1. O objetivismo de Comte
2. O Funcionalismo
3. A Psicologia Animal
01 - Augusto Comte foi um pensador francês do início do século XIX que foi
fundador da Sociologia e da Filosofia Positiva, o Positivismo, no que nos interessa,
o aspecto mais importante foi seu objetivismo. Comte acreditava que o
conhecimento era parte da natureza, os seres humanos deveriam somente
reconhecer este conhecimento, para isso, não poderiam deixar que nenhum fator
estranho, subjetivo, ligado às crenças individuais, interferisse. Seria necessária uma
neutralidade. Esta crença de Comte sobre a natureza do conhecimento, como
externo ao homem. Hoje já sabemos que a neutralidade é um mito, que todo
conhecimento é uma elaboração sobre a natureza e não um reflexo da própria
natureza.
escritos de Darwin e também encontrados em outros autores. Mas o fato é que esta
trilha de pesquisa se tornou uma verdadeira avenida, possibilitando pesquisas
básicas com animais que se tornaram fundamentais para a compreensão do
comportamento mais complexo.
Watson fez isso procurando métodos cada vez mais objetivos de pesquisa,
influenciado por este objetivismo.
Comportamento Respondente
Você irá utilizar isso muitas vezes em seu trabalho, por exemplo, quando
para uma criança o elogio não é reforçador, nós entregamos o que é reforçador
junto com o elogio (que é neutro), mas no decorrer do tempo o próprio elogio ganha
as propriedades reforçadoras e conseguem manter o comportamento.
Skinner
Formado primeiramente em Letras, Skinner rumou para a Psicologia e
construiu uma obra gigantesca, com uma importância fundamental para a história
da ciência como um todo. Isto porque levou à frente o compromisso assumido por
Watson de tornar o comportamento humano um objeto de estudo com bases
científicas rigorosas.
O Papel do Pensamento
Para a Análise do Comportamento, o pensamento existe, é relevante, mas
não é a CAUSA do comportamento. O pensamento é, em si, também um
comportamento. Assim, não devemos encará-lo como uma coisa “o pensamento”,
mas como um ato, uma ação “o pensar”.
“Boa tarde! Me vê uma coxinha, por favor!”, a pergunta é, foi o pensamento
anterior que causou o comportamento de pedir a coxinha? E a resposta é NÃO.
Isso não quer dizer que o comportamento de pensar não existiu, mas que
ele apenas descreve o organismo se comportando e optando por comprar ou não,
mas o que faz com que o indivíduo se comporte são as relações de reforçamento,
extinção e punição que estabelecemos em nossa vida.
Tantas vezes que agimos contra nosso próprio pensamento para realmente
termos a certeza de que o pensamento não controla o comportamento. Ele é nossa
forma de sentir e descrever como nos comportamos e não sua causa.
Quando uma pessoa com TEA severo se comporta de certa forma e há uma
consequência reforçadora, ele tende a se comportar mais da mesma forma. Alguém
poderia argumentar “Mesmo sem entender?”, sim, mesmo sem entender (por
“entender” consideremos “ser capaz de descrever”) e o entendimento será
ensinado aos poucos.
Quando ensinamos, priorizamos o entendimento, queremos que a pessoa
mude seu comportamento por meio de um discurso que fazemos que objetiva
mudar seu entendimento e isso quase nunca é eficaz, porque esta atitude parte do
pressuposto “Mudo o pensamento dele, logo, o comportamento mudará” e como
esta afirmativa está equivocada, ele não funciona. Nós mudamos o comportamento
mudando o ambiente em que o sujeito está mudando, portanto, as contingências,
isto é, fazendo com que o ambiente não permita mais acesso a reforçadores que
sejam produzidos por comportamentos indesejáveis e fazendo com que o ambiente
libere reforçadores para comportamentos desejados. E quanto ao pensamento? Ele
será mudado junto com os demais comportamentos.
ao não indicar seus interlocutores, Skinner dificulta a análise de sua obra: torna-se
mais difícil identificar quem foram suas influências intelectuais ou mesmo a quem se
dirigem suas críticas. Esse último parece ser o caso da vinculação de Watson ao
BM.
Watson tem sido conhecido mais por meio de comentadores (Matos e Skinner) que
pela leitura de sua própria obra (com exceção do “manifesto”).
Desde sua primeira publicação de 1930 até 1990 poucos antes de sua morte ele
desenvolveu uma verdadeira visão de mundo que aborda diversas questões éticas,
educação, social, cultural e etc… o estabelecimento do objeto de estudo – o
comportamento; a suposição do comportamento como determinado; a pretensão de
fazer uma análise científica do comportamento a partir da noção de ciência proposta
pela ciência natural; o estudo realizado a partir do dado empírico; o afastamento de
toda metafísica do saber científico; a proposta de previsão e controle (Micheletto,
2001, p. 30).
Ao longo do tempo, essas marcas tiveram seus sentidos alterados. de 30-38 muito
comprometido com o “reflexo”. Apesar de de suas investigações o terem conduzido
à formulação do conceito de operante ainda em 37. Por outro lado, em um período
posterior, em que seu foco de interesse recai mais sobre o comportamento
operante, suas concepções vão gradualmente amadurecendo e sua noção de
ciência passa a ser mais marcadamente influenciada pelas noções da Biologia.
Essas alterações, em alguns dos fundamentos filosóficos da sua visão de mundo,
podem ser responsáveis, porém, por parte das interpretações errôneas do
comportamentalismo radical.
O modo como, em sua tese e nesse período inicial, Skinner busca estabelecer
sua ciência do comportamento o aproxima bastante das transformações que
vinham ocorrendo na Física da época. Skinner também se aproxima das
propostas críticas ao mecanicismo na Física no que tange