BRASILEIRA IEC
60439-2
Primeira edição
31.08.2004
Válida a partir de
31.08.2007
ICS 29.130.20
Número de referência
ABNT NBR IEC 60439-2:2004
31 páginas
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reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e
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Sumário Página
Prefácio nacional...............................................................................................................................................iv
1 Generalidades........................................................................................................................................1
2 Definições ..............................................................................................................................................2
3 Classificação dos CONJUNTOS ..........................................................................................................3
4 Características elétricas dos CONJUNTOS........................................................................................4
5 Informações a serem fornecidas sobre os CONJUNTOS .................................................................6
6 Condições de serviço ...........................................................................................................................6
7 Projeto e construção.............................................................................................................................7
8 Especificações de ensaios.................................................................................................................10
Anexo J (informativo) Queda de tensão do sistema ......................................................................................20
Anexo K (informativo) Método de determinação do campo magnético nas vizinhanças de sistema
de linha elétrica pré-fabricada ...........................................................................................................21
Anexo L (informativo) Verificação da manutenção da integridade dos circuitos sob condições de
incêndio................................................................................................................................................22
Anexo M (informativo) Arranjo para o ensaio (ver IEC 60332-3) ...................................................................23
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Prefácio nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
A ABNT NBR IEC 60439-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela
Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão (CE-03:017.02).
O Projeto circulou em Consulta Pública conforme Edital nº 02, de 27.02.2004, com o número
Projeto 03:017.02-005.
Esta Norma é prevista para entrar em vigor três anos após sua publicação como Norma Brasileira, em virtude
da necessidade da Indústria de se adequar aos requisitos estabelecidos nesta Norma.
As linhas elétricas pré-fabricadas devem satisfazer todos os requisitos da ABNT NBR IEC 60439-1, quando
não indicado diferentemente nesta Norma, e devem também satisfazer os requisitos particulares contidos
nesta Norma.
Onde não existir seção ou subseção correspondente nesta Norma, aplica-se a seção ou subseção da norma
principal, na medida do razoável, sem modificações.
Tendo em vista que é conveniente que esta Norma seja lida em conjunto com a ABNT NBR IEC 60439-1, a
numeração das suas seções e subseções corresponde à desta última.
iv
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60439-2:2004
1 Generalidades
Esta Norma aplica-se aos sistemas de linhas elétricas montadas em fábrica e seus acessórios, destinados a
alimentar e distribuir energia elétrica em edificações para uso residencial, comercial, público, agrícola e
industrial. Aplica-se também a sistemas de linhas elétricas montadas em fábrica que são projetados para
incorporar sistemas de comunicação e/ou de controle ou se destinam a alimentar luminárias através de
elementos de derivação, mas não se aplica a sistemas de alimentação por trilhos de acordo com a
IEC 60570.
Os sistemas de linhas elétricas pré-fabricadas considerados nesta Norma são os CONJUNTOS com ensaio
de tipo totalmente testados (TTA), quando ensaiados em conformidade com a seção 8 desta Norma;
consideram-se compreendidas variações no comprimento e variações nos ângulos de curvatura.
Elementos de derivação podem ser CONJUNTOS com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA).
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ABNT NBR IEC 60439-1:2003 – Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 1: Conjuntos com
ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)
ABNT NBR IEC 60947-2:1998 – Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – Parte 2: Disjuntores**
IEC 60332-3:1992 – Tests on electric cables under fire conditions – Part 3: Tests on bunched wires or cables
IEC 60695-2-1 – Fire hazard testing – Part 2-1: Test methods – Glow wire
ISO 834-1:1999, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 1: General requirements
2 Definições
2.1.1.2
CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo parcialmente testados (PTTA)
Substituir o texto existente pelo seguinte:
2.3.4
linha elétrica pré-fabricada (barramento blindado)
2.3.5
elemento de linha elétrica pré-fabricada
elemento de um sistema de linha elétrica pré-fabricada completo com barras, seus suportes e isolação,
invólucro externo, bem como eventuais meios de fixação e de conexão a outros elementos, com ou sem
recurso de derivação
NOTA Os elementos de linha elétrica pré-fábrica podem possuir formas geométricas diferentes, tais como:
segmento reto, cotovelo, tê ou cruz.
2.3.6
elemento de linha elétrica pré-fabricada com recurso de derivação
elemento de linha elétrica pré-fabricada projetada para permitir a instalação de elementos de derivação em
um ou mais pontos predeterminados pelo fabricante
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A conexão dos elementos de derivação ao elemento de linha elétrica pré-fabricada pode ou não requerer que
o sistema de linha elétrica pré-fabricada seja desconectado da alimentação
2.3.7
elemento de linha elétrica pré-fabricada com recurso de derivação de tipo deslizante
elemento de linha elétrica pré-fabricada projetado para permitir a utilização de elementos de derivação de
contato tipo rolante ou de coletor de escovas
2.3.8
elemento de adaptação de linha elétrica pré-fabricada
elemento de linha elétrica pré-fabricada destinado a conectar dois elementos do mesmo sistema, mas de
tipos diferentes ou de diferentes correntes nominais
2.3.9
elemento de expansão térmica de linha elétrica pré-fabricada
elemento de linha elétrica pré-fabricada destinado a acomodar um certo movimento na direção axial da linha
elétrica pré-fabricada, devido à expansão térmica do sistema
NOTA O elemento de expansão pode aplicar-se ao condutor no interior de seu invólucro ou tanto no invólucro quanto
nos condutores, de acordo com o projeto.
____________________________
* Existe uma edição consolidada 1.1 (1998) que inclui a IEC 60570 (1995) e a emenda 1 (1998).
** Existe uma edição consolidada 2.1 (1998) que inclui a IEC 60947-2 (1995) e a emenda 1 (1997). Norma Brasileira
correspondente: ABNT NBR IEC 60947-2:1998 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão -
Parte 2: Disjuntores.
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2.3.10
elemento de transposição de fase de linha elétrica pré-fabricada
elemento de linha elétrica pré-fabricada destinado a modificar as posições relativas dos condutores de fase, a
fim de equilibrar as reatâncias indutivas ou transpor as fases (como, por exemplo, L1-L2-L3-N para
N-L3-L2-L1)
2.3.11
elemento flexível de linha elétrica pré-fabricada
elemento de linha elétrica pré-fabricada que possui condutores e invólucros projetados para serem
flexionados durante a instalação
2.3.12
elemento de alimentação de linha elétrica pré-fabricada
elemento de linha elétrica pré-fabricada servindo como um elemento de entrada. A conexão do elemento de
alimentação pode requerer ou não que a linha elétrica pré-fabricada seja desconectada da alimentação
2.3.13
elemento de derivação
elemento de saída para extrair energia de elemento de linha elétrica pré-fabricada dotado de recursos de
derivação (ver 2.3.6), tais como contatos rolantes, coletores de escovas ou dispositivos extraíveis
Um elemento de derivação pode também ser permanentemente conectado e pode se destinar a uma ou mais
combinações de circuitos de energia, comunicação ou controle.
Um elemento de derivação pode conter acessórios, tais como dispositivos de proteção (por exemplo, fusíveis,
fusíveis interruptores, seccionadores fusíveis, disjuntores, disjuntores diferenciais-residuais), aparelhos
eletrônicos para comunicação ou controle remoto, contatores, tomadas de corrente, facilidades de conexão
tais como fiação pré-fabricada, conectores de tipo com parafuso ou sem parafuso etc.
Os elementos de derivação podem ser conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA).
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2.3.14
elemento de linha elétrica pré-fabricada para dilatação da edificação
elemento de linha elétrica pré-fabricada destinada a permitir movimentações da edificação devidas à
expansão e contração térmica da edificação
2.3.15
elemento de linha elétrica pré-fabricada corta fogo
elemento de linha elétrica pré-fabricada ou parte de um elemento de linha elétrica pré-fabricada, com ou sem
partes adicionais, destinado a prevenir a propagação de fogo, por um tempo especificado sob condições de
incêndio
2.3.16
elemento de linha elétrica pré-fabricada resistente ao fogo
elemento de linha elétrica pré-fabricada, com ou sem partes adicionais, destinado a manter a continuidade
elétrica do circuito por um tempo especificado sob condições de incêndio
― as cargas mecânicas que eles podem suportar em uso (ver 7.1.1.1 a 7.1.1.3);
― sua resistência ao fogo e à propagação da chama, quando aplicável (ver 7.1.1.4 a 7.1.1.7).
Os sistemas de linhas elétricas montadas em fábrica e seus acessórios podem ser instalados, de acordo com
o projeto, em locais internos e externos, em várias altitudes, em diferentes condições de montagem; o
fabricante da linha elétrica pré-fabricada deve declarar as condições de aplicação.
NOTA 3 Convém que a corrente nominal de curto-circuito condicionada (Icc) seja declarada (por exemplo, para
elementos de derivação) para os dispositivos de proteção correspondentes, se houver (ver 8.2.3.2.4).
O fabricante deve declarar as seguintes características dos condutores-fase do sistema, da maneira descrita
na seção 5:
NOTA Estes valores são determinados de acordo com 8.2.9, por medição direta ou por cálculos a partir das
medições (ver seção N.1).
A queda de tensão do sistema pode ser determinada por cálculos a partir destes valores de resistência e reatância
(ver anexo J).
A temperatura estabilizada de operação 1 é igual à elevação de temperatura 1 em corrente nominal In mais 35°C,
temperatura ambiente convencional para sistemas de linhas elétricas pré-fabricadas.
Z1 = (R12 + X12)1/2 e é também a impedância de seqüência de fase (positiva ou negativa) do sistema, à temperatura
estabilizada de operação 1.
O seguinte se aplica às linhas elétricas pré-fabricadas para corrente nominal acima de 100 A.
O fabricante deve declarar, da maneira descrita na seção 5, os seguintes valores de impedância de malha
(loop) da falta, a fim de permitir os cálculos das correntes de curto-circuito e de falta em qualquer ponto de
uma instalação elétrica que inclua a linha elétrica pré-fabricada.
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Qualquer um dos seguintes métodos pode ser utilizado para calcular essas correntes de falta:
― a impedância de seqüência zero dos condutores sendo considerada à temperatura de + 20°C, por metro
de comprimento:
― Z0phPE fase - PE
― a resistência ôhmica média dos condutores sendo considerada à temperatura de + 20°C, por metro de
comprimento:
― Rb0phPE fase - PE
― a resistência ôhmica média dos condutores sendo considerada para corrente nominal In, à temperatura
estabilizada de operação 1 do sistema, por metro de comprimento:
― Rb1phPE fase – PE
― a reatância ôhmica média dos condutores sendo considerada para corrente nominal In, à freqüência
nominal F, por metro de comprimento:
― XbphPE fase - PE
NOTA Estes valores podem ser determinados por medição direta ou por cálculos a partir das medições (ver
seção N.2).
O fabricante deve declarar uma ou mais das seguintes características de curto-circuito dos condutores do
sistema de linha elétrica pré-fabricada:
Icw corrente nominal de curta duração admissível e Ipk corrente de crista de curto-circuito, conforme 7.5.2 e
8.2.3 (A)
Uma placa de identificação deve ser localizada próxima a uma das extremidades de cada elemento da linha
elétrica pré-fabricada e uma em cada elemento de derivação. Se o invólucro da linha elétrica pré-fabricada for
utilizado como condutor PE e se um terminal for provido para conexão externa ao invólucro, convém que este
terminal seja marcado de acordo com 7.6.5.2.
6 Condições de serviço
Salvo quando especificado diferentemente, a corrente nominal do sistema de linha elétrica pré-fabricada, de
acordo com a tabela 3 e 8.2.1.3, deve ser declarada pelo fabricante para a temperatura de referência do ar
ambiente de 35°C.
Se aplicável, convém que sejam declarados pelo fabricante fatores de correção (k1 = 1 para 35°C) para
determinar a corrente admissível (I = k1 x In) do sistema, conforme a faixa de temperaturas nas condições de
montagem.
Se a linha elétrica pré-fabricada puder ser utilizada em diferentes condições de montagem (por exemplo,
mudanças de orientação dos condutores), de acordo com a seção 3, o fabricante deve declarar o fator de
montagem correspondente (k2) do sistema, se aplicável, para determinar a corrente admissível resultante do
sistema, tomada como I = k1 x k2 x In.
Pode ser necessário em certas instalações (por exemplo, aquelas envolvendo redes de transmissão de
dados de alta velocidade, aparelhos de radiologia, monitores de estações de trabalho etc.) conhecer a
intensidade do campo magnético à freqüência industrial nas vizinhanças da linha elétrica pré-fabricada.
Um método de medição e cálculo do módulo do campo magnético em torno da linha elétrica pré-fabricada é
dado no anexo K.
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7 Projeto e construção
7.1.1 Generalidades
Os sistemas de linhas elétricas pré-fabricadas devem ser projetados como CONJUNTOS de manobra e
controle submetidos a ensaios de tipo (TTA).
Para sistemas das linhas elétricas pré-fabricadas, cargas mecânicas normais incluem, em adição ao seu
próprio peso, as cargas mecânicas impostas pelos elementos de alimentação e de derivação.
NOTA 1 A rigidez mecânica necessária pode ser obtida pela escolha dos materiais, sua espessura, sua forma e/ou
pelo número e posição dos pontos de fixação conforme indicado pelo fabricante.
NOTA 2 Elementos de alimentação suportados pelos seus próprios dispositivos de fixação separados não devem ser
incluídos nas cargas mecânicas normais.
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Para sistemas de linhas elétricas pré-fabricadas, cargas mecânicas pesadas incluem, em adição às cargas
mecânicas normais, cargas mecânicas adicionais tais como o peso de uma pessoa.
NOTA 1 A rigidez mecânica necessária pode ser obtida pela escolha dos materiais, sua espessura, sua forma e/ou
pelo número e posição dos pontos de fixação conforme indicado pelo fabricante.
NOTA 2 A declaração não implica que o sistema de linha elétrica pré-fabricada possa ser utilizado como passarela.
A capacidade dos sistemas de linhas elétricas pré-fabricadas de suportar outras cargas adicionais, tais como
aparelhos de iluminação, cabos adicionais, suportes de bandejas etc., deve ser objeto de acordo entre
fabricante e usuário.
Partes de material isolante da linha elétrica pré-fabricada, que possam ser expostas a solicitações térmicas
devidas aos efeitos elétricos e cuja deterioração possa prejudicar a segurança do sistema, não devem ser
afetadas de forma excessiva por calor anormal.
Um sistema de linha elétrica pré-fabricada não propagante da chama não deve se inflamar ou, se ele se
inflamar, não deve continuar a queimar quando a fonte de ignição é removida.
Um elemento de barreira corta-fogo da linha elétrica pré-fabricada deve ser projetado para prevenir a
propagação do fogo, por um tempo especificado em condições de incêndio, quando o sistema de linha
elétrica pré-fabricada passa através de divisões horizontais ou verticais de edificações (por exemplo, paredes
ou pisos).
Um elemento da linha elétrica pré-fabricada resistente ao fogo pode ser projetado para manter a integridade
dos circuitos de distribuição de energia elétrica por um tempo especificado, sob condições de incêndio.
Um ensaio para verificação da integridade dos circuitos sob condições de incêndio está em estudo
(ver anexo L).
As distâncias de isolamento devem ser dimensionadas, quando o sistema de linha elétrica pré-fabricada é
corretamente montado de acordo com as instruções do fabricante e instalado nas condições normais de
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serviço, para suportar a tensão de impulso requerida, declarada pelo fabricante, considerando a categoria de
sobretensão e o valor máximo da tensão nominal de operação para terra, conforme especificado na
ABNT NBR IEC 60439-1, tabela G.1.
Salvo quando declarado diferentemente pelo fabricante, o dimensionamento das distâncias de isolamento do
sistema deve ser baseado em:
― grau de poluição: 3
NOTA Os valores das distâncias de isolamento para isolação básica e para isolação funcional são dimensionados
de acordo com o especificado na ABNT NBR IEC 60439-1, tabela 14, caso A. Os valores das distâncias de isolamento
para isolação suplementar não são inferiores àqueles especificados para a isolação básica. Os valores das distâncias de
isolamento para isolação reforçada são dimensionados para a tensão de impulso nominal imediatamente superior àquela
especificada para a isolação básica.
Partes do sistema providas de isolação dupla, para as quais a isolação básica e a isolação suplementar não podem ser
ensaiadas separadamente, são consideradas como possuindo isolação reforçada.
a) Dimensionamento
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As distâncias de escoamento devem ser dimensionadas, quando o sistema de linha elétrica pré-fabricada é
corretamente montado de acordo com as instruções do fabricante e instalado nas condições normais de
serviço, para a tensão nominal de isolamento do sistema declarada pelo fabricante.
NOTA Os valores das distâncias de escoamento para isolação básica e para isolação funcional são dimensionados
de acordo com a ABNT NBR IEC 60439-1, tabela 16, em função do grau de poluição e do grupo de material aplicável às
partes isolantes. Os valores de distância de escoamento para isolação suplementar não são inferiores àqueles
especificados para a isolação básica. Os valores das distâncias de escoamento para isolação reforçada são
dimensionados para duas vezes a tensão nominal de isolamento especificada para a isolação básica.
As distâncias de escoamento para isolação dupla são a soma dos valores para a isolação básica e a isolação
suplementar que compõem o sistema de isolação dupla.
Quando um sistema de linha elétrica pré-fabricada com recursos de derivação predeterminados possui um
condutor de proteção ou um condutor neutro, ou ambos, o projeto deve ser tal que, por razões de segurança,
a montagem incorreta de qualquer parte do sistema ou conexão dos elementos de derivação seja impedida.
No caso de corrente contínua ou de sistema monofásico c.a., a ordem das polaridades deve ser mantida ao
longo de todo o comprimento do sistema.
Atenção deve ser dada a 7.4.3.1.5 f), que se aplica aos elementos de derivação desconectáveis.
Quando um sistema de linha elétrica pré-fabricada, com ou sem recursos de derivação, destina-se a receber
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diversos circuitos no mesmo invólucro (por exemplo, diferentes circuitos de energia, de comunicação ou de
transmissão de dados, circuitos de extrabaixa tensão), o sistema deve ser projetado e construído de maneira
tal que previna qualquer risco previsível de falhas, de falta ou de conexões erradas entre os circuitos.
Convém que os diferentes circuitos sejam de preferência projetados para serem fisicamente separados no
invólucro. Quando este requisito é impraticável, cada circuito deve ser isolado dos demais ou das partes
metálicas, conectadas ou não ao condutor de proteção, para a mais elevada tensão nominal de isolamento
declarada pelo fabricante para as diferentes partes do sistema.
NOTA Um sistema de isolação dupla entre circuitos de baixa tensão e circuitos de extrabaixa tensão de
comunicação pode ser requerido por algumas normas de transmissão de dados.
Salvo quando especificado diferentemente, no caso de superfícies externas dos invólucros de sistemas de
linha elétrica pré-fabricadas que são acessíveis, mas que não precisam ser tocadas durante a operação
normal, um aumento nos limites de elevação de temperatura de 25 K é permitido para superfícies metálicas e
de 15 K para superfícies isolantes.
Atenção deve ser dada ao fato de que o sistema de linha elétrica pré-fabricada deve ser projetado
(especialmente as emendas) de maneira a suportar as condições de sobrecargas que podem ocorrer em
serviço, de acordo com os regulamentos de instalação e com o tipo de dispositivo de proteção (por exemplo,
1,30 vez a corrente de regulagem do disjuntor, por um tempo convencional de 2 h, ver
ABNT NBR IEC 60947-2).
Coberturas ou partes, constituídas de material isolante ou não, que asseguram a proteção contra choque
elétrico, devem possuir resistência mecânica suficiente para suportar as solicitações possíveis de ocorrer em
condições normais.
Em sistemas de linha elétrica pré-fabricada com recursos de derivação com contato rolante, precauções
construtivas devem ser tomadas para assegurar condutividade boa e permanente entre as partes condutoras
expostas dos elementos de derivação e as partes condutoras estacionárias expostas do sistema de linha
elétrica pré-fabricada, em particular quando o invólucro do elemento fixo é parte do circuito de proteção da
instalação.
7.6.2.1 Acessibilidade
8 Especificações de ensaios
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Os ensaios de tipo destinam-se a verificar a conformidade com os requisitos estabelecidos nesta Norma para
um dado tipo de sistema de linha elétrica pré-fabricada.
Os ensaios de tipo devem ser realizados em uma amostra de tal sistema de linha elétrica pré-fabricada ou
em tais partes de sistemas de linha elétrica pré-fabricada manufaturados com projeto igual ou similar.
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h) verificação das características elétricas do sistema de linha elétrica pré-fabricada (ver 8.2.9);
k) verificação da durabilidade dos sistemas de linhas pré-fabricadas com meios de derivação do tipo
contato deslizante (ver 8.2.11);
Estes ensaios podem ser realizados em qualquer ordem e/ou em amostras diferentes do mesmo tipo.
Se forem feitas modificações em componentes do conjunto, novos ensaios de tipo devem ser realizados na
medida em que tais modificações sejam suscetíveis de afetar desfavoravelmente os resultados destes
ensaios.
O sistema de linha elétrica pré-fabricada a ser ensaiado deve ser disposto como para uso normal, com todas
as coberturas etc. no lugar.
A corrente nominal do sistema de linha elétrica pré-fabricada é afetada pela disposição da montagem.
Portanto, o ensaio de elevação da temperatura tem que ser realizado com corrente nominal correspondente
às disposições de montagem declarada pelo fabricante. Se apenas um ensaio for realizado, a disposição de
montagem mais desfavorável deve ser utilizada.
Para o ensaio, elementos retos da linha elétrica pré-fabricada são unidos um a um, de forma a se obter um
comprimento total de pelo menos 6 m, incluindo duas emendas. O trecho de linha elétrica pré-fabricada deve
ser suportado horizontalmente a aproximadamente 1 m de altura do solo.
Os terminais de entrada do elemento de alimentação da linha elétrica pré-fabricada são conectados a uma
fonte de baixa tensão, à freqüência de projeto; a outra extremidade dos condutores é curto-circuitada.
Este ensaio deve ser realizado para sistemas trifásicos, para a corrente nominal In do sistema; os arranjos
para sistema de linha elétrica pré-fabricada monofásicos ou para corrente contínua devem ser conforme
declarado pelo fabricante.
As correntes de ensaio devem ser ajustadas para serem substancialmente iguais em todos os condutores
fase.
Qualquer circulação inoportuna de ar no trecho da linha elétrica pré-fabricada sob ensaio deve ser evitada
(por exemplo, pelo fechamento das extremidades do invólucro da linha elétrica pré-fabricada).
O ensaio deve se realizado por um tempo suficiente (mas não superior a 8 h) para que a elevação de
temperatura alcance um valor constante. Na prática, esta condição é alcançada quando a variação não
exceder 1 K/h.
As elevações de temperatura dos condutores e das partes correspondentes do invólucro devem ser
registradas e verificadas com termopares localizados no centro de cada elemento da linha elétrica pré-
fabricada e emendas adjacentes, e devem satisfazer os valores da ABNT NBR IEC 60439-1, tabela 2,
incluindo a nota 4 desta Norma.
O ensaio é realizado à temperatura ambiente local do recinto de ensaio. A temperatura ambiente local é parte
do relatório de ensaio e deve ser registrada nas proximidades imediatas do centro do trecho de linha elétrica
pré-fabricada sob ensaio, no mesmo nível e a uma distância de aproximadamente 1 m de um dos lados
longitudinais do invólucro.
As dimensões e a disposição dos condutores externos utilizados no ensaio devem fazer parte do relatório de
ensaio. Na ausência de informação detalhada a respeito das condições de serviço, a seção transversal dos
condutores externos deve ser de acordo com a ABNT NBR IEC 60439-1, tabelas 8 e 9.
NOTA Os acessórios do sistema de linha elétrica pré-fabricada (por exemplo, elemento de alimentação, elemento de
cotovelo, elemento flexível etc.) podem ser incorporados na posição mais apropriada ao longo do trecho de linha elétrica
pré-fabricada e são ensaiados pelo mesmo procedimento.
O procedimento de ensaio pode ser arranjado e executado para satisfazer às outras condições possíveis de
instalação da linha elétrica pré-fabricada declaradas pelo fabricante, se for o caso (por exemplo, um trecho de
linha elétrica pré-fabricada colocada em posição vertical, como um alimentador em prumada), a fim de
determinar os fatores de instalação (k2), de acordo com a seção 3 e 6.2.11.
b) Elemento de derivação
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Um ensaio de elevação de temperatura deve ser realizado em cada tipo ou dimensão de elemento de
derivação projetado para ser conectado ao sistema de linha elétrica pré-fabricada.
Para o ensaio, o elemento de derivação deve ser percorrido por sua corrente nominal (i) e a linha elétrica pré-
fabricada deve ser percorrida por sua corrente nominal In até a posição do elemento de derivação.
O elemento de derivação sob ensaio deve ser posicionado o mais próximo possível do centro do elemento de
linha elétrica pré-fabricada, de acordo com o arranjo do ensaio do item a), porém provido de recurso de
derivação.
As elevações de temperatura dos condutores e das partes correspondentes do invólucro devem ser
registradas e verificadas com termopares localizados no elemento de derivação e devem estar de acordo
com a ABNT NBR IEC 60439-1, tabela 2, incluindo a nota 4 desta Norma.
NOTA Um elemento de derivação, incorporando fusíveis ou combinação de fusíveis e interruptor, é ensaiado com
fusíveis ou elos que dissipem uma potência equivalente, conforme a IEC 60269; esta potência deve constar no relatório
de ensaio. A corrente nominal do fusível do elemento de derivação é declarada de acordo com a máxima corrente
nominal dos fusíveis para a qual o elemento de derivação foi projetado.
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― A temperatura ambiente de referência para determinação das elevações da temperatura de partes vivas é
a temperatura ambiente local, considerada no exterior do invólucro do elemento de derivação.
O sistema de linha elétrica pré-fabricada deve ser preparado como em uso normal. O ensaio de tipo deve ser
realizado em um CONJUNTO representativo do sistema e compreendendo no mínimo um elemento de
alimentação de linha elétrica pré-fabricada conectado ao número apropriado de elementos retos da linha
elétrica pré-fabricada, para obter um comprimento não superior a 6 m, incluindo pelo menos uma emenda.
Componentes do sistema não incluídos no ensaio acima devem ser ensaiados separadamente, montados de
uma forma representativa das condições de serviço.
Após o ensaio, os condutores não devem apresentar nenhuma deformação inaceitável. Uma leve
deformação dos barramentos é aceitável, desde que as distâncias de isolamento e de escoamento
especificadas em 7.1.2 estejam ainda conformes e que a deformação não comprometa a correta conexão
dos elementos de derivação. Além disso, a isolação dos condutores e as partes isolantes de suporte não
devem apresentar nenhum sinal significativo de deterioração, isto é, as características essenciais da isolação
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devem permanecer tais que as propriedades mecânicas e dielétricas do equipamento satisfaçam aos
requisitos desta Norma.
Não deve haver afrouxamento das partes utilizadas para a conexão do condutor e os condutores não devem
desconectar-se dos terminais de saída.
A eficácia dos condutores de proteção, que assegurem proteção contra choques elétricos em caso de falta,
não deve ser comprometida.
Uma deformação do invólucro é permissível até uma extensão em que o grau de proteção não é
comprometido e as distâncias de isolamento não são reduzidas a valores inferiores àqueles especificados.
Em caso de dúvida, deve ser verificado se o dispositivo incorporado ao CONJUNTO está nas condições
prescritas nas especificações correspondentes.
Os valores médios da resistência, reatância e impedância do sistema (ver 4.9.1) são determinados para a
corrente nominal In e com um arranjo de ensaio igual ao utilizado no ensaio de elevação de temperatura
(ver 8.2.1.3, item a).
Um método para a determinação por meio de cálculos a partir de medições é dado na seção N.1.
Os valores da resistência, reatância e impedância do sistema em condições de falta (ver 4.9.2) são
determinados para a corrente nominal In e com um arranjo de ensaio igual ao utilizado para a verificação da
resistência ao curto-circuito de elementos retos, incluindo pelo menos uma emenda (ver 8.2.3.2.1).
Um método para a determinação por meio de cálculos a partir de medições é dado na seção N.2.
De acordo com as cargas mecânicas indicadas pelo fabricante, a verificação da resistência estrutural dos
sistemas de linhas elétricas pré-fabricadas destinados a instalações horizontais deve ser feita de acordo com
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Estes ensaios verificam a resistência estrutural com cargas mecânicas normais de acordo com 7.1.1.1.
8.2.10.1.1 O primeiro ensaio deve ser realizado em um elemento reto de linha elétrica pré-fabricada
suportada como em uso normal em duas posições espaçadas de uma distância D. Esta distância D deve ser
a distância máxima entre suportes especificada pelo fabricante.
NOTA A localização e a forma dos suportes devem ser especificadas pelo fabricante.
Uma massa M deve ser colocada sem solicitação dinâmica sobre uma peça rígida quadrada com lados iguais
à largura do sistema de linha elétrica pré-fabricada, no ponto médio entre os suportes e no topo do invólucro.
A massa M deve ser igual à massa m da parte do elemento de linha elétrica pré-fabricada compreendida
entre os suportes, acrescida de uma massa adicional mL igual à carga máxima imposta pelos elementos de
alimentação e de derivação a serem conectados ao comprimento D, conforme especificado pelo fabricante.
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M = m + mL
8.2.10.1.2 Um segundo ensaio deve ser realizado em dois elementos retos de linha elétrica pré-fabricada,
unidos entre si e suportados como em uso normal, no número mínimo de posições e nas distâncias máximas
D e D1. A distância D é igual àquela especificada em 8.2.10.1.1; a distância D1 é a máxima distância entre
suportes adjacentes a uma emenda, de acordo com o especificado pelo fabricante. A emenda deve ser
colocada em posição central, eqüidistante dos suportes.
Uma massa M1 deve ser colocada sem solicitação dinâmica no pré-fabricada. A massa M1 deve ser igual à
massa m1 das partes dos elementos de linha elétrica pré-fabricada, topo do invólucro, na posição da emenda,
sobre uma peça rígida quadrada com lados iguais à largura do sistema de linha elétrica incluindo a emenda,
compreendidas entre os suportes localizados à distância D1, acrescida de uma massa adicional mL1 igual à
carga máxima imposta pelos elementos de alimentação e de derivação a serem conectados ao comprimento
D1, conforme especificado pelo fabricante.
M1 = m1 + mL1
m1 = massa do elemento de linha elétrica pré-fabricada, incluindo emenda, entre os suportes à distância D1
Estes ensaios verificam a resistência estrutural com cargas mecânicas pesadas de acordo com 7.1.1.2.
M = m + mL + 90 kg
M1 = m1 + mL1 + 90 kg
Os ensaios para verificação da resistência estrutural com cargas mecânicas especiais (ver 7.1.1.3) devem
ser objeto de acordo entre fabricante e usuário.
Durante e após estes ensaios, nem os elementos da linha elétrica pré-fabricada nem a emenda ou parte
deles devem romper; além disso, não deve haver nenhuma deformação do invólucro que possa comprometer
o grau de proteção ou reduzir as distâncias de isolamento e de escoamento a valores inferiores àqueles
especificados (ver 7.1.2). Após o ensaio, não deve haver nenhuma deformação permanente apreciável que,
por exemplo, possa comprometer a correta inserção dos elementos de entrada e de saída.
Após cada um destes ensaios, de acordo com 8.2.10.1, 8.2.10.2 ou 8.2.10.3, os conjuntos ensaiados devem
suportar o ensaio dielétrico conforme 8.2.2.
8.2.11 Verificação da durabilidade dos sistemas de linha elétrica pré-fabricada com meios de
derivação do tipo contato deslizante
Com os contatos deslizantes transportando sua corrente nominal na tensão nominal, deve ser possível
realizar com sucesso 10 000 ciclos de movimentos de ida e volta ao longo dos condutores do sistema de
linha elétrica pré-fabricada.
No caso de corrente alternada, o fator de potência da carga deve estar compreendido entre 0,75 e 0,8.
A velocidade do carrinho que transporta os contatos deslizantes e a distância percorrida por ele devem ser
determinadas pelas condições de operação para as quais ele foi projetado. Se o carrinho for destinado a
suportar uma ferramenta ou outra carga mecânica, um peso equivalente deve ser suspenso nele durante o
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ensaio.
Após o término do ensaio, não deve haver nenhum defeito mecânico ou elétrico, resultante de perfuração,
queima ou soldagem indevida dos contatos.
Um trecho reto de elemento de linha elétrica pré-fabricada (por exemplo, 3 m ou mais) deve suportar uma
força de esmagamento de:
― pelo menos 4 vezes a massa linear (quilograma por metro) do elemento, se a linha elétrica pré-fabricada
for declarada para carga mecânica normal;
― pelo menos 4 vezes a massa linear (quilograma por metro) do elemento, mais 90 kg, se a linha elétrica
pré-fabricada for declarada para carga mecânica pesada.
A força deve ser aplicada sucessivamente em quatro pontos ou mais ao longo do trecho do elemento reto,
incluindo um ponto entre isoladores adjacentes, se houver. O elemento de linha elétrica pré-fabricada deve
ser apoiado horizontalmente sobre uma superfície plana e a força deve ser aplicada por intermédio de uma
placa rígida de largura igual à do elemento de linha elétrica pré-fabricada e de comprimento igual a 120 mm.
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Resultados do ensaio
Durante e após o ensaio, não deve haver nenhuma ruptura, nenhuma deformação permanente apreciável do
invólucro que possa comprometer o grau de proteção, reduzir as distâncias de isolamento e de escoamento a
valores abaixo daqueles especificados, ou comprometer a inserção correta dos elementos de entrada e saída
do sistema.
O ensaio é realizado de acordo com a IEC 60695-2-1, seções 4 a 10, com os valores da tabela 1.
Tabela 1
Temperatura do fio
Partes do material isolante incandescente
°C
― em contato com partes vivas e necessárias para
850 15
manter as partes vivas em posição
― em contato ou não com partes vivas e não
necessárias para manter as partes vivas em 650 10
posição (por exemplo, invólucros, coberturas)
O ensaio é feito em um corpo-de-prova somente. Em caso de dúvida, o ensaio deve ser repetido em dois
corpos-de-prova adicionais.
Nenhum ensaio é realizado em partes feitas de material cerâmico. Partes pequenas, tais como arruelas, não
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Se o ensaio especificado tiver que ser realizado em mais de uma posição sobre as mesmas partes (por
exemplo, diferentes espessuras de parede), deve-se tomar cuidado para assegurar que qualquer
deterioração causada pelo ensaio anterior não venha afetar o resultado do ensaio a ser realizado.
Se possível, convém que o corpo-de-prova seja um componente completo do sistema de linha elétrica pré-
fabricada. Se o ensaio não puder ser realizado em um componente completo, pode-se retirar uma parte
adequada dele para a realização do ensaio.
Considera-se que um ensaio realizado em um componente preenche o requisito para componentes similares
de mesmo material.
O ensaio é realizado pela aplicação do fio incandescente, em contato com o corpo-de-prova uma vez, por
30 s 1 s.
Resultados do ensaio
Não deve haver nenhuma ignição do papel de seda ou queima da placa de madeira.
O ensaio é adequado para todos os tipos ou dimensões de elementos de linha elétrica pré-fabricada, para
caracterizar as propriedades de não propagação da chama pretendidas para o sistema em condições de
montagem e agrupamento encontradas na prática. O ensaio é realizado de acordo com a IEC 60332-3, com
tempo de aplicação da chama de 40 min.
O ensaio é realizado em elementos retos padronizados de linha elétrica pré-fabricada, com um comprimento
de pelo menos 3 m e com uma emenda.
Três elementos padronizados de linha elétrica pré-fabricada de mesmo tipo, tendo suas emendas orientadas
para a extremidade inferior, são colocados a intervalos regulares em uma escada vertical dentro de uma
câmara de ensaio de queima; cada elemento de linha elétrica pré-fabricada deve apresentar um lado
diferente orientado para o impacto da chama do queimador (ver figuras M.1 e M.2).
No caso de linha elétrica pré-fabricada de grande largura, o número de elementos retos sob ensaio pode ser
reduzido, mas neste caso o ensaio deve ser repetido para que sejam realizados os três tipos de disposições
de ensaio referentes à orientação dos lados do invólucro.
Para linhas elétricas pré-fabricadas com elementos de derivação, uma disposição de ensaio deve ser com
um lado de saída (tomada) de derivação orientado para o queimador, e uma saída (tomada) de derivação
equipada como em uso normal (por exemplo, com tampa) deve ser colocada na vizinhança imediata do
impacto da chama do queimador.
Resultados do ensaio
Depois de cessada a queima, convém que os invólucros da linha elétrica pré-fabricada sejam limpos. Toda a
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fuligem deve ser ignorada se, quando removida, a superfície original não estiver danificada. Amolecimento ou
qualquer deformação do material não metálico devem ser também ignorados. A extensão máxima dos danos
é medida em metros com aproximação de uma decimal da borda inferior do queimador até o limite superior
da região carbonizada.
NOTA A ignição de pequenos componentes, que não afetem a integridade da linha elétrica pré-fabricada, pode ser
ignorada.
― a extensão máxima da parte carbonizada (externa ou interna) da linha elétrica pré-fabricada não tiver
excedido a altura de 2,5 m acima da borda inferior do queimador.
O ensaio é aplicável a linhas elétricas pré-fabricadas projetadas para impedir a propagação de fogo em
passagens de edificações. O ensaio é realizado de acordo com a ISO 834 para tempos de resistência ao
fogo de 60 min, 120 min, 180 min ou 240 min.
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Uma amostra representativa de elemento de linha elétrica pré-fabricada resistente ao fogo deve ser montada,
conforme prática habitual na construção de edificações, sobre um piso de ensaio, feito de concreto, cuja
espessura é especificada de acordo com o tempo de resistência ao fogo requerido. Um selante resistente ao
fogo deve ser utilizado para preencher os vazios ao redor do invólucro da linha elétrica pré-fabricada
passando através do furo do piso de ensaio, de acordo com instruções do fabricante e requisitos de
segurança contra incêndios em edificações, se existirem.
Se a linha elétrica pré-fabricada for equipada com um elemento de barreira corta-fogo, este elemento deve
ser centrado em relação ao piso de ensaio (ver figura M.3).
Um jogo de termopares deve ser localizado do lado não exposto da amostra, para registrar as temperaturas
da superfície do invólucro da linha elétrica pré-fabricada, quando o ensaio é realizado, de acordo com a
ISO 834.
Resultados do ensaio
Anexo J
(informativo)
A queda de tensão do sistema de linha elétrica pré-fabricada pode ser calculada utilizando as seguintes
fórmulas:
onde
R1 e X1 são os valores de resistência e reatância médias do sistema, de acordo com 4.9.1 (/m);
NOTA 1 O fator de distribuição da carga k para calcular a queda de tensão no final de um trecho de linha elétrica pré-
fabricada é considerado igual a
n +1
se a carga for uniformemente repartida entre os n ramos.
2×n
O fator de distribuição da carga k para calcular a queda de tensão na origem de um ramo situado a uma distância d da
origem de um trecho de linha elétrica pré-fabricada é considerado igual a
d
2n 1 n
L , no caso de cargas repartidas uniformemente ao longo do trecho de linha elétrica pré-fabricada.
2n
NOTA 2 Uma tabela com valores de queda de tensão calculados previamente poderia ser fornecida pelo fabricante,
em volts por ampère e por metro, para diferentes fatores de potência, a fim de facilitar os cálculos básicos.
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Anexo K
(informativo)
Dimensões em milímetros
Anexo L
(informativo)
Ensaio em estudo.
Dados adicionais referentes ao comportamento ao fogo, tais como densidade de fumaça, corrosividade da
fumaça, etc., podem ser requeridos ao fabricante. Os procedimentos de ensaios devem satisfazer às normas
correspondentes e podem ser realizados em combinação com 8.2.14.
A capacidade de contribuição ao fogo dos sistemas de barramentos blindados pode ser declarada pelo
fabricante para atender aos regulamentos de seguros ou segurança. Convém que a capacidade seja
declarada como segue:
― para acessórios (por exemplo, elementos de derivação): (quilojoules por tipo de acessório).
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Anexo M
(informativo)
Dimensões em milímetros
Legenda
Figura M.3 — Piso de ensaio para verificação da barreira contra-fogo (ver ISO 834)
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Anexo N
(informativo)
NOTA A potência ativa trifásica total é determinada no diagrama pelo método dos dois wattímetros, mas outros tipos
de wattímetros, tais como trifásicos ou monofásicos, podem ser utilizados.
Medições e cálculos
As seguintes medições são registradas a partir dos dados de ensaio obtidos durante o ensaio de elevação de
temperatura (ver 8.2.1.3 a)), com corrente nominal In e a uma temperatura estabilizada de operação para a
temperatura ambiente do recinto de ensaio:
I1 I 2 I 3
I (A)
3
L é o comprimento do trecho de linha elétrica pré-fabricada, desde os pontos de conexão dos condutores do
voltímetro na extremidade de entrada até o ponto onde os barramentos são curto-circuitados na
extremidade de saída (m).
V
Z (/m)
3 I L
P
R (/m)
2
3I L
X1 Z - R
2
2 1/2
(/m)
Calcular então R20 à temperatura de + 20oC e R1 e Z1, à temperatura estabilizada de operação 1.
20
R 20
A
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onde
é o comprimento, em metros;
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NOTA 1 Os invólucros metálicos das linhas pré-fabricadas podem ser conectados ao PE/PEN, de acordo com as
instruções do fabricante.
NOTA 2 No caso em que não é previsto condutor PE/PEN separado, a medição pode ser feita entre os condutores
fase e o terminal de ligação do PE do invólucro metálico.
NOTA 3 A temperatura ambiente e as elevações finais de temperatura dos condutores sob ensaio (de monte para vale
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e de vale para monte) devem ser registradas durante as medições, a fim de permitir os ajustes finais da temperatura dos
valores da resistência.
NOTA 4 Os condutores das três fases são conectados em paralelo e curto-circuitados nas duas extremidades, para a
realização do ensaio.
Medições e cálculos
Vxx é o valor eficaz da queda de tensão monofásica da malha (loop) de falta (V);
Ixx é o valor eficaz da corrente de curta duração de ensaio, igual a três vezes o valor da corrente nominal
In do elemento de linha elétrica pré-fabricada (A);
L é o comprimento do trecho de linha elétrica pré-fabricada, desde os pontos de conexão dos condutores
do voltímetro na extremidade de entrada, até o ponto onde os barramentos são curto-circuitados na
extremidade de saída (m).
NOTA 1 O uso de uma corrente de ensaio de curta duração (por exemplo, impulso de corrente de menos de 30 s) tem
por objetivo prevenir uma elevação de temperatura excessiva dos condutores vivos durante as medições.
― fase - neutro
― fase - PEN
― fase - PE
calcular a impedância correspondente Zxx, a resistência em corrente alternada Rxx e a reatância X0xx, como
segue:
Vxx
Z xx 3 (/m)
I xx L
Pxx
R xx 3 (/m)
2
I xx . L
2
X 0xx Z xx - R xx
2 1/2
(/m)
Calcular então R0xx à temperatura de + 20°C e a impedância de seqüência zero correspondente para a
impedância da malha de falta considerada (ver 4.9.2 a), como segue:
20
R 20
A
onde
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é o comprimento, em metros;
2
Z 0xx R 0xx X 0xx
2 1/ 2
(/m)
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NOTA 1 Os invólucros metálicos do barramento podem ser conectados ao PE/PEN, de acordo com as instruções do
fabricante.
NOTA 2 No caso em que não é previsto condutor PE/PEN separado, a medição pode ser feita entre os condutores
fase e o terminal de ligação do PE do invólucro metálico.
NOTA 3 A temperatura ambiente e as elevações finais de temperatura dos dois condutores sob ensaio (de monte para
vale e de vale para monte) devem ser registradas durante as medições, a fim de permitir os ajustes finais da temperatura
dos valores da resistência.
Medições e cálculos
Vxx é o valor eficaz da queda de tensão monofásica da malha (loop) de falta (V)
Ixx é o valor eficaz da corrente de curta duração de ensaio, igual a três vezes o valor da corrente nominal
In do elemento de linha elétrica pré-fabricada (A)
L é o comprimento do trecho de linha elétrica pré-fabricada, desde os pontos de conexão dos condutores
do voltímetro na extremidade de entrada até o ponto onde os barramentos são curto-circuitados na
extremidade de saída (m)
NOTA 1 O uso de uma corrente de ensaio de curta duração (por exemplo, impulso de corrente de menos de 30 s) tem
por objetivo prevenir uma elevação de temperatura excessiva dos condutores vivos durante as medições.
― fase - fase: (ph1 para ph2, ph2 para ph3, ph3 para ph1)
― fase - PEN: (ph1 para PEN, ph2 para PEN, ph3 para PEN)
― fase - PE: (ph1 para PE, ph2 para PE, ph3 para PE)
calcular a impedância correspondente Zxx , a resistência em corrente alternada Rxx e a reatância Xxx , como
segue:
Vxx
Z xx (/m)
I xx . L
Pxx
R xx 2
(/m)
I xx .L
2
X xx Z xx - R xx
2 1/2
(/m)
Calcular os valores médios correspondentes da malha de falta da linha elétrica pré-fabricada como segue:
― fase - fase:
― fase - neutro:
― fase - PEN:
― fase - PE:
Calcular então Rb0xx à temperatura de + 20°C e Rb1xx para a temperatura estabilizada de operação 1 do
sistema de linha elétrica pré-fabricada, de acordo com 8.2.1.3 a), para a impedância da malha de falta
considerada (ver 4.9.2 b)).
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1
R b0xx = R bxx
1 0,004 θ xx 20
R b1xx = R bxx 1 0,004 θ1 θ xx
NOTA 1 xx é a temperatura final dos condutores registrada sob corrente nominal de curta duração, para a impedância
de malha de falta considerada.
NOTA 2 1 é a temperatura estabilizada de operação do sistema de linha elétrica pré-fabricada sob sua corrente
nominal, de acordo com 8.2.1.3 a).
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