Nome do(a) aluno (a): Belarmino Mário José_ Cód. 518687
Curso: História e Geografia Semestre: 7º 02/07/22
1. A educação pós - Independência
Ao longo deste período, o sistema educativo sofreu várias reformas que tinham em vista adequar a formação dos moçambicanos aos contextos sócio-políticos, económicos e culturais, marcado pelo alcance da Independência, em 1975. Neste período, destacam-se como principais marcos: o surgimento da lei 4/83; da lei 6/92; e da Lei 18/2028.
Antes do Sistema Nacional de Educação (1975–1982)
Neste período registaram-se os seguintes factos: A nacionalização da educação a 24 de Julho de 1975, e a consequente suspensão de todas as formas do sistema do ensino colonial português; a proclamação do direito à educação para todos os moçambicanos, pela Constituição da República Popular de Moçambique (20 de Junho de 1975) e a consequente massificação do acesso à educação em todos os níveis de ensino; a introdução de um currículo educacional transitório do sistema colonial português para o nacional (1975); a criação dos centros de formação de professores primários e a consequente abolição das instituições portuguesas vocacionadas à formação de professores (1975). O surgimento da lei 4/83 (1983 – 1991) Em 1983, procedeu-se à introdução do Sistema Nacional de Educação (SNE), através da Lei nº 4/83. Em 1990, é introduzida a Constituição da República, que possibilita a reabertura do ensino particular em 1991 e o reajustamento da Lei do SNE. O surgimento da Lei nº 6/92 (1992 - 2018) A lei nº 6/92 surgiu para reajustar a lei 4/83. Em 2004 é introduzido o Plano Curricular do Ensino Básico, ora em vigor, em consequência da reforma do currículo escolar anterior (vide REGEB 2008). Neste período, nota-se uma educação democrática, baseada na aplicação de métodos de aprendizagem centrados no aluno, em função da evolução das ciências da educação e do contexto em que a aprendizagem ocorre. O surgimento da Lei nº 18/2018 Esta lei traz as seguintes alterações ao SNE: Introdução da educação pré-escolar; O ensino primário em seis classes; O ensino bilingue como modalidade do ensino primário; O ensino básico obrigatório gratuito de nove classes; O ensino secundário de seis classes; O ensino à distância como modalidade do ensino secundário e superior; O perfil de ingresso para formação de professores; A Educação Inclusiva em todos os níveis de ensino; A educação vocacional. 2. Diante da sociedade atual, faz-se necessário uma metodologia de ensino que haja de maneira preventiva, na educação de valores éticos e morais, na formação consciente do indivíduo que reflete ética e moralmente diante de situações conflitantes, que exijam dele uma gama de princípios e valores que norteiem suas decisões. É sabido que todo indivíduo, todo aluno, recebe inicialmente uma educação informal, e muitas vezes, esta é completada e continuada pela escola que assume o papel da educação formal, com conceitos e saberes técnicos, científicos, históricos, matemáticos. Diante desta informação faz-se de total importância perceber-se a necessidade desta educação em ter a preocupação de inserir no seu currículo a educação de valores éticos e morais, de maneira interdisciplinar. Sempre suscitando discussões e reflexões, que de maneira livre e aberta levará o aluno a refletir o seu papel na sociedade e as contribuições que lhe serão exigidas como futuro executor ativo de sua cidadania. Sabe-se de problemas e circunstâncias vividos pela sociedade, todos os dias nos telejornais, jornais, revistas e demais meios de comunicação, problemas muitas vezes gerados pela falta de educação preventiva que desperte o cidadão, no caso mais especificamente a criança e o adolescente para o que realmente importa. Ao longo do século XX iniciamos a busca plena da felicidade e associamos a ela o prazer e a liberdade. O que esquecemos foi de nos alertarmos para alguns pontos como: a responsabilidade, o desprendimento em alguns setores para assumirmos nossa liberdade e o prazer individual. Pesquisas revelam que as maiorias dos adolescentes hoje não aceitam seus corpos, sua situação financeira e não possuem saúde emocional, são frágeis emocionalmente. Valores algumas vezes deturpados por brinquedos, filmes e modismos aos quais eles têm acesso sem um cuidado e uma atenção mais especial dos seus pais e educadores. É necessário que tenhamos a preocupação de transmitir valores tanto na educação formal quanto de maneira informal às crianças e aos adolescentes para que eles cresçam e se desenvolvam seguros emocional e socialmente. Tomem decisões, busquem sua felicidade e a felicidade coletiva, tenham saúde mental e exerçam mais a frente, o papel de educadores das futuras gerações transmitindo os valores que lhes forem ensinados de maneira que respeitem a subjetividade do indivíduo e mantenham o ritmo de crescimento saudável à sociedade e verdadeiramente sejam pessoas livres e felizes 3. Apresentamos alguns estudiosos e defensores da aprendizagem significativa, cujas obras aqui referenciadas apresentam sugestões de estratégias pedagógicas perfeitamente viáveis, mas que exigem uma postura diferenciada dos educadores, pois como destaca Anastasiou (2006, p. 55) “... as estratégias por si não resolvem e não alteram magicamente o processo.” No entanto, elas são instrumentos valiosos para os professores realmente comprometidos com a educação de qualidade. Estes buscam recursos que tornem as aulas ambientes facilitadores da aprendizagem, desafiando operações mentais dos alunos e favorecendo a “construção da autonomia do aluno e a construção do conhecimento”, como lembra ANASTASIOU (idem, ibidem). 4. Como parte do conjunto das categorias didácticas, os objectivos devem estar sempre em interrelação com todas as outras categorias didácticas de modo que, a partir destes outros se tem a fundamentação dos objectivos indicados. E os objectivos devem sustentar, por sua vez, os outros elementos, os quais fazem parte, por exemplo, do plano de aula. Entretanto, na planificação das aulas, o professor deve formular os objectivos, precisando quais os gerais e os específicos. E, para se ter os objectivos específicos, também denominados instrucionais ou comportamentais, usam-se verbos de acção e que dão indicações de descrever uma acção passível de ser observada e avaliada, dando mostras sobre os progressos alcançados pelo aluno na sua aprendizagem. Por essa via, certifica-se a ideia de os objectivos precisarem o resultado a observar na aprendizagem do aluno. Por outro lado, importa salientar que na formulação/definição dos objectivos para uma aula, devem constar objectivos que abrangem os três domínios: cognitivo, afectivo e psicomotor.