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TIPOS DE PARTO

MECANISMO DE PARTO

PROFª.: THATIANE GARCÊZ


FASE ATIVA

CONTRAÇÕES
REGULARES
MAIOR DURAÇÃO
MAIOR INTENSIDADE
DESCONFORTO
FASE LATENTE  costas e abdome VERDADEIRO
DILATAÇÃO CERVICAL TRABALHO DE PARTO
CONTRAÇÕES PRESENTE
IRREGULARES ASSISTÊNCIA CLÍNICA
SEDAÇÃO AO PARTO
NÃO PARTOGRAMA
DILATAÇÃO AUSENTE

SENSÍVEL À SEDAÇÃO FALSO


TRABALHO DE PARTO
CONDUTA EXPECTANTE
superior a 20 horas AMBULATORIAL
EVITAR OCITÓCICOS
TRABALHO DE PARTO
3 contrações eficientes em 10 min,

Dilatação cervical mínima de 3 cm

Velocidade de dilatação de 1cm por hora


FASES CLÍNICAS DO PARTO E
MECANISMO DE PARTO
1° PERIODO – dilatação
• Início do trabalho de parto até dilatação completa
Pode durar até 24 hs. (Menor velocidade até 4 cm – fase latente
e Maior velocidade após 4 cm – fase ativa)
Depende de:
• paridade, frequência e intensidade das contrações,
proporções fetais e pélvicas
• apresentação, posição, tamanho fetal
• capacidade do colo dilatar e esvaecer.
FASES CLÍNICAS DO PARTO E MECANISMO DE PARTO
1° PERIODO – dilatação


Monitore frequência, intensidade e duração das contrações

Correlacione a dilatação com o colo uterino

Mantenha a paciente informada sobre o seu progresso.

Controle de sinais vitais maternos a cada 2 h.

Ausculte BCF a cada 1 h ( após contração)

Registre a evolução no PARTOGRAMA

Estimule a deambulação

Oriente o decúbito lateral.

Mantenha um ambiente tranquilo e agradável
FASES CLÍNICAS DO PARTO E
MECANISMO DE PARTO
1° PERIODO – dilatação
FASES CLÍNICAS DO PARTO E MECANISMO DE PARTO
2° PERIODO – Expulsivo
 Contrações uterinas e abdominais
 Dilatação Uterina acima de 5 a 6 cm
 Pressão no reto/ colon – desejo de evacuar
 Duração:
30‘ a 3 horas – primigesta
5‘ a 30‘ nas multiparas

Coroamento e nascimento espontâneo da cabeça/ desprendimento dos


ombros e demais segmento do feto.
FASES CLÍNICAS DO PARTO E MECANISMO DE PARTO
2° PERIODO – Expulsivo
 Ruptura das membranas
 Aumento do fluxo Sanguineo
 Nauseas e vomitos
 Pressão acentuada sobre o reto
 Empurrões involutarios
 Gemidos Graves
 Sentimento de que esta pronta
Manobra de Kristeller
 O profissional de saúde faz pressão no fundo do útero para empurrar o
bebê para fora.
 Não há evidências que respaldem seu uso (pelo contrário, os potenciais
prejuízos para a mulher e o bebê podem ser graves).
FASES CLÍNICAS DO PARTO E MECANISMO DE PARTO
3° PERIODO – Delivramento/ Dequitação

Descolamento e deslocamento
 Até 5 a 10 min após a expulsão do feto.
 Até 30 min-dequitação retardada.
 A partir de 30 min- RETENÇÃO PLACENTÁRIA.
FASES CLÍNICAS DO PARTO E MECANISMO DE PARTO
3° PERIODO – Delivramento / Dequitação
 Manobra de Jacob Dublin- tração leve e
torção
 Mecanismo de Baudelocque-Schultze-
exterioriza primeiro a face fetal da
placenta e depois o hematoma retro
placentario.
 Revisão meticulosa da placenta
 Revisão do canal de parto ( períneo e vulva)
 Observação sangramento
FASES CLÍNICAS DO PARTO E MECANISMO DE PARTO

4° PERIODO – Loquiação (período de Greemberg)


Primeira hora após a saída da placenta

 Fadiga e sonolência
Globo de segurança de Pinard (coágulo
de sangue que se forma no útero)
 EPISIORRAFIA
Incisão
 Sutura da mucosa vaginal
 Síntese muscular
 Fechamento subcutâneo
 Sutura de pele
FASES CLÍNICAS DO PARTO E MECANISMO DE PARTO
4° PERIODO – Loquiação (período de Greemberg)

 Se sangramento excessivo:
- Elevar MMII
- Massagear fundo uterino
- Aplicar bolsa de gelo sobre útero
- comunicar ao médico
**Atentar para retenção de restos
placentários e lacerações no trajeto.
Parto vaginal operatório
• O parto vaginal operatório pode ser uma alternativa eficaz à
cesariana para mulheres no segundo estágio do trabalho de
parto que satisfazem critérios específicos.

• Parto com fórceps:


A classificação é feita pelo plano da cabeça fetal no momento em
que o fórceps é aplicado.

• Fórceps médio. a cabeça está encaixada (plano acima do plano +


2)
• Fórceps baixo. Está no plano +2 OU MAIS baixo
• Fórceps de alívio.
• 1. O escalpo é visível sem a separação dos lábios vaginais, o
crânio alcançou o soalho pélvico, a cabeça encontra-se no nível ou
apoiada sobre o períneo e o occipito encontra-se diretamente em
alinhamento anteroposterior e não requer mais do que 45 graus de
rotação.
Cesariana
* Indicações fetais
• Traçado cardíaco fetal não tranquilizador
• Apresentação não cefálica
• Anomalias fetais, como hidrocefalia, que tornam
improvável o parto vaginal bem sucedido
• Prolapso do cordão umbilical Indicações maternas e fetais
• Gêmeos unidos • DPP
• Infecção herpes vírus
Indicações maternas • Distócia trabalho de parto
• Obstrução do trato genital inferior • Placenta prévia
• Cesariana prévia • orientar riscos para paciente:
• Cirurgia uterina prévia envolvendo a parte infecções,danos a òrgãos adjacentes,etc
contrátil do útero
• História de lesão grave no soalho pélvico
• Cerclagem abdominal
PUERPÉRIO

Período puerperal- “se inicia logo


após o parto e termina quando as
modificações locais e gerais
determinados pela gestação no
organismo materno retornam às
condições normais”
PUERPÉRIO
Pode ser dividido em três fases: imediato, tardio e remoto.

Imediato- do 1º ao 10º dia pós-parto, durante o qual se desenrolam


todas as modificações necessárias ao retorno do funcionamento do
organismo da mulher ao estado anterior à gravidez;

 Tardio - do 11º ao 25º, onde se desenrolam todas as manifestações


involutivas de recuperação e regeneração da genitália materna;

 Remoto - com término impreciso, na dependência da lactação,


normalmente em torno de 6 semanas, permeados por processos
físicos, sociais e psicológicos, inerentes à maternidade
INVOLUÇÃO UTERINA

 Após a expulsão da placenta, a contractilidade uterina promoverá a


involução do útero, bem como a hemóstase do sítio de inserção
placentária.

 O útero torna-se endurecido e globoso (globo de segurança de Pinard), que


será sucedido pela trombose local dos vasos (fase de trombotamponagem)
(REZENDE, 1995; SANTOS, 2002).
Loquiação

 Lóquios - fluxo genital decorrente da


drenagem uterina puerperal .
 São secreções que resultam da produção
de exsudatos e transudatos misturados
com elementos celulares de descamação
e sangue, precedentes da ferida
placentária, do colo uterino e da vagina.
Exsudato: Liquido extravascular inflamatório com alta concentração de proteínas e
restos celulares.
Transudato: Fluido com baixo nível proteico(albumina),basicamente plasma sanguíneo.
Loquiação- Característica

 Fluxo sanguíneo (lochia rubra)- presente nos primeiros dias, de volume


variável, normalmente não ultrapassando o de um fluxo menstrual;
 Acastanhados (lochia fusca)- a partir do 5º dia de puerpério;
 Serossanguíneos (lochia flava)- por volta do 10º dia;
 Serosos (lochia alva)- 15 até por volta de 45 dias

O odor é característico e depende da flora vaginal da mulher, podendo tornar-


se fétido quando da ocorrência de infecção
Colo uterino

 Logo após o parto apresenta-se com bordos edemaciados, limites imprecisos e com
pequenas lacerações que terão resolução espontânea.

 A regressão do diâmetro cervical é progressiva, e por volta do 10º dia já se


apresenta impérvio, com orifício em fenda na maioria das mulheres que tiveram
parto vaginal
Vagina
 No pós-parto imediato encontra-se edemaciada, congesta, e com grande relaxamento
das paredes vaginais;
 A partir de três semanas começa a reassumir a aparência do estado anterior à
gestação.

Vulva
Logo após o parto apresenta-se edemaciada com apagamento
dos pequenos lábios, retornando à normalidade rapidamente,
lacerações pequenas são frequentes e cicatrizam
espontaneamente
Membros inferiores
 Edema muscular: é identificado pela palpação da
massa muscular dando menor mobilidade a
panturrilha que fica empastada. Quando comparada
com outro membro constitui o sinal da Bandeira.

• Sinal de Homans - consiste na dorsoflexão do pé sobre


a perna e o paciente vai referir dor na massa
muscular na panturrilha
Assistência de Enfermagem no
Puerpério

Objetivos:
• Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido;
• Orientar e apoiar a família para a amamentação;
• Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido;
• Avaliar interação da mãe com o recém-nascido;
• Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las;
• Orientar o planejamento familiar.

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