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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO Á DISTANCIA

CENTRO DE RECURSOS DE CHIMOIO

DIDÁTICA COMO TEORIA DA EDUCAÇÃO E ENSINO

Alice Januário Banda

Código: 708224268

Trabalho de campo

Chimoio

Junho

2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO Á DISTANCIA

CENTRO DE RECURSOS DE CHIMOIO

DIDÁTICA COMO TEORIA DA EDUCAÇÃO E ENSINO

Alice Januário Banda- 708224268

Curso de Licenciatura em ensino


de português, Turma F, Didática,
1º ano, sob orientação da Dra.
Esperança de Araújo.

Chimoio

Junho

2022
Folha de Feedback de Docente

Classificação
Categori Indicador
Padrões Nota
as es Pontuação Subtot
do
máxima al
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5

Estrutur
Aspectos  Introdução 0.5
organizaci
a  Discussão 0.5
onais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
1.0
clara do problema)
 Descrição dos objectivos 1.0
Introdução
 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho.

Conteúd Articulação e domínio do


o discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual).
Análise e
discussão Revisão bibliográfica nacional
e internacionais relevantes na 2.0
área de estudo

Exploração dos dados 2.0


 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos Formataçã
de letra, parágrafo, 1.0
gerais o
espaçamento entre linhas
Normas
Referênc
APA 6ª
ias Rigor e coerência das
edição em
Bibliogr citações/referências 4.0
citações e
áficas bibliográficas
bibliografi
a
Recomendações de Melhoria
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Índice
1. Introdução ...................................................................................................................5

1.1. Objectivos ................................................................................................................5

1.2. Objectivos gerais .....................................................................................................5

1.3. Objectivos específicos .............................................................................................5

1.4. Metodologias ...........................................................................................................6

2. Técnicas de ensinar .........................................................................................................7

2.1. Alguns tipos de técnicas ..........................................................................................7

2.1.1. Técnica de apresentação ...................................................................................7

2.1.2. Técnica quebra-gelo .........................................................................................7

2.1.3. Técnica de integração .......................................................................................8

2.1.4. Técnicas de animação e relaxamento ......................................................................8

2.1.5. Técnica de capacitação ............................................................................................8

3. Obstáculos que impedem o PEA ....................................................................................9

3.1. Alguns obstáculos .....................................................................................................10

3.1.1. A rotinização das práticas profissionais ................................................................10

3.1.2. A supervisão temerosa...........................................................................................10

3.1.3. A massificação dos alunos ....................................................................................10

3.1.4. A excessiva centralização ......................................................................................11

3.1.5. Implicação da acção didática .................................................................................11

4. Edução individual e social ............................................................................................12

4.1. Nível individual.........................................................................................................12

4.2. Nível social................................................................................................................12

5. O Papel da Didática na Formação de Professores ........................................................13


6. Questão de objectivos ...................................................................................................13

6.1. O papel do professor na formação e hábito de leitura ...............................................13

6.1.1. Objectivos específicos ...........................................................................................13

6.2. Verbos utilizados para a definição dos objectivos específicos (cinco) .....................13

6.3. Procedimentos para a motivação dos alunos .............................................................14

7. Conclusão......................................................................................................................16

8. Referências bibliográficas.............................................................................................17
1. Introdução

O ato de ensinar não pode ser percebido como algo mecânico e, portanto que não necessita
de reajustes constantes, a forma de ensinar, os meios utilizados, e a forma de avaliação
devem passar por um processo que permita que a aprendizagem seja realmente alcançada.
Para isso este deve ter plena noção de seu papel como mediador dos alunos.

Segundo Freitas (2018), ensinar é a atividade que tem por finalidade que o outro obtenha o
conhecimento. Para que se tenha um ensino de forma que realmente agregue valor é preciso
que o professor como sendo um transmissor de conhecimentos se utilize de métodos e
técnicas adequadas que tenham base não apenas no contexto geral como o local, assim a
necessidade básica do aluno será encarada como uma ponte para o ensino e não como um
obstáculo.

A relação entre ensino e aprendizagem não é mecânica, não é uma simples transmissão do
professor que ensina para um aluno que aprende. Ele mesmo concluiu que é algo bem
diferente disso é uma relação recíproca na qual se destacam o papel dirigente do professor e
a atividade dos alunos. Dessa forma podemos perceber que o ensino visa estimular, dirigir,
incentivar, impulsionar o processo de aprendizagem dos alunos (Libâneo, 1994, p. 90, apud
Freitas, 2018).

No presente trabalho, pretendemos abordar assuntos relacionados com a “arte de ensinar”,


nas suas mais variadas dimensões.

1.1.Objectivos
1.2. Objectivos gerais
 Falar das funcionalidades da didática;
 Compreender a educação na sociedade, em geral e em particular no
individuo.
1.3. Objectivos específicos
 Identificar os obstáculos do PEA;
 Descrever a importância da didática na formação do professor;

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 Identificar os verbos e formação de objectivos específicos;
 Inferir sobre a motivação do aluno na sala de aula.

1.4. Metodologias

Para a materialização da pesquisa a pesquisa, precisamos de vários procedimentos e


instrumentos como é o caso da pesquisa bibliográfica, que teve como papel, fornecimentos
de diretrizes da pesquisa, fundamentando assim, sobre a historia da língua português em
Portugal e no mundo, mais particularmente em Moçambique A pesquisa obedeceu o método
descritivo, onde, como dito anteriormente, com base em conteúdos colectados a partir de
materiais consultados (livros, artigos e dissertações) que versam da mesma matéria pode se
desenvolver de forma descritiva, fundamentando, assim alguns termos ligados a temática em
causa e consequentemente possibilitar o presente trabalho de pesquisa.

Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal a descrição das
características de determinada população ou fenómeno, ou o estabelecimento de relações
entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma
de suas características mais significativas aparece na utilização de técnicas padronizadas de
colecta de dados.

Para a analise de dados, usou se a pesquisa qualitativa que, como era de se esperar, trabalha
se mais com a qualidade de informação colhido.

A pesquisa qualitativa é entendida, por alguns autores, como uma “expressão genérica”. Isso
significa, por um lado, que ela compreende actividades ou investigação que podem ser
denominadas específicas.

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2. Técnicas de ensinar

As técnicas de ensino são recursos auxiliares (aos métodos) e a maneira de utilizá-los para a
efectivação da aprendizagem pelo aluno. É um recurso didáctico de que o professor se serve
para efectivar o momento ou parte do método, na realização da aprendizagem. A técnica
representa a maneira de se efectivar um propósito bem definido do ensino.

As técnicas de ensino referem-se mais directamente às formas de apresentação da matéria,


ou melhor, de apresentação de estímulos aos quais os alunos devem reagir para processarem
a aprendizagem. As técnicas de ensino são, pois, formas de orientação imediata da
aprendizagem.

2.1. Alguns tipos de técnicas


2.1.1. Técnica de apresentação

Segundo Diane et al (2010), a técnica de ensino, ajuda a apresentarem-se uns aos outros.
Possibilitando descobrir: quem sou de onde venho o que faço, como e onde vivo, o que gosto
sonho, sinto e penso... Sem máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar
a vontade das pessoas.

Exige diálogo verdadeiro, onde partilho o que posso e quero ao novo grupo.

 São as primeiras informações da minha pessoa.


 Precisa ser desenvolvida num clima de confiança e descontração.
 O momento para a apresentação, motivação e integração. É aconselhável que sejam
utilizadas dinâmicas rápidas, de curta duração.

2.1.2. Técnica quebra-gelo


 Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro.
 Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem.
 Resgata e trabalha as experiências de criança.
 São recursos que quebram a seriedade do grupo e aproximam as pessoas.

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2.1.3. Técnica de integração
 Permite analisar o comportamento pessoal e grupal. A partir de exercícios bem
específicos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relações
interpessoais do grupo.
 Trabalha a interação, comunicação, encontros e desencontros do grupo.
 Ajuda a sermos vistos pelos outros na interação grupal e como nos vemos a nós
mesmos. O diálogo profundo no lugar da indiferença, discriminação, desprezo,
vividos pelos participantes em suas relações.
 Os exercícios interpelam as pessoas a pensar suas atitudes e seu ser em relação.

2.1.4. Técnicas de animação e relaxamento


 Tem como objetivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e darse conta
da situação em que se encontra, focalizando cansaço, ansiedade, fadigas etc.
Elaborando tudo isso para um encontro mais ativo e produtivo.
 Estas técnicas facilitam um encontro entre pessoas que se conhecem pouco e quando
o clima grupal é muito frio e impessoal.
 Devem ser usadas quando necessitam romper o ambiente frio e impessoal ou quando
se está cansado e necessita retomar uma atividade. Não para preencher algum vazio
no encontro ou tempo que sobra.

2.1.5. Técnica de capacitação


 Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já possuem alguma prática de
animação grupal.
 Possibilita a revisão, a comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, a
realidade que os rodeia.
 Amplia a capacidade de escutar e observar.

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 Facilita e clareia as atitudes dos animadores para que orientem melhor seu trabalho
grupal, de forma mais clara e livre com os grupos.
 Quando é proposto o tema/conteúdo principal da atividade, devem ser utilizadas
dinâmicas que facilitem a reflexão e o aprofundamento; são, geralmente, mais
demoradas.

3. Obstáculos que impedem o PEA

Muitos pesquisadores perceberam que, ao menos em relação aos conceitos científicos, o


obstáculo à aprendizagem não reside apenas na falta de estrutura lógica. Em geral essas
atitudes existem, mas os novos conteúdos não são aprendidos porque o aluno já possui
conceitos prévios, funcionalmente equivalentes, que criam resistências cognitivas para a
aquisição de determinados conceitos científicos. Deve-se, assim, eliminar o bloqueio das
concepções alternativas para possibilitar a aquisição das concepções cientificamente
corretas, pedagogia esta voltada para a evolução ou mudança conceitual.

É preciso estar atento às diferentes fontes de dificuldades na aprendizagem escolar. Paiva


(2001, p. 3) afirma que os obstáculos didáticos são conhecimentos que se encontram
relativamente estabilizados no plano intelectual e que podem dificultar a evolução da
aprendizagem do saber escolar.

Se por um lado os obstáculos epistemológicos têm raízes históricas e culturais, por outro
eles estão relacionados também à dimensão social da aprendizagem. Muitos deles estão
próximos de representações elaboradas pelo imaginário do sujeito cognitivo. É nesse quadro
que surgem dificuldades decorrentes de conhecimentos anteriores, bloqueando a evolução
da aprendizagem. (Paiva, 2001, p. 4).

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3.1. Alguns obstáculos
3.1.1. A rotinização das práticas profissionais

Quando se estabelecem rotinas rígidas, é difícil romper com a mecânica ratificadora de


procedimentos anteriores. Nada é questionado, simplesmente porque é mais cómodo e mais
seguro. Como definir os agrupamentos dentro deste curso? Como sempre. Como distribuir
o serviço entre os vários professores dos cursos? Como no ano passado. Como fazer as
avaliações? Como está prescrito.

A rotina possui duas vertentes que se complementam e condicionam: uma pessoal, através
da qual cada professor mecaniza as suas práticas, bem como as suas atitudes e formas de
pensar. Outra institucional que congrega elementos pessoais e estruturais. As duas têm muito
peso na escola.

3.1.2. A supervisão temerosa

Se os responsáveis pela supervisão da actividade escolar não encaram com bons olhos a
inovação, é difícil que os profissionais estejam motivados para colocá-la em prática.

Existe uma forma de conceber a inspecção que preconiza o cumprimento rigoroso das
normas. Tudo o que constitui um problema deve ser combatido, sobretudo se adquire uma
repercussão social através dos meios de comunicação social. O lema máxima das inspecções
(das direcções e das coordenações) parece ser o seguinte: que não haja problemas (ou que
os problemas permaneçam invisíveis dentro de 4 paredes). (....) .

3.1.3. A massificação dos alunos

Dado que a atenção presencial é absorvente, menos tempo há para reflectir sobre a acção. É
verdade que o facto de haver poucos alunos não significa que, automaticamente, melhore a
atitude e a qualidade da sua intervenção. Só que essa é a condição sine qua non para que isso
possa acontecer.

A massificação dificulta a atenção à diversidade. Não é possível conhecer bem todos os


alunos, adaptar-se às suas especificidades, aprofundar a análise qualitativa das suas práticas.

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Acredito que a massificação face à dimensão da escola torna ainda mais difíceis as relações
interpessoais. Uma instituição excessivamente grande tem maiores dificuldades para a
mudança, para a flexibilidade e para o desenvolvimento criativo.

3.1.4. A excessiva centralização

Quando a organização escolar é dirigida do exterior, os profissionais do ensino convertem-


se em meros executantes de prescrições externas. Perdem a sua iniciativa e a sua
responsabilidade.

No prólogo à obra de Luhmann, intitulada Organização e Decisão. Autopoiesis, acção e


entendimento comunicativo, diz-se:

Se não há capacidade de inovar, de reagir de forma planificada às mudanças internas e


externas, a organização perderá a oportunidade que lhe é oferecida e ficará submetida à
mudanças internas e externas.

3.1.5. Implicação da acção didática

Com efeito, a análise de como funciona a ação didática possibilita compreender melhor os
aspectos abordados quando do percurso da Didática. Dentre eles, enfatizamos o caráter
multidimensional da Didática, assim como o caráter prático do saber didático, implicando a
construção de conteúdos e processos didáticos.

Oliveira (1997) fez uma sistematização teórica dos desafios/perspectivas vivenciados pela
área da Didática na década de 1990. Entre eles, consideramos importante indicar:

a) A precariedade de perspectivas em termos de articulação entre concepções e ações


didáticas;
b) O limitado papel da teoria didática como instrumento que auxilie o professor em suas
reflexões;
c) O enfoque do ensino como prática social reflexiva;
d) O redimensionamento dos aspectos processuais da prática refle-iva do professor;

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e) O entendimento de que meras transposições das práticas da disciplina de Didática
para outros contextos didáticos não seriam apropriadas;
f) A compreensão de que é preciso redirecionar os estudos não para o exercício da
pesquisa em si, mas para a construção de um saber didático denso e orgânico e que
oriente o trabalho do professor.

4. Edução individual e social


4.1. Nível individual

Segundo Fonseca & Fonseca (2016), O estudante veicula as respostas que o sistema lhe
permitir. Não se questiona os objetivos ou o método, nem participa de sua seleção, não tem
a oportunidade para criticar as mensagens ou os conteúdos programáticos. A natureza e a
oportunidade dos reforços são definidos pelo programador do sistema e a tendência ao
individualismo sai reforçada, exceto quando o programa estabelece oportunidades de
coparticipação. Neste nível, o estimulo à competitividade é reforçado, em virtude do
estudante adquirir mais rápido um status elevado e poder acessar os materiais anteriores e a
originalidade da criatividade dos sujeitos na tendência vem a ser reduzir, em virtude das
respostas corretas serem pré-estabelecidas.

4.2. Nível social

Na visão de Fonseca & Fonseca (2016), há uma maior incidência na produtividade e


eficiência do que na criatividade e originalidade, uma dependência de fontes externas para a
definição de objetivos, métodos e reforços, assim como a falta de desenvolvimento de
consciência crítica e cooperação. No Nível Social, há suscetibilidade à manipulação
ideológica e tecnológica na ausência da dialética “professor-conteúdo”, com exceção de
eventuais sessões de reajustes. Contudo, nesse nível, há uma tendência ao conformismo em
virtude da tendência para a eficiência e o utilitarismo.

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5. O Papel da Didática na Formação de Professores

A Didática do Ensino Superior visa contribuir para formar um professor pesquisador,


mediante a compreensão das especificidades do trabalho docente, na situação institucional
formativa e curricular do ensino superior. Supõe compreender o trabalho docente, tanto na
perspectiva da construção de saberes sociais, pedagógicos e docentes tácitos, construídos
nas diversas relações pedagógicas no contexto da sociedade, bem como no sentido da sua
formalização, através da Didática.

Percebe-se que esta disciplina, como campo de estudo sistematizado, intencional, de


investigação e de prática, na ótica do ensino, numa perspectiva contextualizada que
considere a historicidade dos fatores condicionantes econômicos, sócio culturais, políticos e
educacionais contemporâneos, como também, as influências das diversas subjetividades
individuais e coletivas envolvidas numa determinada prática pedagógica. Esta proposta
elege a sala de aula, como núcleo de referência da Didática, e enseja a análise de práticas
pedagógicas docentes concretas, com o objetivo de apreender as suas relações (professor-
aluno, ensino- aprendizagem, ensino pesquisa, teoria-prática, conteúdo-forma, educação-
sociedade) e os seus significados ideológico-políticos, sócio culturais e pedagógico-
didáticos.

6. Questão de objectivos
6.1. O papel do professor na formação e hábito de leitura
6.1.1. Objectivos específicos
 Analisar o processo de motivação do gosto pela leitura elos alunos do
ensino primário;
 Apresentar uma proposta de estímulo para a leitura;
 Falar da importância da leitura na vida dos alunos.

6.2. Verbos utilizados para a definição dos objectivos específicos (cinco)

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Analisar; Argumentar; Criticar; Descrever e Escrever.

6.3. Procedimentos para a motivação dos alunos

Segundo Tayama (2012), A motivação estudada pela Psicologia foi concebida como um
objeto altamente complexo devido sua construção histórica e com aplicações educacionais
limitada.

A motivação tem sido alvo de estudos porque em paridade com outras condições, sua
ausência causa uma queda de investimento pessoal e de qualidade nas atividades acadêmicas
e resulta em um nível baixo de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo, impedindo a
formação de indivíduos competentes para exercerem a cidadania e continuar aprendendo
pela vida futura.

São vários os procedimentos, orem iremos destacas os seguintes:

 Manifestar-se entusiasmado pelas actividades realizadas com os alunos,


constituindo um modelo ou exemplo de motivação para eles;
 Clarificar, logo no início do ano lectivo, o “porquê?” da sequência dos conteúdos
programáticos da disciplina que lecciona, levando os alunos a aperceberem-se da
coerência interna entre as matérias a aprender e a adquirirem uma perspectiva global
dessas aprendizagens;
 Explicitar o “para quê?” das matérias do programa da disciplina que lecciona, em
termos da sua ligação à realidade fora da escola e da sua relevância para o futuro dos
alunos;
 Alargar a perspectiva temporal de futuro dos alunos, levando-os a valorizar certas
metas para cujo alcance a escola constitui um meio ou instrumento, contribuindo
para que eles não se limitem a uma atitude imediatista e consumista face às
alternativas facultadas pela sociedade actual;
 Salientar as vantagens que poderão advir para a vida futura dos alunos se estudarem,
comparativamente às desvantagens se não estudarem, embora actualmente haja uma
grande incerteza quanto às possibilidades de concretização dos projectos pessoais;

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 Utilizar metodologias de ensino diversificadas e que tornem a explicação das
matérias mais clara, compreensível e interessante para os alunos;
 Estabelecer as relações entre as novas matérias e os conhecimentos anteriores;
 Evitar levar os alunos a estudar apenas na perspectiva do curto prazo porque vão ser
avaliados sobre as matérias em causa;
 Deixar os alunos participarem na escolha das matérias e tarefas escolares, sempre
que possível;

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7. Conclusão

Ao longo desta pesquisa pretendeu-se enfatizar a importância da didática na formação dos


docentes de ensino superior para a melhoria do seu trabalho acadêmico. Concretamente, isso
nos levou a concluir que a didática implica impreterivelmente a prática e cabe ao docente
articular o processo de ensino-aprendizagem.

A identidade também é um fator importante ao trabalho docente em virtude de assegurar


elementos instrumentais e fundamentais ao desempenho dos procedimentos e estratégias
didáticas no seu fazer docente.

Todos os docentes reconhecem a importância e valorizam a didática e seus recursos em suas


atuações docentes e ainda acrescentam que já possuíram perfis semelhantes a de alguns
colegas da profissão que não se preocupam com o fato de ter ou não didática e acreditar que
saber e dominar o conteúdo é suficiente para a tarefa de ensina, entretanto hoje se
reconhecem totalmente diferentes e abetos e flexíveis a mudanças de postura e
amadurecimento profissional.

Para se tornar professor universitário hoje, dependendo da instituição a que se vincule, será
exigido do profissional um tipo específico de produção: docência, atividades de extensão e
pesquisa, sendo a primeira a atividade comum a todas as instituições que compõem o Ensino
Superior. Assim, a relação profissional do professor com as instituições de Ensino Superior
inicia-se pelo papel de docente.

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8. Referências bibliográficas

Diane, Bruna (2010), Técnicas e ensino, universidade estadual do sudoeste da Bahia.

Fonseca, João José Saraiva da; Fonseca, Sónia da (2016), Didática geral, 1 edição, Sobral.

Oliveira, Maria Rita Neto Sales Oliveira; André, Marli Eliza Dalmazo Afonso de, (2003). A
prática de ensino de didática no Brasil: introduzindo a temática. São Paulo: UNESP.

Paiva, L. C. (2001). O obstáculos epistemológicos e didáticos, Acesso em 23 de nov., 2022,


http://people.ufpr.br/~trovon/cursos/especializacao2009/obstaculos.pdf.

Tayama, Sonia Satiko Kohatsu (2012), Estratégias motivacionais no processo ensino-


aprendizagem: uma proposta para o 7º ano do ensino fundamental, Londrina.

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