Você está na página 1de 19

INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS - IPEMIG

JULLY EMERSON SOARES SANTOS

A GESTÃO NO EAD E SEUS DESAFIOS

BELO HORIZONTE – MG
2022
JULLY EMERSON SOARES SANTOS

A GESTÃO NO EAD E SEUS DESAFIOS

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado a Instituto Pedagógico De Minas
Gerais - IPEMIG como pré-requisito para
obtenção do título de especialista em:
Docência Do Ensino Superior e Tutoria em
EAD.

BELO HORIZONTE – MG
2022
SANTOS, Jully Emerson Soares. A Gestão no EAD e seus Desafios. Belo
Horizonte: Instituto Pedagógico De Minas Gerais - IPEMIG, 2022. Docência Do Ensino
Superior e Tutoria em EAD.

RESUMO

Sabendo que a educação a distância, veio para ajudar e por conta disso são muito procuradas,
a maior dificuldade é no mercado de trabalho, muitas empresas não consideram os diplomas a
distância da mesma forma que o presencial. Este artigo apresenta como objetivo mostrar que a
educação a distância e a sua gestão, estão sendo fundamentais para estudantes. A história da
educação a distância no Brasil é curta, pois não faz muito tempo que foi aceita, já que a
inovação tecnológica só vem crescendo aqui no país e também no mundo, as pessoas estão
buscando informações mais rápido e qualificações com menos tempo e a educação a distância
fornece isso. A sociedade vem mudando ao longo dos anos, a gestão entoou para ajudar na
educação através de contribuições teóricas da revolução industrial. Essa revolução
possibilitou um avanço na área administrativa e da organização da empresa de forma a
contribuir para o sistema de gestão. Existência de uma cultura multitarefa e requisitos
relacionados a resultados podemos observar agora a educação a distância é um campo de
pesquisa com muitos resultados bibliográficos. Reconhecemos que inúmeras gerências em
educação a distância aspectos e identificados no estudo para entender mais claramente. É uma
característica do atual plano organizacional que afeta e apoia as mudanças Ambiente
educacional. Concluímos que a educação a distância pode ser expressa como um processo que
consiste em sub-regiões de gestão que atendem ao modelo de análise proposto.

Palavra Chave: Gestão. EaD. Desafios.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................4

2. DESENVOLVIMENTO.......................................................................................6

2.1 CONCEITOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA ATUALIDADE...............6

2.2 HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL...........................7

2.3 A GESTÃO NO EAD...........................................................................................8

2.4 PERSPECTIVAS DA GESTÃO DA EAD...........................................................9

3. CONCLUSÃO....................................................................................................12

4. REFERÊNCIAS..................................................................................................13
4

1. INTRODUÇÃO

Sabendo que a educação a distância, veio para ajudar e por conta disso são muito
procuradas, quem trabalha com isso deve sempre resolver os problemas com agilidade para
que o estudante conclua o que estiver estudando sempre seguindo normas e leis específicas
(GARBIN, DAINESE, 2010).
Segundo Testa (2007) a maior dificuldade é no mercado de trabalho, muitas empresas
não consideram os diplomas a distância da mesma forma que o presencial, que as empresas
acreditam que se contratar pode ser que a desmotive e podem desistir do emprego.
Mas também tem pontos positivos que é o incentivo ao curso. Se isso for aplicado o
estudante percebera que o estudo é menos cansativo e por ter tutor a interação dele é fazer
com que o estudante perceba isso e os fatores internos e externos podem contribuir para o
estudante não desista do curso (OKADA, ALVES, BARROS, 2009).
Embora a educação a distância tenha um grande potencial, ela pode democratizar o
acesso à educação O ensino superior em si não pode ser considerado uma forma de resolver
os sérios problemas de educação no Brasil (TEIXEIRA, TOCZEK, VASCONCELOS, 2011).
A educação a distância deve ser vista como mais uma maneira de organizar atividades
de ensino e divulgação, isso pode trazer mais vitalidade a cada projeto de ensino, cursos de
graduação que seguem os princípios, diretrizes e regras que orientam os alunos a educação
universitária. Todos os estados têm um grande número de opções de curso definidas A nova
realidade, o tema da evasão, se torna relevante (SIHLER, FERREIRA,2011).
Segundo a literatura, o abandono escolar refere-se ao afastamento permanente de um
aluno da escola. Qualquer etapa do curso pode ser considerada como um fator frequente da
escolha da faculdade a distância que podemos ver em vários estudos (GARBIN & DAINESE,
2009).
Em outras palavras, isso é um fenômeno é causado principalmente pela combinação
das características dos alunos e sua situação financeira. Os adultos tendem a mudar mais
lentamente: motivação, estágio de desenvolvimento, personalidade etc. (COELHO, 2001).
Em relação ao ambiente de vida, estes podem acontece mais rápido, incluindo
mudanças profissionais, relacionamentos interpessoais, Saúde, finanças, etc. Além desses
fatores relacionados ao aluno, identificar questões relacionadas à gestão acadêmica por meio
de pesquisa bibliográfica e Gerenciamento de curso (ABBAD, CARVALHO, ZERBINI,
2006).
5

Este artigo apresenta como objetivo mostrar que a educação a distância e a sua gestão,
estão sendo fundamentais para estudantes. A educação a distância nas últimas décadas,
especialmente após expansão do acesso à rede se encontra em processo de maturação de
questões relacionadas melhorias de ensino.
Em se tratando de tecnologia, deve-se mencionar que os Ambientes Virtuais de
Aprendizagens (AVA) propiciem, uma maior interação entre usuários. O ensino a distância na
aprendizagem vem para mostrar diversas formas de ensinar a trazer situações positivos ao
contexto educacional, como a oportunidade de estudos para todas as classes sociais.
Melhora e aumenta a produção de conhecimento dos estudantes e do ensino. O tema
em questão escolhido, foi pela grande procura pelos seus apoiadores e opositores. Milhares de
cursos são criados, nas áreas de graduação, pós-graduação, extensão e entre outros.
6

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 CONCEITOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA ATUALIDADE

A educação a distância é uma feramente que dá sonhos, mudanças, flexibilidade, ela


está cada vez se abrangendo, pois tem disponibilidades para falarem com mais facilidade com
os professores. Essa modalidade de ensino requer estratégias diferentes exigidas pelo
presencial, mas vem cada vez mais contribuindo. É um processo de ensinar e ser ensinado, ou
seja, como a forma do conteúdo passado pelo professor ensinara o aluno (FREIRE, 1997).
Ainda segundo Freire (1997), que educar é transferir seus conhecimentos para aqueles
que não o possuam, conhecimento é fundamental em todas as etapas da vida, assim buscamos
os que ainda não existam ou que ainda não buscamos entender.
Assim a educação a distância, a partir da realidade do aluno, trabalha com
metodologias diferentes (PERCE, 2008). O que podemos perceber é que ao acessar a internet
se pode obter o mesmo quem em sala de aula (LEMOS, 2007). Para Belloni (2002)
compreender sobre o uso de tecnologias da informação e comunicação EAD é um processo de
inovação do processo educacional da mesma forma que o presencial.
O conceito de Peters (1973) para educação a distância é que ela é uma forma de
ensinar industrializado. Ou seja, tem matérias técnicos de alta qualidade e até isso durar pode
inserir quando estudantes quiser, pois não tem limite de alunos por turma como o presencial e
em muitas escolas nem o vestibular precisa prestar.
Para Moore e Kearsley (2007) o conceito de ensino a distância é um conjunto de
métodos e ações dos professores executadas pelos alunos. O problema disso é que professores
ficam limitados a meios eletrônicos para se comunicarem e tirarem duvidas que demoram
muito para serem respondidos. Por tanto a Educação a distância nada mais é que um ensino
em que quem quer aprender e o aprendizado estão separados pelo tempo e espaço.
Hoje, mais de 80 países nos cinco continentes utilizam a educação a distância em
todos os níveis de ensino, em seus cursos formais e informais, ajudando vários alunos a
realizar o sonho de fazer um curso superior ou se formar no ensino fundamental e médio
(GOLVÊA & OLIVEIRA, 2006).
Atualmente, o número de instituições e empresas que desenvolvem programas a
distância para recursos humanos com ajuda de universidades para seus colaboradores tem
aumentado a procura por essas novas tecnologias de informática e de telecomunicação
7

(MOORE E KEARSLEY 2007).

2.2 HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL.

A história da educação a distância no Brasil é curta, pois não faz muito tempo que foi
aceita, já que a inovação tecnológica só vem crescendo aqui no país e também no mundo, as
pessoas estão buscando informações mais rápido e qualificações com menos tempo e a
educação a distância fornece isso. No passado já se falava dela, com Aristóteles que teve
Alexandre, o grande como aluno, mas por correspondência, mas ela nunca foi aceita como
sendo um ensinamento na época como é aceito agora (MATTA, 2003).
Segundo Moore e Kearsley (2007) essa modalidade é usada em ensino superior e
assim como Neves (2006) relata está sempre mudando. No Brasil o processo é medido por
tecnologias e exigindo novas posturas de quem está ligado a área educacional (CORTINHAS,
2008; LOPES E MAIA, 2012; MORAN, 2007; WEIDLE, 2011).
Moran (2009) afirma que essa modalidade é especifica para situações especiais, ou
seja, para pessoas que gostam de estudar sozinhas, para quem não tem como investir numa
presencial e para aqueles que não tem tempo.
Desta forma Simons (2011) então destaca que desde 2003 no Brasil, ouve um aumento
significativo da procura dessa modalidade maior que a do presencial, pela praticidade de
todos em serem incluídos no ensino superior. Isso se deve ao fato de que como afirma Nunes
(2007), essa modalidade permite que todos possam acessá-la, independentemente de onde
estiverem e em qualquer horário, com profissionais qualificados e com o uso.
No Brasil, a educação a distância surgiu em 1904, para pessoas que queriam estudar,
mas não queriam parar de trabalhar. Em 1996 se iniciou o processo de solidificação, mas só
foi estruturado em 2000 e ofertadas pelas escolas públicas depois de 2002 e passou de uma
atividade complementar para um ensino que substituiria o presencial no mercado educacional
(GIOLO, 2008).
A educação a distância (EAD) no Brasil fez um grande progresso, que foi
proporcionar a indivíduos a possibilidade de receber ensino superior devido à distância física
ou temporal, ou por falta de suprimento ou mesmo incapacidade do custo econômico dos
cursos em sala de aula. (GARBIN, DAINESE,2012).
A legislação determina regras e diretrizes com os alunos, forneça instituições e ensino.
O que mostra claramente que os alunos precisam vincular-se a apoiadores presenciais, o curso
precisa ser aprovado e siga o mesmo guia do curso presencial. (ALMEIDA,2003).
8

Por meio da Secretaria de Educação a Distância (SEED), o Ministério da Educação


atua como um agente de inovação tecnológica no processo de ensino, promovendo a
integração das tecnologias de informação e comunicação e tecnologias de educação a
distância nos métodos metodológicos de ensino (LITWIN,2001).
Ao comparar o desenvolvimento da educação a distância no Brasil com a experiência
mundial, algumas diferenças podem ser encontradas. Nestas especificações de
desenvolvimento, conduzir esse ensino no contexto brasileiro podemos destacar o atraso na
adesão ao aprendizado, a experiência da Universidade Aberta é um exemplo de consolidação
da educação a distância (MAIA; MATTAR, 2007).
A Educação a Distância será parte natural do futuro da escola e da universidade.
Valerá ainda o uso do correio, mas parece definitivo que o meio eletrônico dominará a cena.
Ensino a Distância é uma proposta para socializar informação, transmitindo-a de maneira
mais hábil possível. Educação à distância, por sua vez, exige aprender a aprender, elaboração
e consequente avaliação.

2.3 A GESTÃO NO EAD

A sociedade vem mudando ao longo dos anos, a gestão entoou para ajudar na
educação através de contribuições teóricas da revolução industrial. Essa revolução
possibilitou um avanço na área administrativa e da organização da empresa de forma a
contribuir para o sistema de gestão. (MARTINS E TOSCHI 2012). Assim gestão nada mais é
que orientar a empresa na realização das atividades e pela dinâmica do sistema, para satisfazer
todos e o rendimento aumentar (PEREIRA, 2015).
Para Santos (2008), gestão é o planejamento, organização, direção e controle é através
dela que os objetivos da empresa por meio dos resultados obtidos usando indicadores
genéticos de performance.
No EAD a gestão é notada, pois tem que desenvolver papel de planejar e gerir esses
programas da melhor forma possível, encontrando soluções para os problemas encontrado
pelos alunos na plataforma de estudos ou pelos professores nas gravações das aulas, eles têm
que estar preparados para tudo e ter sempre um plano reserva para eventuais emergências que
forem acontecer para garantir que nem dos lados ficara lesado com isso (YANG, 2010).
O sucesso da Educação a distância, está relacionado a boa gerencia e com programa de
qualidade, que mesmo os professores e alunos fiquem separados, os professores conseguem
passar o que pretendiam e os alunos obtém o conhecimento do que foi passado como acharem
9

melhor, alguns iram aprender mais que os outros e por facilitar pela tecnologia que alunos
possam se comunicar entre si, os que entenderam a matéria explica para aqueles que não
conseguiram compreender, é uma troca de experiência importante para a vida dos educadores
e dos educados. (MAIA; MATTAR, 2007).
Como afirma Corrêa e Pimenta (2005), é pelo crescimento da indústria que as também
crescem e dominam a economia, a política e a ideologia, fazendo com que a sociedade venha
mudando constantemente.
Para Chiavenato (1983) a revolução industrial evoluiu o setor administrativo e trouxe
para ela as empresas e organizações modernas. Isso ocasionou a ruptura dos modelos
medievais que a área administrativa seguia até então.
Com o desenvolvimento da sociedade, a administração tornou-se objeto de pesquisa.
Com o advento da Revolução Industrial, contribuições teóricas expressivas, neste sentido o
destaque é que a revolução possibilitou um avanço na área administrativa que contribuiu com
o sistema de gestão (MARTINS E TOSCHI 2012).
Rompendo a separação física através de uma nova rede de relacionamentos com o
mundo Lá fora, você pode sentir pensamentos, sentimentos e informações A educação a
distância é um desafio que precisa ser resolvido (GARBIN E DAINESE, 2012).
Ambiente educacional eles devem fornecer aos indivíduos a possibilidade de interação
e construção do suporte presencial é um espaço em que ações prioritárias devem ser tomadas
para promover a situação Educação e cultura, permitindo conexões entre estudantes /
universidades / universidades Foi estabelecido (ALMEIDA 2003; MASETTO, 2003).
Pesquisa feita por Schmitt et al (2008), mostra que o quanto mais as informações das
organizações de ensino brasileiras ferem transparentes, faz os alunos entenderem seus direitos
e deverem, trarão mais credibilidade a instituição e a experiência na modalidade a distância
será bem sucedida.

2.4 PERSPECTIVAS DA GESTÃO DA EAD

Sabendo da necessidade da Gestão nos cursos de modalidade a distância, pois é nela


que estão as estratégias e planejamentos para que os estudantes, possam realizar o que
desejam, sem ter problemas e se encontrar os mesmos possam ser solucionados no menor
tempo possível (TAVARES; GONÇALVES, 2012),
Com isso Behr (2015), apresenta perspectivas para a gestão da EaD dividindo-a em
Gestão Administrativa, Gestão estrutural e Gestão de ensino e aprendizagem, cada uma delas
10

tem suas funções e juntas controlam e orientam alunos e polos nas duvidas e problemas que
vão surgindo ao longo do percurso.
A Gestão Administrativa é a base do EaD, pois se começa no planejamento a estrutura
para as propostas dos cursos e para as mesmas serem aprovadas e isso tem que seguir em
todas as etapas e depois delas concluídas pois essa gestão é o ponto de referência (RIBEIRO;
TIMM; ZARO, 2007).
Nesse sentido o Plano Pedagógico, surge para ajudar a instituição no planejamento das
ementas e matérias para as aulas (MILL, CARMO, 2010). Esse plano deve identificar os
recursos e o desenvolvimento da educação para acompanhar cada etapa do trabalho.
(RIBEIRO; TIMM; ZARO, 2007).
Assim, a gestão estrutural é focada no apoio e no sistema de informação, as
instalações, coordena os polos e lhe dá instruções, padroniza todas elas, instrui quais os cursos
ofertar, trabalhando com o marketing desenvolvem formas de atrair mais candidatos e ampliar
seus polos pelo país (MOREIRA et al, 2010).
Ainda segundo Moreira et al (2010) a criação dos polos foi uma estratégia bem
planejada e acertada das instituições, pois seguindo as leis elas são uma porta para que as
instituições circulem no Brasil e também eles atraem muito mais candidatos do que se a
instituição contratasse alguém para ir cidade por cidade divulgando o trabalho.
Assim a divulgação pelos polos aumentos ainda mais os estudantes nas instituições,
pois os polos conseguem chegar por meio das redes sociais em todos os cantos da cidade ou
região que ele está instalado e com isso ajuda a gestão de estrutura e administrativa a alcançar
o objetivo do ensino a distanciar que cada um possa ter o direito ao conhecimento
(TAVARES; GONÇALVES, 2012).
Assim o EaD se torna mais amplo que o presencial, com uma diversidade maior de
procura e de faixa etária. Sua flexibilidade proporciona a todos trabalharem e estudarem no
tempo de cada um possui. Com um plano pedagógico amplo, uma infraestrutura melhorada e
pessoas capacitadas envolvidas a gestão e a modalidade EaD, irá crescer ainda mais e no
futuro se torne o único modelo de alguém ingressar na faculdade (MOREIRA et al, 2010).
As Gestão de Estrutura e Administrativa vem ganhando mais responsabilidades dentro
da instituição conforme cresce o número de alunos e se padroniza os estudos e matérias com o
que está no plano pedagógico (MILL; CARMO, 2012).
Elas abrangem ainda as condições que os docentes trabalham, a tecnologia que eles
usam, o que eles precisam para realizar as aulas, se o conteúdo dos vídeos é muito grande ou
suficiente para os alunos entenderem, se tem que dividi-los em partes para melhor
11

compreensão. Tudo tem que ficar perfeito para que os estudantes não desistam (MOREIRA et
al, 2010).
Além disso tem que levar em conta que alguns cursos mesmo sendo ofertados a
distância precisam ter praticas presenciais e eles tem que disponibilizar e orientar os polos
capacitados de como dar essas aulas, com quais materiais usar, a contratação de um
especialista para dar essas aulas ou monitorar os alunos nos experimentos enquanto o
professor dá a aula em vídeo (FERRUGINI et al, 2013), se o polo suporta essa demanda. Por
isso o pessoal de gestão é tão importante para as instituições EaD (SILVEIRA et al, 2012).
Por último temos a gestão de processos de ensino e aprendizagem, que está associada
a própria educação a distância. Assim sua função é comprovar a formação dos professores,
tutores e demais funcionários da instituição. Ela leva em consideração se o professor além de
entender o conteúdo que está dando, poderá responder as dúvidas dos alunos e se esses
conteúdos seguem a ementa do curso e da matéria que está sendo dada (GILBERTO, 2013).
Com isso o processo de aprendizagem além de ser padronizado, terá professores e
tutores com mestrados e doutorados aptos para desempenas as funções estabelecidas pela
instituição, seguindo a ementa e não deixando os estudantes com nenhuma dúvida quando a
aula termina (QUINTANA; QUINTANA, 2012).
Dessa forma a gestão de ensino e aprendizagem complementa a gestão administrativa
e a gestão estrutural e as duas apoiam a gestão de ensino e aprendizagem, pois sabem que ela
se preocupa com a qualificação dos docentes para administrarem as aulas para os estudantes
(DOURADO, 2008), como se eles estão aptos a desenvolver atividades e provas aos alunos
(QUINTANA; QUINTANA, 2012).
12

3. CONCLUSÃO

Podemos observar agora a educação a distância é um campo de pesquisa com muitos


resultados bibliográficos. Reconhecemos que inúmeras gerências em educação a distância
aspectos e identificados no estudo para entender mais claramente. Podemos observar os
envolvidos em gestão estratégica, gestão administrativa e Gestão de ensino.
Um ponto de vista importante e natural o gerente não apenas executa muitas funções,
por isso é importante enfatizar isso a literatura na área é organizada dessa maneira para
melhor compreensão.
Existência de uma cultura multitarefa e requisitos relacionados a resultados é uma
característica do atual plano organizacional que afeta e apoia as mudanças ambientais e
educacionais. Com o apoio desse contexto social, pode-se constatar que a educação a
distância aumentou uma maneira clara e evolutiva do estilo de vida social de hoje.
Concluímos que a educação a distância pode ser expressa como um processo que
consiste em sub-regiões de gestão que atendem ao modelo de análise proposto. Eles
confirmaram que o entendimento do modelo é composto por três perspectivas
complementares e deve ser entendido como uma síntese de uma boa gestão.
Portanto, pode-se observar que, como essas subáreas de gestão não estão claramente
definidas, é possível determinar a integração entre esses três pontos de vista (gestão
administrativa, gestão estrutural e gestão do processo de ensino e aprendizagem) nos
documentos analisados.
Esse fato não significa que essas três perspectivas de gerenciamento não existam, pelo
contrário, apoia a ideia do modelo de gerenciamento de EaD no qual essas perspectivas são
interdependentes.
Portanto, pode-se compreender a Gestão da EaD como composta pela Gestão
Administrativa, base do processo gerencial e administrativo; pela Gestão Estrutural, agente
motivador/propulsor para a execução dos cursos na modalidade a distância; e pela Gestão do
Processo de Ensino/Aprendizagem, relacionada com os agentes (alunos e professores) do
processo educacional.
Esse tipo de educação é conceituado por vários autores, cada um deles enfatizou
alguns aspectos especiais conceitualmente. Esses aspectos mostram que a educação a
distância oferece oportunidades, que no modo presencial é difícil ou impossível de alcançar e
isso não é apenas no nosso país, mas no mundo todo, pois o EAD possui uma ampla
13

abrangência e magnitude.
14

4. REFERÊNCIAS

ABBAD, G. S.; CARVALHO, R. S.; ZERBINI, T. Evasão em Curso a Distância via


Internet: explorando variáveis explicativas. In: ENCONTRO DA ANPAD, 29, 2005, Brasília,
DF. Anais… Brasília: Anpad, 2006. 1 CD-ROM.

ALMEIDA, M. E. B. Educação, ambientes virtuais e interatividade. In: SILVA, M.


Educação online. São Paulo: Edições Loyola, 2003. p.201-215.

BEHR, Ariel. Território virtual: A gestão da educação a distância nas perspectivas


do tempo espaço e da socio materialidade. 2014. 155f. Tese (Doutorado em Administração)
– Programa de Pós-Graduação em Administração. Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, 2014.

BELLONI, M. L. Ensaio sobre a educação a distância no Brasil. Educação &


Sociedade, n. 78, ano XXIII, p. 117-142, abr. 2002.

CHIAVENATO, IDALBERTO (1983). Introdução à Teoria Geral da


Administração. 3. ed. S. Paulo: McGraw-Hill do Brasil.

COELHO, M.L. A Formação Continuada de Professores Universitários em


Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Evasão e Permanência. Belo Horizonte- UFMG,
Dissertação de Mestrado Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de
Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. 2001. 191p

CORRÊA, Maria Laetitia; PIMENTA; Solange Maria. Teorias da administração e


seus desdobramentos no âmbito escolar. In: OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro
(org.). Gestão Educacional: novos olhares, novas abordagens. Rio de Janeiro: Vozes, 2005. p.
22-39.

CORTINHAS, Maristela Sobral. Tutoria Presencial de pólo de Apoio em EAD: um


diferencial para a Educação a Distância. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 8.
2008, Curitiba. Anais... Curitiba: Champagnat, 2008.

DOURADO, Luiz Fernandes. Políticas e Gestão da Educação Superior a Distância:


novos marcos regulatórios? Revista Educação & Sociedade. v. 29, n. 104 - Especial, p. 891-
917, out, 2008.
15

FERRUGINI, Lílian et al. Gestão das políticas públicas de educação a distância no


Brasil: fragilidades e potencialidades. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO
SUPERIOR A DISTÂNCIA, 10., Belém, 2013. Anais... Belém: USUD, 2013.

FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho
D’Água, 1997.

GARBIN, T. R., DAINESE, C.A. Tecnologia para interação e colaboração na


EAD: Um estudo utilizando sistemas de realidade aumentada. In: I Encontro Internacional do
Sistema Universidade Aberta do Brasil, 2009, Brasília, 2009. v. 1

GARBIN, Tania Rossi; DAINESE, Carlos Alberto. Complexidade da gestão em


EaD. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 16. Foz do
Iguaçu, 2010. Anais... Foz do Iguaçu: CIAED, 2010.

GILBERTO, Irene Janete Lemos. A educação a distância no ensino superior e a lógica


das competências. Revista Gestão Universitária na América Latina. v. 6, n. 1, p. 273-286,
jan, 2013.

GIOLO, J. A educação à distância e a formação de professores. Educação &


Sociedade, Campinas, v. 29, n. 105, p. 1211-1234, set./dez. 2008.

GOUVÊA, G.; C. I. OLIVEIRA. Educação a Distância na formação de


professores: viabilidades, potencialidades e limites. 4. ed. Rio de Janeiro: Vieira e Lent.
2006.

KEARSLEY, Greg. Educação a distância. São Paulo:Thompson Pioneira, 2007.

LEMOS, C.A.F. Qualidade de vida na carreira profissional de professores de


Educação Física do magistério público estadual/RS. 2007. 102 f. Dissertação (Mestrado) –
Curso de Educação Física, Centro de Desportos, UFSC. Florianópolis, 2007.

LITWIN, E. Educação a Distância: Temas para o Debate de Uma Nova Agenda


Educativa. Porto Alegre: Artmed. 2001.

LOPES, Jackelline Cristina Ost; MAIA, Sidclay Ferreira. Educação a Distância no


Piauí: o Programa ‘E-TEC da UFPI em Foco. Atos de Pesquisa em Educação-PPGE/ME
FURB, v. 7, n. 2, p. 582-594, mai./ago. 2012.
16

MAIA, Carmem; MATTAR, João. ABC da EaD. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.

MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da


investigação científica para ciências sociais aplicadas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MASETTO, M.T. Cultura educacional e gestão em mudança. In: VIEIRA, A.T;


ALMEIDA, M.E.B.; ALONSO, M. Gestão educacional e tecnologia. São Paulo: Avercamp,
2003. p.69-83.

MATTA, Alfredo Eurico Rodrigues. Comunidades em rede de computadores:


abordagem para a Educação a Distância – EAD acessível a todos. Revista Brasileira de
Aprendizagem Aberta e a Distância. São Paulo, Abril, 2003.

MILL, Daniel; CARMO, Hermano. Gestão da educação a distância (EaD): Noções


sobre planejamento, organização, direção e controle da EaD. Revista Vertentes. n. 35, 2010.

MILL, Daniel; CARMO, Hermano. Análise das dificuldades de educadores e gestores


da educação a distância virtual no Brasil e em Portugal. In: SIMPOSIO INTERNACIONAL
DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, São Carlos, 2012. Anais... São Carlos: SIED, 2012.

MORAN, J.M. O ensino superior a distância no Brasil. Revista Educação &


Linguagem V. 12- N. 19-17-35, JAN.-JUN. 2009.

MORAN, José Manuel. A educação que desejamos novos desafios e como chegar
lá. Campinas: Papirus, 2007.

MOREIRA, Bruno César de M. et al. Gestão acadêmica na Educação a Distância:


desafios e práticas. In: COLOQUIO INTERNACIONAL SOBRE GESTIÓN
UNIVERSITARIA EM AMÉRICA DEL SUR, 10., 2010, Mar del Plata. Anais... Mar del
Plata: CIGU, 2010.

NEVES, Yara P. Evasão nos cursos a distância curso de extensão TV na escola e


os desafios de hoje. 2006, 98f. Dissertação de mestrado do Programa de Pós-graduação em
educação brasileira – Universidade Federal de Alagoas, 2006.

OKADA, Alexandra; ALVES, Lynn; BARROS, Daniela. Moodle: estratégias


pedagógicas e estudo de caso. Salvador: EDUNEB, 2009.
17

PERCE, O. Didática do Ensino a Distância. São Leopoldo: Unisinos, 2008.

PEREIRA, Carlos Alberto. Ambiente, Empresa, Gestão e Eficácia. In: CATELLI,


Armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
p. 35-80.

PETERS, Otto. Retrospectiva histórica da educação a distância, São Paulo, 1973.

QUINTANA, Alexandre Costa; QUINTANA, Cristiane Gularte. A execução das


tarefas virtuais no contexto da educação a distância: um estudo em um curso de graduação em
administração. Revista Gestão Universitária na América Latina. v. 5, n. 2, p. 277-297,
ago., 2012

RIBEIRO, Luis Otoni Meireles; TIMM, Maria Isabel; ZARO, Milton Antonio. Gestão
de EaD: A importância da visão sistêmica e da estruturação dos CEADs para escolha de
modelos adequados. Revista Novas Tecnologias na Educação. v. 5, n. 1 , julho, 2007.

SANTOS, Antonio J. Robalo. Gestão Estratégica - Conceitos, Modelos e


Instrumentos. São Paulo: Escolar Editora, 2008.

SCHMITT, V.; C. M. S. MACEDO; V. R. ULBRICHT. A divulgação de cursos na


modalidade a Distância: uma análise da literatura e do atual cenário brasileiro. Revista
Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, Rio de Janeiro, v. 7, 2008.

SIHLER, A.P.; FERREIRA, S.M.B. A afetividade mediada por meio da interação


na modalidade a distância como fator preponderante para a diminuição da evasão.In:17º
CONGRESSO INTERNACIONAL ABED. Manaus:ABED, 2011, p.1-10.

SILVEIRA, Luiza Helena Silva Dias et al. Desafios na gestão da EaD: proposta de
estruturação de polos modelos como unidades gestoras. Revista Eletrônica Gestão & Saúde.
Edição Especial, dezembro, 2012.

SIMONS, Maarten; MASSCHELEIN, Jan. Sociedade de aprendizagem e


governamentalidade: uma introdução. Currículo sem fronteiras, v.11, n.1, pp.121-136,
jan/jun 2011.

TAVARES, Valquiria de Lima; GONÇALVES, André Luiz. Gestão da EaD no Brasil:


desafio ou oportunidade? In: SIMPOSIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A
18

DISTÂNCIA, São Carlos, 2012. Anais... São Carlos: SIED, 2012.

TEIXEIRA, G.F; TOCZEK, J.; VASCONCELOS, R. Um contraste do programa de


cotas em relação a evasão nos cursos de licenciaturas. In: ESUD 2011 – VIII Congresso
Brasileiro de Ensino Superior a Distância. Ouro Preto: UNIREDE, 2011, p.1-10.

TESTA, M. Educação a Distância via internet em grandes empresas brasileiras,


Revista de Administração de Empresas, v.8, n.4. 2007

WEIDLE, Daniele;KICH, Juliane Ines Di Francesco; PEREIRA, Mauricio Fernandes.


Projeto UAB: Uma análise estrutural dos polos de apoio presencial do curso de Administração
da UFSC Revista GUAL, Florianópolis, Edição especial 2011.

YANG, Yi. Roles of Administrators in Ensuring the Quality of Online Programs.


Knowledge Management & E-Learning: An International Journal. v. 2, n. 4, p. 363-369,
2010.

Você também pode gostar