provetas;
6. Conta-gotas.

1. Pipetas graduadas

A pipeta graduada é um instrumento em vidro que permite a medição e transferência de


(aliquotas), volumes variáveis de líquidos, é um tubo longo e estreito, aberto nas duas
extremidades, marcado com linhas horizontais que constituem uma escala graduada em
mililitros, pode ter capacidade de, por exemplo. 0,5ml., 1ml, 2ml, 10ml, 20ml, 25ml. As
graduações nas pipetas graduadas estão na extremidade superior. O primeiro numero
mostra o volume total da pipeta e os dois números seguintes refere se a escala. As
pipetas são calibradas a 20ºc e são classificadas de acordo com seu grau de precisão:
classe A que possuem maior precisão e B menor.

Cuidados a ter na sua utilizacao:

 Verificar a calibração dos instrumentos volumétricos nas mesmas condicoes em


que são utilizados no laboratorio;
 Ao montar o aparato, verifique se a pera de succao esta bem acoplada. Não
apertar forte de mais para não quebrar o vidro.
 A leitura de volume de liquidos, claros deve ser feita pela parte inferior do
menisco e de liquidos escuros pela parte superior.
 Utilizacao de pipetas com volumes totais ou mais proximos possiveis do volume
a ser medido;
 Utilizar a pipeta sempre na vertical.
 Quando for observar o mecanismo-marcacao de um liquido em um recipiente,
contendo um determinado volume-Os olhos devem estar posicionados na altura
do mesmo.
2. Pipetas volumétricas

A pipeta volumétrica é um instrumento em vidro que permite a medição e transferência


rigorosa de volume de líquidos, é um tubo longo e estreito, com uma zona central mais
larga, aberto nas duas extremidades, marcada com uma linha horizontal que indica o
volume exacto de liquido que pode ser transferido. Elas são calibradas a 20ºC para
determinado volume, e são classificadas de acordo com o seu grau de precisão: Classe
A e B.
Cuidados na sua utilização:

 Ao montar o aparato verificar se a pêra de sucção esta bem acoplada. Não aperte
forte demais para não quebrar o vidro, nunca fazer sucção com a boca;
 Cuidado ao levar a pepita ao recipiente para onde o liquido será transferido para
não bater a ponta da pipeta e quebrá-la. Evite lavá-la com soluções básicas pois
são capazes de atacar o vidro.
3. Buretas;
Utilizada para medida precisa de volume de líquidos. Permite o escoamento controlado
de líquido através da torneira. Equipamento utilizado em titulações. Não pode ser
aquecida. Equipamento calibrado, trata-se de um instrumento cilíndrico, de vidro,
colocado na vertical com ajuda de um suporte que contem uma escala graduada
rigorosa, geralmente em cm3 (ml). Possui na extremidade inferior uma torneira de
precisão para dispensa de volumes rigorosamente conhecidos em tarefas como a
titulação de soluções.

Cuidados na sua utilização:

4. Balões volumétricos

Balão volumétrico ou balão graduado, é um recipiente utilizado em laboratórios


científicos para preparação de líquidos em volumes muito precisos e exactos,
geralmente usado quando o volume é grande para se medir com uma pipeta ou bureta. É
um frasco com um formato semelhante a uma pêra, mas com um longo pescoço
cilíndrico e um maior fundo plano. O pescoço é marcado com uma linha (traço de
aferição), para que se possa medir um determinado volume de líquido e possui também
uma rolha de vidro ou tampa de plástico, para fechar a abertura no topo.
Cuidados na sua utilização:

o balão volumétrico, assim como todo material de medição exacta, já mais deve ser
utilizado para aquecer as substancias, pois o calor ira distorcer o vidro e mudar o
volume calibrado. As medidas volumétricas tomam como referencias algumas
temperaturas padrão, sendo este ponto de referência perto dos 20ºC (temperatura
equivalente a maioria dos laboratórios).

Antes de utilizar o balão volumétrico é bom certificar se que ele esteja devidamente
limpo e seco. Este procedimento é feito enchendo todo o balão com água e observar
atentamente o seu escoamento. Se por acaso gotículas ou um película não uniforme de
agua Estiverem nas paredes interna do recipiente, será necessário uma limpeza
especifica.

Após a limpeza, evitar a secagem em estufa (calor), devido ao perigo irreversível de


mudança de volume, como já citado anteriormente.

5. Provetas
Proveta é um tubo cilíndrico com base e aberto em cima, que pode ser fabricado com
plástico ou vidro. Sua principal característica é a presença de medida em toda a sua
extensão. É utilizada para medição de volumes de líquido, com abaixa precisão. Sua
graduação pode ser variada, assim como sua altura.

Cuidados na sua utilização:


6. Conta-gotas.

É um instrumento de medição, aplicação e transferência rigorosa de volumes líquidos,


especialmente medicamentos.

O frasco conta-gotas é geralmente formado por um tubo de vidro estreito ligado a uma
tetina maleável, essa pesa de borracha tem formato de mamilo e possui um pequeno
furo que é adaptável a recipiente.

Instrumentos de medida de massa

Balança

Utilizado para determinação de massa. As balanças mecânicas mais precisas têm sua
sensibilidade restrita a uma ordem de grandeza de 0,01g. As electrónicas podem ter
precisão de 0,0001g. Para boa utilização, devem estar niveladas e ter manutenção e
calibração periódica.

Balança

Precisão

Precisão, refere-se com quão próximos estão os resultados uns dos outros.

Um técnico repete varias vezes determinadas medidas para ter certeza dos resultados.
Assim, quando os resultados obtidos estão bem próximos uns dos outros, dizemos que
estão precisos.
Por exemplo, digamos que foram feitas varias medições da massa de uma amostra em
uma balança, e os resultados obtidos foram 100g, 102g, e 99g. Isso significa que essa
balança esta bem precisa.

As pipetas quanto as provetas são usadas para medir r transferir líquidos e soluções, mas
as pipetas são bem mais precisas exactas que as provetas.

Escala de Medida;

As observações científicas feitas por meio de experiencias controlada e que levam ao


desenvolvimento de teoria e leis, necessitam de medições específicas, principalmente
para que, alem de serem exactas, posam também ser repetidas quantas vezes for
necessários e por qualquer pessoa no mundo. Essas medições podem ser feitas da
massa, volume, da temperatura etc. Tudo aquilo que pode ser medida é chamado de
grandeza.

Cada grandeza é expressa em números e possui uma unidade padrão que é escolhida
previamente para servir de comparação para outras medidas dessa mesma natureza. Por
exemplo, a massa dos corpos é uma grandeza que pode ser medida em gramas,
quilogramas, miligramas, toneladas é assim por diante. Mas a unidade padrão, que e a
unidade internacional da massa, é o quilogramas (kg). Assim quando se diz a massa de
um determinado corpo é 50 kg, isso significa que, em comparação com o padrão
escolhido, que é o kg, a massa desse corpo é 50 vezes maior.

As demais unidade são múltiplos ou submúltiplo, por exemplo, a tonelada é um


múltiplo ( 1 tonelada =1000kg) e o grama é um submúltiplo do quilogramas ( 1 grama
=10-3 kg)

Escala de medida de massa.

Massa (m) indica a quantidade de matéria que existe num corpo, sendo que sua medida
é feita numa balança. Conforme já mencionado a unidade de massa é quilograma (kg).

Volume (v)

Volume é a extensão do espaço ocupado por um corpo. Sua medida é feita por meio de
recipientes apropriados. O volume é derivado das unidades de comprimento, sendo que
para um cubo ele pode ser determinado pela fórmula
Volume = comprimento. Altura. Largura

Visto que a unidade padrão de comprimento é o metro (m), a unidade de volume no SI é


metros cúbicos (m3). No entanto, outras unidades acabam sendo mais utilizadas no
quotidiano, tais como litros (L) e o mililitro (ml).

Temperatura (T)

Temperatura é a medida do nível de energia térmica de um material.

Sua medida é feita por meio de termómetro, um fino tubo graduado que contem
mercúrios em seu interior. A medida que fica mais quente, o mercúrio se expande e
mostra na graduação ao longo do tubo qual é a temperatura.

A unidade padrão no SI para a temperatura é o Kelvin (K) que é reconhecido como


escala absoluta.

Medições e erros (erros de medidas)

Aqui teremos a oportunidade de compreender como se faz a leitura em instrumentos de


medição e quais os erros inerentes aos instrumentos e aos métodos utilizados.

Métodos científicos:

Observação → colecta de dados → organização das informações → busca de


regularidade → leis.

Fenómenos físicos ou químicos → medição (colecta de dados)→ erros grosseiros e


sistemáticos → resultados e suas limitações.

Nas medidas os erros podem ocorrer se não forem observadas com a tenção os
instrumentos.

Erros que podem ocorrer nas medições

 Erros grosseiros (devem ser evitados)

Exemplo: erros de leitura, de paralaxe (erros que o corre pela observação errada na
escala de graduação, causada por um desvio óptico causado pelo ângulo de visão do
observador. Exemplo, quando é necessário medir um volume na proveta, se você não
observar o menisco do um ângulo que faca que o menisco ficar exactamente na altura
dos seus olhos, você poderá ter uma medida errada.

 Erros sistemáticos

São aqueles erros que podem ser compensados.

Devido ao método (exemplo: pesar em balança de dois pratos, medir a velocidade de


queima da vela).

Operacional (exemplo: observação da mudança de cor de um indicador numa relação


química)

Instrumentais (exemplo: limpeza dos reagente, calibração de pesos e de material


volumétrico)

Erros acidentais

São aqueles que são imprevisíveis, isto é, que pode acontecer acidentalmente e não de
forma premeditada.

Incerteza nas medidas/limitações dos aparelhos.

Nenhuma medida é um valor. Trata se de uma faixa mais ou menos larga de valores,
dependendo do aparelho utilizado (menor ou maior precisão) ‘

Exemplo: medição do comprimento de uma peca, utilizando uma régua com incerteza
de mais ou menos 0,02 cm.

Erro absoluto e relativo

a) O erro absoluto (incerteza) é inerente ao instrumento.

Um exemplo: a bureta (instrumento que mede volume escoado) tem erro absoluto de
0,05 ml.

Uma leitura de volume escoado igual a 28,70ml corresponde a 2,70ml mais ou menos
0,05ml; ou seja, algo entre 28,65ml 3 2,75ml.

b) Erros relativos levam em contas além do instrumento, a quantidade medida.


O erro relativo na medição de 5,00ml numa bureta é maior do que na medição de
40,00ml
Conclusão

Após a execução do trabalho com o tema instrumentos de medida usados num


laboratório de Química, chegamos a conclusão de que um laboratório,
Referencias Bibliográficas

1. Trindade, D.F.; Oliveira, F.P.; Banuth, G.S.L.; Bispo, J.G. Química Básica
Experimental, Editora Icone, São Paulo, SP, 1998. (ISBN: 85-274-0511-3).

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