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Além da tradição e da revelação direta do 

Espírito Santo, uma fonte importante


da teologia de Paulo era o Velho Testamento. Isto é mostrado de duas
maneiras: em citações específicas e alusões ao Velho Testamento, e na
fundamentação do Velho Testamento para as idéias teológicas de Paulo.

Para Paulo, as Escrituras eram sagradas e proféticas (Rom. 1:2; 4:3) e


constituem os próprios oráculos de Deus (ta logia tou theou, Rom. 3:1,2).
Várias vezes Paulo usa a fórmula "o Senhor diz" (legei kyrios), e, em outros
lugares, legei pressupõe ho theos, A Escritura é a palavra de Deus, porque é
inspirada pelo Espírito, sendo portanto, inspirada (II Tim. 3:16).

O uso feito por Paulo do Velho Testamento não é tanto para buscar
uma comparação com a profecia como o cumprimento mas localizar os eventos
da redenção na corrente da história da redenção no Velho Testamento. Isto o
leva a encontrar, no Velho Testamento, significados que não aparecem de
imediato nas suas citações. Assim, ele pôde aplicar à Igreja citações que, no
Velho Testamento, se referem apenas a Israel (Rom. 9:25,26; cf. Os. 2:23;
1:10).

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