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Para responder as questões de 1 a 7, leia o texto abaixo:

A velha contrabandista

Era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada
na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega – tudo malandro velho –
começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela
parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou pra ela:
– Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que
diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros que ela adquirira
no odontólogo, e respondeu:
– É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da
lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia.
Muito encabulado ordenou a velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com
o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro
com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou com a lambreta com
o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela
respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal
interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
– Olha, vovozinha, eu sou fiscal da alfândega com quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa
de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
– Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta quando o fiscal
propôs:
– Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto
nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por
aqui todos os dias?
– O senhor promete que não “espáia”? – quis saber a velhinha.
– Juro – respondeu o fiscal.
A velha contrabandista:
– É lambreta.
Para Gostar de Ler, vol. 8, Ática, 1991.

1) Por quanto tempo o fiscal ficou tentando descobrir o que a velhinha contrabandeava?

(A) Um dia.
(B) Dois dias.
(C) Uma semana.
(D) Um mês.

2) Pode-se dizer que o fiscal da alfândega era:

(A) Experiente e persistente.


(B) Novo no trabalho e insistente.
(C) Irresponsável e tímido.
(D) Desconfiado e estúpido.

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3) A velha desta história:

(A) Era completamente banguela.


(B) Tinha apenas um dente.
(C) Colocou dentes postiços na boca.
(D) Nunca foi ao dentista.

4) “Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba dentro do saco”.
Leia o significado do verbete muamba

Muamba.sf.: 1. espécie de canastra parta transporte na África. 2. (bras) mochila, por extensão todos
os apetrechos dos soldados. 3. (bras) furto de mercadoria de navios ancorados. 4. contrabando,
venda e compra de coisas roubadas.

A palavra “muamba” poderia ser substituída no texto por:

(A) Canastra.
(B) Mochila.
(C) Mercadorias de navios.
(D) Coisas roubadas.

5) O desfecho da história surpreende porque:

(A) O fiscal não ficou sabendo o que a velha contrabandeava.


(B) A velha carregava num dia areia no outro muamba.
(C) A mercadoria transportada era tão visível que ninguém suspeitava.
(D) A velhinha não tinha motivo para andar de lambreta.

6) “Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha.”


O uso da exclamação nessa frase reforça a idéia de que a velhinha está:

(A) Em dúvida sobre o conteúdo do saco.


(B) Surpresa por encontrar apenas areia no saco.
(C) Admirada com a sua descoberta.
(D) Cansada de repetir a mesma informação.

7) “– Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar”.


Na frase acima, a palavra “senhora” aparece duas vezes. Assinale a alternativa em que
essa repetição foi corretamente eliminada:

(A) Eu prometo à ela que deixo a senhora passar.


(B) Eu prometo à senhora que a deixo passar.
(C) Eu prometo-a que deixo a senhora passar.
(D) Eu prometo à senhora que deixo ela passar.

Leia o fragmento de texto abaixo e responda às questões de 8 a 10:

Na madrugada chuvosa de ontem, uma caminhonete Ford, placa DFZ 3204, colidiu com uma
carreta, placa GHD 5643, que transportava material tóxico, na BR 040 que liga Conselheiro Lafaiete a
Congonhas. No momento do acidente, passava pelo local o ex-jogador de futebol Dário que,
imediatamente, prestou socorro às vítimas. (...)

(Jornal da Manhã – 12/07/2000)

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8) Este fragmento de texto foi retirado da parte do jornal que trata de:

(A) Esportes.
(B) Classificados.
(C) Policial.
(D) Política.

9) O acidente entre a caminhonete e a carreta ocorreu do dia:

(A) 10/07/00
(B) 11/07/00
(C) 12/07/00
(D) Não é possível retirar esta informação do texto.

10) Para se referir a caminhonete e carreta, o autor poderia usar uma palavra mais geral:

(A) Transporte coletivo.


(B) Jamanta.
(C) Veículos.
(D) Carros.

Leia o trecho de um livro sobre a vida do pintor francês Claude Monet, para responder as
questões 11, 12 e 13:

“Quando Claude Monet era pequeno, sua família mudou-se de Paris para a cidade de Lê Havre, junto
ao mar. Em Le Havre, navios de todas as partes do mundo paravam para abastecer-se de
suprimentos para suas longas viagens.”

(VENEZIA, Mike. Claude Monet. São Paulo: Moderna, 1996)

11) A expressão “Em Le Havre” pode ser substituída, sem perda do sentido, por:

(A) Agora.
(B) Hoje.
(C) Aqui.
(D) Lá.

Leia:

“Em Le Havre, navios de todas as partes do mundo paravam para abastecer-se de suprimentos
para suas longas viagens.”

12) A palavra que melhor substitui a expressão de todas as partes do mundo é:

(A) Particulares.
(B) Nacionais.
(C) Internacionais.
(D) Ocidentais.

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13) No texto, a palavra suprimentos significa:

(A) Mantimentos.
(B) Socorro.
(C) Ajuda.
(D) Empréstimos.

Para responder às questões 14 e 15, leia com atenção o texto abaixo:

AQUARELA
Toquinho e Vinícius de Moraes

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo


E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou um luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul de papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.

Vai voando contornando


A imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando
Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo
Um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo
Sereno indo
E se a gente quiser
Ele vai pousar
(...)

14) A idéia que o autor nos comunica com essa música é que:

(A) Podemos ser bons desenhistas.


(B) Podemos criar muitas coisas, soltando a nossa imaginação.
(C) Ele gosta de fazer grandes desenhos.
(D) Podemos sonhar, graças às viagens.

15) Observe:

“... Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva...”

Como ficaria este verso se, além do autor, você estivesse envolvido?

(A) Corremos o lápis em torno da mão e nos damos uma luva.


(B) Correm o lápis em torno da mão e se dão uma luva.
(C) Correrá o lápis em torno da mão e se dará uma luva.
(D) Correu o lápis em torno da mão e se deu uma luva.

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Leia o texto e responda às questões de 16 a 18:

A GANSA DOS OVOS DE OURO

Era uma vez um casal de camponeses que tinha uma gansa muito especial. De vez em
quando, quase todo dia, ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte enorme, mas em pouco tempo
eles começaram a achar que podiam ficar muito mais ricos se ela pusesse um novo daqueles por
hora, ou a todo momento que eles quisessem.
Falavam nisso sem parar, imaginando o que fariam com tanto ouro.
– Que bobagem a gente ficar esperando que todo dia saia desta gansa um pouquinho... Ela
deve ter dentro dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que a gente precisava.
– Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar
para nós, não precisa mais da gansa.
– É... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar muito rico.
E resolveram matar a gansa para pegar todo o ouro.
Mas dentro não tinha nada diferente das outras gansas que eles já tinham visto – só carne,
tripa, gordura...
E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo ganharam um ovo de ouro, nunca mais.

Fábula de Esopo recontada por Ana Maria Machado

Leia a parte do texto:

– Que bobagem a gente ficar esperando que todo dia saia dessa gansa um pouquinho... Ela deve
ter dentro dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que a gente precisava.

16) Marque a letra que melhor completa a idéia expressa em: “um pouquinho...”:

(A) De paciência.
(B) De ovo.
(C) De tempo.
(D) De ouro.

17) A palavra isso se refere a:

(A) Um pouquinho de tempo de que o casal precisava para cuidar da gansa.


(B) A bobagem de achar que dentro da gansa tinha ouro.
(C) Um modo de produzir ouro.
(D) Uma maneira menos cruel de matar a gansa.

18) Marque a seqüência correta dos fatos na história:

(A) Assim que ganhou a gansa, o casal de camponeses matou a ave.


(B) O casal de camponeses matou a ave e logo depois ganhou a gansa.
(C) Tão logo matou a gansa, o casal ficou imaginando o que faria com tanto dinheiro.
(D) Depois de alguns dias discutindo, o casal decidiu sacrificar a gansa.

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19) A seleção brasileira feminina de vôlei jogou ontem no ginásio Mineirinho. Os lugares deste ginásio
de esportes são numerados e cada ingresso custava R$ 15,00. Todos os ingressos foram vendidos.
Para que se possa calcular o valor da renda do jogo, obtida com a venda dos ingressos, falta saber:

(A) A quantidade de lugares do ginásio.


(B) O número de jogadores na quadra.
(C) O preço do ingresso.
(D) O resultado final do jogo.

Para responder às questões 20 e 21, leia com atenção o poema abaixo:

ECO

O menino pergunta ao eco


Onde é que ele se esconde
Mas o eco só responde: “Onde? Onde?”

O menino também lhe pede:


“Eco, vem passear comigo!”
Mas não sabe se o eco é amigo
Ou inimigo

Pois só lhe ouve dizer:


“Migo!”

O Eco. MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo

20) O menino não sabe se o eco é amigo ou inimigo porque:

(A) Não conhece o eco.


(B) O eco não responde às suas perguntas.
(C) Só escuta o eco repetir o final das palavras.
(D) Não quer lhe contar onde fica o esconderijo.

21) Assinale a alternativa que apresenta uma palavra que rima com “esconde”:

(A) Eco.
(B) Responde.
(C) Pede.
(D) Comigo.

Responda as questões 22 e 23:

O nome de uma pessoa faz parte de sua identidade. Ele está presente nos documentos,
desde o nascimento até a morte: certidão de nascimento, carteira de identidade, carteira profissional,
certidão de casamento, diplomas, escritura de imóvel, carteira de habilitação, certidão de óbito, etc.
Todos os documentos possuem um número. O número mais utilizado no dia-a-dia é o que
aparece na carteira de identidade, conhecido como RG: registro geral.

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22) Observe:

“... Ele está presente nos documentos, desde o nascimento até a morte...,”

A expressão Ele (pronome) está se referindo ao:

(A) Documento de identidade.


(B) Número do registro geral.
(C) Nome da pessoa.
(D) Nascimento de uma pessoa.

23) “...O nome de uma pessoa faz parte de sua identidade...”


A mesma significação é encontrada em:

(A) Uma pessoa faz parte de sua identidade.


(B) Faz parte de sua identidade, o nome da pessoa.
(C) Uma pessoa faz parte de seu nome.
(D) O nome de sua identidade faz parte de uma pessoa.

Leia o texto: “Vira-lata desvenda crime” e responda as questões 24, 25 e 26:

Vira-lata desvenda crime


Com a ajuda de Pirincho, um cão vira-lata de três anos, a
polícia argentina encontrou o assassino de Julio Latour, de 17 anos,
morto pelo segurança de uma obra em construção. Ao chegarem ao
local do crime, os policiais encontraram o cachorro, que os conduziu
até onde estava o corpo e depois guiou-os até a casa da vítima. Em
seguida, o cão foi até o local onde Julio César e quatro amigos teriam
se reunido antes de tentarem assaltar a obra onde trabalhava Andrés
Walter, que acabou confessando o crime à polícia.

24) “Vira-lata desvenda crime”.


Na frase acima, a melhor definição para a palavra grifada é:

(A) Tirar a venda dos olhos.


(B) Revelar.
(C) Destapar.
(D) Desmentir.

25) Numere na ordem em que os fatos noticiados ocorrem:

( ) Os policiais chegaram ao local do crime.


( ) O cachorro conduziu os policiais até o corpo.
( ) Os policiais encontraram o cachorro.
( ) O cachorro levou os policiais até a casa da vítima.

Marque a ordem correta:

(A) 1, 3, 2, 4.
(B) 4, 3, 2, 1.
(C) 3, 4, 2, 1.
(D) 1, 2, 4, 3.

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26) De acordo com o texto, Andrés Walter é o nome do:

(A) Assassino.
(B) Policial.
(C) Assaltante.
(D) Morto.

Estranho, mas verdadeiro:


Macacarecas
A calvície afeta alguns macacos do mesmíssimo jeito que atinge os humanos.
Revista Veja Kid+/Ed. Abril, maio/99

27) A palavra mesmíssimo na frase foi usada para reforçar a idéia de que:

(A) Os macacos ficam muito carecas quando mais velhos.


(B) Os macacos e humanos ficam muito carecas.
(C) A calvície atinge igualmente os macacos e os humanos.
(D) A calvície atinge mais os humanos do que os macacos.

28) Duas palavras no texto têm sentido muito parecido. Quais? Marque a letra correta:

(A) afeta – atinge.


(B) jeito – mesmíssimo.
(C) macacarecas – macacos.
(D) jeito – atinge.

Dicas e truques
CUIDADO AO COMPRAR

Ao comprar tomates para fazer molho, verifique sempre se eles estão


vermelhos e firmes. Evite tomates machucados e moles, pois isso indica que estão
velhos.
(Diário Regional, 28/06/2000)

29) O objetivo do autor do texto é:

(A) Dar uma receita de culinário para o leitor.


(B) Informar ao leitor que molho é feito de tomate.
(C) Mostrar que molho pode ser feito com qualquer tipo de tomate.
(D) Ensinar o leitor sobre como escolher tomates.

30) O tipo de informação dada acima interessa mais a:

(A) Um feirante.
(B) Uma cozinheira.
(C) Um agricultor.
(D) Um dono de supermercado.

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