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Secagem / Umidificação
(Metalurgia dos não ferrosos II)
1
• Introdução
3
3CaO.Al2O3.3CaSO4.31H2O
4
Como você justificaria a
concavidade da curva de cinética
5
na etapa 2?
É necessário aumentar a temperatura para promover
um aumento na pressão de vapor da água a medida
que o conteúdo dessa no óxido diminui.
Reduzindo o
conteúdo de
água no óxido
maiores
temperaturas
serão
necessárias
para secar o
mesmo.
6
• Características
7
Para que os mecanismos pelos quais a água
(umidade) é removida de um material seco
possam ser compreendidos e analisados, é
necessário que se conheça as propriedades do
agente de secagem (gás) e do material em
secagem que influenciam diretamente o
processo de remoção.
8
Psicrometria
10
Definições de termos psicrométricos
Quantidade de vapor de água no ar de secagem:
» Pressão de vapor.
» Umidade relativa.
» Umidade específica.
Temperaturas de ar úmido
» Temperatura de bulbo seco.
» Temperatura de bulbo úmido.
» Temperatura de ponto de orvalho.
Propriedade adicionais
» Entalpia 11
Pressão de vapor é a pressão exercida pelo vapor de água no ar
úmido, devido ao escape de moléculas de água altamente
energéticas de uma superfície líquida para o ar ao qual a
superfície está exposta. Quando está água é vaporizada em um
espaço confinado a pressão de vapor é denominada pressão de
vapor saturado
A pressão de vapor no ar
utilizado em operações de
secagem é pequena
quando comparada com à
pressão atmosférica.
14
A pressão de vapor da água é 1atm a 100oC.
Calcule a pressão de vapor da água a temperatura
de 90oC e 110oC.
p2 H 1 1
ln
p1 R T1 T2
15
Equação de Tetens
17,3 T
ps 610,8 exp
(237,3 T )
Temperatura em
grau Celsius
16
Calcule a pressão de vapor da água à 40oC utilizando a
equação de Clausius-Clapeyron e de Tetens
17
• Umidade Específica (w): É a quantidade de vapor de
água no ar. Essa grandeza pode ser especificada de
diversas maneiras. Um das formas é expressar a mesma
como a massa do vapor de água presente em uma
unidade de massa de ar seco.
mv
w (kg vapor de água / kg de ar seco)
ma
18
A umidade específica (w) pode ser expressa como:
PvV Pv
mv RvT Rv Pv
w 0,622
ma PaV Pa Pa
RaT Ra
Considere o ar contendo 80% de N2 e 20% de O2.
0,622 pv
w
P pv (kg de vapor de água/kg de ar seco)
PvV
mv RvT pv
mvs PvsV pvs
RvT
A pressão de vapor de saturação pvs pode ser relacionada à
temperatura pela equação:
g-1 = -0,58002206 104
g0 = 0,13914993 101
3
ln pvs g iT i g 4 ln T g1 = -0,48640239 10-1
i 1
g2 = 0,41764768 10-4
g3 = -0,14452093 10-7
21
g4 = 0,65459673 101
22
23
A relação entre umidade relativa e umidade específica pode ser
dada pela seguinte equação:
pvs
w 0,622
P pvs
25
Dentro de um secador de 5m3 adiciona-se um gás de
secagem com umidade relativa de 10% à temperatura
de 70oC. Calcule a umidade específica desse gás.
26
Entalpia é a quantidade de calor do ar úmido por unidade de
massa de ar seco acima de certa temperatura de referência
(H2O(l) e ar seco Tref. = 0).
Entalpia do ar seco
Entalpia do ar úmido
H H a wHV Entalpia da umidade
contida no ar úmido
mv
h ma ha mv hV ha hV ha whV
ma
a) 97,62kPa
28
Temperatura do ponto de orvalho é a temperatura na qual a
condensação ocorre quando o ar é resfriado a umidades
relativas e pressões atmosféricas constantes.
29
Considere uma casa contendo ar a 20oC e 75% de
umidade relativa. Qual a temperatura da janela na qual a
umidade do ar começará a se condensar?
Água líquida a T2
. . . . . .
m a1
ma ma m m mw
2 w1 f 2
Taxa de evaporação
A vazão mássica do
. . .
vapor no ar aumenta
m w m a 1 f
ma w2 em quantidade igual à
taxa de evaporação.
. .
m ma ( w2 w1 )
f
32
Balanço de Energia: . .
E E e s
. . .
m h m h
a 1 f f2
ma h 2
. . . . . . .
ma h1 ma (w2 w1 ) h f ma h2 2 h1
( w2 w1 ) h f h2
. .
(c p T 1 w1 h g ) ( w2 w1 ) h f (c p T 2 w2 h g )
1 2 2
Pressão de
vapor da água
c (T T ) w2 (h g h f ) 0.622 Pg 2
w
p 2 1 2 2
w a T 2.
1
hg1 h f 2 2
P2 Pg 2
hg2 - hvap
33
Temperatura de bulbo úmido (Twb) é a temperatura alcançada
pelo ar úmido e a água quando o ar é adiabaticamente
saturado pela água que evapora.
Pressão de vapor
do ar ea ew Patm (T Twb )
34
Temperatura de bulbo úmido
Psicrômetro
A temperatura de bulbo úmido é uma
medida de um estado de regime, onde
uma quantidade de líquido é exposta em
condições adiabáticas a uma corrente
gasosa contínua. Como a corrente
gasosa é contínua as propriedades do
gás são constantes. Se o gás não está
saturado, algum líquido vai evaporar e
resfriar o líquido remanescente até que a
velocidade de transferência de calor para
o líquido seja balanceada pelo calor
necessário para a evaporação. A
temperatura que o líquido alcança
quando o regime é alcançado é chamada
de temperatura de bulbo úmido.
35
Em determinado momento observa-se em um psicrômetro,
uma temperatura do bulbo seco de 28ºC e uma temperatura
do bulbo úmido de 22oC. A pressão atmosférica é de
0,94105Pa. Calcule a pressão de vapor e a umidade relativa
do ar. Utilize a equação de Teten e considere 8,0 104 K 1
17,3 T
es 610,8 exp
(237,3 T )
ea ew Patm (T Twb )
R: 2200Pa e 58%
36
As temperaturas de bulbo seco e úmido do ar atmosférico à
pressão de 1atm são medidas com um psicrômetro giratório
e determinadas como iguais a 25oC e 15oC,
respectivamente. Determine (a) a umidade específica, (b) a
umidade relativa e (c) a entalpia do ar (Utilize a equação de
Tetens e considere hvap= 2465,4kJ/kg).
c (T T ) w2 (h g h f )
p 2 1
w 1
hg1 h f 2
2 2
hg2 - hvap
38
39
Considere uma sala que contenha ar a 1atm, 35oC e 40%
de umidade relativa. Utilizando o diagrama psicrométrico
determine:
40
Processos de condicionamento de ar
41
Aquecimento e Resfriamento Simples
Utiliza-se de uma serpentina para aquecer ou resfriar o ar.
Nesse processo a umidade relativa diminui quando
aumentamos a temperatura e aumenta quando diminuímos
a temperatura. Por outro lado, a umidade específica (w)
permanece constante. As equações de conservação de
massa para um processo de aquecimento ou resfriamento
que não envolve umidificação ou desumidificação reduzem-
se a:
. . .
ma1 ma2 ma (para o ar seco)
. .
Q ma (h2 h1 ) q h2 h1
42
Aquecimento com umidificação
Esse processo consiste na passagem do ar através de uma
seção de aquecimento e depois através de uma seção de
umidificação.
43
Um sistema de condicionamento de ar deve tomar o ar
externo a 10oC e 30% de umidade relativa a uma taxa
constante de 45m3 de ar seco/min e condicioná-lo até 22oC e
60% de umidade relativa. Primeiro, o ar externo é aquecido
até 22oC na seção de aquecimento e, em seguida,
umidificado pela injeção de vapor quente na seção de
umidificação. Considerando que todo o processo ocorra a
uma pressão de 100kPa, determine (a) a taxa de
fornecimento de calor na seção de aquecimento e (b) a vazão
mássica do vapor necessária na seção de umidificação.
44
Resfriamento com Desumidificação
A umidade específica do ar permanece constante durante um
processo simples de resfriamento, mas sua umidade relativa
aumenta. Se a umidade relativa atingir níveis altos indesejados,
será preciso remover umidade do ar, ou seja, desumidificá-lo.
Isso exige o resfriamento do ar abaixo de sua temperatura de
ponto de orvalho.
45
O ar entra em um condicionador de ar de janela a 1atm, 30oC e 80% de
umidade relativa à taxa de 10m3/min, e sai como ar saturado a 14oC.
Parte da mistura do ar que se condensa durante o processo também é
removida a 14oC. Determine as taxas de remoção de calor e de umidade
do ar (dado: entalpia da água a 14oC é de 58,8kJ/kg, utilize a carta
psicrométrica caso necessário).
Balanço de Massa
. . .
m ar1 m ar2 m ar
. . . . .
w1 mar1 w2 mar2 mágua mágua mar (w1 w2 )
Balanço de Energia
. . .
Q s m(h1 h2 ) mágua hágua
46
Resfriamento Evaporativo
47
Essencialmente, esse processo é idêntico ao processo de saturação adiabática.
Mistura Adiabática de Correntes de Ar
49
Uma torre de resfriamento é essencialmente um
resfriador evaporativo semi-fechado. O ar entra na torre
pela parte inferior e sai pela parte superior. A água
aquecida do condensador é bombeada para a parte
superior da torre e é espargida nessa corrente de ar. A
finalidade de espargir a água é expor uma área de
superfície grande de água ao ar.
50
Secagem e Secadores Industriais
51
• Classificação dos secadores
• Fluidização do sólido.
• Transporte pneumático.
• Spray Dryer.
53
54
55
Para secadores não adiabáticos as diferenças se devem
principalmente à forma que os sólidos são expostos à
superfície aquecida ou fonte de calor, são elas:
Etapa onde a
secagem depende
da transferência de
calor e massa em
uma camada de
sólido seco.
58
gás seco
Em secadores adiabáticos
a temperatura do sólido é a
temperatura de bulbo
gás úmido
úmido.
59
Curva típica de taxa
de secagem em
condições
constantes de
secagem.
60
Podemos dividir os materiais em duas classes:
Superfície
seca
Interior
úmido Difusão
Maior consumo de
1. Vaporizar o líquido. energia.
66
Curva de equilíbrio a 25oC.
A água em superfícies
porosas mostra uma
baixa pressão de vapor
devido à capilaridade.
A quantidade de água é
praticamente constante em
diferentes umidades. 67
68
Umidade de equilíbrio: Porção de água que não
pode ser removida pelo ar (atmosfera) de entrada
por causa da umidade desse.
25
Top
MC, % w.b.
Middle
20
Bottom
Avg.
15
10
0 5 10 15
Drying time, h
70
Secadores adiabáticos onde o gás flui sobre um leito
estático
Fatores que influenciam o mecanismo de secagem
– Contato sólido gás.
– Natureza do sólido.
Tipos de sólido
– Cristalino
– Poroso
– Não poroso
P.S. A velocidade que um sólido contendo líquido em seu
interior ira secar vai depender da forma que o líquido se
move e da distância que ele deve atravessar para alcançar
a superfície.
71
Condições constantes de secagem: Condição alcançada
quando a temperatura, umidade, velocidade e direção do
fluxo de gás são constantes em cada seção do secador.
Velocidade de secagem
Períodos de velocidade de
secagem constante são
encontrados se o sólido
molhado possui um filme
contínuo de líquido sobre
a sua superfície.
A forma da curva do
período de queda da
velocidade vai depender
do tipo de sólido que está
Temperatura secando.
de bulbo úmido 72
A secagem de sólidos em secadores de bandeija
(tray driers) pode ser dividida em duas etapas:
73
Período de velocidade constante.
- Partículas uniformes.
74
Durante o período de velocidade constante, onde a
temperatura da interface (Ti) pode ser considerada
a temperatura de bulbo úmido Twb, a velocidade de
secagem por unidade de área (Rc) pode ser
estimada através da seguinte equação empírica:
hy (T Ti ) A
mv = velocidade de evaporação.
mv A = área de secagem.
hy De
Nu 0,037 Re 0,8 Pr 0,33
k
hy 24,2G 0, 37
Pr Re
DG G v
k
Condutividade térmica Densidade do76gás
Viscosidade do gás
A velocidade constante de secagem é dada por:
mv hy T Ti
Rc
A i
mv = velocidade de evaporação.
M v k y ( yi y ) A
mv A = área de secagem.
1 y ky= coeficiente de transferência de massa.
y = fração molar do vapor no gás.
yi = fração molar do vapor na interface.
Mv = massa molecular do vapor. 77
Alumina é colocada para secar em um secador de bandeja com
diâmetro equivalente de 153mm. O ar de secagem possui temperatura
de bulbo úmido de 26,7oC e temperatura de bulbo seco de 71,1oC. O ar
flui paralelamente à superfície do material com uma velocidade de
2,44m/s. Qual é a velocidade de secagem do material durante o período
de velocidade constante?Dados: (densidade do ar = 1,027kg/m3 ; Pr =
0,69; k = 0,025W/m.oC; Λ = 40kJ/mol)
mv hy T Ti hy De
Rc Nu 0,037 Re 0,8 Pr 0,33
A i k
Rc = 2,5x10-4 kg/s.m2
78
Conteúdo crítico de umidade é o ponto no qual o
período de velocidade constante de secagem
termina.
79
Ponto crítico de umidade
80
81
O ponto crítico de umidade é função:
– da natureza do sólido.
– da espessura do material.
– da velocidade de secagem.
82
Período de queda na velocidade de secagem
83
Cálculo do tempo total de secagem (método gráfico)
84
Por definição: massa de vapor
massa de sólido
dmv m dX
R s
Velocidade de secagem Adt A dt
Área para secagem
Integrando entre X1 e X2, a quantidade de umidade inicial e
final, respectivamente, temos:
X1
ms dX
tT
A X R
Tempo total de secagem 2
ms ( X 1 X 2 )
tc
ARc
R aX
Então:
ms dX
R aX
A dt 86
Integrando a equação anterior entre Xc e X2, o teor de umidade
crítico e final, temos:
X c aA
ln tT tc
X 2 ms
ms X c
tT X 1 X c X c ln
ARc X 2
88
Um minério é colocado para secar em condições
constantes e seu teor de umidade é reduzido de 35 para
10%. Sabendo que a bandeja do secador possui 2m de
diâmetro determine o tempo necessário para a secagem do
material. O conteúdo crítico de umidade para esse material
é de 7% e a velocidade de secagem é de 0,2kg/h x m2.
Considere 100g de minério.
R: 2,4 min
89
Equipamentos de secagem
90
Secadores de bandeja (Tray dryers)
Motor Exaustão
Aquecedores
Entrada Ventoinha
de ar Bandejas
Chicanas
91
Rodas
92
Características
– Pequenas produções.
– Alto custo operacional.
– Grande versatilidade.
– Grande aplicação na industria de fármacos.
– Ciclos de 3 a 48h.
– Podem ser adiabáticos e não adiabáticos.
– Podem operar em vácuo.
93
Secadores em correias transportadoras
(screen-conveyor dryers)
Ventoinha
Ventoinha
Transportadores
94
Características
• Custo médio.
Aquecedores
Bandejas para
arrefecimento
Alimentação de gás96
Características
97
Secadores rotativos (Rotary dryers)
98
Características
– Contínuo.
99
100
101
102
103
Secadores para materiais líquidos
104
105