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HOMILÉTICA

1 - INTRODUÇÃO

A Arte de Pregar com Excelência é uma dádiva que pouca pessoa tem, por
faltar o dom e talento nesta área ou pelo simples fato da falta de preparo, estudo e
dedicação dos pregadores.

Pregar a palavra de Deus é um grande privilégio por isso é necessário estar


apto para tal, o pregador precisa estudar todas as técnicas de oratória para pregar
um bom sermão, mas é de extrema relevância lembrar que sem a conexão do
orador com o Espírito Santo de Deus o seu sermão apenas será organizado e bem
anunciado. A pregação da palavra de Deus é uma mistura entre o humano e divino.

A homilética é o resultado de todo um processo que se deve desenvolver,


pois é a entrega do sermão aos ouvintes que apresenta o método de preparo do
sermão, se ele foi bem preparado ou se foi desenvolvido de última hora sem prévia
análise e reflexão, como muito se vê atualmente nos púlpitos evangélicos. Por isso,
este breve trabalho tem a intenção de trazer, de forma sucinta, o que é a homilética,
suas características, bem como sua importância e o resultado que ela produz
quando bem feito e o que pode ocasionar caso ela não tenha sido bem preparada.

“Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.


Como, porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele
de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como
pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os
pés dos que anunciam cousas boas! ” Texto: Romanos 10.13-15
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2 - DEFINIÇÃO DO TERMO

O termo Homilética é derivado do Grego "HOMILOS" o que significa, multidão


assembleia do povo, derivando assim outro termo, "HOMILIA" ou pequeno discurso
do verbo "OMILEU" conversar.

O termo Grego "HOMILIA" significa um discurso com a finalidade de


Convencer e agradar. Portanto, Homilética significa "A arte de pregar".

A arte de falar em público nasceu na Grécia antiga com o nome de Retórica.


O cristianismo passou a usar esta arte como meio da pregação, que no século 17
passou a ser chamada de Homilética.

Vejamos algumas definições que envolve essa matéria:

• Discurso - Conjunto de frases ordenada faladas em público.


• Homilética - É a ciência ou a arte de elaborar e expor o sermão.
• Oratória - Arte de falar ao público.
• Pregação - Ato de pregar, sermão, ato de anunciar uma notícia.
• Retórica - Conjunto de regras relativas a eloquência; arte de falar bem.
• Sermão - Discurso cristão falado no púlpito.

2.1 - FINALIDADE

O estudo da Homilética abrange tudo o que tem a ver com a pregação e


apresentação de práticas religiosas: como preparar e apresentar sermões de
maneira mais eficaz.

2.2 - O OBJETIVO DA HOMILÉTICA

Persuadir o ouvinte a concordar com o orador ou pregador.

A Homilética orienta os pregadores na dissertação de suas prédicas e, ao


mesmo tempo, fazer que os mesmos adquiram princípios gerais corretos e despertá-
los a terem ideia dos erros e falhas que os mesmos em geral cometem.
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A Homilética, contrariando o que muitos pensam não se restringe apenas à


comunicação verbal. O homem (ou mulher) de Deus é um instrumento que o
Senhor usa para transmitir Sua vontade, por isso temos que aprender a nos
comunicar muito bem com o povo, para que seja garantida a recepção dessa
mensagem, isto é, que todos venham entender a mensagem claramente.

2.3 - A IMPORTÂNCIA DA HOMILÉTICA

A missão principal da homilética é conservar o pregador (pregador aqui tem


sentido abrangente - inclui pessoas de ambos os sexos) na rota traçada pelo
Espírito Santo. Ela ensina, onde (e como) se deve começar e terminar o sermão

A Homilética é importante devido a seu conteúdo (a proclamação do


evangelho como característica fundamental do cristianismo autêntico), seu lugar
central na preparação do ministro evangélico e seu objeto (o bem-estar do homem,
criado por Deus).

2.4 - A HOMILÉTICA E SUA ELOQUENCIA

O sermão tem por finalidade convencer os ouvintes, seja no campo político,


forense, social ou religioso. Por esta razão a Homilética encontra-se ligada
diretamente à eloquência.

A eloquência é a capacidade intelectual de convencer pelas palavras. As


palavras esclarecem, orientam e movem as pessoas. O orador que consegue mover
as pessoas, persuadindo-as a aceitar suas ideias, é eloquente, pois a eloquência é a
capacidade de persuadir pela palavra. Fala-se de Apolo, um judeu, natural de
Alexandria, que era “... eloquente e poderoso nas Escrituras" (At 18.24b).

a) algumas regras de eloquência: Procurar ler o mais que puder sobre o


assunto a ser exposto, Conhecimento do público ouvinte, procurar saber o tipo de
reunião e o nível dos ouvintes, seriedade, pois o orador não é um animador de
plateia, ser objetivo, claro para não causar nos ouvintes o desinteresse, utilizar uma
linguagem bíblica, evitar usar o pronome EU e sim o pronome NÓS.

3 - ORATÓRIA

Oratória é a arte de falar bem em público, de forma eloquente, sendo uma


forma específica de comunicação.
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Para muitos autores, a oratória pode ser considerada uma arte, mas também
uma ciência. Isto porque tem uma vertente objetiva, com características específicas,
técnicas e regras que podem ser aprendidas; e uma vertente subjetiva, como a
personalidade ou carisma.

A oratória é uma área que pode ser treinada e melhorada. Por esse motivo
existem vários cursos de oratória, onde indivíduos aprendem diferentes técnicas.
Esses cursos são muitas vezes frequentados por pessoas tímidas que não gostam
ou não sabem falar em público, que querem melhorar a sua capacidade de
persuasão ou simplesmente melhorar no âmbito profissional.

A oratória é muito importante para pessoas que atuam no âmbito jurídico. A


oratória é fulcral para advogados, por exemplo.

Na literatura, as primeiras manifestações de eloquência surgiram com os


poemas de Homero. No entanto, na área da oratória, ou seja, em discursos, só no
século V a.C. apareceram os primeiros oradores exímios, como Péricles, por
exemplo.

Na Grécia clássica, alguns dos principais oradores foram Lísias, Isócrates e


Demóstenes. Este último, era gago, mas com a sua força de vontade, trabalhou
afincadamente nessa área. Chegou ao extremo de fazer discursos com pedras na
boca para evoluir e obteve resultados, tendo se tornado em um dos maiores
oradores gregos de todos os tempos.

3.1 - ORATÓRIA E RETÓRICA

Muitas vezes a oratória e retórica são descritas como sinônimos. Os dois


conceitos têm algumas semelhanças, porque os dois implicam habilidade no âmbito
da comunicação.

A retórica é mais abrangente e é independente da existência de uma plateia,


tendo o claro objetivo de persuadir o público. Uma pessoa com boa retórica pode se
manifestar apenas na comunicação escrita, não estando necessariamente perante
um público.
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3.2 - ORATÓRIA RELIGIOSA

A oratória é essencial no âmbito da religião, quando os líderes religiosos pretendem


aplicar algum tipo de ensinamento.

3.3 - RETÓRICA

Retórica é uma palavra com origem no termo grego rhetorike, que significa a
arte de falar bem, de se comunicar de forma clara e conseguir transmitir ideias com
convicção.

A retórica é uma área relacionada com a oratória e dialética, e remete para


um grupo de normas que fazem com que um orador comunique com eloquência.
Tem como objetivo expressar ideias de forma mais eficaz e bonita, sendo também
responsável pelo aumento da capacidade de persuasão.

A retórica corresponde à formulação de um pensamento através da fala e por


isso depende em grande parte da capacidade mental do orador. A retórica pode ser
praticada e por isso era ensinada em várias escolas da Antiguidade, que abordavam
a retórica e os seus diferentes estilos, que se alteram dependendo do tipo de
discurso em questão.

Durante bastante tempo, a retórica foi uma das bases da educação de jovens,
e durante a Idade Média, era ensinada nas universidades, fazendo parte das três
artes liberais, juntamente com a lógica e gramática. A retórica teve também uma
forte influência em áreas como a poesia e política.

De acordo com a retórica, o discurso pode ser dividido em cinco partes


cruciais: invenção: o conjunto de todos os princípios relacionados com o conteúdo;
disposição: que corresponde à estruturação das formas de conteúdo; elocução:
expressão do conteúdo de acordo com o estilo apropriado; fixação: consiste na
memorização do discurso em questão; ação: o ato de proferir o discurso.

Na Grécia Antiga, a linguagem corporal do orador também era muito


importante, mais concretamente a postura, os gestos e a própria voz do orador. Na
Grécia Clássica, Protágoras e Tísias contribuíram para o progresso da retórica,
sendo que para isso se basearam na conhecida obra de Aristóteles, intitulada
Retórica.
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Na Idade Média, a retórica não era contemplada na sua vertente prática,


sendo usada quase exclusivamente para o estudo de textos. Durante o
Renascimento e Barroco, a retórica teve grande preponderância no discurso literário
e era um elemento essencial no estudo das humanidades (Filosofia, Gramática,
etc.).

Considerado por muitos como o maior orador de sempre da Grécia,


Demóstenes é uma figura importante relacionada com a retórica. Como prova que a
retórica é uma prática e por isso pode ser aperfeiçoada, Demóstenes teve que
ultrapassar a sua gagueira. Para isso, a história conta que uma das suas atividades
era fazer discursos com pedras na boca.

Em alguns casos, a palavra retórica pode ser usada com um sentido


pejorativo, podendo ser usada para descrever uma discussão inútil, ou presunção
por parte de uma determinada pessoa.

3.4 - PERGUNTA RETÓRICA

Uma pergunta retórica é uma pergunta que nem sempre exige uma resposta.
Muitas vezes, a pessoa que faz a pergunta retórica, pretende simplesmente enfatizar
alguma ideia ou ponto de vista.

Por exemplo: "Você acha que eu nasci ontem?" Neste caso, a pessoa que
ouve a pergunta já sabe a resposta, no entanto, a pergunta é feita apenas para
causar um impacto. No exemplo anterior, a pessoa que pergunta pretende informar
o ouvinte que ela não é burra ou ingênua, e que não pode ser enganada facilmente.

4 - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA INTERPLETAÇÃO BÍBLICA

1° – denomina-se princípio da unidade escriturística. Sob a inspiração divina a


Bíblia ensina apenas uma teologia. Não pode haver diferença doutrinária entre um
livro e outro da Bíblia.

2° – Deixe a Bíblia interpretar a própria Bíblia. Este princípio vem da Reforma


Protestante.

3° – Jamais esquecer a Regra Áurea da Interpretação, chamada por Orígenes


de Analogia da Fé. O texto deve ser interpretado através do conjunto das Escrituras
e nunca através de textos isolados.
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4° – Sempre ter em vista o contexto. Ler o que está antes e o que vem depois
para concluir aquilo que o autor tinha em mente.

5° – Primeiro procura-se o sentido literal, a menos que as evidências


demonstrem que este é figurado.

6° – Ler o texto em todas as traduções possíveis – antigas e modernas.

Muitas vezes uma destas traduções nos traz luz sobre o que o autor queria dizer.

7° – Apenas um sentido deve ser procurado em cada texto.

8° – O trabalho de interpretação é científico, por isso deve ser feito com


isenção de ânimo e desprendido de qualquer preconceito. (o que poderíamos
chamar de “achismos”).

9° – Aprender a ler cuidadosamente o texto e fazer algumas perguntas


relacionadas com a passagem para chegar a conclusões circunstanciais. Por
exemplo:

a) – Quem escreveu?

b) – Qual o tempo e o lugar em que escreveu?

c) – Por que escreveu?

d) – A quem se dirigia o escritor?

e) – O que o autor queria dizer

10° – Feita a exegese, se o resultado obtido contrariar os princípios


fundamentais da Bíblia, ele deve ser colocado de lado e o trabalho exegético
recomeçado novamente.

4.1 - HOMILÉTICA – DISCURSO SACRO

Discurso sacro - Pregação que pode ser usada em situação que se queira
explicar ou apontar algo relacionado a religiões no que diz respeito aos rituais de
cada uma.

A Pregação é uma característica do cristianismo. Nenhuma outra religião


usou o culto para proclamar, evangelizar e ensinar. Isso é algo peculiar ao
cristianismo, iniciado com o “mestre”, Jesus.
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A Pregação ocupou lugar central no ministério de Jesus. Jesus veio


pregando, Mt 4:17; 9:35; Lc 4:16-21; Jo 7:28-37.

A Pregação ocupou lugar central no ministério dos discípulos, At 2:14ss; 3:11;


6:2; 7:1ss

A Pregação tem que ocupar um lugar central no nosso ministério também. Rm


10:14 “como ouvirão se não há quem pregue? ”

A Pregação de Jesus tinha dois elementos fortes: a) um clamor insistente pela


sua compaixão; b) um clamor poderoso pela sua urgência.

A Pregação segundo o propósito de Jesus, incluía vários elementos com a


intenção de mover a mente do ouvinte em todas as suas funções e levar o homem a
ver, sentir, avaliar e tomar decisões morais e espirituais.

Pregar é a parte fundamental no plano de Jesus para alcançar os homens.

a) Em Marcos, o plano consiste em ir por todo o mundo e pregar o Evangelho.

b) Em Mateus, o plano inclui três coisas:1º). Fazer discípulos;2º) levá-los a confissão


(batismo).3º). Ensiná-los a guardar os ensinos de Jesus.

A Pregação no Poder e Unção do Espírito Santo fez com que em apenas três
séculos o cristianismo fosse a principal religião do Império Romano.

Todas as vezes que a Pregação caiu na sua qualidade, a igreja experimentou


momentos difíceis e de obscurantismo.

Todas as vezes que a Pregação foi retomada na Unção do Espírito Santo, a


igreja experimentou fortes ondas de avivamento.

Não precisamos apenas de pregadores. Mas precisamos de Pregadores


ungidos pelo Espírito Santo de Deus. Pregadores consagrados, que estejam
dispostos a pagar um preço a fim de receberem do Senhor e entregarem ao mundo
faminto, porções do pão celestial. Pregações ungidas e bem elaboradas, a fim de
alcançar a mente dos homens e levá-los a ver, sentir, avaliar e tomar decisões
morais e espirituais.

Jamais surgiu um avivamento na história da igreja que não tenha sido fruto da
exposição da Palavra de Deus
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4.2 - INIMIGOS DA PREGAÇÃO

Vivemos num mundo de grandes e rápidas mudanças. Cada dia surge uma
novidade. Há um atrativo muito forte pelo NOVO. Vivemos numa sociedade
extremamente consumista.

Jesus, no entanto, instituiu a pregação como forma de espalhar as Boas


Novas da Salvação, palavras que dirigidas a indivíduos ou assembleias reunidas,
levam o homem a decidir. E coisa alguma poderá substituir a pregação ou superá-la.

Temos visto muitas inovações, meios e métodos que têm sido criados para a
propagação da verdade evangélica. Creio que podem e devem ser aproveitadas,
mas nunca devem ocupar o lugar da pregação.

Hoje temos muitos meios, tais como: livros, jornais, revistas, vídeos, rádio, TV,
cinema, shows musicais, atrações, camisetas, adesivos, etc., porém, isto é apenas
propaganda do Evangelho ou do Cristianismo.

Não podemos prescindir da pregação, visto que tem sido ela o meio
indicado por Deus para alcançar o pecador.

Nada pode ocupar o lugar da pregação no púlpito, nem mesmo o ministério


pastoral. Hoje há uma forte tendência de se fazer “clinica pastoral”.

Não dizemos que seja errado. É algo necessário para cuidar dos crentes
doentes, mas, nunca pode substituir a PREGAÇÃO, visto que a FÉ vem pela
PREGAÇÃO e a pregação pela palavra de Cristo. Rm 10:17.

Também, não é qualquer pregação. Mas, a pregação da Palavra de Deus.


Pregar filosofias pode ser muito bonito, mas, não produz fé. A fé necessária para o
ARREPENDIMENTO e a SALVAÇÃO.

A PREGAÇÃO é o ponto alto do culto. O louvor, as apresentações especiais,


os testemunhos, não podem ganhar mais atenção ou destaque do que a
PREGAÇÃO. É através da pregação que Deus fala com o pecador.
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“Adoramos a Deus tanto quanto humilde e obedientes aceitarmos a Sua


Palavra pregada, como quando lhe oferecemos nossa oração e louvor”. Dr. A.
Garrarei.

“Pregar não é apenas transmitir conhecimentos. É, sobretudo, expor as


verdades divinas de modo que o ouvinte seja golpeado por ela e responda
favoravelmente ou não ao apelo moral e espiritual”. Pr Ednaldo D. de Medeiros.

Deus na sua sabedoria decidiu chamar HOMENS, semelhantes a nós,


sujeitos aos mesmos sentimentosZ At 14:15; Tg 5:17, para pregar a sua Palavra.
Poderia ter optado por anjos. Mas, escolheu as coisas loucas do mundoZ I Co
1:27-29

4.3 - QUALIDADES REQUERIDAS DE UM PREGADOR

1. Que seja REGENERADO. Nova criatura com um bom testemunho. a. Não


se pode falar com convicção de uma coisa que não se experimentou.
Especialmente da Salvação e Santificação; b. Verificando nas Escrituras: Jo 3:3-7; I
Co 2;14; 2 Pe 2:17

2. Que tenha AMOR. a. Amor, pelo Senhor; b. Amor pela Obra (serviço),Que
faça o trabalho com dedicação; Que possa se cansar no trabalho, mas, não do
trabalho; c. Sem murmuração. Se não amamos o trabalho, é melhor não
assumirmos.

3. Que seja ESTUDIOSO. a. Incansável na leitura. Especialmente da bíblia; b.


Diligente (pesquisador). A bíblia é a primeira fonte; c. Outros recursos: DECORAR,
ANOTAR, ARQUIVAR, FORMAR BIBLIOTECA.

Sugestão básica para iniciar uma biblioteca: Bíblia de estudos – Dicionário


bíblico – Concordância bíblica. Comentário bíblico – Manual Bíblico de Halley –
Enciclopédia bíblica e teológica.

4. Que seja HOMEM DE ORAÇÃO. Pública e particular

5. Que seja PURO (no viver) I Co 2:16. Moramos em casas de vidro. Pr J.


Hawkins.

6. Que seja HABILITADO para o trabalho: a. Chamado por Deus. Ef 4:11; b.


Fisicamente Capaz. (Saúde física); c. Mentalmente Capaz (saúde mental); d.
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Intelectualmente Capaz (saber raciocinar, pensar, ler e resolver); e.


Psicologicamente Capaz (saúde emocional); f. Capacidade de Expressão; pensar
claro – Imaginação vigorosa – Dicção clara (requer esforço).

g. Conhecimento. O pregador deve conhecer a VERDADE EVANGÉLICA;


deve conhecer a NATUREZA HUMANA em relação à verdade religiosa (Rm 3:10.23)
e em relação com as condições da vida humana a seu redor.

O pregador deve ser eclético. Por isso deve ter um programa de leitura de
vários assuntos. Isso exige esforço contínuo e oração.

4.4 - TRÊS COISAS BÁSICAS PARA UM PREGADOR

DOM – Que é dado por Deus. I Tm 4:14; Ef 4:7-11.

CONHECIMENTO – É adquirido pelo estudo, pesquisa e esforço. I Tm 4:12-


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HABILIDADE – Vem com a prática. Somente pregando. Ex. tocar um


instrumento. Somente com a prática.

Cuidado com o Testemunho. “O que você é, fala tão alto; que o mundo não
pode escutar o que você diz” Pr J. Hawkins.

“O seu andar fala, e o seu falar anda. O seu andar fala mais alto, do que o
seu falar anda”.

4.5 - AS FONTES DA HOMILÉTICA:

A Homilética nasceu entre os gregos com o nome de retórica (orar numa


assembléia). Depois foi adaptado no mundo romano com o nome de oratória, e,
finalmente, para o mundo religioso, cristão, com o nome de Homilética.

Enquanto a retórica e a oratória tornam-se sinônimos para identificar o


discurso persuasivo (profano), a homilética, identifica o discurso sacro (religioso).

A partir do século IV d.C., os pregadores cristãos começaram a estruturar


suas mensagens, seguindo as técnicas da Retórica Grega e da Oratória Romana.

Porém, desde o primeiro século da era cristã, a influência estrutural da


homilética já começava a ser sentida no seio do cristianismo.
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O cristianismo teve muitos apologistas nos primórdios, tais como: Justino


mártir, Clemente de Alexandria, Orígenes, Crisóstomo, Agostinho, Ambrósio e
muitos outros.

Depois de Crisóstomo e Agostinho a igreja sofreu um forte declínio na


qualidade de suas pregações. E uma das razões é que deixaram de ser bíblicas,
tornando-se cada vez mais, alegóricas. Essa negligência acabou por acarretar a
Reforma Protestante.

Aquele movimento foi em parte um grande esforço para restaurar a


Autoridade da Bíblia e a Pregação Bíblica, assim como a doutrina e a ética da Igreja
Cristã.

A Igreja Luterana deve sua existência, depois de Deus, a um grande


pregador: Martinho Lutero (1483-1546), que considerava o sermão, depois da Santa-
Ceia, como a parte mais importante do culto público.

A Igreja da Inglaterra teve o maior dos pregadores britânicos. Frederico N.


Robertson (1816-1853).

Outro exemplo de pregação é o de João Wesley (1703-1791), assinalando a


transição do litúrgico para o não litúrgico; do formal para o informal. A vida social
e religiosa da Inglaterra foi transformada, pelo poder da pregação de João Wesley.
Como ele dizia: “A pregação do Antigo Evangelho”.

João Wesley considerava a Bíblia como a Palavra de Deus e nela encontrava.


A fonte do alimento espiritual para as congregações recém-nascidas.Tivemos
homens pregadores como João Knox (1507-1572) seguido por outra águia, Calvino,
sem falar em antecessores como Savanarola e outros.

Temos grandes pregadores mais recentes tais como: Moody, Spurgeon,


Jonathan Edwards, Billy Graham, Luís Palau, Nilson Fanini, Mário R. Lindstron, Caio
Fábio, etcZ

4.6 - O SERMÃO

O Sermão é o objeto da homilética. A palavra sermão vem do latim sermo que


quer dizer: maneira de falar. Phillips Brooks definiu sermão como sendo:“Uma
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palestra oral, dirigida à mente do ouvinte, sobre uma verdade da Bíblia,


laboriosamente preparada, visando a persuasão do ouvinte”.

4.7 - ESTRUTURA DO SERMÃO

Dissemos que o sermão tem como objetivo persuadir o ouvinte com a


apresentação de uma verdade bíblica. Portanto, se faz necessário que esta
apresentação tenha uma estrutura lógica para uma clara compreensão do assunto
exposto.

4.8 - A BASE DO SERMÃO.

A. O TEXTO.

Compreende o trecho da Bíblia que vai servir de base para o sermão.1. Pode ser um
capítulo;2. Pode ser um versículo;3. Pode ser parte de um versículo.

B. NECESSIDADE DO TEXTO

1. O TEXTO confere autoridade à mensagem (a mensagem é de Deus).

2. Através do texto o pregador ENSINA a Palavra de Deus.

3. O TEXTO ajuda os ouvintes a reterem as ideias principais do sermão.

4. O TEXTO dá UNIDADE ao pensamento.

5. O TEXTO impede que se desvie das doutrinas escriturística.

6. O TEXTO (Bíblia) ajuda na conversão de almas e no fortalecimento dos crentes,


por ser a Bíblia a Espada do Espírito.

C. A ESCOLHA DO TEXTO.

1. Deve ser DADO por Deus. Peça em oração.

2. Quando Deus fala ao pregador através de um texto, certamente falará ao coração


de muitos, através do pregador.

3. Deve ser ESCOLHIDO, em ocasiões especiais, tais como: Casamentos /


Inaugurações / Exéquias / Consagrações / Ações de graças.

4. Devem-se evitar textos obscuros.

5. Devem-se evitar textos longos demais.


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6. Deve-se evitar pregar apenas o que se gosta. Ex.: O filho pródigo.

7. Devemos nos lembrar que o texto é inspirado por Deus. a. Não é nosso;b. Não
devemos fazer o texto dizer o que ele não está dizendo.

D. INTERPRETAÇÃO DO TEXTO.

Verificar o que realmente o autor quis dizer (Hermenêutica).

1. Interpretar honestamente. Não forçar (2 Pe 3:16).

2. Procurar luz no CONTEXTO. Verificar ANTES e DEPOIS. il. I Co 15:18.

3. Linguagem exata. Procurar o significado das palavras desconhecidas.

4. COSTUMES. Cultura bíblica. Casamentos, comidas, etc.

5. Comparar com outros textos bíblicos. Não isole versículos ou palavras.

6. Símbolos e tipos.

a. Não exagerar.

b. Não fazer maior do que realmente é.

7. Épocas.

8. Geografia Bíblica. Principalmente no A.T; TAREFAS: Mateus 1:18-25.

O que o autor quis dizer através do texto?

O que você encontra no contexto. Isto é, antes e depois do texto?

O que há mais de interessante no texto?

Quais os significados das seguintes palavras:

DESPOSADA / COABITAR / CONCEBER / INFAMAR / CONHECER.

e. Qual era o costume em relação ao noivado e casamento na época? Dt 22:23-30.

f. Porque José resolveu deixar Maria secretamente?

g. Onde se deu esse fato? (Lugar geográfico, Lc 1:26-27).


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4.9 - AS PARTES DO SERMÃO.

INTRODUÇÃO; PROPOSIÇÃO; DISCURSO; CONCLUSÃO

A. INTRODUÇÃO.

A introdução é a parte inicial do sermão e tem como objetivos ganhar a atenção do


ouvinte.

PROPOSIÇÃO

“Proposição é uma declaração simples do assunto que o pregador deseja


apresentar, desenvolver, provar ou explicar. Em outras palavras, é uma afirmativa da
principal lição espiritual ou da verdade eterna do sermão, reduzida a uma sentença
declarativa”. (James Braga)

A proposição, portanto, consiste em uma afirmativa clara de uma verdade


fundamental, eterna e de aplicação universal. Por exemplo:

– A leitura e meditação nas Escrituras são vitais para o crente;

– A verdadeira adoração é aquela que procede do íntimo;

– Ninguém pode escapar das consequências dos seus próprios pecados;

– Quem busca a Deus em 1º lugar, terá suas necessidades básicas supridas;

A Bíblia está repleta de princípios ou verdades eternas. A proposição é o


fundamento de toda a estrutura do sermão. Ela serve de alicerce para a construção
do sermão.

A proposição indica o rumo que o sermão deve seguir, norteando os pontos


do discurso fazendo com que os ouvintes acompanhem o desenvolvimento da idéia
central do sermão.
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DISCURSO (ou corpo do sermão).

É o desenvolvimento da mensagem.

1.O sermão divide-se em tantas partes quantas forem necessárias, à


compreensão dos ouvintes, obedecendo uma ORDEM LÓGICA.

Exemplos: DIA-MÊS-ANO / PASSADO-PRESENTE-FUTURO.

Algumas passagens já estão naturalmente divididas. Ex.: Ef 2:1-10.

2. As divisões servem para LIMITAR o assunto, evitando uma explanação


prolixa, longa e enfadonha.

3. As divisões devem ser DISTINTAS, mas, progressivas.

4. As divisões devem ajudar o ouvinte a MEMORIZAR a idéia principal.

LEMBRE-SE! Sermão sem unção de Deus, é como uma comida sem tempero.

CONCLUSÃO.

A conclusão é a batalha final que decide a guerra. É o resumo do sermão,


sendo mais importante do que a introdução.

A conclusão visa à aplicação prática da mensagem à vida do ouvinte.

1. Deve ser cuidadosamente elaborada.

2. Deve ser breve.

3. Deve ser variada.

4. Deve concluir de fato, e não abrir para outros assuntos.


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5. Pode ser uma experiência pessoal. (Toca muito nos ouvintes).

4.10 - TIPOS DE SERMÕES

Há autores que classificam outros tipos de sermões. Estudaremos apenas os


três tipos acima mencionados, por serem os mais usados na prédica evangélica.

Há dois critérios para a classificação dos sermões: Quanto ao ASSUNTO.


Quanto ao TIPO.

4.10.1 - QUANTO AO ASSUNTO PODE SER

Doutrinário: São sermões sobre pontos peculiares a certas denominações


evangélicas ou pontos controvertidos. A doutrina (ensino) é a tarefa principal do
pregador. Os fatos e as verdades pertencentes às escrituras e que dizem respeito
ao pecado, à providência e à redenção, formam o elemento principal de toda a
pregação escriturística.

Moral. Os ensinos pessoais de Nosso Senhor Jesus Cristo, se constituem


especialmente de moralidade. Um convite permanente a uma vida de santidade.
Esse tipo de mensagem consiste em exortar os homens a guardarem a Lei de Deus,
expressa nas escrituras. Vivemos hoje uma crise de integridade, talvez por falta de
sermões morais.

Histórico: As histórias bíblicas compõem um grande manual de advertência


para nós, segundo o apóstolo Paulo em I Co 10:11. Portanto, são edificantes e
trazem luz sobre determinadas situações. A história é o método divino de ensinar
através de ilustrações.

Testemunho pessoal: O material para esse tipo de sermão, encontramos na


experiência pessoal do pregador, com Deus. E, também o estudo de casos, à
medida em que vão surgindo no ministério. Falar de nossa própria experiência é
tarefa que requer oração. Muita oração e humildade, para não exaltarmos a nós
mesmos.
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4.10.2 - QUANTO AO TIPO PODE SER

1. TEMÁTICO: É o sermão baseado num tema previamente escolhido pelo


pregador, tendo em vista a ocasião em que será apresentado. Ex.: Ato fúnebre,
inauguração, casamento, bodas, etc.

a. Usa-se um texto. Porém o texto não se torna parte fundamental na


formação do sermão.

b. O assunto é tratado segundo sua própria natureza.

À medida que se vai desenvolvendo o assunto, deve-se ir usando outros


textos ou citações bíblicas que apoiam as ideias expostas. Esse tipo de sermão
mostra a unidade da Bíblia e evidencia sua amplitude.

2. TEXTUAL: O sermão textual pouco difere do temático (ou tópico). No


entanto, geralmente se baseia num versículo da bíblia ou em parte do mesmo, ou
simplesmente numa só palavra. O sermão textual visa enfatizar um único assunto.

Vantagens: Expor bem um assunto em todos os detalhes, coloca o ouvinte


em contato mais íntimo com a Palavra de Deus, oferece várias oportunidades de
originalidade, o ouvinte fixa a atenção numa passagem das escrituras, O pregador
pode descobrir verdades em determinados textos, que para outros passam
despercebidas.

O sermão textual pouco difere do temático (ou tópico). No entanto,


geralmente se baseia num versículo da bíblia ou em parte do mesmo, ou
simplesmente numa só palavra.

O sermão textual visa enfatizar um único assunto.

Exemplo: Cegueira Espiritual Jo 9:25

I. Quando andávamos nos nossos pecados éramos cegos.

II. Quando não conhecíamos a verdade, éramos cegos.

III. Quando não tínhamos Cristo, éramos cegos.


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EXPOSITIVO: O sermão expositivo baseia-se num trecho das Sagradas


Escrituras. E caracteriza-se por ser uma mensagem expositiva (explicativa) do texto.
Esse tipo de sermão é o que mais edifica a Igreja. Também é o que mais exige do
pregador no seu preparo.

VANTAGENS (do sermão expositivo).

É o tipo de sermão que mais se harmoniza com a prédica.

É o método mais antigo.

É o que mais expõe as Escrituras.

É o que mais mostra as verdades bíblicas

DESVANTAGENS

Corre-se o risco de se apresentar uma série de pequenas mensagens. Corre-


se o risco de se apresentar muitas ideias ao invés de uma só.

IMPORTANTE! Ao subirmos ao púlpito com uma mensagem expositiva,


devemos fazê-lo com o desejo de ir ao encontro de uma necessidade humana e não
simplesmente explicar uma passagem das escrituras.

4.10.3 - INTRODUÇÃO

A introdução é a parte inicial do sermão e tem como objetivos:

1. Despertar o interesse dos ouvintes, ganhando sua atenção para a


mensagem propriamente dita.

2. Preparar os ouvintes para que compreendam a mensagem.

A introdução deve relacionar-se com o assunto do sermão. Deve ser breve.


Introdução longa tira o apetite para a mensagem.

Deve ser clara e objetiva. Não levar para outro assunto. Deve ser variada.
Deve evitar desculpas. Impressiona mal. Deve – se evitar piadas, que só façam rir.
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Nossa tarefa não é divertir o povo. O púlpito é diferente do palco. Deve-se evitar o
eu. Torna-se antipático.

Fontes para a Introdução

O próprio texto.

O livro ou capítulo lido.

Perguntas.

Acontecimento recente (jornais, tv).

Experiência pessoal.

A introdução se faz necessária para a apresentação da mensagem assim


como um livro precisa de um prefácio para introduzir o assunto.

PRECAUÇÕESCOM A INTRODUÇÃO

1. Não antecipar o que pertence ao sermão

2. Não falar de outro assunto (confunde o ouvinte)

3. Não se estender demasiadamente (rouba o tempo da mensagem)

4. Não deve conter mais do que a mensagem contém

TIPOS DE INTRODUÇÕES

1. Contextual

Vantagens:

a. As pessoas gostam de ouvir mensagens bíblicas.

b. Esclarece melhor o sentido do texto que se vai pregar.

c. É uma fonte natural.

d. Traz informações históricas, geográficas, culturais e de personagens para o


assunto, ajudando na compreensão do mesmo.
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2. Textual – Usar o próprio texto. Ex.: Vinde a Mim!

3. Descrição Dramática. Cuidado com o exagero.

4. Acontecimento recente: Rádio, TV, revistas e jornais.

5. Tópica – Valoriza o assunto da mensagem

6. Introdução pelo problema - Confronta-se um fato verídico sobre um casal


divorciado quando a mensagem se referir ao divórcio.

7. Declaração direta do assunto. -Ex.: Disciplina / Infidelidade / Santidade, etc.

8. Ilustração – Recomendada para público desconhecido.

9. Ocasionais – Ato fúnebre; Inauguração; FormaturaZ etc

10. Psicológicas – Usar de psicologia para atrair a atenção.Ex.: Paulo em Atenas At


17:23. Natã a Davi II Sm 12:1-4.

11. Fato da Vida - Experiência pessoal. (Testemunho); Experiências com terceiros.

12. Referências à mensagem anterior

13. Formular perguntas que a mensagem venha trazer as respostas.

14. Humor – Para ganhar a atenção. Que não faça apenas rir.

4.10.4 - CONCLUSÕES

Raramente os pregadores negligenciam nas introduções de seus sermões,


mas, muitas vezes deixam de preparar bem a conclusão. No entanto, a conclusão
tem mais importância que a introdução.

A conclusão é a batalha final que decide a guerra. É o resumo do sermão,


sendo assim mais importante que a introdução.

Antes de alguém iniciar uma viagem, tem de resolver qual será seu destino.

Antes de se iniciar um sermão temos que saber qual será a conclusão. Ou


melhor, o que queremos atingir.
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PREPARO CUIDADOSO.

PRINCÍPIOS ORIENTADORES

1. Natural. Deve ser dito a coisa inevitável aos ouvintes (lógica).

2. Pessoal. Deve atingir o ouvinte, visando uma decisão espiritual.

3. Viva. Terminar de maneira forte e decisiva.

4. Clara. Precisa ser bem definida. Onde quer chegar.

. TIPOS DE CONCLUSÕES

1. Apelo direto

2. Aplicação prática

3. Resumo

4. Contraste

5. Ilustrativa – Uma ilustração forte ajuda a fixação da mensagem. Cuidado com


ilustrações que não ilustram a verdade.

CUIDADOS ESPECIAIS EVITAR DESCULPAS

1. Evitar desculpas

2. Evitar humor que só faça rir.

3. Evitar novas idéias – A conclusão deve concluir de fato.

4. Evitar generalizações – Deve ser pessoal, o alvo é o indivíduo.


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ILUSTRAÇÕES

Ilustrar significa lançar luz (lustrar ou fazer brilhar) sobre determinado


assunto; e isso se faz necessário à pregação.

Por que usar ilustrações?

POR CAUSA DO INTERESSE HUMANO.

1. Pessoas têm áreas de interesse pessoal.

2. Jesus usou ilustrações para ensinar princípios e verdades divinas.

POR NECESSIDADE DE CLAREZA.

1. Para tornar clara a verdade.

2. Para esclarecer pensamentos.

PARA PROVAR ISTO OU AQUILO. Usa-se a analogia. Ex.; Rm 11

PORQUE DESPERTA A ATENÇÃO DO OUVINTE.

PORQUE EMBELEZAM A MENSAGEM.

Funcionam como ornamento.

PORQUE AJUDAM A MEMÓRIA DO OUVINTE.

Mais fácil lembrar.

Retêm as lições da mensagem.

Fontes de Ilustrações:

a. A OBSERVAÇÃO.
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1. Os fatos Acontecimentos do dia a dia).

2. Vida humana.

3. Natureza.

A maioria das ilustrações usadas por Jesus foi extraída da vida cotidiana,
especialmente do campo.

5 - CONCLUSÃO

As disciplinas que mais se aproximam da homilética são a hermenêutica e a


exegese. Enquanto a hermenêutica é a ciência, arte e técnica de interpretar
corretamente a Palavra de Deus, e a exegese a ciência, arte e técnica de expor as
ideias bíblicas, a homilética é a ciência, arte e técnica de comunicar o evangelho.

A hermenêutica interpreta um texto bíblico à luz de seu contexto; a exegese


expõe um texto bíblico à luz da teologia bíblica; e a homilética comunica um texto
bíblico à luz da pregação bíblica.

Portanto conclui-se que a homilética é fundamental para o desenvolvimento


cristão, sendo o sermão bem preparado e adequadamente entregue aos ouvintes,
pois este serve de orientação e de conduta para o cotidiano. O sermão é a
ferramenta usada pelo pregador para apresentar a comunidade qual a vontade de
Deus acerca de determinado assunto, para que estes não se encontrem em
desacordo com ela, por isso a aplicação dos métodos, da reflexão e da orientação
divina são tão importantes.
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6 – REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HELM, David. Pregação Expositiva. Proclamando a Palavra de Deus Hoje. Vida


Nova, 2016

KELLER, Timothy. Pregação. Comunicando a Fé na Era do Ceticismo. Vida Nova,


2017

MELO, Adoniran. A Arte de Pregar. Um Sermão Expositivo. A. D. Santos, 2016

Referências bibliográficas complementares

MARTYN, David Lloyd-Jones. Pregação e Pregadores. Fiel, 2018

OLIVEIRA, Raimundo. Esboços de sermões e estudos bíblicos. CPAD, 2017

ROBINSON, Haddon W. Pregação Bíblica. Uma análise de doze mensagens


incluindo entrevista com seus respectivos pregadores. Casa Publicadora das
Assembleias de Deus. 3ª Ed. Rio de Janeiro 2007.

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