TÓPICO
Art. 38. Completamente aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de
atuação:
I – Promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a
atuação das entidades intervenientes;
II – Arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos aos recursos hídricos;
III – Aprovar o Plano de recursos Hídricos da bacia;
IV – Acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as
providências necessárias ao cumprimento de suas metas;
V – Propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos as
acumulações derivações, captações e lançamentos de pouca expressão, para efeito
de isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, de
acordo com os domínios destes;
VI – Estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os
valores a serem cobrados;
VII – (VETADO)
VIII – (VETADO)
IX – Estabelecer critérios e promover o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de
interesse comum ou coletivo.
Saneamento
Art. 2º Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos
seguintes princípios fundamentais:
I – Universalização do acesso;
II– Integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de
cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso
a conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados;
III – Abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos
resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio
ambiente;
IV – Disponibilidade em todas as áreas urbanas, de serviços de drenagem e de manejo
das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança de vida e do patrimônio
público e privado;
V – Adoção de métodos, técnicas e processos que consideram as peculiaridades
locais e regionais;
VI – Articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação,
de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da
saúde e outras de relevante social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as
quais o saneamento básico seja fator determinante; VII – Eficiência e sustentabilidade
econômica;
IX – Transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos
decisórios institucionalizados;
X – Controle social;
Art. 4º. Os recursos hídricos não integram os serviços públicos de saneamento básico.
Parágrafo único. A utilização de recursos hídricos na prestação de serviços públicos de
saneamento básico, inclusive para disposição ou diluição de esgotos e outros resíduos
líquidos, é sujeita a outorga de direito de uso, nos termos da Lei nº. 9.433, de 8 de janeiro
de 1997, de seus regulamentos e das legislações estaduais.
Art. 36. A cobrança pela prestação do serviço público de drenagem e manejo de águas
pluviais urbanas deve levar em conta, em cada lote urbano, os percentuais de
impermeabilização e a existência de dispositivos de amortecimento ou de retenção de
água de chuva, bem como poderá considerar:
I – O nível de renda da população da área atendida;
II – As características dos lotes urbanos e as áreas que podem ser neles edificadas.
Art. 43. A prestação dos serviços atenderá a requisitos mínimos de qualidade, incluído a
regularidade, a continuidade e aqueles relativos aos produtos oferecidos, ao atendimento
dos usuários e às condições operacionais e de manutenção dos sistemas, de acordo com
as normas regulamentares e contratuais.
Parágrafo único. A União definirá parâmetros mínimos para a potabilidade da água.
Indústria Metalúrgica
Indústria Mecânica
Indústria De Borracha
Indústria Química
Indústria De Fumo
Indústrias Diversas
Obras Civis
Serviços De Utilidade
Produção de energia termoelétrica.
Transmissão de energia elétrica.
Estações de tratamento de água.
Interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto sanitário.
• Tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos).
• Tratamento/disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e suas
embalagens usadas e de serviço de saúde, entre outros.
• Tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles
provenientes de fossas.
• Dragagem de derrocamentos em corpos d‟água.
• Recuperação de áreas contaminadas de degradadas.
Turismo
Atividades Diversas
• Parcelamento do solo.
• Distrito e polo industrial.
Atividades Agropecuárias
• Projeto agrícola.
• Silvicultura.
• Exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos florestais.
• Atividade de manejo de fauna exótica e criadouro de fauna silvestre.
• Utilização do patrimônio genético natural.
• Manejo de recursos aquáticos vivos.
• Introdução de espécies exóticas e/ou geneticamente modificadas.
• Uso de diversidade biológica pela biotecnologia.
Portaria Nº 2914/2011
O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União, em 14/12/2011, a Portaria nº
2.914, de 12-12-2011. Trata-se de norma que dispõe sobre os procedimentos de controle e
de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Art. 2º. A fiscalização do comprimento do dispositivo no Anexo será exercida pelos órgãos
competentes dos Ministérios da Saúde, da Justiça, das Cidades, do Meio Ambiente e
autoridades estaduais, do Ministério Federal, dos Territórios e municipais, no âmbito de
suas respectivas competências.
ANEXO
Art. 17. Compete aos órgãos de saúde responsáveis pela vigilância da qualidade da água
para consumo humano:
I – Manter registros atualizados sobre as características da água distribuída,
sistematizados de forma compreensível à população e disponibilidades para pronto acesso
e consulta pública;
II – Dispor de mecanismos para receber reclamações às características da água, para
adoção das providências adequadas;
III – Orientar a população sobre os procedimentos em caso de situações de risco à
saúde; e
IV – Articular com os conselhos Nacionais, Estaduais, do Distrito Federal, dos
Territórios e Municipais de Saúde, Saneamento e Meio Ambiente, Recursos Hídricos,
Comitês de bacias Hidrográficas e demais entidades representativas da sociedade civil
atuantes nestes setores, objetivando apoio na implementação deste Anexo.
FLORA E FAUNA
Art. 16. As florestas e outras formas de vegetação nativa, ressalvadas as situadas em área
de preservação permanecem, assim como aquelas não sujeitas ao regime de utilização
limitada ou objetivo de legislação especifica, são suscetíveis de supressão, desde que
sejam mantidas, a título de reserva legal, no mínimo:
I – Oitenta por cento, na propriedade rural situada em área de floresta localizada na
Amazônia Legal;
II – Trinta e cindo por cento, na propriedade rural situada em área de cerrado
localizada na Amazônia Legal, sendo no mínimo vinte por cento da propriedade e quinze
por cento na forma de compensação em outra área, desde que esteja localizada no
mesmo micro bacia, e seja averbada nos termos do § 7º deste artigo;
III – Vinte por cento, na propriedade rural situada em área de floresta ou outras formas
de vegetação nativa localizada nas demais regiões do País; e
Art. 20. As empresas industriais que, por sua natureza, consumirem grandes quantidades
de matéria prima florestal serão obrigadas a manter, dentro de um raio em que a
exploração e o transporte sejam julgados econômicos, um serviço organizado, que
assegure o plantio de novas áreas, em novas terras próprias ou pertencentes a terceiros,
cuja produção sob exploração racional, seja equivalente ao consumido para o seu
abastecimento.
Art. 2º. A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:
I – Garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra
urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, a infra-estrutura urbana, ao transporte e aos
serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para os presentes e futuras gerações;
Art. 4º. Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:
I – Planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de
desenvolvimento econômico e social;
II – Planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e
microrregiões; III – Planejamento municipal, em especial: a) Plano diretor;
b) Disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo;
c) Zoneamento ambiental;
d) Plano plurianual;
e) Diretrizes orçamentárias e orçamento anual;
f) Gestão orçamentária participativa;
g) Planos programas e projetos setoriais;
h) Planos, de desenvolvimento econômico e social;
IV – Institutos tributários e financeiros:
a) Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU;
b) Contribuição de melhoria;
c) Incentivos e benefícios fiscais e financeiros;
PLANOS DIRETORES
Art. 39. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências
fundamentais de ordenação da cidade quando à qualidade de vida, à justiça social e ao
desenvolvimento das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas no Art. 2º
desta Lei.
Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política
desenvolvimento e expansão urbana.
§ 1º. O plano de diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal,
devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as
diretrizes e as prioridades nele contidas.
§ 2º. O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo.
§ 3º. A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos. §
4º. No processo de elaboração do plano e na fiscalização de sua implementação, os
Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão:
I – A promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de
associações representativas dos vários segmentos da comunidade;
II – A publicidade quando aos documentos e informações produzidos;
III– O acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos. § 5º.
(VETADO)
EXERCICIOS
TÓPICO
Recursos Hídricos
Art. 1º. Ficam instituídas, para efeito do planejamento, gestão e gerenciamento dos
recursos hídricos catarinenses, 10 (dez) Regiões Hidrográficas, conforme o disposto no
Capítulo II, Seção I, art. 138, inciso IV da Constituição do Estado.
Art. 2º. Estado desenvolverá a gestão regionalizada dos recursos hídricos com o objetivo
de promover:
I – Formas de gestão descentralizada dos recursos hídricos, a nível regional e
municipal, adotando-se as bacias hidrográficas como unidades de gestão, de forma
compatibilizada com as divisões político-administrativas;
II – Mecanismos e instrumentos jurídico-administrativos e político-institucionais que
permitam a realização do Plano Estadual de recursos Hídricos;
III – O planejamento regional voltado para o desenvolvimento sustentável, equilibrado
e integrado, buscando garantir que a água, elemento natural primordial a todas as formas
de vida, possa ser controlada e utilizada em padrões de qualidade satisfatórios por seus
usuários atuais e pelas gerações futuras.
Art. 3º. Para efeito desta Lei, as (dez) Regiões Hidrográficas ficam assim denominadas e
formadas:
I – RH 1 – Extremo Oeste (Bacias: Peperi-Guaçu e Antas – área da região – 5.962km²);
II – RH 2 – Meio Oeste (Bacias: Chapecó e Irani – Área – 11.064km²);
III – RH 3 – Vale do Rio do Peixe (Bacias: Peixe e Jacutinga – Área – 8.189km²);
IV – RH 4 – Planalto de Lages (Bacias: canoas e pelotas – Área 22.808km²);
V – RH 5 – Planalto de Canoinhas (Bacias: Iguaçu, Negro e Canoinhas – Área –
11.058km²);
CLASSE I:
- Rio Massianbu, das nascentes até a foz, na Bacia Sul, e seus afluentes;
- Rio da Cachoeira e seus afluentes, dentro da área do Parque Estadual da Serra do
Tabuleiro; e outros.
Resíduos Sólidos
Art. 1º Esta Lei institui a Política Estadual de resíduos sólidos, define diretrizes e
normas de prevenção da poluição, proteção e recuperação da qualidade do meio ambiente
e da saúde pública, assegurando o uso adequado dos recursos ambientais no Estado de
Santa Catarina.
Art. 13. A fiscalização ambiental e sanitária será exercida pelo órgão ambiental estadual,
vigilância sanitária estadual e municipal, nas suas esferas de competência e órgãos
municipais de meio ambiente.
Art. 26. Os municípios poderão cobrar tarifas e taxas por serviços de coleta, transporte,
tratamento e disposição final dos resíduos sólidos domiciliares, ou outro que esteja sob sua
responsabilidade.
EXERCÍCIOS
TÓPICO
O EIA deve ser utilizado apenas para os projetos que, pelo seu vulto e pela
incerteza quando aos seus possíveis impactos, exigem um estudo especial, mais
detalhado e, consequentemente, mais demorado. Para os empreendimentos menores,
bem como para os que possuem impactos amplamente conhecidos devido à sua
frequência, ele pode ser substituído por outros tipos de estudos de impactos ambientais.
Em outras palavras, o EIA/Rima só deve ser usado para empreendimentos e atividades
consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação ambiental.
CONTEÚDOS DO EIA
Publicidades de EIA/RIMA
AGENDA 21
Com a Agenda 21, as questões ambientais passaram a fazer parte das políticas
públicas com exigências ambientais nas atividades econômicas.
PROTOCOLO DE QUIOTO
Energia:
• Queima de combustível
• Setor energético
• Indústrias de transformação e de construção Transporte
• Outros setores
Agricultura:
• Fermentação entérica
• Tratamento de dejetos
• Cultivo de arroz
• Solos agrícolas
• Queimadas prescritas de savana
• Queima de resíduos agrícolas
• Outros
Resíduos:
• Disposição de resíduos sólidos na terra
• Tratamento de esgoto
• Incineração de resíduos
• Outro
Processos industriais:
• Produtos minerais
• Indústria química
• Produção de metais
Outras produções:
• Produção de halocarbonos e hexafluoreto de enxofre
• Consumo de halocarbonos e hexafluoreto de enxofre
• Outros
EXERCICIOS
1) O que significa EIA?
a) Estudo de impacto ambiental
b) Estrutura interna ambiental
c) Estrutura Internacional da América
d) NDA
4) Quais são os gases que o Protocolo de Quioto visa diminuir suas emissões na
atmosfera?
a) Gás Metano, hidrofluorcaboneto
b) Dióxido de carbono
c) Perfluocarbono, hexafluoreto de enxofre, óxido nitroso
d) Todas estão corretas
5) Qual é o país que mais emite gases que provocam efeito estufa? a)
Brasil
b) Bolívia
c) Estados Unidos
d) NDA