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RESUMO
INTRODUÇÃO
caso”. Para decidir se um menor deve ser julgado como maior de idade, os juízes procuram
descobrir se o menor infrator sabia o que estava fazendo quando cometeu o crime.
Segundo edição 1.662 de 16 de Agosto de 2000 da Revista Veja, na Inglaterra,
dependendo da gravidade do caso, uma criança de 10 anos que cometa estupro, assalto a
mão armada ou homicídio já pode ser julgada e condenada como adulto e pode ser
condenado a prisão perpétua. Na França, adolescente com mais de 13 anos podem ser
responsabilizados criminalmente. Na Itália, maiores de 14 anos não podem alegar em
hipótese alguma desconhecer as regras sociais e as implicações do que fizeram.
O Brasil mergulhou numa situação peculiar. No campo das leis, o ECA (Estatuto da
Criança e do Adolescente) dispõe de uma das mais modernas legislações para menores.
Foi o primeiro país a adequar-se à Convenção Internacional dos Direitos das Criança,
assinada por 187 países. Se fosse feito o que o ECA preconiza o menor infrator teria boas
chances de se reabilitar. Na vida real, o governo interna os menores em instituições que se
transformaram em escolas do crime – em alguns casos até piores do que a prisão de
adultos. Nos lugares acima citados, as rebeliões são frequentes e seguem um mórbido
roteiro de horror. Os internos ateiam fogo na instituição, tomam o controle do pátio interno e
agridem funcionários e outros menores. Ou seja, as autoridades estão mandando um sinal
trocado para a sociedade. O sistema protege o menor e expõe a vítima, de verdade.
A violência nas grandes cidades nos últimos tempos vem superando limites quase
inacreditáveis, se comparados aos dos anos 1990. Crimes que antes escandalizavam e
monopolizavam a opinião pública durante meses, atualmente sucedem-se com a rapidez de
uma linha de produção. A cada dia novos crimes são praticados, e ninguém mais se
assusta.
Há várias explicações para compreender o crescimento da incidência da participação
de menores de idade na prática de crimes no município de Itacoatiara, temos os fatores que
os levam à violência como a pobreza, desemprego, falta de lazer, falta de perspectivas
profissionais etc, existe também a diferença que a legislação brasileira faz entre crime e ato
infracional o que acarreta com que os menores perante a justiça brasileira não respondam
como os maiores de idade, então, percebemos que a redução da maioridade penal seria
uma das opções para começar a diminuição da incidência da participação dos menores na
pratica de crimes.
2. FATORES DA VIOLÊNCIA
Mesmo que não sejam mandados para a prisão a que se refere FOUCAULT (2003),
as instituições onde os menores são internados atuam da forma referida por este. Muitos
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dos jovens internados que cometeram delitos menores, contra o patrimônio e não contra a
vida, nas instituições convivem com menores de alta periculosidade. Os menores
certamente passam a ter contato e a serem influenciados a práticas delituosas maiores, ou
mesmo a um sentimento de raiva da sociedade. Em geral a detenção provoca reincidência,
como diria FOUCAULT (2003) à prisão, consequentemente, em vez de devolver à liberdade
indivíduos corrigidos, espalha na população delinquentes perigosos. Com adultos isto
ocorre, com menores então caso não exista um trabalho correto, é quase certo.
Penas restritivas de direitos ou de prestação de serviços seriam uma sanção mais de
acordo, pois se o Estado tem a obrigação de oferecer meios de formar moral, intelectual e
psicologicamente um menor, não é o tipo de ambiente e serviço oferecido nas instituições
de hoje que mudará isso.
LIBERATI (2004) sobre isto coloca que o problema não esta sediado somente na
fixação do critério etário, e sim que o maior problema esta na falência do sistema de
atendimento aos jovens infratores, carentes de programas de atendimento. O Poder
executivo, detentor da obrigação de instalar esses programas e excuta-los, permanece
completamente alheio à situação, deixando para o Poder Judiciário sua solução.
A sociedade sofre, pois pais vêem seus filhos crescendo em meio à violência, e
tornando-se em geral no caso daqueles que residem em cidades grandes, próximas as
favelas, cada vez mais violentos, e mais suscetíveis a influência do crime organizado.
Hoje o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) sofre condenações da
sociedade, porque coloca a inimputabilidade de menores, como um direito. O ECA no seu
art. 3º afirma:
A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata
esta lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico,
mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
guarda e perdem o controle dos filhos. Nas audiências, elas alegam ter que trabalhar para o
sustento do lar e se afastam dos menores. Os pais, principalmente da classe mais carente,
estão perdendo controle sobre seus filhos.
Em 80% dos casos de atos infracionais há o envolvimento de entorpecentes. Muitos
querem sair na noite, comprar uma roupa nova e, para isto, acabam se envolvendo com
pessoas erradas. Por isto é importante o acompanhamento e a presença dos pais.
Em relação à idade dos jovens, a maioria possui de 13 a 15 anos de idade.
Os menores são internados na Delegacia mesmo sem nenhuma condições, pois a
mesma possui infiltrações e está em péssimas condições para que eles fiquem internados
pelo prazo máximo de 40 dias determinado pelo juiz é claro, no entanto em alguns casos
mais graves como de menores homicidas o juiz determina que eles fiquem internados mais
de 40 dias o que faz com que eles sejam transferidos para o Instituto Dagmar Feitosa na
cidade de Manaus, onde eles tem todas as condições necessárias para se reabilitar e tentar
sair da vida do crime.
Ela poderia ter desejado um resultado criminoso qualquer (agiu com dolo direto); ele
poderia ter assumido o risco de produzir um resultado criminoso (agiu com dolo indireto
eventual); ou, não desejava aquele resultado criminoso, mas deu causa a ele por
imprudência, negligência ou imperícia (agiu com culpa).
A culpabilidade, portanto, é a culpa em sentido amplo, que abrange o dolo (artigo 18,
inciso I; CP); e a culpa em sentido estrito (artigo 18, inciso II; CP).
Por outro lado, ela resulta ainda, da união de três elementos: imputabilidade,
consciência efetiva da antijuridicidade e exigibilidade de conduta conforme ao Direito. Ou
seja: deve o autor do delito ser imputável; ter conhecimento ou possibilidade de
conhecimento da antijuridicidade de sua conduta; e ter condições de, no momento da prática
daquele ato criminoso, ter agido de modo diverso do qual agiu.
Em vista disto, é oportuno lembrar de que existem excludentes de culpabilidade
previstas pelo Código Penal que determinam que o agente não deva ser punido, mesmo
sendo a sua conduta (ativa ou positiva), típica e antijurídica.
Neste caso, o legislador empregou expressões como: "é isento de pena" (artigos 26,
caput; e 28, parágrafo 1º do CP); ou de forma indireta: "só é punível o autor da coação ou da
ordem", dando a entender que o autor do fato não é punível (art. 22 do CP). Entre estas
excludentes de culpabilidade, encontramos como destaque, a menoridade (art. 27 CP).
Entretanto, existem autores que não aceitam esta definição. Enquanto alguns
pretendem retirar um dos seus elementos, outros, desejam acrescentar novos elementos.
Sobre este assunto, MACHADO (1987), esclarece que:
"o conceito analítico do crime vem sofrendo profundo reexame do mundo
jurídico-criminal. A mais ou menos pacífica e tradicional composição
tripartida (tipicidade, antijuridicidade, culpabilidade) tem trazido
inquietações, seja pela estrutura interna desses elementos, com a
transposição de fatores de um para outro, seja pela atual tentativa de
retorno a uma concepção bipartida."
Ato infracional é mais uma expressão que deve ser desmembrada para ser
compreendida. “Ato” significa aquilo que se faz, declaração, ação. Já a palavra “infracional”
é um adjetivo que qualifica o ato. Provém do termo “infração” que é ato ou efeito de infringir,
violação, transgressão. Consequentemente a palavra “infracional” caracteriza algo que
infringe, viola ou transgride.
Buscando o real significado da expressão, em seu sentido jurídico, percebe-se que a
própria lei se encarregou de defini-la. O artigo 103, da Lei 8.069 de 1990, conhecida como
“Estatuto da Criança e do Adolescente”, assim dispõe: “Considera-se ato infracional a
conduta descrita como crime ou contravenção penal”.
Portanto, ato infracional é a ação, praticada por crianças e adolescentes (menores de
dezoito anos), que está disposta como crime ou contravenção penal.
Definindo ato infracional, nossa legislação obedeceu ao rigor do Princípio da
Legalidade e da Anterioridade da Lei Penal. Para o primeiro princípio, não há crime sem lei
que o defina, não há pena sem previsão legal. Já, o segundo, traz que, não há crime sem lei
“anterior” que o defina e também não há pena sem anterior previsão legal. Ambos estão
dispostos no artigo primeiro do Código Penal.
A segurança jurídica foi salva e a Lei 8.069 de 1990, Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), obedeceu à integração do ordenamento.
Embora com nomenclatura diversa, o ato infracional acabou limitado a ações que
definem crimes e contravenções penais, com a peculiaridade do sujeito ativo ser o menor de
dezoito anos. Sendo o ato infracional praticado, identificado e apurado, respeitadas todas as
garantias legais, acarretará para o menor o cumprimento de medidas sócio-educativas ou
medidas de proteção.
Referindo-se às finalidades dessas medidas, LIBERATI (2003, p.100) proclama que:
Em outra oportunidade, lembramos que as medidas sócio-educativas são
aquelas atividades impostas aos adolescentes, quando considerados
autores de ato infracional. Destinam-se elas, à formação do tratamento
integral empreendido a fim de reestruturar o adolescente para atingir a
normalidade de sua integração social.
No entanto, se aquele que pratica o ato infracional for adolescente, com idade entre
12 e 18 anos incompletos, as medidas previstas serão as do artigo 112 do mesmo Estatuto:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semi-liberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
De fato, na pesquisa realizada pelo referido instituto entre junho de 2000 e abril de
2001 com 2.100 adolescentes acusados da prática de ato infracional na Capital de São
Paulo, apenas 1,4% eram acusados da prática de homicídio. Os índices oficiais da
Coordenadoria de Análise e Planejamento da Secretaria de Segurança Pública de São
Paulo – CAP – revelam que no período de janeiro a outubro de 2003 os menores de 18 anos
foram autores de apenas 0,97% dos homicídios dolosos em todo o Estado de São Paulo.
Esses dados estatísticos mostram que é equivocada a ideia da redução da idade
penal como estratégia para reduzir a criminalidade violenta, pois são cometidos por menores
infratores menos de 2% de delitos que têm essa natureza e seriam atingidos por eventual
alteração no artigo 228 da Constituição Federal e artigo 27 do Código Penal. Uma reflexão
não apaixonada e mais racional das pesquisas atrás anotadas leva à conclusão de que 98%
dos crimes de mais elevada gravidade são cometidos por pessoas que contam mais de 18
anos deidade e que recebem o tratamento previsto no Código Penal e Leis Penais Especiais
Nenhum adolescente pode ser privado conforme o ECA de sua liberdade, porém
sendo isto admitido em casos de flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e
fundamentada da autoridade judiciária competente. Vê-se que perante o ECA a criança
jamais será privada de sua liberdade, e que somente o adolescente é passível de tal
medida, nas circunstâncias permitidas no Art.106, que deve ser interpretado de forma
restrita .
Perante o ECA quando os menores de 18 anos praticam infração que é descrita
como um crime pelo Código Penal (furtar, atropelar, ferir ou matar) estes não são
processados e punidos pela Justiça Penal. A estes pelo que foi observado não se aplica o
Código Penal, pois, perante a lei, os menores de 18 anos são inimputáveis, incapazes de
compreender o delito que praticam e, por isso, não devem ser punidos como alguém que
pratica um crime.
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Em outras palavras a lei quer dizer, que os menores não praticam crimes, e sim
praticam infrações, mesmo quando furtam, roubam ou matam alguém.
As infrações praticadas pelos menores são julgadas pelos Juízes da Infância e da
Juventude, e em caso de infrações leves, os menores serão advertidos pelo juiz na
presença dos seus pais. No caso de infrações graves com uso de violência ou ameaça,
estes são "processados", e nesses processos, os menores possuem amplo direito de defesa
por advogado de sua família, ou por advogado nomeado pela própria justiça.
Determina o ECA que se a justiça reconhecer a culpa do menor, ele poderá até ser
"condenado" a prestar algum serviço de caráter educativo à comunidade ou até ser
"condenado" a "internação" que deve ser feita em unidade própria para menores.
Assim como ocorre com os adultos, os menores podem ser "apreendidos" quando
são pegos em flagrante cometendo algum delito, mas a diferença é que, salvo em casos
muitos graves, os menores "apreendidos" devem ser entregues aos seus pais mediante
compromisso de apresentarem os menores para responder ao "processo", estes não
recebem o mesmo tratamento dos adultos, apesar do crime ter tido o mesmo resultado do
praticado por um maior de idade.
O que a sociedade não percebe é que inimputabilidade penal difere de impunidade, e
que os menores respondem por seus atos, porém diferentemente dos adultos. A
inimputabilidade seria exclusão da responsabilidade penal, o que não significa,
absolutamente irresponsabilidade pessoal e social. Porém o que surge diante o tipo de pena
aplicada ao menor, é a sensação até certo ponto equivocada de que nada acontece ao autor
da infração penal.
Certamente esta sensação de impunidade tem sido o obstáculo à desempenho
efetivo do ECA, já que a onda de violência alcança níveis alarmantes, criando-se até mesmo
grupos de extermínio, como formas de defesa da sociedade, face esta não compreender
que a correta aplicação do ECA pode mudar algo.
A circunstância de o adolescente não responder por seus atos delituosos perante a
Corte Penal não o faz irresponsável. Ao contrário do que se diz, o sistema legal implantado
pelo Estatuto da Criança e do Adolescente faz estes jovens, entre l2 e l8 anos, sujeitos de
direitos e de responsabilidades em caso de infração e prevê medidas sócio-educativas,
inclusive com privação de liberdade, porém o problema é que tais na maior parte das vezes,
não saem melhores das instituições, aprendendo algo de pior dentro destas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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naqueles que saem destas instituições marginais de quem se deve temer, não confiar
apesar de ainda serem adolescentes ou crianças, imaturos psicologicamente.
Pode-se expor que sociedade e até mesmo menores, não compreenderam na
verdade a função do ECA. Pais em sua maior parte, julgam os Conselhos Tutelares, órgãos
responsáveis pela aplicação também do ECA, como aquele que retira dos mesmos o direito
de educar a seu modo seus filhos, e para os menores este se torna instrumento com os
quais ameaçam seus pais a qualquer represália. O que é visto, mostra que a função do ECA
não é bem entendida, e talvez os próprios membros dos Conselhos, não perceberam em
quais situações devem intervir.
O menor de hoje, além de exposto a criminalidade, vive em um tempo repleto de
informações, cobrança externas, de direitos, de proibições por ser menor. Pais e mães
trabalham, filhos recebem uma educação menos rígida, mas também o próprio mundo vem
gerando novos comportamentos nas gerações da atualidade. A imaturidade, somada a
maior liberdade e exposição a vida em sociedade, determina o comportamento rebelde dos
menores.
A família não mais é a única responsável pela educação dos menores. O menor
muitas vezes se expõe ao crime, face leis corretas que vêm para punir o trabalho de
menores, porém quando deveria ser para menores em condições degradantes de vida como
no nordeste, ou em outras áreas do país. Como não podem trabalhar, ou não são
contratados devido sua idade e as penalidades por sua contratação, em situação de
pobreza, sendo obrigados a ajudar na renda da família, muitos são levados as ruas, e
possivelmente ao crime, como maneira de obter aquilo que conseguiria com o trabalho.
Não basta a determinação dos atos infracionais e da inimputabilidade. A sociedade
requerer punição para menores na prática de nada adianta, porque tira os menores
delinqüentes das ruas, mas geram bandidos quando maiores. Também reprimir o trabalho
da criança e do adolescente, ante a miséria de suas famílias, não significa prática correta,
pois estudar sem comida, roupas, livros, passe para ônibus, etc., ou mesmo com a quantia
pouca do Bolsa Escola, é inútil.
Como se falar em educação, fuga da criminalidade, se sociedade e governo
posicionam-se de maneira que não oferecem meios, políticas para mudança da realidade
social das famílias. Muitos menores de classe média ou alta praticam crimes, mas numa
massa arrebatadora, a criminalidade é atitude das classes baixas, porque a situação
financeira, falta de perspectiva leva a isto. São poucos os jovens que conseguem fugir ao
crime.
O município de Itacoatiara localizado no interior do Amazonas, portanto, tem muito
que mudar e isto somente será possível com políticas de médio e longo prazo. Punição e
proibição não basta, caso não se encontre a origem do problema. Sem corrigir o erro em
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REFERÊNCIAS
BITENCOURT, Cezar Roberto. Manual do Direito Penal: Parte Geral. São Paulo: Saraiva,
2002.
CURY, Munir; SILVA, Antonio Fernando do Amaral e; MENDEZ, Emílio Garcia (coord.).
Estatuto da Criança e do Adolescente comentado: comentários jurídicos e sociais. São
Paulo: Malheiros, 1992.
KAUFMAN, Arthur. Maioridade penal. Revista de Psiquiatria Clínica. São Paulo, v. 31, n. 2,
pag. 105 – 106, 2004.
JESUS, Damásio Evangelista de. Curso sobre a Reforma Penal. São Paulo: Saraiva, 1985.
MACHADO, Luiz Alberto. Direito criminal. Parte Geral. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 1987.
SILVA, Sônia Maria Teixeira da. Imputabilidade penal e a redução da idade de 18 para 16
anos . Jus Navigandi, Teresina, a. 4, n. 38, jan. 2000.