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Como no se chegou a uma definio terica universal de justia, Stuart Mill, utilitarista, associou o conceito de justia ao de utilidade dizendo

que justo o que til conveniente maioria. Cada indivduo deve ser livre para encontrar sua felicidade, sendo essa varivel de pessoa pra pessoa. Porm a liberdade de um deve terminar onde comea a do outro e a felicidade de um no deve causar a infelicidade do outro. Dentro dessa acepo de justia encontramos o elemento desejo de punir que por si s no justo, ou to pouco moral. Porm trata-se do bem estar coletivo. As pessoas justas se importam mais com o bem estar coletivo do que com seu prprio e, portanto, acreditam que no caso de um individuo que cometa um delito contra a sociedade, o mesmo deve ser punido. Ao contrrio do caso em que o dano causado a elas mesmas, ainda que este seja doloroso, a no ser que a represso de tal prejuzo seja de interesse geral. No que no haja ressentimento, ou desgosto, mas antes de se permitir ressentir-se com uma ao, a pessoa justa avalia se o ato censurvel, preocupando-se assim com a justia de suas aes. Dessa maneira, mesmo que no se possa dizer expressamente que essa pessoa se preocupa com os interesses da sociedade, a mesma sente que est praticando uma ao to benfica para os outros quanto para ela. Quando Kant prope aos homens que ajam de modo que suas aes possam ser adotadas como mximas universais, ou seja, modelos comportamentais que todos os homens deveriam adotar, este admite que quando se julga a moralidade de uma ao deve se levar em conta a coletividade e no os interesses de um homem isoladamente.

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