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Nutricionista (UFPI)
Mestra (PPGAN/UFPI)
Doutoranda (PPGAN/UFPI)
Professora de pós-graduação
Sócia CENA (@cena_nut)
@julianassevero
ju_ssevero@hotmail.com

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RISCO CARDIOVASCULAR

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RISCO CARDIOVASCULAR
Fatores de risco para DCVs

DCVs são um grupo de desordens que compreendem o coração e os


vasos sanguíneos, e incluem doenças coronarianas, doenças
cerobrovasculares, doença reumática cardíaca e outras condições
(OMS, 2021).

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RISCO CARDIOVASCULAR
Metabolismo anormal de lipídios

Adaptado de Faludi et al. (2017)

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RISCO CARDIOVASCULAR
Metabolismo anormal de lipídios

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RISCO CARDIOVASCULAR
Frações lipídicas

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RISCO CARDIOVASCULAR
Aterosclerose e Lipoproteínas Modificadas

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RISCO CARDIOVASCULAR
Estratificação de risco

A nova estratificação de risco CV proposta pelo SBC-DA, considera quatro níveis de risco CV:
• Risco muito alto;
• Risco alto;
• Risco intermediário; e
• Risco baixo.

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RISCO CARDIOVASCULAR
Estratificação de risco

muito*

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RISCO CARDIOVASCULAR
Estratificação de risco

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RISCO CARDIOVASCULAR
Estratificação de risco

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RISCO CARDIOVASCULAR
Estratificação de risco

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RISCO CARDIOVASCULAR
Classificação das Dislipidemias

1. Hipercolesterolemia isolada: aumento isolado do LDL-c (LDL-c ≥


160 mg/dL).
2. Hipertrigliceridemia isolada: aumento isolado dos triglicérides (TG
≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum).
3. Hiperlipidemia mista: aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL) e dos
TG (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem
jejum). Se TG ≥ 400 mg/dL, o cálculo do LDL-c pela fórmula de
Friedewald é inadequado, devendo-se considerar a hiperlipidemia
mista quando o não HDL-c ≥ 190 mg/dL.
4. HDL-c baixo: redução do HDL-c (homens < 40 mg/dL e mulheres <
50 mg/dL) isolada ou em associação ao aumento de LDL-c ou de TG.

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CASO CLÍNICO I
Vamos praticar?

L. P. F., 27 anos, sexo feminino. Vem para consulta com


Nutricionista com o objetivo de emagrecimento e prevenção de
doenças associadas. Apresenta histórico familiar de HAS. Não faz
uso de medicação de uso contínuo. Relata mau funcionamento
intestinal, não dorme bem. Relata que há muito tempo busca
orientação e ajuda nesse processo de perda de peso, mas já
tentou inúmeras dietas sem sucesso. Tem pensado em fazer
cirurgia bariátrica.

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CASO CLÍNICO I
Perfil lipídico

 Colesterol total
CT = 169 mg/dL
 LDL-c/não-HDL
LDL-c = 115,6 mg/dL
 Triacilglicerois/VLDL não-HDL = 133 mg/dL
TG = 87 mg/dL
LDL-c = CT – HDL - TG/5
VLDL = 17,4 mg/dL
não-HDL= CT – HDL
VLDL = TG/5

 HDL-c
Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da
Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019
HDL-c = 36 mg/dL

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CASO CLÍNICO I
Pontuação de risco cardiovascular

Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da


Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019

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CASO CLÍNICO I
Perfil lipídico

Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da


Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019

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CASO CLÍNICO I
Perfil lipídico

 Índice de Castelli I

IC I = 4,69

Os valores de referência são:


Índice de Castelli I ≤ 4,3 mg/dL;
 Índice de Castelli II Índice de Castelli II ≤ 2,9 mg/dL

IC II = 3,21

(CASTELLI; ABBOT; MCNAMARA, 1983)

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CASO CLÍNICO II
Vamos praticar?

J. S. A., 27 anos, sexo feminino. Vem para consulta com Nutricionista com o
objetivo de regular parâmetros metabólicos e prevenção cardiovascular.
Apresenta histórico familiar de DM e obesidade. Tem hipercolesterolemia
familiar.
Não faz uso de medicação de uso contínuo. Relata bom funcionamento
intestinal, dorme bem.
Possui rotina muito estressante de trabalho e estudos. Faz acompanhamento
psicoterápico. Apresenta peso dentro da normalidade (61 kg; 1,60m), mas
percentual de gordura elevado (34%).

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CASO CLÍNICO II
Perfil lipídico

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CASO CLÍNICO II
Pontuação de risco cardiovascular

Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da


Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019

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CASO CLÍNICO II
Perfil lipídico

Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da


Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019

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CASO CLÍNICO II
Perfil lipídico

 Índice de Castelli I

IC I = 3,37

Os valores de referência são:


Índice de Castelli I ≤ 4,3 mg/dL;
 Índice de Castelli II Índice de Castelli II ≤ 2,9 mg/dL

IC II = 2,11

(CASTELLI; ABBOT; MCNAMARA, 1983)

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CASO CLÍNICO III


Vamos praticar?

B. L. C. M., 28 anos, sexo feminino. Histórico de crises de


Burnout e ansiedade. Paciente apresenta suspeita de
hipotireoidismo. Histórico de DM, câncer e doenças tireoidianas.
Faz uso de Pondera, pela manhã. Apresenta comportamento de
descontinuidade na prática de EF. Relata bom funcionamento
intestinal.

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CASO CLÍNICO III


´Perfil lipídico

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CASO CLÍNICO II
Outros marcadores

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RISCO CARDIOVASCULAR
Proteína C-reativa

Interpretação dos valores, quando excluídas causas


inflamatórias, infecciosas ou imunes de elevação de
PCR-us:
 Baixo risco: < 1mg/L.
 Médio risco: 1 a 2 mg/L.
 Alto risco: > 2mg/L.
 Muito alto risco: ≥ 10mg/L.

(FALUDI et al., 2017)

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HORMÔNIOS TIREOIDIANOS

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HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
Regulação da secreção dos HT

Hormônio liberador de
tirotrofina

Feedback negativo

Tirotrofina

(ABDALLA; BIANCO, 2014; HOERMANN et al., 2015)

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HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
Síntese dos HT - Tireoide

TPO H2O2
TPO H2O2

T4
DIT

T3
TPO
Tironina
MIT H2O2

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HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
Metabolismo dos HT

T4 93% da quantidade total secretada

T3 Hormônio metabolicamente mais ativo por possuir


mais afinidade pelos receptores tireoidianos.

ATIVAÇÃO
T4 T3

DEIODINASES

(DEAN, 2012; MARSILI et al., 2011; LARSEN; ZAVACKI, 2012)

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HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
Metabolismo dos HT

DEIODINASES

Responsáveis pela regulação das concentrações plasmáticas e teciduais dos HT

D1 Enzima de ativação e inativação

D2 Enzima de ativação

D3 Enzima inativação

(MULLUR, LIU, BRENTE, 2014)

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CASO CLÍNICO III


Vamos praticar?

B. L. C. M., 28 anos, sexo feminino. Histórico de crises de


Burnout e ansiedade. Paciente apresenta suspeita de
hipotireoidismo. Histórico de DM, câncer e doenças tireoidianas.
Faz uso de Pondera, pela manhã. Apresenta comportamento de
descontinuidade na prática de EF. Relata bom funcionamento
intestinal.

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HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
Interpretando os exames

TSH

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HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
Interpretando os exames

T4

 Os HTs circulam na corrente sanguínea quase que totalmente ligados às proteínas plasmáticas e
apenas 0,02% do T4 e 0,2% do T3 circulam na forma livre.
 As concentrações de T4L e T3L são mais relevantes do que as do hormônio total. O hormônio livre é
a forma biologicamente ativa.
 Além disso, as várias alterações nas proteínas transportadoras (adquiridas ou herdadas) alteram as
concentrações séricas do T4 e do T3 total (T3T), independente do status tireoidiano.

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HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
Interpretando os exames

T3

 O TSH e o T4L são utilizados de rotina na avaliação da função tireoidiana e no seguimento do tratamento
do hiper e do hipotireoidismo;
 O T3 tem baixa acurácia para o diagnóstico de hipotireoidismo, já que a conversão aumentada de T4 para
T3 mantém concentração sérica de T3 nos limites normais até o hipotireoidismo se tornar grave;
 A dosagem do T3, em conjunto com a interpretação do T4L, tem utilidade no diagnóstico e monitoramento
do hipertireoidismo.

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HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
Interpretando os exames

 Os três principais antígenos tireoidianos envolvidos na patogênese das doenças autoimunes da tireoide
(DAT) são: tireoglobulina (Tg), tireoperoxidase (TPO) e receptor de TSH (TSH-R);
 Altos níveis de anticorpos antitireoidianos estão geralmente presentes no soro de pacientes com DAT.

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CASO CLÍNICO IV
Vamos praticar?

 M. S. S., sexo feminino, 22 anos, vem para a consulta com o objetivo


de atenuar a sintomatologia de enxaqueca crônica, melhorar exames
laboratoriais.
 A paciente também relata sofrer de transtorno de ansiedade e
depressão.
 Durante a quarentena, passou um tempo sem atividade física e ainda
não conseguiu retornar devido a se sentir fraca e tendo alguns quadros
de infecção urinária.
 Intolerante à lactose; hipotireoidismo.
 Faz uso de Escitalopram (inibidor seletivo da recaptação de serotonina),
Risperidona e Levoid.

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HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
Interpretando os exames

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Absorção da lactose

Lactase Sucrase Maltase


Degrada a Degrada a Degrada a
lactose em sacarose em maltose em
glicose + glicose + glicose +
galactose frutose glicose

(DASTHY, 2013)

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Absorção da lactose

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Fisiopatologia

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Fisiopatologia

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Classificação

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Classificação

 Congenital lactase deficiency (alactasia), which is extremely rare, is due to the

inheritance of 2 defective alleles of the LCT gene;

 Primary lactase deficiency (adult-type hypolactasia) is caused by the non-persistence

of lactase, with enzyme levels progressively reducing starting from the age of 2–5

years, depending on ethnicity;

 Secondary hypolactasia involves the loss of the lactase enzyme due to other clinical

conditions affecting the intestinal tract.

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Sintomas

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Testes de tolerância

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Vamos praticar?

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Vamos praticar?

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DOENÇA CELÍACA

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DOENÇA CELÍACA

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Gluten
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DOENÇA CELÍACA
Desordens relacionadas ao trigo

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DOENÇA CELÍACA
Fisiopatologia e Sintomas

(LEBWOHL et al., 2018)

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DOENÇA CELÍACA
Manifestações extra-intestinais

(ANGELIS, 2005)

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CASO CLÍNICO III


Vamos praticar?

B. L. C. M., 28 anos, sexo feminino. Histórico de crises de


Burnout e ansiedade. Paciente apresenta suspeita de
hipotireoidismo. Histórico de DM, câncer e doenças tireoidianas.
Faz uso de Pondera, pela manhã. Apresenta comportamento de
descontinuidade na prática de EF. Relata bom funcionamento
intestinal.

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DOENÇA CELÍACA
Vamos praticar?

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MICRONUTRIENTES

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VITAMINA D
Síntese, funções e valores de referência

 Função imune;
 Regulação endócrina;
 Metabolismo do cálcio/ossos;
 Antioxidante e anti-inflamatória.
(SHAO; KLEIN; CROSSBARD, 2012; MONTICIELO, 2011; HOLICK, 2006)

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VITAMINA D
Deficiência – fatores de risco

Doenças

Estação do Ano Latitude


Síntese de
vitamina D

Exposição Solar
Ingestão Reduzida
Acúmulo no
Tecido Adiposo
(BELENCHIA et al., 2013; WAMBERG et al., 2015; ROTH et al., 2011; LOOKER et al., 2008; PREMAOR; FURLANETTO, 2006)

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VITAMINA D
Exemplos
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MAGNÉSIO
Funções e metabolismo

1. Metabolismo energético;
2. Sinalizador da ação da insulina;
3. Papel anti-inflamatório;
4. Metabolismo de lipídios e controle da
pressão arterial;
5. Ação antioxidante.

Cofator de mais de
600 enzimas

(JAHNEN-DECHENT; KETTELER, 2012; SEVERO ET AL., 2015; BAAIJ et al., 2015)

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MAGNÉSIO
Exemplos

Seria o marcador mais apropriado?

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ZINCO
Funções e risco de deficiência

INFLAMAÇÃO
GLICOCORTICOIDES
1. Ação Anti-inflamatória;
2. Ação Antioxidante; ZIP14 Zn
MT
3. Regulador da expressão gênica;
Zn
4. Regulador endócrino; MT
ZIP14
Zn
5. Cofator e componente estrutural de enzimas e proteínas. Zn

Fígado
Tecido Adiposo Vasos
Sanguíneos

(MARREIRO ET AL., 2006)

(KUMAR et al., 2013; SHEN et al., 2007; XU et al., 2015; IOM, 2001)

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ZINCO
Exemplos

 Obesidade;
 Doenças cardiovasculares;
 Diabetes Mellitus;
 Câncer (particularmente de mama);
 Acne;
 Infecções urinárias;
 SOP e Endometriose.

O zinco plasmático/sérico consegue refletir a deficiência do mineral.


No entanto, esse marcador é muito lábil.

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VITAMINA B12
Absorção e risco de deficiência

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VITAMINA B12
Manifestações clínicas e causas de deficiência/excesso

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VITAMINA B12
Exemplos
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NUTRIGENÉTICA E TESTES GENÉTICOS


Qual a influência da variabilidade
genética sobre a resposta à dieta?

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NUTRIGENÉTICA
Conceitos básicos

 É a área da genômica nutricional que investiga como a


carga genética do indivíduo influencia na resposta aos
componentes da dieta;
 Representa a influência da variabilidade genética
existente entre os indivíduos sobre as necessidades
nutricionais, o estado de saúde e o risco do
desenvolvimento de doenças.

Farhud et al. (2010); Cominetti; Rogero; Horst (2017)

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NUTRIGENÉTICA
Conceitos básicos

GENE

SNP CNV INDEL

NUTRIENTES E CBAS
Cominetti; Rogero; Horst (2017)

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NUTRIGENÉTICA
Degeneração do código genético

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NUTRIGENÉTICA
Polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs)

SNP
(Single Nucleotide Polymorphisms)

Variações nas bases nucleotídicas


dos genes:
 1% da população;
 Aproximadamente 10 milhões
de SNPs no Genoma Humano!!

Cominetti; Rogero; Horst (2017)

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NUTRIGENÉTICA
Polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs)

Cominetti; Rogero; Horst (2017)

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NUTRIGENÉTICA
Polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs)

Podem determinar características Determinar o risco para


fenotípicas doenças

Câncer

Doenças Cardiovasculares

Diabetes Mellitus Tipo 2

Obesidade

Cominetti; Rogero; Horst (2017)

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NUTRIGENÉTICA
Polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs)
Alteram o metabolismo de nutrientes

FOLATO
MTHFR 677 C  T
MTHFR = produto gênico
677 = local onde ocorre a substituição
C  T = tipo de base substituída

MTHFR - Metilenotetrahidrofolato redutase

Nazki et al. (2014)

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NUTRIGENÉTICA
SNPs e Obesidade
Fenótipo Gene – proteína codificado

ADRB2 – Receptor beta adrenérgico 2


Thrifty: “poupador
ADRB3 – Receptor beta adrenérgico 3
ou econômico”
UCP 1 – Proteína desacopladora 1
(envolvidos no gasto
UCP 2 – Proteína desacopladora 2
energético)
UCP 3 – Proteína desacopladora 3

ACE – Enzima conversora de angiotensina


ADIPOQ – Adiponectina
GNB3 – Proteína 3 ligadora do nucleotídeo guanina
Baixa oxidação IL-6, TNF-α
lipídica INS – Insulina
LDLR – Receptor de LDL
LIPE – Lipase Hormônio Sensível
RETN – Resistina

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NUTRIGENÉTICA
SNPs e Obesidade
Fenótipo Gene – proteína codificado

DRD2 – Receptor de dopamina 2


Sedentário
MC4R – Receptor de melanocortina 4

DRD2 – Receptor de dopamina 2


HTR2C – Receptor de 5-hidroxitriptamina
Hiperfágico
LEP – Leptina
(regulação da fome,
LEPR – Receptor da Leptina
apetite e saciedade)
MC4R – Receptor de melanocortina 4
NR3C1 – Receptor nuclear subfamília 3, grupo C, membro 1

PPARγ – Receptor ativado por proliferador de peroxissoma γ


Adipogênese
VDR – receptor de vitamina D

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NUTRIGENÉTICA
Testes Genéticos

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NUTRIGENÉTICA
Testes Genéticos

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NUTRIÇÃO DE PRECISÃO

Toro-Martín et al., 2017

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NUTRIÇÃO DE PRECISÃO

Toro-Martín et al., 2017

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PERSPECTIVAS
 Nutrição Personalizada - um novo conceito:
o As recomendações não seriam as DRIs e sim recomendações individualizadas....
 Reconhecer o significado de vários biomarcadores na avaliação do
estado nutricional;
 Identificar a terapêutica apropriada e monitorar a resposta à
terapia;
 Conhecer as implicações éticas, legais e sociais (ELSI) que influenciam
as decisões em nível individual e em políticas de saúde...

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