CAPíTULO
1
Conceitos iniciais da Ondulatória
e da Óptica Geométrica
OBJETOS DE
CONHECIMENTO Objetivos do capítulo
• Distinguir ondas eletromagnéticas e mecânicas, quanto às características
e meios de propagação.
• Classificação e elementos
de uma onda. • Identificar os elementos de uma onda, bem como resolver situações-
-problema aplicando a equação fundamental da Ondulatória.
• Equação fundamental da
ondulatória. • Compreender os conceitos fundamentais da Óptica Geométrica.
• Fontes de luz.
• Meios de propagação.
• Princípios da Óptica
Geométrica.
O som, por ser um exemplo de onda mecânica, A luz é um exemplo de onda eletromagnética;
não se propaga no vácuo. portanto, propaga-se em meios materiais e no vácuo.
Física – Frente 1 1
Quanto à direção de vibração
Uma onda pode ser classificada de acordo com a direção em que ocorre a perturba-
ção em relação à direção de propagação da onda.
Ondas longitudinais
São as ondas cuja direção de vibração é paralela à direção de propagação. A vi-
bração pode ser comparada ao movimento de uma mola (para a frente e para trás),
apresentando regiões de compressão e distensão.
Direção de Direção de
propagação vibração
Compressão Distensão
Ondas transversais
São as ondas cuja direção de vibração é perpendicular à de propagação. A vibração
das ondas transversais pode ser comparada à de uma corda, com segmentos que se
movem verticalmente, enquanto a onda se propaga horizontalmente.
Direção de
propagação
Direção de
vibração
As ondas podem ser classificadas tanto por sua natureza quanto pela direção de
vibração. Vejamos as classificações da onda sonora e da luz: enquanto a primeira é
©Shutterstock/Pixelparticle
Comprimento de onda
Amplitude (A) (λ) Vale da onda Elementos de uma onda
Crista e vale
O ponto mais alto de uma onda senoidal é denominado crista; e o ponto mais
baixo, vale. Tanto na crista quanto no vale ocorre inversão do movimento de um ponto
qualquer da onda (portanto, a velocidade instantânea é nula nesses extremos).
Amplitude (A)
Diz respeito à distância vertical que é medida da linha média da onda até uma crista
ou um vale.
1 1
T ou f
f T
Unidades
Período: segundo (SI), minuto, hora, mês, ano, etc.
Frequência: 1/s = Hertz (SI), 1/min, 1/h, etc.
s 4
v v
t T
Como a frequência pode ser definida pelo inverso do período, essa relação pode ser
reescrita como a equação fundamental da ondulatória:
v=λ⋅f
Física – Frente 1 3
ÓPTICA GEOMÉTRICA
A Óptica Geométrica é a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados
à luz, permitindo explorar geometricamente o comportamento de raios de luz nos
diferentes fenômenos.
©Shutterstock/SnvvSnvvSnvv
Raios de luz a partir de projetores
de laser
Na Óptica Geométrica, utilizam-se retas para representar um raio de luz, pois elas
possibilitam identificar a direção e o sentido do raio.
Em alguns casos, os raios podem vir associados, formando um pincel ou feixe de luz.
Tal associação pode ocorrer de três formas distintas:
Associação Associação Associação
convergente divergente paralela
As fontes de luz são classificadas como: fonte primária ou secundária; e fonte pon-
tual ou extensa.
Transparentes
Os meios transparentes caracterizam-se por permitir a passagem da luz de maneira
regular, em trajetórias bem definidas. Assim, é possível enxergar perfeitamente objetos
através deles. Apenas o vácuo é totalmente transparente, por não conter partículas que
causem refração ou reflexão da luz (o que alteraria sua trajetória). Porém, no dia a dia,
consideramos transparentes também o vidro comum e o ar, entre outros meios.
Translúcidos
O meio translúcido caracteriza-se por permitir a passagem da luz de maneira
irregular e, como consequência, objetos são vistos sem nitidez através desses meios.
Exemplos: vidro jateado (fosco), papel de seda, entre outros.
Opacos
O meio opaco caracteriza-se por não permitir a passagem da luz e, por conseguinte,
não é possível observar objetos através dele. Exemplos: parede de tijolos, porta de
madeira, entre outros.
©Shutterstock/MyCreative
Parede de tijolos
Física – Frente 1 5
Princípios da Óptica Geométrica
É possível enunciar alguns princípios que descrevem o comportamento da luz com base na perspectiva da Óptica
Geométrica.
©Shutterstock/Naeblys
Cone de penumbra
Cone de sombra
Sombra e penumbra
A formação de sombra e penumbra é uma consequência do princípio da propagação retilínea da luz.
• Sombra: região de ausência total de luz.
• Penumbra: zona de incidência parcial de luz. É a região geométrica, pouco nítida, de transição entre luz e sombra.
Penumbra Penumbra
projetada
C C
F
Sombra Sombra
Sombra Sombra projetada
projetada
Fonte pontual
Fonte extensa
É importante observar que:
A fonte pontual forma apenas zonas de sombra; e a fonte extensa, regiões de sombra e de penumbra. Portanto,
a zona de penumbra ocorre somente na presença de uma fonte cujas dimensões são significativas em relação à
distância entre a fonte e o anteparo.
©Shutterstock/Zorabc
Luzes de holofotes
Princípio da reversibilidade
ou do caminho inverso
Esse princípio enuncia que, se um raio de luz se deslo-
ca de um ponto A até um ponto B, ao se inverter o sentido
da fonte, ele se propagará de B para A em uma trajetória
idêntica. O princípio da reversibilidade justifica algumas
propriedades dos raios notáveis nos espelhos planos e
esféricos, as quais estudaremos posteriormente. Reversibilidade da luz
A luz proveniente do objeto projeta uma imagem menor e invertida na face oposta
à do furo.
o – tamanho do objeto p – distância do objeto ao orifício
i – tamanho da imagem p’ – distância da imagem ao orifício
Ao observarmos os raios de luz que formam a imagem, podemos notar que exis-
tem dois triângulos semelhantes e, dessa semelhança, é possível deduzir a seguinte
relação:
i p’
o p
Física – Frente 1 7
ATIVIDADES
Assimilação
Sabendo que a velocidade de propagação da onda é 2 m/s, é
correto afirmar que a amplitude da onda, em centímetros, e
1. (UERN) O período da onda periódica a seguir é 2,5 s. sua frequência, em hertz, são, respectivamente,
a) 4 e 4. d) 5 e 4.
b) 4 e 5. e) 5 e 5.
c) 8 e 4.
l. Princípio da propagação retilínea da luz. Nessa ola mexicana, a frequência da onda, em hertz, é um
ll. Princípio da independência dos raios de luz. valor mais próximo de:
lll. Princípio da reversibilidade dos raios de luz. a) 0,3.
( ) Num meio homogêneo a luz se propaga em linha reta. b) 0,5.
( ) A trajetória ou caminho de um raio não depende do c) 1,0.
sentido da propagação. d) 1,9.
( ) Os raios de luz se propagam independentemente dos
e) 3,7.
demais.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta para 8. (PUC-Campinas – SP) O som do rádio chega
o preenchimento das lacunas acima. até nós codificado nas ondas eletromagnéticas
a) I, II e III. b) II, I e III. c) III, II e I. d) I, III e II. emitidas pelas antenas das emissoras. Sabendo que 1 MHz é
igual a 106 Hz e considerando a velocidade de propagação
das ondas eletromagnéticas no ar igual a 3,0 · 108 m/s, o
Aperfeiçoamento comprimento de onda e o período das ondas emitidas por
uma emissora de rádio que opera com frequência de 100 MHz
são, respectivamente:
6. (FUVEST – SP) A figura representa uma onda harmônica
transversal, que se propaga no sentido positivo do eixo x, em a) 1,0 m e 1,0 · 10–8 s.
dois instantes de tempo: t = 3 s (linha cheia) e t = 7 s (linha b) 1,0 m e 3,0 · 10–8 s.
tracejada). c) 3,0 m e 1,0 · 10–6 s.
d) 3,0 m e 3,0 · 10–6 s.
e) 3,0 m e 1,0 · 10–8 s.
Física – Frente 1 9
9. (PUC-Campinas – SP) Quando um objeto O é colocado a 12. (ENEM) Raios de luz solar estão atingindo a superfície de
uma distância d de uma câmara escura, forma-se uma ima- um lago formando um ângulo x com a sua superfície, confor-
gem de altura i. me indica a figura.
O mesmo objeto é aproximado 6 m desta mesma câmara e Em determinadas condições, pode-se supor que a intensidade
nota-se a formação de uma imagem de altura 3 i. luminosa desses raios, na superfície do lago, seja dada apro-
O valor de d, em metros, é ximadamente por I (x) = K · sen (x) sendo k uma constante, e
a) 6. b) 7. c) 8. d) 9. e) 15. supondo-se que x está entre 0° e 90°.
Física – Frente 1 11
18. (ENEM) Em 26 de dezembro de 2004, um Nesse evento, duas ondas, P e S, propagaram-se com velo-
tsunami devastador, originado a partir de um cidades de 8 km/s e 5 km/s, respectivamente, no percurso
terremoto na costa da Indonésia, atingiu diversos países da entre o epicentro e a estação. Estime, em segundos, a dife-
Ásia, matando quase 300 mil pessoas. O grau de devastação rença de tempo entre a chegada da onda P e a da onda S à
deveu-se, em boa parte, ao fato de as ondas de um tsunami estação sismológica.
serem extremamente longas, com comprimento de onda de
cerca de 200 km. Isto é muito maior que a espessura da lâmina
de líquido, d, típica do Oceano Índico, que é de cerca de 4 km.
Nessas condições, com boa aproximação, a sua velocidade de
propagação toma-se dependente de d, obedecendo à relação
v = gd . Nessa expressão, g é a aceleração da gravidade, que
pode ser tomada como 10 m/s².
20. (IFMT) Para trocar a lâmpada do refletor de um campo de
SILVEIRA, F. L; VARRIALE, M. C. Propagação das ondas marítimas e dos
tsunami. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, n. 2, 2005 (adaptado). futebol onde seria realizado um campeonato, na zona rural
de uma cidade, o responsável pelo campeonato precisou
Sabendo-se que o tsunami consiste em uma série de ondas saber a altura do poste em que se encontrava o refletor, a
sucessivas, qual é o valor mais próximo do intervalo de tempo fim de comprar uma escada adequada para realizar tal ta-
entre duas ondas consecutivas? refa. Após alguns segundos, pensando em como descobrir
a) 1 min. d) 60 min. a altura do poste, seu filho que participava do segundo ano
b) 3,6 min. e) 216 min. do Ensino Médio lhe deu uma ideia baseada nas aulas de
c) 17 min. Física a que assistia no colégio onde estudava. O menino
disse que seria possível encontrar a altura do poste medindo
sua sombra e, ao mesmo tempo, a sombra e altura de uma
haste com tamanho conhecido, fincada no chão. A sombra
do poste media 2,5 m e a haste de 1 m de altura tinha uma
sombra de 50 cm.
Gabarito
1. d 5. d 9. d 13. d 17. c
2. e 6. b 10. d 14. c 18. c
3. b 7. c 11. d 15. b 19. ΔtDIF = 90 s
4. d 8. e 12. b 16. e 20. c
12
2 1
Reflexão da luz e espelhos planos
OBJETOS DE
CONHECIMENTO Objetivos do capítulo
• Entender como ocorre a reflexão da luz e estudar as leis relacionadas a
esse fenômeno.
Neste capítulo,
• Conhecer o sistema óptico espelho plano.
continuaremos o estudo
dos conteúdos da Óptica • Resolver situações-problema que envolvam rotação, translação e associação
Geométrica, trabalhando os de espelhos planos.
seguintes tópicos: sistemas
ópticos; formas de reflexão
da luz; e espelhos planos
(translação, rotação e
associação).
Podemos observar a formação de imagens refletidas em diferentes meios – seja em sistemas ópticos seja em super-
fícies comuns que permitem a reflexão da luz, mesmo que de forma parcial.
É comum, por exemplo, usarmos a expressão “espelho d’água” para nos referirmos à imagem de uma paisagem
refletida nas águas de um rio.
A reflexão é um fenômeno que ocorre em determinados sistemas ópticos. Esses sistemas consistem em superfícies
que têm algum tipo de interação com a luz – como os espelhos planos, o vidro comum, o olho humano, as lentes, entre
outros.
Vejamos a seguir uma forma genérica de representação dos sistemas ópticos (SO):
S.O. S.O.
S.O.
PIR
PIV
PI
Ponto Ponto
imagem real imagem virtual
Ponto imagem
impróprio
Física – Frente 1 13
REFLEXÃO DA LUZ
A reflexão ocorre quando um raio de luz encontra um objeto (ou superfície) no qual
é refletido para o mesmo meio de origem.
Os elementos ópticos mostrados na figura a seguir permitem analisar melhor tal
fenômeno.
N
Ri – Raio incidente
Ri Rr
Rr – Raio refletido
i r N – Linha normal, perpendicular à superfície
i – Ângulo de incidência (formado entre o raio inci-
dente e a normal)
r – Ângulo de reflexão (formado entre o raio refletido
e a normal)
A 1ª. lei da reflexão estabelece que um raio que incide em uma superfície refletora
terá o raio refletido em uma direção contida no mesmo plano que o do raio incidente
e o da linha normal.
Formas de reflexão
A reflexão pode ocorrer basicamente de três formas distintas: reflexão regular (espe-
cular), difusa ou normal (90°) à superfície.
Reflexão regular
Chama-se de regular a reflexão em que os raios de luz incidem no anteparo, bem
como são refletidos, de forma organizada. Vejamos:
Raios incidentes
Raios refletidos
ESPELHOS PLANOS
Espelho plano é um sistema óptico em que a superfície de reflexão é totalmente plana e capaz de refletir a luz
incidente. Esse tipo de espelho pode ser encontrado em diversos formatos e diferentes objetos – basta que a superfície
seja plana e muito bem polida, para que possa refletir os raios de luz.
Desde o uso doméstico até o emprego em sofisticados instrumentos ópticos, os espelhos planos apresentam utili-
dades bastante diversificadas. Na Antiguidade, esse item era muito presente no comércio, sendo considerado um objeto
valioso.
©Shutterstock/Tavarius
Os espelhos planos são consti-
tuídos por uma fina camada metá-
lica, que é aderida ao vidro comum
(cuja função é proteção).
Embora a superfície deles seja
altamente refletora, ela não é capaz
de refletir 100% dos raios inciden-
tes. De qualquer forma, uma das
funções de um espelho plano é for-
mar uma imagem, facilitando assim
a realização de algumas tarefas.
Física – Frente 1 15
Vejamos a seguir como se forma a imagem em um espelho plano.
©Shutterstock/Artjazz
• a distância do objeto ao espelho (p) é igual à distância da imagem ao espelho (p’);
portanto, p = p’.
Campo visual
O campo visual é a região do espaço em que é pos-
sível ver as imagens refletidas por um espelho. Em outras Imagem do
palavras, é tudo o que se pode ver “dentro” do espelho. Observador observador
Para determinar geometricamente o campo visual, pode-
mos proceder da seguinte maneira:
B
1. A partir da imagem do observador, traçamos duas A
retas passando pelas extremidades superior e inferior C
do espelho.
2. O campo visual será a região destacada e, portanto, D
E
esse observador apenas conseguirá enxergar os pon-
tos que estão dentro dela: D, E, F e G. Já os pontos A, B
Campo visual
e C não serão vistos por estarem fora do campo visual,
conforme a ilustração ao lado.
O movimento de translação ou rotação de um espelho F Espelho plano
plano gera modificações na forma de analisar a formação
da imagem de um objeto, pois cria deslocamentos ou
mudanças no campo de visão. A associação, por sua
G
vez, possibilita a formação de múltiplas imagens de um
mesmo objeto.
i r
I1 P1 Rr2
o iinicial O DE i’ r’
' I2
P2
DN
d d d d d d
N2
Espelho
D = 2 · d e vi = 2 · v
P
Física – Frente 1 17
Quando um espelho plano rotaciona, mantendo-se o objeto fixo, a imagem
desse objeto ocupa posições diferentes, de forma que a distância entre ela e o pon-
to P permanece constante. Logo, a imagem descreve uma trajetória em formato de
semicircunferência.
Considerando que o espelho, da posição 1 (P1) até a posição 2 (P2), apresentou um
deslocamento angular α, podemos considerar que a linha que passa pela imagem e
pelo ponto P , de I1 para I2, apresentou um deslocamento angular ('’) de 2 · α. Portanto,
concluímos que a imagem gira o dobro do ângulo de giro do espelho em torno do
ponto P. Então:
'’ = 2 · α
E2
360D
I3 I2 n 1
ATIVIDADES
Assimilação
3. (UNIFOR – CE) O ângulo entre dois espelhos planos é de
1. (FAC. ALBERT EINSTEIN – SP) Um pequeno boneco está
20°. Um objeto de dimensões desprezíveis é colocado em
diante de um espelho plano, conforme a figura abaixo.
uma posição tal que obterá várias imagens formadas pelo
conjunto de espelhos. Das imagens observadas, assinale, na
opção abaixo, quantas serão enantiomorfas.
a) 8 . d) 17 .
b) 9 . e) 18.
c) 10.
Física – Frente 1 19
A figura representa a imagem produzida em um espelho plano
de um relógio digital. Escrevendo a hora por extenso tem-se:
Aperfeiçoamento
12. (UFU – MG) João, representado pela letra J, entra em uma sala retangular, onde duas paredes são revestidas por espelhos
planos. Ele se posiciona na bissetriz do ângulo reto formato entre os dois espelhos. Como se configuram o conjunto das imagens
de João em relação aos espelhos e sua posição na sala?
a) c)
b) d)
Física – Frente 1 21
14. (IFTM – MG) A imagem, formada por um espelho plano,
de um certo objeto possui a “posição” e o “tamanho”, de cada
Aprofundamento
ponto dela, definidos pelas leis da reflexão. Considere um
objeto composto por uma “senhora já velhinha e cansada”
(vovó Maria) sentada diante de um espelho plano, conforme 16. (UPE) Uma usina heliotérmica é muito parecida com uma
figura abaixo. usina termoelétrica. A diferença é que, em vez de usar carvão
ou gás como combustível, utiliza o calor do Sol para gerar
eletricidade. [...] O processo heliotérmico tem início com a
reflexão dos raios solares diretos, utilizando um sistema de es-
pelhos, chamados de coletores ou heliostatos. Esses espelhos
acompanham a posição do Sol ao longo do dia e refletem os
raios solares para um foco, onde se encontra um receptor. A
principal característica dessa tecnologia é a presença de uma
Usando as leis da reflexão, citadas, e observando cuidado- imensa torre no centro da usina.
samente a imagem traçada em cada caso abaixo, assinale a
alternativa que exprime a posição e o tamanho corretos de
cada ponto da imagem traçada.
a)
b)
Fonte: http://energiaheliotermica.gov.br/pt-br/energia-heliotermica/
como-funciona, acessado em: 11 de julho de 2017.
c) Suponha que as dimensões do espelho são muito menores
que as dimensões da torre e que o ângulo entre a superfície
do espelho e a horizontal seja de 30°. Determine em qual
horário a radiação solar que atinge o espelho será refletida
d) para a extremidade superior da torre.
a) 10 h. d) 13 h.
b) 11 h. e) 14 h.
c) 12 h.
e)
Física – Frente 1 23
19. (UFTM – MG) Pedro tem 1,80 m de altura até a linha de seus olhos. Muito curioso, resolve testar seu aprendizado de uma
aula de Física, levando um espelho plano E e uma trena até uma praça pública, de piso plano e horizontal, para medir a altura
de uma árvore. Resolve, então, usar dois procedimentos:
a) Posiciona horizontalmente o espelho E no chão, com a
face refletora voltada para cima, de modo que a reflexão
dos raios de luz provenientes do topo da árvore ocorra a
uma distância de 10 m da sua base e a 1m de distância
dos pés do menino, conforme mostra a figura.
Qual é a medida encontrada por Pedro para a altura da
árvore?
20. (UNESP – SP) Uma pessoa de 1,8 m de altura está parada diante de um espelho plano apoiado no solo e preso em uma
parede vertical. Como o espelho está mal posicionado, a pessoa não consegue ver a imagem de seu corpo inteiro, apesar de
o espelho ser maior do que o mínimo necessário para isso. De seu
corpo, ela enxerga apenas a imagem da parte compreendida entre
seus pés e um detalhe de sua roupa, que está a 1,5 m do chão. Atrás
dessa pessoa, há uma parede vertical AB, a 2,5 m do espelho.
Sabendo que a distância entre os olhos da pessoa e a imagem da
parede AB refletida no espelho é 3,3 m e que seus olhos, o detalhe
em sua roupa e seus pés estão sobre uma mesma vertical, calcule
a distância d entre a pessoa e o espelho e a menor distância que o
espelho deve ser movido verticalmente para cima, de modo que ela
possa ver sua imagem refletida por inteiro no espelho.
Gabarito
1. c 6. b 11. a 16. d 20. d = 80 cm
2. b 7. e 12. d 17. b x = 0,15 m
3. b 8. a 13. c 18. d
4. e 9. a 14. a 19. H = 18 m
5. c 10. d 15. c h=1m
12
3 1
Espelhos esféricos
OBJETOS DE Objetivos do capítulo
CONHECIMENTO
• Distinguir a formação de imagens nos diferentes espelhos esféricos e as
propriedades deles.
• Representação dos • Interpretar as características das imagens formadas em espelhos esféricos.
espelhos esféricos
• Reconhecer aplicações práticas relacionadas aos espelhos esféricos.
côncavo e convexo e seus
• Resolver situações-problema, presentes no cotidiano, por meio do cálculo
elementos.
analítico para espelhos esféricos.
• Formação de imagens
nos espelhos esféricos e
propriedades.
• Estudo analítico dos
espelhos esféricos.
Superfície externa
Espelho convexo
Superfície interna
Espelho côncavo
ou
representação
Física – Frente 1 25
Espelhos convexos
Se a face externa da calota é refletora, o espelho esférico é convexo.
ou
representação
C – centro de curvatura
F – foco principal
Eixo C F V
principal
V – vértice do espelho
R – raio da curvatura
f – distância focal
f
α – ângulo de abertura
Observação
Nos espelhos convexos, é
a projeção do raio incidente
V F C C F V
que será refletida para o foco
principal.
Propriedade 2: Ao incidir pelo foco (ou em direção a ele), o raio é refletido para-
lelamente ao eixo principal (tal propriedade pode ser constatada tomando por base o
princípio da reversibilidade).
V F C C F V
i i
r C F V r
V F C
Importante
©Shutterstock/Veronique Simard
O eixo principal, na ilustração acima, é a reta normal (N). Conforme a segunda lei
da reflexão, o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão (i = r).
Vale lembrar que qualquer o raio notável, ao incidir em um espelho, é refletido
obedecendo à segunda lei da reflexão.
Física – Frente 1 27
Propriedade 4: O raio que incide passando pelo centro ou em direção a ele será refletido sobre si mesmo.
V F C C F V
LOCAL DA IMAGEM
o Entre o foco e o centro de curvatura do espelho
V F i C CARACTERÍSTICAS
LOCAL DA IMAGEM
LOCAL DA IMAGEM
o
No próprio centro de curvatura
V F C
CARACTERÍSTICAS
i
Real, invertida e igual
OBJETO NO FOCO
LOCAL DA IMAGEM
o
i
No infinito
V r F C CARACTERÍSTICA
Imprópria
LOCAL DA IMAGEM
Física – Frente 1 29
Formação de imagens em espelhos convexos
Nos espelhos convexos, somente um tipo de imagem será formado. Isso acontece
porque o centro de curvatura e o foco estão “dentro” do espelho. Dessa forma, o objeto
estará sempre posicionado depois do vértice, em frente ao espelho, e, assim, a imagem
formada terá sempre as mesmas características.
LOCAL DA IMAGEM
o
Entre o foco e o vértice
i
C F V CARACTERÍSTICAS
Equação de Gauss
Consideremos o espelho representado na figura em que:
p • p → distância do objeto até o espelho esférico
• p’ → distância da imagem até o espelho esférico
o
f p’ – f • i → tamanho da imagem a ser analisada
V F C • o → tamanho do objeto a ser analisado
i
• f → distância focal do espelho esférico
p’
Pode-se relacionar os triângulos da figura para chegar em:
1 1 1
f p p’
p p’
f
p p’
p´
O
o i i p’ i p ’
p p’ o p o p
i p ’
A
o p
f
A
f p
Considerando sempre um objeto real (p > 0), nas equações estudadas, temos:
Física – Frente 1 31
ATIVIDADES
Assimilação
4. (FAMERP – SP) Um objeto luminoso encontra-se a 40 cm de
uma parede e a 20 cm de um espelho côncavo, que projeta na
1. (PUC – RJ) Um objeto é colocado em frente a um espelho, e parede uma imagem nítida do objeto, como mostra a figura.
a imagem formada é virtual. Considere as afirmações abaixo:
l. O espelho é necessariamente plano ou convexo.
ll. A imagem formada é de tamanho maior que o objeto,
caso o espelho seja convexo.
lll. A imagem não pode estar invertida, independentemente
do tipo de espelho.
É correto SOMENTE o que se afirma em:
a) ll.
b) lll.
c) l e ll.
d) l e lll.
e) ll e lll. Considerando que o espelho obedece às condições de nitidez
de Gauss, a sua distância focal é:
2. (UERN) Ao posicionar um objeto em frente a um espelho
côncavo, obteve-se uma imagem virtual. É correto afirmar que a) 15 cm. d) 25 cm.
a imagem em questão também é: b) 20 cm. e) 35 cm.
a) maior e direita. c) 30 cm.
b) menor e direita.
c) maior e invertida.
d) menor e invertida.
3. (UEPG – PR) Em relação às imagens formadas por um
espelho côncavo, assinale o que for correto.
(01) Se o objeto estiver entre o foco e o vértice, a imagem é
real, invertida e maior que o objeto.
(02) Se o objeto estiver localizado além do centro de curvatura,
a imagem é real, invertida e menor que o objeto.
(04) Se o objeto estiver sobre o centro de curvatura, a imagem 5. (UDESC) Um lápis foi colocado a 30,0 cm diante de um
formada é real, direita e de mesmo tamanho que o objeto. espelho esférico convexo de distância focal igual a 50,0 cm,
(08) Se o objeto estiver entre o centro de curvatura e o foco, perpendicularmente ao eixo principal. O lápis possui 10,0 cm
a imagem é virtual, direita e maior que o objeto. de comprimento. Com base nestas informações, pode-se
afirmar que a posição e o tamanho da imagem do lápis são,
(16) Se o objeto está localizado no plano focal, a imagem é
respectivamente:
imprópria.
a) 75,0 cm e –25,0 cm. d) 75,0 cm e 6,25 cm.
b) 18,75 mm e –6,25 mm. e) –18,75 cm e 6,25 cm
c) –75,0 cm e 25,0 cm.
8. (MACKENZIE – SP)
a)
(i)
côncavo
F
d)
(i)
(Adaptado de https://www.youtube.com/
watch?v=RtZYfTr7D_o. Acessado em 25/10/2016.)
Física – Frente 1 33
10. (UNESP) Quando entrou em uma ótica para comprar 13. (EEAR – SP) Uma árvore de natal de 50 cm de altura foi
novos óculos, um rapaz deparou-se com três espelhos colocada sobre o eixo principal de um espelho côncavo, a uma
sobre o balcão: um plano, um esférico côncavo e um esfé- distância de 25 cm de seu vértice. Sabendo-se que o espelho
rico convexo, todos capazes de formar imagens nítidas de possui um raio de curvatura de 25 cm, com relação à imagem
objetos reais colocados à sua frente. Notou ainda que, ao formada, pode-se afirmar corretamente que:
se posicionar sempre a mesma distância desses espelhos, a) É direita e maior do que o objeto, estando a 20 cm do
via três diferentes imagens de seu rosto, representadas na vértice do espelho.
figura a seguir.
b) É direita e maior do que o objeto, estando a 25 cm do
vértice do espelho.
c) É invertida e maior do que o objeto, estando a 25 cm do
vértice do espelho.
d) É invertida e do mesmo tamanho do objeto, estando a
25 cm do vértice do espelho.
14. (FEPAR – PR) A foto a seguir mostra um dentista exa-
minando uma paciente por meio de um pequeno espelho
esférico, conhecido popularmente como espelho de dentista.
Em seguida, associou cada imagem vista por ele a um tipo O profissional utiliza o instrumento para observar o estado do
de espelho e classificou-as quanto às suas naturezas. Uma dente do paciente.
associação correta feita pelo rapaz está indicada na alternativa:
a) o espelho A é o côncavo e a imagem conjugada por ele é
real.
b) o espelho B é o plano e a imagem conjugada por ele é real.
c) o espelho C é o côncavo e a imagem conjugada por ele é
virtual.
d) o espelho A é o plano e a imagem conjugada por ele é
virtual.
e) o espelho C é o convexo e a imagem conjugada por ele é
virtual.
11. (UEA – AM) Os espelhos convexos são utilizados nos espe-
Com base em seus conceitos físicos, julgue as afirmativas que
lhos retrovisores de automóveis e também em situações nas
1 1 1
quais se deseja ter um campo maior de visibilidade. seguem:
f p p’
A imagem de um objeto real conjugada em um espelho con-
vexo é uma imagem direita, a) ( ) A principal função desse tipo de espelho é ampliar o
campo visual.
a) real e igual ao objeto.
b) ( ) Se o objeto (dente) for posicionado no foco principal
b) virtual e igual ao objeto. do espelho, a imagem será real.
c) real e menor que o objeto. c) ( ) Esse modelo de espelho pode ser utilizado para refletir
d) virtual e menor que o objeto. a luz de um objeto luminoso, pois possui comportamento
e) virtual e maior que o objeto. convergente, iluminando assim áreas da boca com forma-
ção de sombras, como as regiões voltadas para a garganta.
12. (PUC-Campinas – SP) Uma vela acesa foi colocada a uma
d) ( ) Num espelho esférico com raio de curvatura de 10 mm,
distância p, do vértice de um espelho esférico côncavo de
um dente de 0,8 mm de altura é posicionado a 1 mm do
1,0 m de distância focal. Verificou-se que o espelho projetava
vértice do espelho. A abscissa da imagem é de –1,25 mm.
em uma parede uma imagem da chama desta vela, ampliada
5 vezes. e) ( ) Para o dente posicionado entre o vértice e o foco
principal desse espelho, temos para um objeto real uma
O valor de p, em cm, é:
imagem de natureza virtual, orientação direita e maior
a) 60. b) 90. c) 100. d) 120. e) 140. que o objeto.
Aprofundamento (www.alunosonline.com.br)
Física – Frente 1 35
19. (FAMERP – SP) Uma calota esférica é refletora em ambas as faces, constituindo, ao mesmo tempo, um espelho côncavo e
um espelho convexo, de mesma distância focal, em módulo. A figura 1 representa uma pessoa diante da face côncava e sua
respectiva imagem, e a figura 2 representa a mesma pessoa diante da face convexa e sua respectiva imagem.
(Fora de escala)
a) Considerando as informações contidas na figura 1, calcule o módulo da distância focal desses espelhos.
b) Na situação da figura 2, calcule o aumento linear transversal produzido pela face convexa da calota.
Gabarito
1. b 7. a 13. d 19. a) f1 = 30 cm
2. a 8. a 14. a) F; b) F; c) V; d) V; e) V. b) A = 0,6
3. 18 (02 + 16) 9. b 15. c 20. d
4. a 10. c 16. d
5. e 11. d 17. b
6. c 12. d 18. a
12
4 1
Refração e seus casos particulares
OBJETOS DE
Objetivos do capítulo
CONHECIMENTO
• Conhecer o fenômeno físico da refração da luz.
• Entender a relação entre o índice de refração e o meio de propagação.
• Elementos da refração e
• Aplicar a Lei de Snell-Descartes em situações-problema.
índice de refração;
• Compreender as condições para que ocorra a reflexão interna total ou parcial
• Lei de Snell-Descartes;
da luz.
• Reflexão total da luz;
• Lâminas de faces
paralelas – desvio lateral;
• Prismas – elementos e
equações.
Ângulo de
Ra
incidência
io
θ1
in
cid
en
te
90º
Ar
Superfície
©Shutterstock/Designua
Água
Ra
io
ref
rat
Ângulo de
ad
o
refração
θ2
Normal
Física – Frente 1 37
Elementos da refração O índice de refração está ligado ao grau de dificuldade
que a luz encontra para se propagar em determinado
Para uma análise mais criteriosa desse fenômeno, meio. Por exemplo: no ar, ela se propaga mais facilmente
é necessário que alguns elementos sejam conhecidos. do que na água, que, por sua vez, oferece menor dificulda-
Vejamos a seguir: de de propagação que o vidro. Portanto, temos:
RI
N nar < nágua < nvidro
Como o grau de dificuldade de propagação no vácuo
é muito próximo ao do ar, podemos considerar a seguinte
igualdade:
nvácuo ≅ nar = 1
i
O vácuo é o meio que apresenta o menor índice de
Ar refração absoluto existente. Dessa forma, concluímos que
Água todos os outros meios terão índice de refração maiores do
que um (1).
r
Em que:
i i = 900
Meio1 i = 00 Meio1 Meio1
L = ângulo-limite de refração
Caso o raio incida normalmente ou perpendicular- Para i = 90°, r terá o mesmo valor de L, que é o
mente sobre a superfície (90°), ocorrerá o fenômeno maior ângulo possível para que haja refração (deno-
da refração, mas sem haver desvio do raio. minado ângulo-limite de refração).
Reflexão total
Quando um raio de luz monocromático passa do meio 1 (mais refringente) para o
meio 2 (menos refringente), sendo n1 > n2, ele se afasta da reta normal, sofrendo um
desvio angular. Caso incida normalmente, esse desvio não ocorre, conforme mostra a
figura:
RR
N
RR
r
Ar A n2
Água B n1
i
RI
r
n2 O ângulo L é cha-
n1 mado de ângulo-limite
i=L i r de incidência. Note que,
i
para i = L ou i < L, o fenô-
meno da refração ainda
Água
ocorre.
Física – Frente 1 39
©Shutterstock/Somchaij
Condições para que ocorra a reflexão total
Para haver a reflexão total, as seguintes condições devem ser obedecidas:
Determinação do ângulo-limite
Quando o ângulo de incidência é igual ao ângulo-limite para ambos os meios, o
ângulo de refração é de 90° (o raio refratado é rasante à superfície de separação entre
os meios). Aplicando a equação de Snell-Descartes, temos:
n1 · sen i = n2 · sen r
Fazendo i = L e r = 90°:
n2
n1 · sen L = n2 · sen 90° ⇒ n1 · sen L = n2 · 1 ⇒ sen L =
n1
Para essa situação, n2 < n1. Logo, representamos o seno do ângulo-limite por:
n menor
sen L
nmaior
FIBRA ÓPTICA
A fibra óptica é composta, de forma simplificada, por um núcleo, um envoltório
do núcleo (casca) e um revestimento externo. O índice de refração do material que
compõe o núcleo é maior que o do material da casca, permitindo assim que a luz sofra
diversas reflexões internas totais (na superfície de separação), ao longo de toda a fibra,
até chegar à outra extremidade.
Revestimento
Casca
Núcleo
shkin
to ck/Sa
tters
©Shu
Núcleo
Casca Revestimento
e
l
n2 r’
n1
i’
Como a luz, após atravessar a lâmina de espessura e, retorna para o mesmo meio, os
raios incidente e emergente são paralelos.
Perceba que a luz sofre um deslocamento lateral (d), que pode ser determinado
pela seguinte relação:
A imagem vista através da lâmina será virtual, direita e mais próxima do que o objeto,
portanto, aparenta ser um pouco maior que ele.
0
#
4
&
©Fotoarena/Science Photo Library/Martyn F. Chillmaid
Física – Frente 1 41
PRISMAS Refração na segunda face:
Prismas são objetos sólidos, transparentes e com- n1 sen ˆi’ = n2 sen r’,ˆ
postos por faces planas, mas não paralelas.
α = r + r'
' = ˆi + ˆi’ – Dˆ
_ i i’
r r’
6
i
r i’
r’ n1 plano
n1 bissetor
e1
fac
n2
fac
e2
base do prisma
base do prisma
Representação gráfica do prisma – secção principal
Em resumo, na condição de desvio mínimo:
Equações ˆi = ˆi’
Dˆ
Como é possível perceber, o raio de luz que atravessa rˆ + rˆ = D
ˆ rˆ = r’ˆ =
2
o prisma sofre duas refrações, primeiramente, na face 1 e,
depois, na face 2; portanto, a relação de Snell-Descartes
pode ser aplicada nas duas faces. Como ' = i+ i' – α, sendo i = i’, o desvio mínimo ('mín)
Refração na primeira face: pode ser representado por:
ATIVIDADES
3. (CEFET – MG) No vácuo, um determinado meio ma-
terial isotrópico e transparente com índice de refração
Assimilação absoluto igual a 2 apresentará a condição de reflexão total
para um raio de luz com ângulo-limite de incidência igual
1. (CEFET – MG) A figura mostra o caminho percorrido por a , propagando-se do para
um raio de luz que incide consecutivamente sobre a interface o .
entre os meios 1 e 2 e sobre a interface entre os meios 2 e 3, Os termos que preenchem, corretamente, as lacunas são:
onde θ2 < θ3 e n2 < n1. Nessa situação, afirma-se: a) 30°, material, vácuo. d) 60°, vácuo, material.
b) 30°, vácuo, material. e) 90°, vácuo, material.
c) 60°, material, vácuo.
Física – Frente 1 43
5. (UNITAU – SP) A figura a seguir mostra um raio de luz Quando a radiação é refratada pelas substâncias para a si-
que incide sobre um prisma equilátero com um ângulo de tuação proposta, qual é a relação correta para os ângulos de
incidência de 60 graus. refração da radiação nas três substâncias?
a) θ água = θ álcool etílico = θ solução de açúcar.
b) θ água > θ álcool etílico > θ solução de açúcar.
c) θ água < θ álcool etílico < θ solução de açúcar.
d) θ água > θ álcool etílico < θ solução de açúcar.
e) θ água < θ álcool etílico > θ solução de açúcar.
Física – Frente 1 45
14. (FUVEST – SP) Uma moeda está no centro do fundo de 15. (UEPG – PR) Um raio de luz incide com um ângulo de 45°
uma caixa d’água cilíndrica de 0,87 m de altura e base circular com a normal na face de prisma cuja seção principal é um
com 1,0 m diâmetro, totalmente preenchida com água, como triângulo equilátero. Considerando que o meio onde o prisma
esquematizado na figura. se encontra é o ar e que o desvio do raio de luz ao atravessar o
prisma corresponde ao valor mínimo, assinale o que for correto.
(01) O ângulo, em relação à normal, com que o raio emerge
do prisma é 60°.
(02) O desvio sofrido pelo raio de luz ao atravessar o prisma é
30°.
(04) O índice de refração do prisma vale √2.
(08) O ângulo de refração do raio de luz na primeira face do
prisma é 15°.
(16) O ângulo de refringência do prisma é 30°.
Se um feixe de luz laser incidir em uma direção que passa
pela borda da caixa, fazendo um ângulo com a vertical, ele
só poderá iluminar a moeda se:
Note e adote:
Índice de refração da água = 1,4 n1 sen (θ1) = n2 sen (θ2)
sen (20°) = cos (70°) = 0,35
sen (30°) = cos (60°) = 0,50
sen (45°) = cos (45°) = 0,70
sen (60°) = cos (30°) = 0,87
sen (70°) = cos (20°) = 0,94
a) θ = 20° d) θ = 60°
b) θ = 30° e) θ = 70°
c) θ = 45°
Aprofundamento
Física – Frente 1 47
20. (UFSC) No Circo da Física, o show de ilusionismo, no qual o mágico Gafanhoto utiliza fenômenos físicos para realizar o truque,
é uma das atrações mais esperadas. Ele caminha sobre as águas de uma piscina, deixando surpresos os espectadores. Mas como
ele faz isso? Na verdade, ele caminha sobre uma plataforma de acrílico (n = 1,49) que fica imersa alguns centímetros na água
(n = 1,33) conforme a figura abaixo. O truque está em fazer a plataforma de acrílico ficar invisível dentro da água colocando-se
alguns solutos na água.
Gabarito
1. e 7. c 13. b 4√3
19. D = mm
2. a 8. d 14. c 3
3. a 9. e 15. Soma (02 + 04) = 06 20. Soma (08 + 16 + 32 = 56)
4. b 10. b 16. a
5. a 11. e 17. d
6. b 12. d 18. e