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RESUMO DE CIÊNCIA POLÍTICA

DEFINIÇÃO
- Conjunto das Ciências que estudam a organização e o funcionamento do Estado, e as interações dos g
rupos nele existentes; a política, a sociologia, etc. E que tratam de valores fundamentais tais como a igu
aldade, a liberdade, a justiça e o poder.
(Dicionário Aurélio Ed. Séc. XXI)
- Ramo das Ciências Sociais que trata do governo e da organização dos Estados.
(Pequeno Dicionário Koogan Larousse)

LIGAÇÃO
História (que fornece o material básico ao cientista);
Direito (quadro de ideias formais);
Filosofia (liga-a às outras ciências)
Sociologia (fornece o quadro social para os fatos da vida política).
(Enciclopédia Delta Universal – Vol. 4)

OBJETIVO
A ciência política em como objetivo, apresentar, analisar e posicionar as instituições e os problemas exis
tentes na sociedade contemporânea, através das ciências jurídicas (direito constitucional) com consciên
cia na participação , identificando os problemas e buscando as soluções.
A Ciência Política estuda sem preconceito o homem em grupo. Pergunta, questiona. Nada é absoluto.

OBJETO
O objeto da ciência política é a sociedade política organizada. Tendo como objeto abstrato o Estado, rel
acionando-se com as outras ciências relacionadas ao homem; sociologia, História, Economia, Filosofia,
Geografia, Direito.

ALGUMAS DEFINIÇÕES
Ciência. –Conjunto de atitudes racionais dirigidos ao sistemático conhecimento, com objeto limitado, ca
paz de ser submetido a verificação.

Política – Arte de bem governar os povos; ciência dos fenômenos referentes ao Estado (Ciência Política
); Conjunto de objetivos que enformam determinado programa de ação governamental e condicionam a
sua execução; Princípio doutrinário que caracteriza a estrutura constitucional do Estado. Ciência de bem
governar um povo, constituindo um Estado.

Direito- Aquilo que é justo, reto e conforme a lei; Ciência das normas obrigatórias que disciplinam as rel
ações dos homens em sociedade; Jurisprudência. O conjunto das normas jurídicas vigentes em um País

Sociedade – Corpo orgânico estruturado em todos os níveis da vida social, com base na reunião de indi
víduos que vivem sob determinado sistema econômico de produção, distribuição e consumo, sob um da
do regime político e obedientes a normas, leis e instituições necessárias à reprodução da sociedade com
o um todo. Coletividade.
Corpo orgânico, reunião de indivíduos, que vivem num mesmo regime político e econômico (produção, d
istribuição e consumo), em todos os níveis da vida social, obedientes à normas, leis e instituições neces
sárias à reprodução da sociedade como um todo.
Sociedade vem a ser, então, toda forma de coordenação das atividades humanas objetivando determina
do fim e regulado por um conjunto de normas.

ELEMENTOS
Elementos necessários (características predominantes) para que um agrupamento humano possa ser re
conhecido como uma sociedade.

1.Organização- Para assegurar a orientação das manifestações num determinado sentido e para que s
e obtenha uma ação harmônica dos membros da sociedade, preservando-se a liberdade de todos, é pre
ciso que a ação conjunta seja ordenada. São as manifestações de conjunto ordenado que devem atend
er a três requisitos;
*Reiteração– é indispensável que os membros da sociedade se manifestem em conjunto reiteradament
e, pois só através da ação conjunta continuamente reiterada o todo social terá condições para a consec
ução de seus objetivos.

*Ordem– Para que haja o sentido de conjunto e para que se assegure um rumo certo, os atos praticado
s isoladamente devem ser conjugados e integrados num todo harmônico, é que surge a exigência de ord
em. Essa ordem pode ser da Natureza, ou Mundo Físico, e uma ordem humana, ou Mundo Ético, estand
o neste compreendidas todas as leis que se referem ao agir humano. Tratando das leis que regem cada
uma dessas ordens, Kelsen teoriza existir duas espécies diferentes;
Ordem da natureza à princípio da casualidade à Se “A “(condição) é– “B“ é (se, verificada a mesma con
dição = mesma consequência, não podendo haver qualquer interferência que altere a correlação). O aqu
ecimento de um metal (condição), acarreta sempre a sua dilatação(consequência).
Ordem humana ao princípio da imputação à Se “A “(condição) é– “B “(consequência) deve ser (a condiç
ão deve gerar determinada consequência, mas pode não gerar). (Aquele que rouba deve ser preso).

*Adequação– cada indivíduo, cada grupo humano e a própria sociedade no seu todo devem sempre ter
em conta as exigências e as possibilidades da realidade social, para que as ações não se desenvolvam
em sentido diferente daquele que conduz efetivamente ao bem comum, ou para que a consecução dest
e não seja prejudicada pela utilização deficiente ou errônea dos recursos sociais disponíveis. Para que s
eja assegurada a adequação é indispensável que não se impeça a livre manifestação e a expansão das
tendências e aspirações dos membros da sociedade. Os componentes da sociedade é que devem orien
tar suas ações no sentido do que consideram o seu bem comum.

2. Finalidade social (fim comum) – É o bem comum. O bem comum consiste no conjunto de todas as c
ondições de vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade human
a, buscando a criação de condições que permitam a cada homem e a cada grupo social a consecução d
e seus respectivos fins particulares.

3.Poder social (Normas de conduta) - considerado o mais importante para o estudo da organização e fu
ncionamento da sociedade. O poder é um fenômeno social, é bilateral, havendo sempre uma ideia que p
redomina.

Teoria Monística ou Estatismo Jurídico


Teoria, segundo a qual, o Estado e o Direito confundem-se em uma só realidade. Para os Monistas só e
xiste o poder estatal. Não admitem qualquer regra jurídica fora do Estado. O Estado é a fonte única do D
ireito, porque quem dá vida ao Direito é o Estado através da “força coativa “de que só ele dispõe. Regra
jurídica sem coação, é uma contradição em si, um fogo que não queima, uma luz que não ilumina Logo,
como só existe o Direito emanado do Estado, ambos se confundem em uma só realidade.
Foram precursores do monismo jurídico Hegel, Hobbes e Jean Bodin.
Desenvolvida por Rudolf von Lhering e John Austin, alcançou esta teoria a sua máxima expressão com a
escola técnico-jurídica liderada por Jelinek e com a escola vienense de Hans Kelsen.
Se A é, B deve ser.
Acha que Estado e Direito são a mesma coisa.
Favorece Estados centrados, monarquias absolutas, ditaduras.

Teoria Dualista / Pluralista


Teoria que sustenta serem o Estado e o Direito duas realidades distintas, independentes e inconfundívei
s. Para os dualistas o Estado não é a fonte única do Direito nem com este se confunde. O que provém d
o estado é apenas uma categoria especial do Direito: o direito positivo. Mas existem também os princípi
os de direito natural, as normas de direito costumeiro e as regras que se firmam na consciência coletiva,
que tendem a adquirir positividade e que nos casos omissos, o Estado deve acolher para lhes dar juridic
idade. Além do direito não-escrito existem o direito canônico, que independe da força coativa do poder c
ivil, e o Direito das associações menores, que o Estado reconhece e ampara.
Afirma esta corrente que o Direito é criação social, não estatal. Ele traduz, no seu desenvolvimento, as m
utações que se operam na vida de cada povo, sob a influência das causas éticas, psíquicas, biológicas,
científicas, econômicas, etc. O Direito, assim, é um fato social em contínua transformação. A função do
Estado é de positivar o Direito, isto é, traduzir em normas escritas os princípios que se firmam na consci
ência social.
O dualismo (o pluralismo), partindo de Gierke e Gurvitch, ganhou terreno com doutrina

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