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Alimentação saudável, prática de exercícios físicos, equilíbrio mental, boas

relações sociais e manutenção de um sono reparador. Esses são os cinco pilares para
promover uma qualidade de vida essencial a todos. Contudo, a valorização desses
hábitos saudáveis no acelerado cotidiano da sociedade brasileira ainda é uma
dificuldade, por conta da doença da pressa e da banalização da necessidade de tais
pilares. Portanto, torna-se imprescindível atuação do Estado na saúde para que essas
questões sejam mitigadas.
Em primeiro plano, o termo “doença da pressa” foi criado pelo cardiologista
estadunidense Meyer Friedman. Essa enfermidade se baseia no sentimento da pressa
de forma crônica e injustificada, muito comum na contemporaneidade que desde a
Revolução Industrial do século XVIII foi possível ter mais horas de luz do dia e,
consequentemente, mais obrigações. Dessa forma, é notório que a relevância dos
hábitos saudáveis é obstruído por uma dificuldade psicológica que pode levar a danos
físicos e mentais graves, sendo que, de acordo com uma pesquisa feita pela
pesquisadora Ana Maria Rossi, 36% dos profissionais entrevistados sofrem com essa
questão.
Em segundo plano, por vivermos sempre no ritmo acelerado no dia a dia acaba
faltando horas para realizar todas as atividades programadas e, assim, as pessoas
acabam por dispensar aquelas benéfica à sua saúde. Essa banalização dos cuidados
para obter hábitos saudáveis é percebida, por exemplo, no filme “O preço da manhã”,
no qual o tempo é dinheiro e para sua obtenção é necessário também da sua
utilização, criando um ciclo sem fim. Dessa maneira, percebe-se que essa
indispensabilidade de realizar tudo pode trazer sérios danos a qualidade de vida das
pessoas, já que muitas vezes elas não param para pensar naquilo que é melhor para
elas, mas, sim, naquilo que querem alcançar a qualquer custo.
Por fim, é evidente que ainda há dificuldades para valorizar hábitos saudáveis no
acelerado cotidiano da sociedade brasileira, sendo necessária a tomada de medidas a
fim de equacionar essa problemática. Para isso, cabe ao Ministério da Saúde investir
no acesso à informação, por meio da elaboração de campanhas publicitária e rodas de
conversa sobre a importância da manutenção dessas práticas para uma melhor
qualidade vida, para que, desse jeito, as pessoas possam se conscientizar sobre a
imprescindibilidade dessa questão e passem a viver melhor.

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