Você está na página 1de 2

LEGISLAÇÃO APLICADA À MARCA

A concorrência desleal se inicia no momento em que um concorrente se beneficia diante de


um momento oportuno, ferindo ou prejudicando a imagem de seu concorrente, agregando
informações verdadeiras ou não, de modo que se crie vantagens sobre o fato exposto.
Pelo ato de promulgar uma informação mesmo que seja verdadeira, a concorrência se
tornara desleal pela vantagem transitada a seu favor, uma vez que isso prejudicará
diretamente seu opositor.
Casos assim podemos compreender, quando um concorrente expõe uma notícia que de fato
possa ter ocorrido, porém em determinado tempo no passado, como uma notícia que não há
mais relevância, porém é de alta criticidade para o mercado e sua imagem.
Há também a publicação de fatos não verídicos, isso pode ser encontrado no momento que
uma empresa expõe ou veicula notícias não verídicas sobre seu concorrente, arranhando
sua imagem perante o mercado, de um fato que nunca ocorreu, visando seu privilégio ou
benefício.
A concorrência desleal é crime previsto no art. 195 e seguintes da Lei nº 9.279/1996 (LPI) e
se caracteriza pelas ações nocivas que contrariam a lei, a moral e a ética executadas com
má-fé.
Outra forma de ferir a moralidade é por cópia parcial ou total e também da criação de uma
marca homônima ou sua identidade visual, verbal ou estilística similar, que pode gerar
confusão na percepção do consumidor, sobre seus produtos e serviços ofertados.
Então sumamente podemos compreender que a concorrência desleal, dar-se-á em qualquer
momento que a concorrência diretamente visa destorcer a compreensão do consumidor
sobre uma marca e sua moral perante o mercado, visando benefício ou vantagem
mercadológica.
A concorrência é determinante para que as disputas entre as marcas sejam de forma coesa
e íntegra, não desqualificando seu concorrente. Temos diversos exemplos notórios de duas
marcas “Mcdonalds” e “Burger King”, que desenvolvem conteúdos de forma subjetiva,
porém não desqualificam seu concorrente e que por diversas vezes geram buzz para ambas
marcas e exponenciam o mercado e sua busca por consumidores. Citando acima temos a
campanha de halloween, em que as lojas do Burger King se fantasiaram com M de seu
concorrente, claro que as leis aplicadas no país traduzem de outra forma o ocorrido e talvez
aqui no Brasil, fosse encarado de outra maneira.
Mas o exemplo apenas servirá para refletir que podemos de diversas maneiras desenvolver
uma concorrência mercadológica sem expor as desvantagens de seu concorrente à seu
benefício. É possível criar um ambiente com criatividade para que possa expandir seus
consumidores e ampliar seu mercado sem agredir seu concorrente.
O conceito de Economia Criativa originou-se da designação de indústrias
criativas, iniciado em países industrializados a partir dos anos 1990, para
caracterizar os setores em que a criatividade é um elemento essencial do negócio
(MONTAG; MAERTZ; BAER, 2012). Relacionado ao reposicionamento das indústrias
culturais e à sua revitalização [...] (CLOSS; OLIVEIRA, 2017, p. 350).
A concorrência desleal, regulada em seus direitos e obrigações relativos à propriedade
industrial que previsto no art. 195 e seguintes da Lei nº 9.279/1996 (LPI) se caracterizam
pelas ações nocivas que contrariam a lei, a moral e a ética executadas com má-fé. Tais
sansões podem ser multas, exigência de reparações públicas e até penalidades civis.

Você também pode gostar