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E-QP-ECD-096 REV.

0 24/Jul/2006

CONTROLE DIMENSIONAL
TOPOGRAFIA
VERIFICAÇÃO DE NÍVEL ÓTICO
ENGENHARIA
Os comentários e sugestões referentes a este documento devem ser
encaminhados ao SEQUI, indicando o item a ser revisado, a proposta e a
justificativa.

SL
Este documento normativo tem a validade de 2 (dois) anos a partir da sua
SERVIÇOS E edição, prazo máximo para a realização da próxima revisão.
LOGÍSTICA Este prazo poderá ser alterado em razão de requisitos operacionais, ou
alterações em requisitos dos SNQC’s ou Sistema Petrobras.

SEQUI ÍNDICE

1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
CERTIFICAÇÃO 3. TERMINOLOGIA
QUALIFICAÇÃO E 4. CONDIÇÕES GERAIS
INSPEÇÃO 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7. ANEXO

Apresentação
Este procedimento visa estabelecer os critérios, para o Processo de Qualificação de Pessoal,
em Verificação de Nível Ótico, na especialidade Controle Dimensional, modalidade
Topografia.

GESTOR: SL/SEQUI/CI APROVADOR: SL/SEQUI/CI

EDUARDO POUSA LUCENTE JOSÉ ANTONIO DUARTE


Matrícula 961769-2 Matrícula 572212-6

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A IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO TORNA A CÓPIA NÃO CONTROLADA
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CONTROLE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO DATA

0 Emissão original. 24/07/2006

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1 OBJETIVO

Este procedimento tem por objetivo descrever o processo de verificação do nível ótico, no
local de trabalho, visando garantir que as condições de operação resultem medições com
qualidade compatível com as exigências do serviço, na especialidade Controle Dimensional,
modalidade Topografia.

2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

MQ-05-SL/SEQUI-001 - Manual da Qualidade do SEQUI


Norma NBR 13133/1994 - Execução de Levantamento Topográfico - Procedimento
E-QP-ECD-090 - Procedimento de Controle Dimensional – Instalação de Nível Ótico – Nível
Básico

3 TERMINOLOGIA

São adotadas as definições constantes do Manual da Qualidade do SEQUI (MQ-05-


SL/SEQUI-001), além das seguintes:

Alidade - dispositivo circular com divisões gravadas para se medir ângulos.

Calar - centralizar a bolha do nível esférico ou tórico (tubular).

Colimar - observar, visar, mirar com instrumento apropriado.

4 CONDIÇÕES GERAIS

Todas as verificações e observações devem ser anotadas em relatório específico conforme


modelo apresentado no anexo 1.

4.1 PRIMEIRA VERIFICAÇÃO

A primeira verificação a ser feita é visual, ou seja, deve-se observar o aspecto geral do
instrumento. Nessa etapa constatar se houve queda, se existem partes quebradas, amassadas,
enfim, alterações significativas que possam prejudicar a qualidade do serviço.

4.2 CONDIÇÕES PARA OPERAÇÃO

As condições para operação são (Figura 1):

a) O eixo do nível da alidade horizontal (base) - (L) deve ser perpendicular ao eixo principal
(vertical) - (V).

b) O eixo horizontal (H) deve ser perpendicular ao eixo vertical (V).

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c) Ter um atestado emitido por instituição oficial ou empresa idônea, que deve acompanhar o
instrumento, onde conste a sua classificação segundo a NBR 13.133/94.

H
L

Fonte: Leica-Geosystems
Figura 1: Nível sobre o Tripé

4.3 CONDIÇÕES DE USO

a) Por se tratar de instrumentos de precisão o seu manuseio deve ser cuidadoso.

b) O tripé deve oferecer uma base firme e estável.

c) Os parafusos calantes devem oferecer estabilidade ao instrumento.

d) Nas operações de trabalho ou nas de verificação garantir que o instrumento não receba
diretamente a incidência dos raios solares.

e) Transportar o instrumento, de uma estação para outra, separado do tripé.

f) Transportar os instrumentos, para o local de trabalho, dentro da caixa dos mesmos. Este
cuidado deve ser observado, pois a caixa para transporte do instrumento foi projetada com
proteção anti-choque.

g) Os instrumentos devem ser guardados fora da caixa e em local com pouca umidade (d
50%).

h) Para evitar o endurecimento do lubrificante os instrumentos não devem ficar por muito
tempo sem uso ou manuseio.

i) A lubrificação deve ser feita, preferencialmente, por especialistas. Usar lubrificantes


indicados pelo fabricante.

j) As lentes devem ser limpas com pano seco e macio.

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5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Todas as verificações devem ser anotadas em relatório específico conforme modelo


apresentado no anexo 1. Havendo a necessidade de retificação do instrumento, este deve ser
encaminhado para profissional habilitado.

5.1. EIXO DO NÍVEL DA ALIDADE (BASE) PERPENDICULAR AO EIXO


PRINCIPAL (VERTICAL) - L A V

a) Operação de verificação: Posicionar o nível ótico no tripé ou pilar. Calar a bolha do nível
esférico da base em uma determinada posição. Girar a luneta de 180º. Se a bolha do nível
permanecer calada, então L A V. Verificar para duas outras posições.

b) Operação de correção: Caso tenha sido constatado deslocamento da bolha, a metade da


correção deve ser feita com a ajuda dos parafusos de ajuste do nível esférico e a outra metade
é corrigida com o movimento dos parafusos calantes.

5.2 EIXO HORIZONTAL PERPENDICULAR AO EIXO VERTICAL - H A V

a) Operação de verificação: Posicionar o instrumento em um ponto qualquer eqüidistante de


dois outros A e B no mesmo alinhamento com distancia (d) aproximada de 40 metros (figura
2). Calar o nível esférico e fazer as leituras nas miras posicionadas em A e B e calcular o
desnível ('H1).

1
d d

Fonte: Leica-Geosystems
Figura 2: Posicionamento das miras e do nível ótico de forma eqüidistante

Em seguida, deslocar o instrumento para uma posição próxima de A, r 5 metros, por


exemplo, e fazer as leituras na mira posicionada em A e B (figura 3) e calcular o desnível
('H2). Se 'H1 = 'H2 então, H A V.

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Fonte: Leica-Geosystems
Figura 3: Posicionamento do nível próximo a uma das miras

b) Operação de correção: Se for constatado erro entre as diferenças de nível dos pontos, a
correção deve ser feita no nível da luneta, para instrumentos de colimação manual e nos
parafusos de ajuste dos retículos, para instrumentos com colimação automática.

6 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

O instrumento estará em condições de uso quando os erros encontrados nas verificações,


previstas nos itens 4 e 5, estiverem dentro de tolerâncias compatíveis com as definidas para o
serviço.

7 ANEXO

ANEXO 1 - Planilha de campo/cálculo

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ANEXO 1
PLANILHA DE CAMPO/CÁLCULO

Medição do erro de posicionamento da linha de visada em dois pontos equidistantes:

Leitura na Régua A Leitura na Régua B Diferença das Cotas 1

* Planilha para auxilio das medições em campo, pode ser substituida por outra mais conveniente ao candidato

Medição do erro de posicionamento da linha de visada em dois pontos não equidistantes:

Leitura na Régua A Leitura na Régua B Diferença das Cotas 2

* Planilha para auxilio das medições em campo, pode ser substituida por outra mais conveniente ao candidato

Diferença entre as diferenças de cotas:

Diferença das Cotas 1 Diferença das Cotas 2 Erro de posicionamento

* Planilha para auxilio das medições em campo, pode ser substituida por outra mais conveniente ao candidato

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