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6.

ª edição
O direito ao trabalho protegido pela lei é uma garantia de respeito à digni-
dade humana. É o que consta na Constituição Federal e em normas inter-
nacionais. Todavia, só a existência de leis que asseguram direitos não é suficiente.

Em 2015 e 2016 a sociedade brasileira tem vivido momentos de grandes di-


ficuldades econômicas e políticas, a exigir da cidadania voz ativa nas questões
que dizem respeito à centralidade dos direitos humanos e sociais como valores
fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa.

Justo quando se tornam consistentes essas adversidades, recrudescem iniciati-


vas de lei que tomam o trabalho digno e o direito do trabalho como alvos, sob
a falsa justificativa da atual crise brasileira e no rescaldo da última grande crise
mundial iniciada em 2008.

A polarização no seio da sociedade em detrimento da solidariedade coletiva


ou a globalização da desigualdade não são caminhos para a felicidade.

Em um país com 3,2 milhões de crianças submetidas a regime de trabalho


ilegal e em troca de alguns trocados, quando deveriam apenas estudar, sem
falar de outras tantas entregues à marginalidade e ao tráfico, vivendo na mes-
ma sociedade que ainda conta aos milhares os trabalhadores que foram liber-
tados da vergonhosa condição de escravos contemporâneos e em milhões os
brasileiros que ainda estão no mercado informal de trabalho, deve-se carregar
e construir a certeza de que a precarização não pode ser admitida como al-
ternativa de futuro.

E é por esse motivo que, com este importante material, pretende-se promover
maior integração com a comunidade, de forma esclarecedora, auxiliando no
desenvolvimento da cidadania de todos os atores, mas principalmente das
camadas menos favorecidas, estimulando o respeito aos direitos humanos e
sociais e promovendo o mais amplo acesso à Justiça.

Esta ação conta com o patrocínio da Confederação Nacional das Profissões


Liberais – CNPL e União Geral dos Trabalhadores - UGT e tem a marca da es-
perança de que nosso país será mais justo e solidário se fizermos valer nossos
direitos!

Em nome da Anamatra, agradeço aos juízes Beatriz de Lima Pereira, Eliete da


Silva Telles, Cláudio Mascarenhas Brandão e Gustavo Fontoura Vieira membros
da Comissão responsável pela elaboração desta cartilha e, ainda, a Eliete da
Silva Telles, Noemia Porto e Rosemeire Lopes Fernandes que auxiliaram no tra-
balho de revisão e de atualização para esta nova tiragem.

Brasília, abril de 2016.

Germano Silveira de Siqueira


Presidente da Anamatra

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Criação, argumento,
desenho e arte-final:
Marcos Vaz

Colorização digital e efeitos:


Michele Brayner
Thiago Brayner

Presidente da Anamatra: Comissão Nacional do Email:


Germano Silveira de Siqueira Programa Trabalho, Justiça e contato@marcosvaz.com.br
Cidadania – TJC:
Diretora de Cidadania e Noemia Aparecida Garcia Porto Sites:
Direitos Humanos da Diretora de CDH marcosvaz.com.br
Anamatra: brasilzinho.com.br
Eliete da Silva Telles
Noemia Aparecida Garcia Porto brasilzinho.com.br/instituto
Amatra 1 blogdomarcosvaz.com.br
Márcio Lima do Amaral
Amatra 4 Copyright:
Informação:
Maria Zuíla Lima Dutra ©2004/2016 – Marcos Vaz
A comissão esclarece que, para Produções – Os personagens
melhor comunicação, substituiu, Amatra 8
da Cartilha do Trabalhador em
intencionalmente, algumas Rosemeire Lopes Fernandes quadrinhos são de titularida-
expressões técnicas por outras Amatra 5 de do cartunista Marcos Vaz,
Sandra Miguel Abou A. Bertelli criador e possuidor dos direitos
de fácil compreensão.
Amatra 4 autorais.
Associação Nacional dos IMPORTANTE:
Magistrados da Justiça do Suplentes:
É proibida a reprodução total ou
Trabalho – Anamatra Benimar Ramos de Medeiros parcial desta publicação sem
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Brasília/DF - CEP.:70.316-000 Amatra 6 da Justiça do Trabalho – Ana-
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