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ASPECTOS ECONÔMICOS

Predomínio da agricultura de subsistência e de regadio, devido ao aumento


das comunidades ribeirinhas que se tornaram conhecidas como civilizações
hidráulicas. Neste período, a construção de canais de irrigação que permitiam
levar a água onde fosse necessária era de grande importância.
Principal atividade: Cultivo de cereais. Comércio e artesanato eram atividades
secundárias.
Exceção: fenícios, dedicados predominantemente ao comércio marítimo
(talassocracia no Mediterrâneo).

ASPECTOS SOCIAIS
Predomínio da sociedade estamental; nessa, cada grupo social tem uma
posição e uma função definida. A posição social é determinada pela
hereditariedade. A estrutura é estática (não há mobilidade social) e
hierárquica, sendo vinculada às atividades econômicas.
Regime de trabalho:
A maior parcela da comunidade trabalhava sob um regime de servidão
coletiva. As Comunidades camponesas produziam excedentes agrícolas
entregues ao Estado sob a forma de impostos (os camponeses não eram
escravos já que viviam em comunidades, produziam seus próprios alimentos e
construíam suas moradias).
https://www.youtube.com/watch?v=FbYJnRdxIpY

Civilizações Orientais da
Antiguidade
     As primeiras Civilizações do período histórico, são as
Civilizações agrícolas e mercantis da antiguidade oriental, que
incluem, entre outros, os povos mesopotâmicos, os egípcios,
os hebreus, os fenícios, os persas, os hindus e os chineses.No
período histórico da 
Antiguidade já se torna possível uma análise mais apurada
das atividades físicas, pois os povos tornam-se civilizados e
muitas de suas atividades foram registradas por meio da
escrita.
    No Oriente as atividades físicas adquirem finalidades de
ordem: Guerreira, Terapêutica, Esportiva, Educacional muitas
vezes relacionados à religião. É com os CHINESES, HINDÚS,
EGÍPCIOS,  entre outros povos do oriente que começa
realmente a História da Educação Física.Os dados históricos
sobre a China datam, mais ou menos 3.000 anos a.C. Muitas
das práticas desportivas que perduraram durante vários
séculos, datam dessa época; Da mesma forma, os exercícios
físicos com finalidades higiênicas e terapêuticas, surgiram
nesse período, usados principalmente para combater as
endemias.
     Ginástica terapêutica CONG-FOU (homem que trabalha
com arte, o GINASTA), teria surgido por volta de 2.700
a.C. Essa atividade consistia em uma série de posições nas
quais o corpo era colocado durante certo tempo para que o
paciente respirasse segundo certos métodos, indicados de
acordo com a doença a tratar. 
     As atividades físicas entram em declínio na CHINA,
quando filósofos e preceitos da religião budista, começam a
incutir no povo uma filosofia de inação; O costume de sentar-
se para meditar, para a conquista da saúde corporal e da
tranquilidade mental, leva o povo chinês ao estilo de vida
sedentário. 
Merece destaque a Yoga, conjunto de exercícios ginásticos
relacionados a doutrina, que objetiva a purificação do corpo e
a identificação do homem com sua essência divina; 
Hatha-yoga, ginástica de posições com a utilização de uma
respiração adequada. 
    Povo que consagrava a realização de EXERCÍCIOS
CORPORAIS e as PRÁTICAS HIGIÊNICAS; 
As atividades físicas mais difundidas eram: 
Corridas; 
Equitação; Caça;Natação; e Luta. As atividades físicas:
natação, navegação e a pesca, se confundiam com as
próprias necessidades do povo; A ginástica médica e as
manobras de massoterapia constituem evidente influência
das civilizações chinesa e hindú.
    Podendo ser citadas ainda a esgrima e a equitação, como
atividades muito praticada que a GINÁSTICA – Realizada s/
aparelhos prioriza: Flexibilização e Destreza.
Dentre os costumes, estavam os exercícios Gímmicos
revelados nas pinturas das paredes das tumbas.A ginástica
egípcia já valorizava o que se conhece hoje como
CAPACIDADES FÍSICAS (equilíbrio, força, flexibilidade e
resistência). Já usavam, embora rudimentares, materiais de
apoio tais como tronco de árvores, pesos e lanças.
     A LUTA parede ter sido uma das práticas favoritas; em um
túmulo foram encontradas pinturas que reproduzem mais de
120 fases de jogos e de lutas corporal. A reprodução dos
detalhes técnicos é tão perfeita que o artista, seguramente,
estaria presente no local das atividades; As pinturas
apresentam DANÇAS expressionistas, ginásticas, imitativas,
guerreiras, satíricas, fúnebres e religiosas. 
     Muitos exercícios acrobáticos praticados hoje, já eram do
domínio dos egípcios – grupos de profissionais convidados
para as grandes festas. 
       Os jogos com bola eram muito praticados – nos MUSEUS
do Cairo, Londres e Berlim, encontram-se bolas forradas de
couro multicolorido.

A cdos Povos Orientais da 


Antiguidade

A Civilização Mesopotâmica ( Resumo geral)


                                       

-  Atual Iraque. Uma terra entre os rios Tigre e Eufrates;


O patesi era o representante de Deus em
uma sociedade de base agrícola.

- Sumérios: organizados em cidades-estados (Ur, Uruk,


Nipur, Lagash), constituíam a base cultural da 

Mesopotâmia : astrologia, escrita zigurates,etc.

- Acádios: Sargão I.

 - tentativa de unificação política.

- Amoritas(Antigos babilônios): Código de Hamurábi


( Lei do talião: “olho por olho, dente por

dente” mas as punições variavam de acordo com o


grau social do infrator e da vítima).;

- Assírios: militarismo e crueldade. Região de


passagem, exército, solo árido.

- Caldeus (Neo-babilônios): apogeu com


Nabudodonosor. Escravizaram os judeus (Cativeiro
babilônico) e 

realizaram grandes obras públicas como os Jardins


Suspensos da Babilônia.

Educação física dos mesopotâmicos

              Os mais antigos habitantes


da Mesopotâmia  foram os sumerianos
(turaninos), vindo talvez do Turquestão.
Só muito mais tarde aí se estabeleceram
os Semitas. os quais assimilaram a
religião e os costumes dos sumerianos,
conservando porém a sua língua que
impuseram aos vencidos. As
duas raças fundiram-se, principalmente,
na região da Caldéia, predominando,
contudo na Assíria, o elemento semita.  
Admite-se que, na Mesopotâmia, tenha
surgido a "Cunha da Humanidade", pelos
seguintes argumentos: 

a) Nela apareceram os primeiros homens


e se 
 
multiplicaram até o Dilúvio 
universal; 

b) Nela se reconstituíram os nossos ancestrais para


logo se dispersar pelo mundo, ante 

confusão dos idiomas, na 


Torre de Babel; c) Nela todas
as raças deixaram seus representantes.

          Atribui-se
aos Assírios e Caldeus uma origem
comum, de vez que viveram juntos, por
espaço de como a fisionomia, a
vestimenta, o culto, o idioma e a escrita;
ambos tinham o corpo vigoroso,
nariz grosso e olhos grandes que davam
ao rosto uma muitos séculos, mantendo
os mesmos caracteres,tais expressão de
energia. Os assírios depois se separaram,
desenvolvendo-se rapidamente e, a
partir desse momento, assírios e caldeus
adquiriram costumes completamente
distintos.

Sistema Educativo

       O sistema educativo compreendia, unicamente, o


intelectual e o físico. Os povos mesopotâmicos
viveram sempre em luta. A história
da Babilônia, em relação à educação
física, fornece-nos fracas informações,
sabendo-se apenas que o povo era preparado
severamente para a guerra e cultuava,
em alto grau,os exercícios físicos, como
um fator importante de
desenvolvimento corporal;
revela, também, por outro lado, a
epopéia do Rei Gilgamesh, que foi
um lendário rei de Uruk, descendente  do
Shamash-Napishtiom (salvo da arca que ficou imortal),
sendo representado como alto, maciço,
poderosamente forte e belo. Realizou
feitos iguais aos que Hércules executou
na Grécia. A educação física na
Mesopotãmia era praticada sob os
aspectos militar, médico e rítmico.

Aspecto militar: Compreendia os caracteres guerreiro,


moral, Esportivo e econômico.
 

a) Cada cidadão era um soldado


fisicamente treinado, vigoroso,
impetuoso e valente; 
b)Tornaram-se hábeis no manejo e emprego das
armas;

c) Caráter guerreiro: em que a educação física era


praticada, objetivando sua utilidade na guerra,
atendendo ao estado de nômade guerreiro do povo,
por Lutar, para eles, significava saquear e matar.

d) De preparação, ao ar livre: Individual:
tiro ao alvo, com flechas; esgrima de sabre e
bastão; lutas; lançamento Caráter esportivo:
compreendia atividade: Recreativas de Salão; Privadas:
Xadrez, tric-trac e dama; Públicas: constituídas de
espetáculos que foram
um de dardo; equitação.Coletivo: jogos de bola e
equestres. Em Muppur, perto da Babilônia, foi
encontrado um relevo que representa uma Corrida de
cavalos provando que o esporte hípico, nesta época era
praticado, isto é, mais ou menos, há 7000 a. C.
Na Mesopotâmia. 

Esporte (modernamente) mais
praticado na Síria: Futebol, Basquetebol, 
Atletismo, Boxe.

 Aspecto rítmico: Que compreendia unicamente o


caráter religioso, o qual constava,
de danças sagradas e exercícios guerreiros com a
finalidades utilitárias, executados pelos sacerdotes
em torno dos seus altares, cultuando, nos
mistérios da religião.

Na Mesopotâmia se desenvolveu, há 3000 a.C. uma


civilização de guerreiros, composta de caldeus e
assírios. Esse povo tinha por ideal organizar
uma força militar poderosa para esmagar
impiedosamente todas as resistências dos povos
vizinhos, garantindo, dessa maneira, a
estabilidade das bases fundamentais do império,
chegando, os assírios, graças á sua organização
militar, a dominar o  Oriente durante duzentos
séculos. 

    Os exercícios físicos consistiam na preparação


individual do homem em conduzir carros de -
guerra, equitação , natação, navegação, caça e atletism
o, o que lhes desenvolvia, principalmente, as
qualidades viris e morais.

Sumérios: os sumérios habitavam o sul da


mesopotâmia, construíram grandes sistemas de
irrigação e criaram a escrita cuneiforme feitos com
auxílio de glifos em formato de cunha, o mais antigo
tipo de escrita.

 Acádios: SegundoSilva (2011)os acádios chegaram à


mesopotâmia por volta de 2550 a.C.

Os Acádios se estabeleceram e dominaram a região dos


sumérios e criou novas cidades, sua principal era Acad,
seu governante foi Sargão I. Seu povo vivia da
agricultura e comércio, sua civilização acabou sendo
saqueada e tomada pelos Amoritas.

  Amoritas: foi o Primeiro Império Babilônico (2000


a.C,-1750 a.C) povo que vivia no deserto da Arábia. No
início do segundo milênio a.C o povo Mesopotâmico se
unificam e constitui um império cujo seu grande centro
administrativo era na cidade de Babilônia nas margens
do rio Eufrates. Seu principal governante Hammurabi,
ele criou importantes leis que viraram códigos

Sumeriano, que apresenta uma série de penas para


delitos domésticos, comerciais ligados a prosperidade,
herança, escravidão e falsas acusações.

Abalada com a morte de Hammurabi a civilização


acabou, devido a várias invasões até a chegada dos
assírios que a conquistou.

Assírios: era um povo de origem semita, composto por


família de vários povos que compartilham as mesmas
culturas. Suas conquistas se expandiram para além da
Mesopotâmia chegando ao Egito, sua economia
agregava impostos pagos pelas civilizações dominadas,
essa e outras táticas de conquista e guerra foram suas
principais contribuições, carregada de crueldades. Seu
principal governante foi Sargão II.

Mesmo com o exército o Império não conseguiu se


sustentar e acabou destruído pela própria população
que não gostava do regime ao qual estavam
submetidos. E assim suscetível a invasões foram
dominados pelos Caldeus.
http://historiaufmt.blogspot.com.br/2011/04/povos-
mesopotamicos.html

  Civilização Egípcia

                                              

foi uma civilização da antiguidade oriental do Norte de


África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio
Nilo, no que é hoje o país moderno do Egito. Era parte
de um complexo de civilizações, as Civilizações do Vale
do Nilo, dos quais as regiões ao sul do Egito (hoje
no Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália) são uma parte.
Tinha como fronteira a norte o Mar Mediterrâneo, a
oeste o deserto da Líbia, a leste o deserto Oriental
Africano e a sul a primeira catarata do rio Nilo.
A civilização egípcia se aglutinou em torno de 3150
a.C. com a unificação política do Alto e Baixo Egito, sob
o primeiro faraó, e se desenvolveu ao longo dos três
milênios. Sua história ocorreu três grandes reinos
marcados pela estabilidade política, prosperidade
económica e florescimento artístico, separados por
períodos de relativa instabilidade conhecidos
como Períodos Intermediários. O Antigo Egito atingiu o
seu auge durante oImpério Novo, uma era cosmopolita
durante a qual o Egipto dominou, graças às campanhas
militares do faraó Tutmés III, uma área que se
estendia desde Curgos (na Núbia, entre a quarta e
quinta cataratas do rio Nilo) até ao rio Eufrates., após o
que entrou em um período de lento declínio. O Egito foi
conquistado por uma sucessão de potências
estrangeiras, neste período final. O governo dos faraós
terminou oficialmente em 31 a.C. quando o Egito caiu
sob o Império Romano e se tornou uma província
romana, após a derrota da rainha Cleópatra
VII na Batalha de Ácio.
A civilização egípcia foi umas das primeiras grandes
civilizações da Humanidade e manteve durante a sua
existência uma continuidade nas suas formas políticas,
artísticas, literárias e religiosas, explicável em parte
devido aos condicionalismos geográficos, embora as
influências culturais e contactos com o estrangeiro
tenha sido também uma realidade.
O sucesso da antiga civilização egípcia foi causada em
parte por sua capacidade de se adaptar às condições do
Vale do rio Nilo. A inundação previsível e
a irrigação controlada do vale fértil produziam colheitas
excedentes, o que alimentou o desenvolvimento
social e cultural. Com recursos de sobra, o governo
patrocinou a exploração mineral do Vale e nas regiões
do deserto ao redor, o desenvolvimento inicial de um
sistema de escrita independente, a organização de
construções coletivas e projetos de agricultura,
o comércio com regiões vizinhas, e campanhas
militares apara derrotar os inimigos estrangeiros e
afirmar o domínio egípcio. Motivar e organizar estas
atividades foi uma burocracia dos escribas de elite,
líderes religiosos, e dos administradores sob o controle
de um faraó que garantiu a cooperação e a unidade do
povo egípcio, no âmbito de um elaborado sistema
de crenças religiosas.
Criação animal

Os egípcios acreditavam que uma relação equilibrada


entre pessoas e animais era um elemento essencial da
ordem cósmica, assim os seres humanos, animais e
plantas acreditavam serem membros de um
todo. Animais, tanto domésticos como selvagens,
foram, portanto, uma fonte essencial de
espiritualidade, companheirismo, e sustento para os
antigos egípcios. Os bovinos foram os animais mais
importantes; a administração coletava impostos sobre
o gado nos censos regulares, e o tamanho de um
rebanho refletia o prestígio e a importância da
propriedade ou do tempo que o possuía. Além do gado,
os antigos egípcios
apascentavam caprinos, ovinos e suínos. Aves
como patos, gansos e pombos foram capturados em
redes e foram criados em fazendas, onde foram
alimentados à força com massa para engordá-
los. As abelhas também foram domesticadas, pelo
menos desde o Império Antigo, e elas forneciam
tanto mel como cera. Também foram
domesticados hienas e guepardos para a caça.
Os egípcios usavam burros e bois como animais de
carga, e eles foram responsáveis por lavrar os campos
e debulhar as sementes do solo. O abate de um boi
gordo, era também uma parte central de um ritual de
oferenda. Cavalos foram introduzidos
pelos hicsos no segundo período intermediário, e
o camelo, apesar de ser conhecido a partir do Império
Novo, não foi usado como um animal de carga até
a Época Baixa. Há também evidências que sugerem que
oselefantes foram brevemente utilizados na Época
Baixa, mas praticamente foram abandonados devido a
falta de pastagens. Cães, gatos e macacos eram
animais comuns de estimação, enquanto animais de
estimação mais exóticos importados a partir do coração
da África, como leões, estavam reservados para a
realeza. Heródoto observou que os egípcios foram os
únicos a manter seus animais com eles em suas
casas. Durante o período pré-dinástico e nos período
posteriores, o culto dos deuses em sua forma animal
era extremamente popular, como a deusa gato Bastet e
o deus íbis Thoth, e esse animais foram criados em
grande número nas fazendas a fim de serem
sacrificados.
" Os  egípcios foram muito ativos nas suas tentativas de domesticação
de animais (...). Chegavam a experimentar hienas, antílopes, gruas e
pelicanos! O gado maior - bois, asnos; (...) - servia em primeiro lugar
para puxar o arado, para separar os grãos da palha e para o
transporte. O cavalo era usado para puxar carros, e não montado.
Vacas e bois eram usados também para a alimentação (carne, leite) e
sacrificados aos deuses. (...) O gado menor compreendia ovelhas,
cabras e porcos. (...) -Ciro Flamarion S. Cardoso. O Egito Antigo. São
Paulo, Brasiliense, 1986."
A civilização egípcia antiga

Segundo Firmino (2013) uma região formada por um


deserto, desenvolvida no nordeste africano as margens
do rio Nilo, rio esse que ganhou uma extrema
importância para os egípcios, pois era utilizado como
via de transporte de mercadorias e pessoas através de
barcos. Nessa época o faraó era autoridade máxima,
sendo considerado como um Deus na terra, a população
também era composta por escravos que na maioria das
vezes eram capturados em guerras, e forçados a
trabalharem muito e receberem apenas água e comida.

Eles tinham a escrita que lhes era ensinado pelos


sacerdotes, militares e escribas como algo de muita
importância, pois permitia a divulgação de ideias,
comunicação e controle de impostos. A economia
egípcia era baseada principalmente na agricultura, que
era realizada, nas margens férteis do rio Nilo. Os
egípcios também praticavam o comércio de
mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais
eram constantemente convocados pelo faraó para
prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas
(canais de irrigação, pirâmides, templos, diques). 

Uma região cheia de mito e crenças. Eles acreditavam


na existência de vários deuses, e faziam festa e
oferendas em homenagem com o objetivo de agradar
os seres superiores, para que pudessem ajuda-los na
guerra.

Acreditavam também na vida após a morte,


mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em
pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A
civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de
ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes
na área da matemática, usados na construção de
pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de
mumificação, proporcionaram importantes
conhecimentos sobre o funcionamento do corpo
humano.

http://www.slideshare.net/celsofirmino/antiguidade-oriental-
pdf
A Civilização Hebraica

                                         
      
     
Os hebreus são um povo nômade de origem semita que
recebe posteriormente a denominação de judeu. Em
2000 a.C., sob a liderança do patriarca Abraão, os
pastores hebreus migram da Mesopotâmia para a terra
de Canaã, na Palestina. Em 1800 a.C., chefiados por
Jacó, apelidado Israel (neto de Abraão), saem de
Canaã e vão para o Egito, em 1700 a.C., onde são
escravizados. Entre 1220 a.C. e 1180 a.C., voltam a
Canaã em busca de um território guiados pelo patriarca
Moisés, no episódio bíblico conhecido como Êxodo. De
1200 a.C. a 1010 a.C., as 12 tribos organizam-se numa
confederação político-religiosa para defender seus
santuários. A partir de 1010 a.C., o reino unificado
expande-se, dominando todas as cidades-estados de
Canaã.

Praticam a agricultura, o pastoreio, o artesanato e o


comércio. Têm por base social o trabalho de escravos e
servos. As tribos são dirigidas de forma absoluta pelos
chefes de família (patriarcas), que acumulam as
funções de sacerdote, juiz e chefe militar. Com a
unificação destas, a partir de 1010 a.C., elegem juízes
para vigiar o cumprimento do culto e da lei. Depois se
unem em torno do rei. Produzem uma literatura
dispersa, mas importante, contida em parte na Bíblia e
no Talmude. Criam a primeira religião monoteísta da
história, o judaísmo, baseada nos Dez Mandamentos
revelados a Moisés no monte Sinai.

Os hebreus eram nómades Semita que se dedicavam ao


pastoreio. Estavam organizados em clãs patriarcais
(grupo ligados por laços de parentesco e de tradição),
os quais possuíam como autoridade maior o patriarca,
(chefe que ocupava os cargos de sacerdote, juiz e
comandante militar).

Os Hebreus são semitas que viviam em tribos nômades,


conduzidas por chefes. Eles atravessam a Palestina na
época de Hamurabi, penetram no Egito, retornam (o
Êxodo) à Palestina e instalam-se aí entre os Hititas e os
Egípcios, provavelmente nos inícios do século XII.

A população hebraica era organizada em vários clãs


patriarcais que eram tribos seminômades. Essas tribos
familiares dedicavam-se à criação de gado em
pastagem próximas a  oásis espalhados pelo deserto da
Arábia. Por influencia de seus crenças religiosas os
hebreus fundaram uma religião monoteísta baseada no
culto ao Deus Jeová. Os hebreus seguiam a liderança
de homens que eram escolhidos por Jeová e
consideravam-se uma nação santa que deveria
expandir a sua população pela terra, desse modo, as
famílias eram muito numerosas em integrantes. As
mulheres recebiam o papel de criar os filhos e manter o
lar, enquanto os homens tinham a função de
administrar as tribos e obter o sustento da família.

                                                                

A Civilização Fenícia
                

Os fenícios, chamados sidônios no Antigo Testamento e


fenícios pelo poeta Homero, eram um povo de língua
semítica, ligado aos cananeus da antiga Palestina.
Fundaram as primeiras povoações na costa
mediterrânea por volta de 2500 a.C. No começo de sua
história desenvolveram-se sob a influência das culturas
suméria e acádia da vizinha Babilônia. Por volta de
1800 a.C., o Egito, que começava a formar um império
no Oriente Médio, invadiu e controlou a Fenícia,
controlando-a até cerca de 1400 a.C. Por volta de 1100
a.C. os fenícios tornaram-se independentes do Egito e
converteram-se nos melhores comerciantes e
marinheiros do mundo clássico. 

A contribuição fenícia mais importante para a


civilização foi o alfabeto. Atribui-se também a esta
cultura a invenção da tinta de púrpura e do vidro. As
cidades fenícias foram famosas por sua religião
panteísta e seus templos eram o centro da vida cívica.
A divindade fenícia mais importante era Astarté.

A proximidade com o mar e o início das trocas agrícolas


com os egípcios deu condições para que o comércio
marítimo destacasse-se como um dos mais fortes
setores da economia fenícia. Ao longo da faixa
litorânea por eles ocupada surgiram diversas cidades-
Estado, como Arad, Biblos, Tiro, Sídon e Ugarit. Em
cada uma dessas cidades um governo autônomo era
responsável pelas questões políticas e administrativas.
Por volta de 100 a.C. – após o auge dos centros
urbanos de Ugarit, Sídon e Biblos – a cidade de Tiro
expandiu sua rede comercial sob as ilhas da Costa
Palestina chegando até mesmo a contar com o apoio
dos hebreus. Com a posterior expansão e a
concorrência dos gregos, os comerciantes de Tiro
buscaram o comércio com regiões do Norte da África e
da Península Ibérica.

Todo esse desenvolvimento mercantil observado entre


os fenícios influenciou o domínio e a criação de
técnicas e saberes vinculados ao intenso trânsito dos
fenícios. A astronomia foi um campo desenvolvido em
função das técnicas de navegação necessárias à prática
comercial, ou seja a atividade física dessa época, era
a Navegação! 

Os fenícios foi uma civilização que se


estabeleceu onde encontra-se o Líbano ,
partes da Síria e de Israel . Pressupõe-se
que eles chegaram a essa região por
volta do século 30 a.C. Ao longo da costa
do mar Mediterrâneo e em ilhas da
região, os fenícios montaram várias
cidades-estados independentes, como
Biblos, Tiro e Tripolis , onde tiveram
reconhcimento por volta do século 12
a.C., quando antigas potências que
dominavam parte do Oriente Médio
estavam enfraquecidos.Aproveitando a
oportunidade, os fenícios transformaram
suas cidades em importantes pólos
comerciais.
Não sendo eles grandes produtores de mercadorias,
atuavam como importadores e exportadores da
Antiguidade. Para fazer tantos negócios, os fenícios se
especializaram em longas viagens marítimas. Graças a
esse espírito comerciante-aventureiro estabeleceram
pontos de colonização - que mais pareciam grandes
mercados - em várias áreas do mar Mediterrâneo, como
no norte da África e na costa da Itália e da Espanha.

Uma das maiores heranças deixadas pelos fenícios foi o


alfabeto com 22 letras consoantes, que mais tarde os
gregos aperfeiçoaram , onde foram acrescentadas
outra letras, influenciando o alfabeto latino, o que
usamos atualmente .

http://seusaber.com.br/historia/os-fenicios-inventores-do-alfabeto-e-grandes-
comerciantes.html

A Civilização Persa
                                                                   

A Pérsia situava-se a leste da Mesopotâmia, no extenso


planalto do Irã. Ao contrário das regiões vizinhas,
possuía poucas áreas férteis. A partir do ano 2000 a.C.,
a região foi sendo ocupada por pastores e agricultores,
vindos da Rússia, os quais se destacavam os medos,
que se estabeleceram no norte, e os persas, no sul do
planalto iraniano. 

O Império persa 

Os medos, desde o século VIII a.C., tinham


estabelecido um exército forte e organizado,
submetendo os persas a pagarem altos tributos. Isso
durou até quando o príncipe persa Ciro, o Grande,
liderou com sucesso uma rebelião contra os medos.
Depois isso, Ciro foi aceito como o único imperador de
todos os povos da planície iraniana. 
Para obter riquezas e desenvolvimento, Ciro deu início
ao expansionismo persa. Em poucos anos, o exército
persa apoderou-se de uma imensa área. Seus
sucessores Cambises e Dário I deram continuidade a
essa política, ampliando as fronteiras do território
persa, que abrangeu desde o Egito ao norte da Grécia
até o vale do rio Indo.

Naturalmente, ocorriam diversas rebeliões separatistas


promovidas pelos povos dominados. Para garantir a
unidade do território e de seu poder, Dário I dividiu o
Império persa em várias províncias, denominadas
satrapias, nomeando os sátrapas, que eram altos
funcionários, para poder administrar cada satrapia. 
 O povo persa, era um povo extremamente guerreiro,
possuindo um grande exercito, e uma grande estrutura
militar, possuindo varias tipos de guerreiros e taticas
de guerra. Os guerreiros persas eram de vários tipos,
guerreiros com escudos (infantaria), guerreiros em
carroagens, cavaleiros de elite, tropas de
elefantes, guerreios de arco e muitos outros.
  Na sociedade persa a religião era o zoroatrismo,
religião que defende o antagonismo entre as forças, ou
seja o bem e o mal, vários ritos eram feitos para
cultuar os deuses.
O império persa acabou sendo dizimado após um
confronto direto com os gregos, sendo assim
conquistados por Alexandre O
grande. <http://www.civilizacaoantiga.com/2009/05/civilizac
ao-persa.html>, 
<http://universodahistoria.blogspot.com.br/2008/03/os-
maiores-guerreiros-da-antiguidade.html>.

Civilização dos Hindus


                                  

A Civilização Hindu é uma das sociedades mais antigas


do mundo. Com a centralização comercial no Oriente
Médio e em regiões estratégicas da Ásia, o território
hoje ocupado pela Índia ficou distanciado dos demais
povos e se manteve economicamente pelo comércio
interno das especiarias até a era da Idade Média.

Por volta de 2000 a.C., os dravidianos habitavam a


Índia e cultivavam a terra para agricultura com
avançadas técnicas de irrigação. Entretanto, no século
XVIIII a.C., as tribos arianas invadiram o território
hindu e enfrentaram, sem resistência,
a população local.

Os arianos formaram uma nova sociedade


hindu, criando hierarquias políticas e religiosas das
quais os dravidianos não tinham acesso. O antigo povo
foi escravizado e organizado em castas inferiores – os
dravidianos eram totalmente submissos e não tinham a
possibilidade de mudar de classe social.

Desde a Antiguidade o povo hindu teve forte


proximidade com a religião. Com a invasão dos arianos,
os superiores pensavam estar conectados ao deus
superior Brahma.

As castas eram divididas da seguinte maneira:

Brâmanes: sacerdotes que representavam a maior


autoridade social e acreditavam ser parte do cérebro do
deus Brahma.
 Xátrias: guerreiros que ficavam encarregados de
vigiar as castas inferiores e lhe punirem com
severos castigos, como submetê-los aos mais
humilhantes trabalhos forçados. Também tinham
grande força política.
 Vaixias: comerciantes e artesãos que
movimentavam a economia local.
 Sudras: servos, geralmente dravidianos, que
serviam aos superiores.
 Párias: considerada a escória da sociedade,
estavam relegados aos piores trabalhos forçados.

Indignado com a tirania dos brâmanes, no século VI


a.C. Buda saiu da região do Nepal e decidiu acabar com
séculos de escravização do povo hindu. Ficou recluso
por mais de seis anos, onde descobriu a necessidade
humana de libertar-se para poder viver em paz consigo
mesmo. Sua doutrina ficou conhecida como budismo e
foi amplamente difundida pelas classes mais pobres.

Buda acreditava que a vida chegava ao fim, mas a alma


era eterna. Quando uma pessoa vinha a falecer, a alma
se separava do corpo e transitava entre humanos e
animais, dependendo de suas ações durante a vida. Se
continuasse praticando o bem, atingiria um estágio
superior, o Nirvana, onde encontraria a paz e a
tranquilidade supremas.

O budismo conquistou novos adeptos após a morte de


Buda. Hoje, ela é uma das principais religiões do
mundo, expandindo sua influência para regiões da
China, Japão e toda a Ásia.

A civilização hindu com certeza é uma das mas antigas do


mundo, onde ocupou o território que hoje seria da Índia onde se
manteve distanciado dos demais povos mas com uma economia
forte.

Eles tinham técnicas avançadas de agricultura e irrigação, no


entanto, por volta do século XVIIII a.C as tribos arianas invadiram
seus territórios sem enfrentar muita resistência.Desde a
Antiguidade o povo hindu teve forte proximidade com a
religião,. Com a invasão dos arianos, os superiores
pensavam estar conectados ao deus superior Brahma.

As castas eram divididas da seguinte maneira:

 Brâmanes: sacerdotes que representavam a maior


autoridade social e acreditavam ser parte do
cérebro do deus Brahma.
 Xátrias: guerreiros que ficavam encarregados de
vigiar as castas inferiores e lhe punirem com
severos castigos, como submetê-los aos mais
humilhantes trabalhos forçados. Também tinham
grande força política.
 Vaixias: comerciantes e artesãos que
movimentavam a economia local.
 Sudras: servos, geralmente dravidianos, que
serviam aos superiores.
 Párias: considerada a escória da sociedade,
estavam relegados aos piores trabalhos forçados.

http://www.infoescola.com/historia/civilizacao-
hindu/

CIVILIZAÇÃO CHINESAS
Ás margens do Rio Huang Ho nasceu uma das civilizações mais
antigas do mundo, a Civilização Chinesa. Acreditasse que por
volta de 5000 a.C a China Antiga era habitada por povos
bastantes evoluídos. Os primitivos chineses praticavam a
agricultura e domesticavam carneiros, porcos, bois e
cachorros. As águas do Rio Huang Ho, o Rio Amarelo foi
essencial para o desenvolvimento da Civilização Chinesa. A
arte também, era bastante evoluída chegando aos seu apogeu
no Período da Cultura Long Shan (2500a.C -1900a.C) Em
meados de 1500 a.C foi criado o Império do Centro governado
Pelo Filho do Céu, representante de Deus na terra e que
exercia a função de chefe politico religioso. Com a criação da
unidade politica surge também as primeiras Cidades Palácios,
comunidades rodeadas por muralhas. A sociedade era dividida
em dois grupos extremos que são:

Nobres - Grupo de pessoas que descendiam de um grande Clã


Ancestral. Eram grandes proprietarios de terras.

Camponeses - pessoas que viviam no campo e responsáveis


pelo cultivo das terras agrícolas. Eram os camponeses que
sustentavam o luxo da nobreza.

A agricultura foi a principal atividade econômica da China


Antiga. Com o crescimento da Civilização Chinesa a sociedade
passou a ser dividida em 4 grupos distintos.

1. Imperadores, Nobres e Altos Funcionários.


2. Artesãos, Mercadores e Letrados.
3. Camponeses
4. Escravos

Com o passar dos séculos o Império Central foi


enfraquecendo-se. Na Dinastia Xia o território chinês foi
dividido em 9 províncias. Com a autonomia politica adquirida
as províncias chinesas passaram a disputar o poder central.
Por volta de 1760 a.C a província Shang governada por
Chengtang conseguiu submeter as outras províncias sob o seu
domínio.

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