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FACULDADE ACESITA

ALEXANDRA FARIAS SANTOS

CONSEQUÊNCIAS DAS DIETAS DA MODA NA SAÚDE DE


PACIENTES

PORTO VELHO – RONDÔNIA

2022
FACULDADE ACESITA

ALEXANDRA FARIAS SANTOS

CONSEQUÊNCIAS DAS DIETAS DA MODA NA SAÚDE DE


PACIENTES

Artigo Científico apresentado à Faculdade


Acesita, como parte das exigências para a
obtenção do título de Pós-Graduação em
Nutrição Clínica.

PORTO VELHO – RONDÔNIA

2022
CONSEQUÊNCIAS DAS DIETAS DA MODA NA SAÚDE DE
PACIENTES

Alexandra Farias Santos

RESUMO

O sobrepeso e a obesidade seguem demonstrando grande crescimento nos índices, e essa


realidade se intensifica ainda quando avaliamos os adolescentes. O estilo de vida sedentário, e
a má alimentação são os dois pontos que podem ser colocados como extremamente
preocupantes. A quantidade de informação disponível de fácil e rápido acesso, sobretudo nos
veículos digitais e midiáticos contribui para a redução da caridade de separar informações
cientificamente comprovadas e saudáveis daquelas mensagens compartilháveis sem base
científica e que podem gerar uma série de prejuízos à saúde física e mental dessas pessoas. O
objetivo geral da pesquisa que aqui se apresenta é analisar as chamadas dietas da moda e
como as mesmas podem representar um risco para a saúde física e mental de seus
praticantes, sobretudo quando os mesmos não são acompanhados por profissionais
qualificados. A metodologia de pesquisa é descritiva e qualitativa e pode ser classificada como
uma pesquisa bibliográfica sobre o tema.

Palavras chave: Saúde; Alimentação; Dieta; Comportamento Alimentar.

Introdução

O mundo está experimentando rápidas mudanças comportamentais na


forma de se alimentar e na composição corporal, com mudanças importantes
resultantes na saúde e perfis nutricionais. De muitas maneiras, essas
mudanças são uma continuação da evolução em larga escala que ocorreram
repetidamente ao longo do tempo. Essas alterações continuam a ocorrer em
todo o mundo no que se refere à densidade populacional, idade, padrões de
doença, e padrões de atividade dietética e física. Os dois primeiros conjuntos e
os deslocamentos dinâmicos são denominados transições demográficas e
epidemiológicas. Estes últimos, cujas mudanças se refletem em resultados,
como mudanças na estatura média e na composição corporal, são
denominados de transição nutricional. Segundo Popkin (2019) a dieta humana
e os padrões de atividade e estado nutricional passaram por uma sequência de
grandes mudanças, definidas como padrões gerais de uso alimentar e suas
respectivas doenças relacionadas à nutrição. A obesidade surge cedo nessas
condições de mudança, assim como o nível e a composição etária da
morbidade e mortalidade.
As mudanças são à base da ocorrente transição nutricional, que é
caracterizado por um aumento na ingesta de calorias, gorduras (especialmente
de origem animal), açúcares e alimentos salgados. Através de tais mudanças
distintas nos padrões de consumo de alimentos e práticas alimentares, a
transição nutricional tem sido associada à crescente carga de excesso de peso,
obesidade e doenças não transmissíveis em jovens e adultos. A transição
nutricional configura o alto consumo de energia com dietas pobres em
nutrientes, estando aliado paralelamente à insegurança alimentar, onde as
crianças pequenas podem estar mais vulneraveis ás mudanças sociais. Como
a nutrição ideal é um pré-requisito para o crescimento e desenvolvimento
adequados, e como a desnutrição na primeira infância pode prever o risco de
doença futuras na vida, é essencial estabelecer estratégias de custo efetivo
destinadas a prevenir e combater desvios nutricionais (NASREDDINE et al.,
2018).
O relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura (FAO) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) mostra
que mais de 50% da população mundial está acima do seu peso ideal, e 2/10
se encontram obesos, de fato. Apesar de já serem dados alarmantes, a
Organização Mundial de Saúde afirma que os índices seguem em crescimento,
de 2010 até 2014 a população com sobrepeso cresceu 3% passando de 51,1%
para 54,1%. A obesidade, medida pelos mesmos relatórios, também seguiu a
mesma linha de aumentos, passando de 17,8% em 2010 para 20% em 2014,
sendo dessa porcentagem a maior parte ocupada por mulheres. A problemática
se estende para o cenário infantil, isso porque também houve um aumento de
0,4% no sobrepeso entre crianças menores de 5 anos, os índices passaram de
7,3% em 2010 para 7,7% em 2014 (POPKIN, 2019).
Esses aumentos nos índices que medem o sobrepeso e a obesidade da
população se devem a diminuição da qualidade dos hábitos alimentares e uma
redução da atividade física, alteração na composição corporal e padrões de
doença. Os processos de transição nutricional são gerados por vários
aspectos, como, globalização econômica, urbanização com vida mais
sedentária, mudanças na renda, e a influência da moderna indústria de
alimentos e comportamento de marketing, inclusive via mídia de massa
(DREWNOWSKI E POPKIN, 1997). Mais informações são necessárias para
que se compreenda o que desencadeia a obesidade em diferentes grupos
etários com objetivo de aumentar a conscientização sobre a natureza e o
alcance do problema como uma questão de saúde pública, requerendo atenção
do Estado e de suas várias agências executivas e políticas (STUPAR et. al.,
2012).
Segundo Monteiro et. al. (2013) os padrões inadequados de consumo
alimentar, como o maior consumo de alimentos ultra processados, são fatores-
chave na epidemia da obesidade, especialmente durante a adolescência, um
período onde deveria haver a formação de hábitos saudáveis (BIRKHEAD et
al., 2006). Adolescentes gastam uma parte considerável do seu dia na escola
e, em muitos países, comem pelo menos uma refeição por dia no ambiente
escolar (GLANZ, 2009; STORY et. al., 2008). Portanto, é razoável esperar que
o ambiente escolar desempenhe um papel importante nos hábitos alimentares
dos jovens, através do ambiente alimentar e / ou educação nutricional.
(O'TOOLE et. al., 2007; ROVNER et al., 2011).
Como foco de análise da presente pesquisa as dietas da moda
selecionada como objeto de estudo foram: o Jejum intermitente, a dieta
Cetogênica e a dieta Low Carb. O objetivo geral da pesquisa que aqui se
apresenta é analisar as chamadas dietas da moda e como as mesmas podem
representar um risco para a saúde física e mental de seus praticantes,
sobretudo quando os mesmos não são acompanhados por profissionais
qualificados.

Desenvolvimento
Segundo Andrade (2003), o consumo alimentar se refere aops alimentos
e bebidas que são ingeridas pelas pessoas. Quando analisamos a palavra
“consumo” de forma isolada, percebemos que a mesma faz associação com
um padrão, ou seja, um padrão de consumo. Seria o conjunto de alimentos que
aquela pessoa ou aquele grupo, costumam consumir durante o seu dia.
Analisando esse padrão de consumo, no que se refere à aleimntação,
podemos afirmar que grupos sociais como crianças, jovens, adultos e idosos,
possuem um comportamento alimentar semelhante. É muito comum que os
jovens consumam alimentos de fácil preparo e de baixo valor nutricional, o que
já é o exato contrário para grupos de idosos, por exemplo (CARVALHO, 2001).
Sendo assim, quando analisamos o consumo alimentar é preciso
analisar o padrão alimentar, isso porque é através dessas analises que se
torna possível compreender os motivos que levam essas pessoas a
consumirem determinados tipos de alimento. Segundo Andrade (2003) essa
compreensão facilita o processo de alteração nos padrões de consumo que
estejam sendo prejudicial à saúde de seus portadores, sempre compreendendo
que esse vai ser um trabalho que deve ser feito em conjunto e apoiado por
todas as pessoas que possuem contato direto com os mesmos.
O comportamento de consumo alimentar de adolescentes e jovens
também é extremamente padronizado e isso se deve ao estilo de vida que os
mesmos adotam. Costumam estar sempre com pressa, seguindo tendências
de consumo que estejam passando por uma popularização e não se
interessam por alimentos pela sua qualidade, mas sim pelo seu gosto,
facilidade e preço. Essa tendência de consumo se aplica a todos os ambientes
frequentados por esses adolescentes, desde suas casas até a escola
(GARCIA, 2003).
O processo de transição consiste na relação de um padrão de doenças e
mortes, essas são características históricas do subdesenvolvimento
econômico, social e de saúde, que resulta no modelo mais atual de
desenvolvimento nos países de economia avançada. Com passar do tempo
essas mudanças no processo, resultam em uma situação própria do passado
para uma nova e diferente situação no presente (BATISTA FILHO et. al., 2008).
Hoje em dia o mundo está passando por mudanças no que se refere a
transição epidemiológica, na qual a incidência de doenças infecciosas,
mortalidade infantil e taxas de natalidade estão reduzindo, porém estão
associadas a prevalência de doenças crônicas e aumento da expectativa de
vida ao nascer. Com relação a transição nutricional, essa situação resulta em
diminuição da prevalência de desnutrição na infância, consequentemente há
uma melhora no padrão de crianças, fato este observado recentemente no
Brasil. Nas últimas décadas, foi observado um maior aumento da obesidade,
assim como, suas consequências, esta relação está se tornando uma
característica dos países industrializados.
A obesidade está se tornando uma epidemia, atingindo cada vez mais
um número maior de crianças e adolescentes, chegando a ser identificada em
crianças pré-escolares. Com a obesidade tendo início cada vez mais precoce,
suas consequências resultam em vários outros problemas de saúde que
podem surgir na infância, como dislipidemia, diabetes tipo 2, hipertensão e
problemas cardiovasculares, prejudicando a qualidade de vida desses jovens e
diminuindo a expectativa de vida (SHOEPS et. al.,2011).
As doenças crônicas não transmissíveis correspondem atualmente por
80% da morbimortalidade em países desenvolvidos ou que estão em
desenvolvimento. Entre os fatores de risco, destacam-se as variáveis
nutricionais, onde estão representadas pela alimentação hipercalórica,
consumo excessivo de açúcares simples, gorduras animais, ácidos graxos
saturados, gorduras trans, ao lado do sedentarismo crescente, tabagismo, uso
imoderado de bebidas alcoólicas e outras práticas de vida não saudáveis.
Com isso se delineia o trajeto da transição nutricional, um rápido
processo de mudanças nos perfis demográficos e de morbimortalidade bem
evidenciado nos últimos cinquenta anos (BATISTA FILHO et. al., 2008).
Estudos têm demonstrado que o Brasil, assim como outros países em
desenvolvimento, estão passando pela transição nutricional, que é determinada
pela má alimentação. Os dados pesquisados, mostram que á reversão dos
problemas associados a desnutrição, em contratempo, há um aumento da
disponibilidade de calorias e o aumento do consumo de alimentos de origem
animal. As doenças crônicas não transmissíveis estão se tornando um perfil
crescente entre as famílias brasileiras, devido o alto consumo de alimentos
industrializados, ricos em açúcar e sódio e por conseguinte, diminuição no
consumo de cereais, leguminosas, frutas, verduras e legumes (COUTINHO,
GENTIL E TORAL; 2008).
Segundo Hess & Slavin (2014) o alto consumo de lanches ricos em
calorias e pobres em nutrientes é um comportamento alimentar que está se
tornado uma preocupação de saúde pública. Tal afirmação se deve ao fato de
que esse tipo de alimentação pode estar substituindo alimentos saudáveis, que
disponibilizam nutrientes para manter uma boa saúde (COMITÊ CONSULTIVO
DE DIRETRIZES DIETÉTICAS, 2015). Esse novo modelo de alimentação pode
contribuir para o aumento dos indices de obesidade, várias pesquisas têm
demonstrado evidências na relação do consumo de lanches de alta densidade
energética com o ganho de peso e obesidade (LARSON E STORY, 2013).
O relacionamento dentro de casa em torno dos hábitos alimentares tem
sido amplamente investigado em crianças e jovens. A alimentação dos
pais/cuidadores e a disponibilidade dos alimentos em casa tem demonstrado
que afetam os comportamentos alimentares das crianças e jovens (LARSON
et. al., 2017)
Na adolescência os jovens desenvolvem uma maior autonomia (WRAY-
LAKE, CROUTER, & MCHALE, 2010). Além disso, é comum que o
relacionamento entre pais e filhos seja um ponto difícil, uma vez que os
adolescentes são mais conscientes e críticos em relação aos comportamentos
dos pais/cuidadores. Porém, até o presente estudo, não é certo até que ponto
os comportamentos dos pais/cuidadores refletem nos hábitos alimentares dos
adolescentes (FLEARY; ETTIENNE, 2019).
É justamente nesse cenário que protocolos de alimentação vendidos
como “milagrosos” são desenvolvidos e compartilhados, sobretudo em
ambiente digital. As chamadas “dietas da moda” compreendem em um
conjunto de dietas milagrosas que estão em evidências em determinado
período histórico e social. As dietas milagrosas usam algumas técnicas
infalíveis para obter a rápida perda de peso: quantidades calóricas
extremamente baixas, que não suprem sequer a quantidade calórica
necessária para atividades basais do organismo (como respirar, pensar, fazer o
coração bater). As dietas ditas "da moda" são um perigo para o controle do
peso e, em muitos casos, podem resultar em complicações para a saúde, como
fraqueza, perda de massa muscular, desidratação, cansaço, aumento de
colesterol, doenças cardiovasculares, entre muitos outros problemas (PASSOS
et al., 2020).
Um dos maiores exemplos é o Jejum Intermitente. Este tipo de jejum
consiste em não comer alimentos sólidos entre 16 e 36 horas seguidas,
algumas vezes por semana, de forma programada, voltando à alimentação
habitual. A estratégia mais comum para iniciar este jejum é ficar sem comer
por 14 ou 16 horas, apenas ingerindo líquidos, como água, chá e café sem
açúcar (DA SILVA; DOS SANTOS, 2021).
A grande problemática dessa dieta da moda compreende no fato de que
este estilo de vida só é aconselhado para pessoas saudáveis e, ainda assim, é
necessário o consentimento e apoio de um médico, enfermeiro ou profissional
de saúde. Porém, é extremamente comum que essa dieta seja adota por
pessoas que estejam buscando emagrecimento e que já possuem a saúde
debilitada por um estilo de vida sedentário e uma alimentação inadequada,
gerando diversos malefícios (DA SILVA; DOS SANTOS, 2021).
O tipo de jejum intermitente pode variar de acordo com a duração do
período de jejum e a quantidade de vezes, na semana, em que é realizado:

 Jejum de 16h: consiste em ficar entre 14 e 16 horas sem comer,


incluindo o período do sono, e comer nas 8 horas restantes do
dia.
 Jejum de 24h: é feito com um dia inteiro de jejum, e pode ser feito
2 ou 3 vezes por semana.
 Jejum de 36 horas: consiste em ficar 1 dia inteiro e mais metade
do outro dia sem comer. Este tipo de jejum deve ser feito por
pessoas mais acostumadas com o jejum, e sob orientação
médica.
Enquanto isso, as dietas cetogênicas têm sido usadas para perda de
peso e para ajudar a tratar doenças como diabetes. Eles têm uma quantidade
muito baixa de carboidratos e têm sido usados para ajudar a tratar pacientes
que têm convulsões. Uma revisão publicada na revista Frontiers in Nutrition
examinou a qualidade das dietas, bem como algumas das condições médicas
para as quais as dietas cetogênicas podem ser úteis e alguns dos contras (DO
NASCIMENTO et al., 2020).
A qualidade da alimentação é drasticamente afetada pela restrição
extrema de carboidratos, pela retirada ou não inclusão de frutas, verduras,
grãos e leguminosas na dieta. Esses alimentos contêm vitaminas, minerais,
fibras e fitoquímicos chamados flavonóides (antioxidantes naturais). Dietas
extremamente baixas em carboidratos podem levar a deficiências nutricionais,
porque faltam muitas vitaminas importantes: B1, B6, A, E e ácido fólico,
magnésio e ferro e potássio (DO NASCIMENTO et al., 2020).
Os países valorizam a magreza como símbolo de beleza, e as dietas
que cortam os carboidratos se tornaram populares. Essas dietas com baixo
teor de carboidratos pegaram rapidamente, prometendo perda de peso rápida.
O Ministério da Saúde alerta que essas dietas restringem a capacidade do
corpo de funcionar adequadamente, cortando componentes-chave dos
alimentos. Qualidade e quantidade precisam estar em harmonia para que uma
alimentação seja considerada saudável. O Guia Alimentar do Ministério para a
população brasileira sugere que as dietas sejam agradáveis, equilibradas,
moderadas e inclusivas de variedade. Dietas muito restritivas (como low carb)
podem realmente causar danos à saúde, danos esses que podem ser divididos
em categorias:

 Diminuição da energia e do rendimento físico: Pães, cereais e


massas contêm grandes quantidades de carboidratos. Os
carboidratos ajudam os músculos a se recuperarem e são a
primeira fonte de energia do corpo. Se houver carboidratos
suficientes na dieta, a gordura corporal extra não é aumentada;
 Desregulação do organismo: Dietas com restrição de carboidratos
contêm altos níveis de proteína, o que pode causar mau
funcionamento dos rins, além de tornar o corpo disfuncional.
Dietas restritivas também podem causar cetoacidose, que é
quando uma pessoa está vomitando, tendo problemas
respiratórios, hiperglicemia e mais sintomas.
 Ganho de peso subsequente: Longo prazo, dietas com baixo teor
de carboidratos são difíceis de seguir. Eles também podem fazer
com que as pessoas percam peso (ou ganhem peso) novamente,
porque não incentivam hábitos saudáveis, como uma boa dieta ou
outras escolhas de estilo de vida.

Hábitos de vida saudáveis, como atividade física e uma boa


alimentação, alimentação saudável e equilibrada. Somente uma dieta
composta por alimentos naturais, minimamente processados, pode ajudar uma
pessoa a ser saudável.

Conclusão

As mudanças no estilo de vida da população refletem nas mudanças dos


padrões de consumo alimentar, com isso observa-se uma maior frequência no
hábito de comer fora da residência, assim como, há um aumento no consumo
de alimentos ultra processados.
Sabe-se que muitos fatores são capazes de influenciar o consumo
alimentar, desde os biológicos, pertinentes ao indivíduo, a aspectos do
ambiente familiar e do ambiente construído. Especialmente no que diz respeito
ao consumo alimentar de crianças e adolescentes, sabe-se que o ambiente
familiar tem papel decisivo na adoção de hábitos alimentares saudáveis.
Porém, esse estilo de consumo não deixa de ser pior do que a adoção
de dietas da moda que prometem milagres por meio da ingestão insuficiente
dos nutrientes necessários para que o corpo tenha energia suficiente para
desempenhar todas as suas funções.

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