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Índice

Lista de Tabelas.....................................................................................................................................i

Siglas.....................................................................................................................................................ii

Dedicatória...........................................................................................................................................iii

Agradecimentos...................................................................................................................................iv

Capitulo I – Introdução.......................................................................................................................1

1.1 Problema.........................................................................................................................................2

1.2 Justificativa....................................................................................................................................3

1.3 Objectivos.......................................................................................................................................4

1.3.1. Objectivo Geral.........................................................................................................................4

1.3.2. Objectivos Específicos.............................................................................................................4

Capítulo II - Revisão Bibliográfica....................................................................................................5

2. Revisão Bibliográfica......................................................................................................................5

2.1. Conceito do Imposto....................................................................................................................5

2.2. Objectivos dos Impostos e das Politicas Tributárias................................................................5

2.3. Retenção na fonte.........................................................................................................................6

Retenção na Fonte e Declaração de Rendimentos............................................................................6

2.3. Tipos de Imposto..........................................................................................................................7

2.3.1. Impostos Directos e Indirectos................................................................................................7

2.3.2. Impostos Reais e Pessoais........................................................................................................8

2.3.3. Impostos principais e acessórios.............................................................................................8

2.3.4. Impostos Periódicos e de Obrigação Única............................................................................8

2.3.5. Impostos Proporcionais, Progressivos e Degressivos...........................................................8

2.4. As Fases da Vida do Imposto......................................................................................................8

2.4.1. Incidência...................................................................................................................................9

2.4.2. Cobrança....................................................................................................................................9
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2.5. O IRPS e suas Categorias..........................................................................................................10

Capitulo III. Metodologia.................................................................................................................12

3. Metodologia...................................................................................................................................12

3.1. Técnicas usadas para a recolha de informação........................................................................12

3.2. Módulos abrangidos pelo projecto integrado..........................................................................12

3.1.1. Módulos genéricos (2)............................................................................................................12

3.1.1. Módulos vocacionais (3)........................................................................................................12

3.2. Fontes de Informação.................................................................................................................13

3.4. População e amostra...................................................................................................................13

Capitulo IV – Apresentação e Análise dos resultados...................................................................14

4. Apresentação e análise dos resultados.........................................................................................14

4.1.1. Resultados do inquérito dirigido ao Director Administrativo da Autoridade Tributária14

Capítulo V - Conclusão e Recomendações.....................................................................................16

5. Conclusão.......................................................................................................................................16

5.1. Observação..................................................................................................................................16

5.2. Recomendações..........................................................................................................................16

6. Cronograma de Actividade...........................................................................................................17

7. Materiais e recursos / Orçamento................................................................................................18

8. Referências Bibliográficas............................................................................................................19
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Lista de Tabelas

Tabela 1: Cronograma de actividades.......................................................................................17


Tabela 2: Orçamento.................................................................................................................18
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Siglas

IRPS: Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares

CNPJ: Cadastro nacional de pessoa jurídica

CIRPS: Código de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares

IVA: Imposto sobre o valor acrescentado

IRPC: Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas


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Dedicatória

Realizado este presente trabalho, dedico primeiramente a Deus, em segundo lugar dedico aos
meus formadores, meus pais/ encarregados de educação e por fim dedico aos meus amigos.
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iv

Agradecimentos

Concretizado este presente trabalho, agradeço primeiramente a Deus que sempre esteve junto
da minha caminhada académica, me dando forças, experiência e coragem de enfrentar
qualquer obstáculo ao longo da realização deste trabalho, agradeço aos meus pais/
encarregados de educação que sempre lutaram para que eu saísse bem-sucedido neste trabalho
académico, me concedendo apoio, aos meus formadores pelas correcções e ensinamentos que
permitiram apresentar um melhor desempenho no meu processo de formação profissional, e
por fim agradeço aos meus colegas que sempre estiveram junto da minha caminhada me
apoiando na junção de ideias e esclarecimento de dúvidas. Muito obrigada!
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Capitulo I – Introdução

O presente estudo faz uma análise do processo de tributação do IRPS nas instituições
públicas, caso Autoridade Tributária de Massinga. O estudo tem como objectivo primordial a
avaliação das causas por detrás da problemática do processo de retenção na fonte do Imposto
sobre Rendimento de Pessoas Singulares entre os anos 2017-2020. A escolha do tema deveu-
se principalmente pelo facto de não serem todos os funcionários que são deduzidos o IRPS,
sendo que a lei 33/2007, de 31 de Dezembro o IRPS, indica o limite inferior e superior para o
efeito. Sendo assim, surgiu a ideia de conduzir um estudo com vista a descobrir a verdadeira
causa da dedução do IRPS nas instituições públicas. A génese da problemática da retenção na
fonte do IRPS encontra-se no próprio Sistema de Administração Tributária, isto é, de forma é
deduzido o IRPS na função pública.

A missão da presente pesquisa é de desenvolver e difundir o conhecimento científico e a


cultura nos vários domínios do saber, a formação integral de qualidade e permanente de
cidadãos e profissionais, comprometidos com a vida e com o desenvolvimento sustentável da
sociedade moçambicana, bem como do mundo em geral.
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1.1 Problema
De acordo com lei 33/2007, de 31 de Dezembro o IRPS e o imposto sobre o rendimento
das pessoas singulares.
Tributação é um sistema que estabelece a cobrança do imposto de cada CNPJ, de acordo
com o montante da arrecadação.
Ainda na mesma lei para a tributação deste imposto e necessário simplificar os
procedimentos e formas de cobrança de imposto sobre o rendimento das pessoas
singulares, fica autorizado o ministro das finanças a criar ou alterar, por despacho, os
modelos de livros das obrigações decorrentes do presente diploma.
O imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRPS) e um imposto que se torna
obrigatório a medida que os sujeitos passivos (contribuintes) aufiram rendimentos dentro
do território moçambicano e tal como os outros impostos, ajudam no pagamento das
despesas e investimentos de carácter publico. De Janeiro de cada ano os sujeitos passivos
destas direcções de área fiscal, têm imposto a receber, estes devem escrever uma carta de
pedido de reembolso dirigido ao director geral do imposto que de acordo com o código do
mesmo imposto, cumprindo todos os requisitos para a obtenção do reembolso do IRPS, no
mesmo deve ser pago até o fim do terceiro mês seguinte de acordo com o rendimento de
pessoas singulares. No entanto, na prática não é isto que se verifica.
Olhando para a Autoridade Tributária de Massinga fazendo análise dos anos de 2017 a
2020 dos pedidos de reembolso solicita fazendo, apenas 54,6% dos pedidos tratados
anualmente, deste modo, a outra parte dos pedidos são indeferidos, anulados ou
permanecem em análise, para uma posterior resolução, portanto se verifica uma grande
morosidade neste processo, o mesmo cria um sentimento de insatisfação por parte dos
contribuintes para com que as autoridades fiscais reduzam a matéria colectável. De acordo
com os problemas acima identificados surge a seguinte questão:

De que forma é feita a retenção na fonte do IRPS nas instituições públicas caso Autoridade
tributária de Massinga?
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1.2 Justificativa
A razão do presente estudo prende-se o facto de termo verificado que apesar de muitos
trabalhadores, funcionários públicos estarem a contribuir o IRPS a receita arrecadada durante
o ano está a abaixo do valor correspondente ao número de funcionários públicos.

O tema imposto é um tema que desperta muita atenção em qualquer parte do mundo devido a
sua utilidade, importância e finalmente porque faz parte da vida de qualquer cidadão directo
ou indirectamente, quer que seja através do pagamento ou uso de benefícios criados pelo
mesmo desde há muitos anos para o caso de Moçambique especial actualmente torna-se
imprescindível em momento em que em Moçambique ocorre diversas transformações de
ordem económica e financeira, movidas pelo surgimento do projecto e consequente aumenta o
poder de compra decorrência diversas alterações na legislação fiscal factores que directamente
contribuem para o aumento da base tributária.

A escolha do tema deve-se por ser um tema relevante, explorando academicamente a nível de
Moçambique, por tanto a necessidade de existirem mais estudos para fortificarem as bases
teóricas da área em questão. Caso esta pesquisa vai se explicar o critério usado para a retenção
na fonte do IRPS o que vai ajudar para melhorar este processo e na elevação do nível de
receita do estado.

Este tema e de estrema importância para a comunidade académica visto que em Moçambique
actualmente não existe muitos trabalhos científicos realizados, que estejam relacionados com
os impactos no geral e, especial a retenção na fonte do IRPS. Deste modo o presente estudo
contribuem mais ferramentas para os diversos interessados em adquirir conhecimentos na área
de contabilidade.
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1.3 Objectivos

1.3.1. Objectivo Geral


 Compreender a relevância da retenção na fonte do IRPS nas instituições públicas
caso Autoridade Tributária de Massinga entre 2017-2020.

1.3.2. Objectivos Específicos


 Apresentar os conceitos do IRPS e sua relevância;
 Verificar-se os sujeitos passivos do IRPS declararam os seus rendimentos no período
em análise, 2017-2020; e
 Conhecer as fases da retenção na fonte do IRPS;
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Capítulo II - Revisão Bibliográfica

2. Revisão Bibliográfica

2.1. Conceito do Imposto


Segundo Ibraimo (2002) “imposto é uma prestação coactiva, pecuniária, definitiva e
unilateral, estabelecida por lei, sem carácter de sanção, a favor do Estado, para realização de
fins públicos.
A definição acima citada pode ser discernida da seguinte forma:
a) Prestação coactiva: imposta pelo Estado;
b) Prestação pecuniária ou patrimonial: avaliável em dinheiro
c) Prestação definitiva: sem direito a restituição, reembolso, retribuição ou indemnização;
d) Prestação unilateral ou não sinalagmática: sem contraprestação específica, individual,
imediata e directa (ao contrario da taxa, não dá ao devedor o direito de exigir qualquer
contraprestação imediata);
e) Prestação estabelecida por lei: de acordo com o princípio da legalidade, isto é, todos os
impostos devem ser estabelecidos por lei através da Assembleia da República, para o caso
de Moçambique;
f) Prestação sem carácter de sanção: sem fins sancionatórios
g) Prestação a favor do Estado: em sentido muito amplo, equivalente aqui a qualquer
entidade que exerça funções públicas;
h) Prestação para realização de fins públicos: regra geral, o imposto pago pelos
contribuintes é usado para a materialização das despesas públicas.
De acordo com NABAIS (2003), o imposto é uma prestação pecuniária, unilateral, definitiva
e coactiva.
De uma forma simples e clara, pode-se definir o imposto como, o valor pago pelas pessoas
físicas ou colectivas (empresas), a título obrigatório, a favor do Estado ou entidades públicas
para financiar as despesas e investimentos de carácter público.
2.2. Objectivos dos Impostos e das Politicas Tributárias
Como já é sabido, os impostos são criados para a satisfação de fins públicos e necessidades
colectivas dos cidadãos, expressão que engloba objectivos fiscais (obtenção de receitas
publicas) e extra fiscais (sociais, económicas, etc.).
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Segundo (IBRAIMO 2002), Os impostos foram criados com vista a atender os seguintes
objectivos:
a) Objectivos Fiscais
De acordo com este objectivo os impostos visam a obtenção de receitas para financiamento de
despesas públicas, isto é, satisfação das necessidades financeiras do Estado.
b) Objectivos sociais
Os impostos visam a repartição justa da riqueza e dos rendimentos, a diminuição das
desigualdades, tendo em conta as necessidades e rendimentos do agregado social, operando-se
assim uma verdadeira redistribuição de riqueza.
b) Objectivos Económicos
Os impostos podem combater a inflação (reduzindo o rendimento disponível e,
consequentemente, o consumo), obter a selectividade do consumo (tributando mais
pesadamente os consumos nocivos e supérfluos, como o tabaco, o jogo, certas bebidas e as
antiguidades), proteger as indústrias nacionais (estabelecendo direitos aduaneiros protectores
durante um certo período), incentivar a poupança e o investimento (indirectamente através dos
desagravamentos fiscais).
O objectivo principal da política tributária é o estabelecimento de um mecanismo efectivo
gerador de receitas, que seja justo, simples, previsível e economicamente eficiente. Um
mecanismo efectivo gerador de receitas permite atingir as metas de receita do governo, para
se obter uma distribuição adequada dos recursos nacionais pelos serviços públicos essenciais.
Um sistema tributário eficaz é estruturado de tal forma que as receitas aumentam
automaticamente ao longo do tempo sem que sejam necessárias mudanças frequentes na lei
tributária ou aumentos nas taxas dos impostos. Idem
2.3. Retenção na fonte
É o mecanismo pelo qual o Estado arrecada parcialmente os vencimentos de todos os
trabalhadores por conta de outrem, não só funcionários públicos como também funcionários
de empresas privadas.

Retenção na Fonte e Declaração de Rendimentos


Retenção na fonte é o mecanismo pela qual o Estado arrecada parcialmente os vencimentos de
todos os trabalhadores por conta de outrem, não só funcionários públicos, como também
funcionários de empresas privadas. A sua finalidade prende-se com o pagamento mensal de
uma taxa fixada pelo código de IRPS.
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Segundo Sitoe (2008) trata-se de um mecanismo de substituição tributária. A substituição


tributária dá-se quando, na vez de ser o trabalhador a transferir directamente o valor para as
contas do Estado, é a entidade empregadora que o faz, sem o referido valor passar pela conta
bancária do empregado. No caso da função pública, o Estado arrecada directamente o valor,
enquanto, nas empresas privadas, estas retêm a totalidade dos valores numa conta especial e,
daí transferem para o Estado.
Os valores a serem cobrados pelo Estado são determinados anualmente por um documento
denominado de Tabela de Retenção na Fonte, determinada pelo Conselho de Ministros de
acordo com o art.64 n° 1 do Código de Imposto sobre Rendimento de Pessoas Singulares
(CIRPS).
Anualmente, os sujeitos passivos enquadrados no regime de IRPS, são obrigados a declarar os
seus rendimentos que, compreendem os resultados das operações do período de 01 de Janeiro
a 31 de Dezembro do ano anterior à da declaração. A declaração de rendimentos é um modelo
oficial relativo aos rendimentos do ano anterior e outros elementos informativos relevantes
para a determinação da situação tributária do sujeito passivo.
2.3. Tipos de Imposto

2.3.1. Impostos Directos e Indirectos


Existem várias formas de classificação dos impostos, no entanto, a forma clássica usada na
classificação dos mesmos e, mais antiga é aquela que classifica os impostos em directos e
indirectos, reais e pessoais, principais e acessórios, periódicos e de obrigação única,
proporcionais, progressivos e degressivos.
De acordo com (IBRAIMO, 2008), os impostos classificam-se de acordo com os seguintes
critérios:
a) Critérios Económicos
Segundo o critério do modo de avaliação da capacidade tributária, consideram-se impostos
directos àqueles que incidem sobre a matéria colectável (rendimento ou património) possuída
ou obtida. Deste modo, serão impostos indirectos àqueles que incidem sobre o património ou
rendimento utilizado (em consumo ou transferência da riqueza).
b) Critérios Jurídicos
De acordo com este critério, serão considerados impostos directos, quando for possível
determinar previamente os contribuintes, organizando um rol nominativo destes. O imposto
será directo quando essa possibilidade não existe, por o contribuinte não ser previamente
conhecido.
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2.3.2. Impostos Reais e Pessoais


Esta distinção tem sido acolhida em diversas convenções internacionais. Os impostos reais,
também chamados de objectivos, atingem a matéria colectável directamente, isto é, sem levar
em conta a situação económica do sujeito passivo e do seu agregado familiar. Os impostos
pessoais, também chamados de subjectivos, atendem às condições pessoais do sujeito passivo.
2.3.3. Impostos principais e acessórios
Por vezes, sobre a matéria colectável ou sobre a colecta de determinado imposto principal,
recaem novos impostos - impostos acessórios, cobrados a favor do Estado ou outra pessoa
colectiva. Se os impostos acessórios recaem sobre a colecta consideram-se adicionais, se
recaem sobre a matéria colectável chama-se adicionamentos.
2.3.4. Impostos Periódicos e de Obrigação Única
Os impostos de obrigação única incidem sobre factos ocasionais, que não se repetem com
regularidade, como é o caso da Sisa, já que as transmissões de prédios ou outros bens a título
oneroso não se repetem com frequência.
Os impostos periódicos incidem sobre factos que se renovam com certa permanência,
normalmente um ano. É o caso da contribuição predial ou do IRT- Imposto sobre o
Rendimento do Trabalho, já que a situação do proprietário de um prédio ou de trabalhador se
presume contínua.
2.3.5. Impostos Proporcionais, Progressivos e Degressivos
Consideram-se impostos proporcionais, aqueles cuja colecta do imposto varia na proporção da
matéria colectável, sendo a taxa a aplicar sempre a mesma.
O imposto é progressivo quando se eleva a sua taxa à medida que a matéria colectável
aumenta.
O imposto degressivo, é totalmente o oposto do progressivo, portanto, a sua taxa baixa na
medida em que aumenta a matéria colectável.

2.4. As Fases da Vida do Imposto

Os diversos momentos da vida do imposto passam necessariamente por três ou quatro fases,
conforme os casos (IBRAIMO, 2002), nomeadamente: 17
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2.4.1. Incidência

O imposto nasce quando surge uma norma legal que confere ao Estado a posição de credor do
imposto e ao cidadão a situação de devedor do mesmo. Compete à Lei definir, embora de
modo genérico e abstracto, o que é passível de imposto.
A incidência é a definição geral e abstracta, feita pela lei, dos actos ou situações sujeitas a
imposto e das pessoas sobre as quais recai o dever de prestar. Sendo assim, existem dois
aspectos sob os quais pode ser encarada a incidência: o que está sujeito a imposto (incidência
real ou material) e quem está sujeito a imposto (incidência pessoal ou subjectiva). Deste
modo, haverá sempre lugar a imposto quando se mostrem reunidos todos os pressupostos de
incidência referidos na lei. Pode, no entanto, o legislador abrir, por vezes, excepções às regras
de incidência, isto é, perante uma situação em que estejam reunidos todos os pressupostos da
incidência, a própria lei determine que determinados sujeitos ou certa matéria colectável não
seja tributada. Estas excepções às regras de incidência chamam-se de isenção. A isenção fiscal
pode ser objectiva (no caso de ser em função do objecto) ou subjectivo (se for em função dos
sujeitos). A isenção pode ser ainda total ou parcial.

2.4.2. Cobrança

Esta fase corresponde ao momento final da vida do imposto. A cobrança é a operação


administrativa que visa a entrada do imposto nos cofres do Estado (IBRAIMO, 2002).
Determinado o montante do imposto a pagar, através das operações de liquidação, seguem-se
as operações com vista à arrecadação do imposto.
A cobrança e pagamento são expressões que traduzem a mesma realidade jurídica. A primeira
é assumida do ponto de vista da administração fiscal, que cobra o imposto e a segunda é
encarada do ponto de vista do contribuinte, que o paga (Da Silva, 2010).
O pagamento do imposto pode ser voluntário ou coercivo. O pagamento voluntário é em
princípio, efectuado dentro do prazo estabelecido na lei e processa-se de acordo com os
regimes previstos para cada imposto. É, ainda, considerado pagamento voluntário, o efectuado
fora do prazo previsto na lei fiscal, obrigando, no entanto, ao pagamento de juros de mora.
O pagamento coercivo verifica-se nos casos de incumprimento total ou parcial por parte do
devedor. Neste caso abre-se um processo de execução fiscal, com a finalidade de garantir o
pagamento do imposto em falta.
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2.5. O IRPS e suas Categorias

O Código do IRPS (CIRPS) foi aprovado pelo Decreto 20/2002 de 30 de Julho e, no seu art. ,
define o IRPS como um imposto directo que incide sobre o valor global anual dos
rendimentos, mesmo quando provenientes de actos ilícitos (SITOE, 2008).
1ª Categoria: Rendimento do Trabalho Dependente
Ficam compreendidos nesta categoria os rendimentos de trabalho dependente, as pensões e
rendas vitalícias ou rendimentos de natureza equiparável. Consideram-se rendimentos do
trabalho dependente todas as remunerações pagas ou postas à disposição do seu titular,
provenientes de:

a) Trabalho por conta de outrem prestado ao abrigo de contrato individual de trabalho ou de


outro a ele legalmente equiparado;
b) Trabalho prestado ao abrigo de contrato de aquisição de serviços ou outro de idêntica
natureza, seja prestado sob a autoridade e a direcção da pessoa do adquirente dos serviços;
Nesta categoria, consideram-se abrangidos os ordenados, salários, vencimentos, gratificações,
percentagens, comissões, participações, subsídios ou prémios, senhas de presença,
participações em multas e outras remunerações acessórias, fixas ou variáveis, de natureza
contratual ou não.
2ª Categoria: Rendimento do Trabalho Independente
São aqui considerados os rendimentos empresariais ou profissionais, designadamente os que
provêem dos seguintes actos:
 Exercício de uma actividade comercial, industrial, agrícola, silvícola ou pecuária;
 Exercício, por conta própria, de prestação de serviços;
 Propriedade industrial ou intelectual;
 Actividade artística, desportiva e/ou cultural;
 Rendimentos prediais relativos as actividades empresariais ou profissionais;
 Mais-valias apuradas no âmbito das actividades;
 Indemnização conexa com a actividade exercida;
3ª Categoria: Rendimentos de Capitais e os Rendimentos provenientes de Mais-valias
4a Categoria: Rendimentos Prediais
Ficam sujeitos a esta categoria, os rendimentos prediais, as rendas de prédios rústicos ou
urbanos, postos à disposição dos seus titulares.
5ª Categoria
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Ficam compreendidos nesta categoria os seguintes rendimentos:


a) Os ganhos em numerário, efectivamente pagos ou postos à disposição, provenientes de
jogos de diversão social, nomeadamente: lotarias, rifas, apostas mútuas, loto, totoloto,
bingo, sorteios, concursos e outras, modalidades regidas pela Lei n. 9/94 de 14 de
Setembro;
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Capitulo III. Metodologia

3. Metodologia

Metodologia é aplicação de diferentes métodos no processo ensino e aprendizagem (MARIA


MONTESSORI).

Segundo BRUYNE (1991), a metodologia é a lógica básica dos procedimentos científicos em


sua génese e sei desenvolvimento não reduz, portanto a uma “metrologia” ou tecnologia da
medida dos factos científicos

3.1. Técnicas usadas para a recolha de informação


Diversos foram os métodos e técnicas usadas para a realização desta presente pesquisa
científica, por tanto, esta pesquisa teve como seus pressupostos epistemológicos fundamentais
na perspectiva seguinte:

A metodologia a usada foi a pesquisa de análise documental e bibliográfica. A análise


documental consistiu em procedimentos do funcionamento interno da empresa onde o
questionário foi através de informações colectadas em livros e artigos, com o intuito de
conhecer os processos de tributação do IRPS nas instituições públicas.

3.2. Módulos abrangidos pelo projecto integrado

3.1.1. Módulos genéricos (2)


 (MO HG053001) Utilizar computador pessoal para acesso a informação e
comunicação – abrangeu-se o módulo na fase de digitação do trabalho;
 (MO HG043002) Interpretar e produzir textos orais e escritos de interesse quotidiano
abrangeu-se esse módulo para a leitura, e interpretação de textos na revisão
bibliográfica e na formulação do trabalho.

3.1.1. Módulos vocacionais (3)


 (MOADG023005191) Apurar e processar retribuições compensações e benefícios
sócias e impostos mensais;

Este módulo este relacionado no projecto integrado como um dos que fornece
informações do tema.

 (MOADG023004191) Preencher os modelos obrigatórios para o pagamento das


obrigações sociais e legais.
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Com este módulo vamos buscar informações de base para o preenchimento dos modelos
do imposto e garantir o bom resultado no estudo.

3.2. Fontes de Informação


Os locais que o pesquisador usou para realizar o trabalho de campo ou a recolha de dados e
produção da matéria final são:

 Autoridade Tributária de Massinga;


 Leis;
 Manuais e brochuras;
 Internet.

3.4. População e amostra


Para o presente estudo, a população foi constituída por um (1) elemento, de área
administrativa da autoridade tributária de Massinga (Director Administrativo).
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Capitulo IV – Apresentação e Análise dos resultados

4. Apresentação e análise dos resultados

Esta sessão apresenta os resultados acolhidos na Autoridade Tributaria de Massinga,


provenientes da pesquisa descritiva qualitativa de dados onde as perguntas foram abertas e
fechadas, uma vez que utilizou-se um questionário, no qual que foi dirigido ao Director
Administrativo, de realçar que não foi possível obter informações junto dos funcionários da
Autoridade Tributaria de Massinga, dado que os mesmos mostraram falta de conhecimento
dos procedimentos e das regras do processo de analise de tributação.

4.1. Análise e Discussão dos resultados

De acordo com FREZZATE (2009), a análise de resultados é um processo de inspecção,


limpeza, transformação e modelagem de dados com o objectivo de descobrir informações
úteis, informar conclusões e apoiar a tomada de decisões. Para o caso do presente projecto, os
resultados foram analisados com base dos conhecimentos da estatística descritiva, análise
exploratória e análise confirmatória de dados. Onde as perguntas foram abertas e fechadas:

4.1.1. Resultados do inquérito dirigido ao Director Administrativo da Autoridade


Tributária
Relativamente a pergunta sobre o conceito do IRPS, o inquerido respondeu positivamente,
reconhecendo o IRPS como um imposto estadual, directo, pessoal, global e progressivo que
incide sobre os rendimentos anuais das pessoas singulares, tendo esses rendimentos sido
auferidos em Moçambique. De acordo com a Lei nᵒ 19/2017 de 28 de Dezembro – FR
ACESSORIA SA diz que IRPS é um imposto directo que incide sobre o valor global anual
dos rendimentos, mesmo quando provenientes de actos ilícitos.

Na questão sobre a relevância do IRPS o Director administrativo disse que é ajudar no


pagamento de despesas e investimento de carácter público. Segundo Ibraimo (2002) o IRPS e
muito relevante satisfação dos fins públicos. Estado só é forte quando alcança uma plena
autonomia na decisão de como realizar a despesa pública em prol do bem-estar social. De
acordo com Chichava (1998: 6), diz que e importante pagar o IRPS porque mostra o aumento
da capacidade do Estado em gerar recursos através dos impostos, isto e, e que representa a
forma tradicional da mobilização de recursos para o orçamento do Estado.
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Na perspectiva da questão em que pretendia-se saber se os sujeitos passivos do IRPS


declaram os seus rendimentos do período estabelecido o questionado respondeu
positivamente, porque IRPS deve ser pago e obrigatoriamente sem carácter de acordo com
sanção.

Na pergunta sobre as fases de retenção na fonte de IRPS, o inquerido respondeu


positivamente, porque a retenção na fonte de IRPS e feita mensalmente de acordo com o
rendimento mensal do sujeito passivo ou contribuinte do IRPS.

Na perspectiva sobre o objectivo de tributação do IRPS o elemento disse que é de satisfazer as


necessidades públicas.

No que tange do valor pago pelo sujeito passivo do IRPS sucedeu-se que o valor varia, porque
existe uma tabela própria do IRPS no qual se faz sua tributação do IRPS onde verifica-se o
número de dependentes que o funcionário tem e deduz-se a taxa no respectivo salário bruto
mensal do contribuinte.

Na questão em que pretendia-se saber se será que há concordância de funcionários e


autoridade competente no acto de cobrança do IRPS o questionado respondeu positivamente,
porque o acto de pagamento do IRPS e obrigatório.
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Capítulo V - Conclusão e Recomendações

5. Conclusão
Com a presente pesquisa conclui-se que através deste estudo sobre a análise do processo de
tributação do IRPS nas instituições públicas caso Autoridade Tributaria de Massinga, será a
condição imperativa para que a Autoridade Tributaria de Massinga haja flexibilidade no
processo de tributação do mesmo e também no processo de resolução dos pedidos de
reembolso para que haja melhor satisfação dos sujeitos passivos do IRPS.

A opinião do Director na Autoridade Tributaria de Massinga é fundamental na avaliação da


qualidade de análise de tributação do IRPS. Pois nos possibilita comparações e geram
informações relevantes para tomadas de decisões estratégicas no processo de análise de
tributação do IRPS.

5.1. Observação
O presente trabalho de pesquisa para a recolha dos dados no campo foi através de um
questionário constituído por 13 perguntas, portanto apenas foram respondidas 7 equivalente a
60% das perguntas e as remanescentes questões não foram respondidas, com essa situação
cria uma insatisfação por parte do presente trabalho de pesquisa.

5.2. Recomendações
Para garantir a uma boa viabilidade no processo de análise de tributação do IRPS e nos
pedidos de reembolso os sujeitos passivos devem faze-lo a sua retenção na fonte com
frequência para que haja flexibilidade na resolução dos pedidos de reembolso e no processo
de análise de tributação do IRPS na Autoridade Tributaria de Massinga, o mesmo deve
adoptar estratégias que visam melhorar o treinamento do pessoal da instituição e também
recomenda-se que a instituição deve contratar pessoas qualificadas para que haja uma boa
viabilidade no processo de análise de tributação do IRPS e flexibilidade nos pedidos de
reembolso dos sujeitos passivos do IRPS. Pois quando tiver contratado pessoas qualificadas e
bem treinadas, elas poderão ter uma visão melhor no processo de análise de tributação do
IRPS e nos pedidos de reembolso dos mesmos contribuintes do IRPS.
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6. Cronograma de Actividade

Tabela1: Cronograma

Meses Janeiro Fevereiro Março Abril


Tarefas
Revisar a bibliografia X

Selecionar textos relevantes X

Ajustar as metodologias X

Realizar os fechamentos de X
leitura

Recolher dados no campo X

Apresentar e análise de X
dados obtidos no campo

Entregar a fase final do X


projecto
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7. Materiais e recursos / Orçamento

Tabela2: Orçamento

Ordem Material Quantidade Fonte de Custo Orçamento Observações


aquisição (Mt)

01 Bloco de notas 01 Formando 50,00 60,00

02 Esferográficas 02 Formando 20,00 50,00 (uma Azul e


Uma
vermelha)

03 Credenciais 04 IMPM 0,00 0,00

04 Papel A4 30 Formando 60,00 70,00

05 Transporte 01 Formando 100,00 100,00 Para uma


pessoa

06 Impressão e 01 Formando 100,00 140,00


Encadernação Exemplar
do trabalho

07 Custo Total 330,00 420,00

1.
19

8. Referências Bibliográficas

IBRAIMO (2002), “imposto é uma prestação coactiva, pecuniária, definitiva e unilateral


Códigos Portugueses do IVA, IRPC e IRPS, nos quais se inspiram os correspondentes
impostos do sistema tributário nacional, S/d.

SITOE (2008) mecanismo de substituição tributária

A lei 33/2007, de 31 de Dezembro o IRPS GIL, A. C. Como elaborar projectos de pesquisa.


4. ed.

O art.64 n° 1 do Código de Imposto sobre Rendimento de Pessoas Singulares (CIRPS)

Lei 33/2007, de 31 de Dezembro o IRPS e o imposto sobre o rendimento das pessoas


singulares.

(MARIA MONTESSORI) e BRUYNE (1991) a metodologia e análise dos resultados.

NABAIS (2003), o imposto é uma prestação pecuniária.


20

APÊNDICES
21

Este questionário tem como o principal objetivo colher informações aos funcionários da
fonte de retencao do IRPS na Autoridade Tributária de Massinga, que poderá ajudar neste
projecto de pesquisa, de salientar que as informações fornecidas serão aplicadas apenas para
os fins da pesquisa em questão e também será de extrema importância serem respondidas
todas as questões que estão patentes no mesmo questionário, daí que o pesquisador dará suas
cordiais agradecimentos pela colaboração.

1. O que é IRPS?
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_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2. Qual é a relevância do IRPS?
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_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
3. Será os sujeitos passivos declaram os seus rendimentos no período estabelecido?
a) Sim___
b) Não___
Justifique a sua resposta!
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
4. Será que há fases de retenção na fonte de IRPS?
a) Sim___
b) Não___

Justifique a sua resposta!


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__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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5. Qual é o objectivo de tributação do IRPS?


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6. Qual é o valor que um funcionário paga de IRPS?
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7. Será que há concordância do funcionário e autoridade competente no acto de cobrança
de IRPS?
a) Sim___
b) Não___
Caso sim, de que forma?
Caso não por quê?
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__________________________________________________________________
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8. Como se faz a tributação do IRPS?
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_____________________________________________________________________
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9. Quais são os passos a seguir para a tributação do IRPS
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10. Será que há relevância da retenção na fonte do IRPS na Autoridade Tributaria?
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11. Como e que e feito a retenção na fonte do IRPS?


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12. Qual e a contribuição do IRPS?
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13. Como e que são os sujeitos passivos de IRPS?
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