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O Estigma Humano
Critérios:
TÉCNICA DA REDAÇÃO
Ortografia
Gramática
Pontuação
Formato das citações
Bibliografia
Numeração das páginas
ORGANIZAÇÃO DO ENSAIO
Introdução
-- incluiu uma declaração clara e concisa sobre os objetivos e o tema
-- orienta o leitor sobre o que segue
Corpo do ensaio
-- seqüência lógica dos parágrafos
-- os parágrafos têm uma direção, isto é, eles guiam o leitor ao longo do texto até
a conclusão
-- uso de transições apropriadas ligando os parágrafos
-- uso de conectores lógicos apropriados, por exemplo, entretanto,
portanto, além disso
Conclusão
-- fornece um resumo dos principais pontos de vista pessoais
-- oferece um sentido de conclusão (o que você gostaria que o leitor aprendesse após
a leitura de seu ensaio?)
ESTILO DA REDAÇÃO
Tom acadêmico
-- vocabulário apropriado, não usar contrações, uso de voz objetiva, em vez de pessoal
Estrutura
-- assunto organizado de forma compreensível e útil
SUBSTÂNCIA
Forneceu detalhes suficientes indicando a leitura da narrativa, o entendimento da trama
(o que acontece com quem no livro)
Identificou uma transformação, superação de crise, disputas ou contendas no
âmago da narrativa.
Argumentou sobre a concepção da identidade humana da narrativa
Esforçou-se para usar a literatura indicada para esse curso.
CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO DOS ARTIGOS:
MECÂNICA DA REDAÇÃO
Veja o Capítulo 7 (“Forma”) em Cuba, Writing About Social Science. O uso de ortografia,
gramática, pontuação, citações e bibliografia corretas não é opcional. Um erro isolado (por
exemplo, uma palavra incorretamente grafada) é compreensível. Erros sistemáticos não são
aceitáveis. Eles normalmente sinalizam desorganização e precipitação. Strunk e White, Elements of
Style, I, Regras Elementares de Utilização.
ORGANIZAÇÃO DO ENSAIO
Sua narrativa deverá apresentar uma organização claramente definida. Cada artigo (da
mesma forma que cada boa história ou evidência) deverá ter um começo, meio e fim. Esses
componentes são mais conhecidos como introdução, corpo e conclusão em seu artigo. Cada um
deverá realizar algo ligeiramente diferente. Juntos, eles deverão conduzir o leitor até a conclusão de
seu artigo. Para obter uma discussão mais detalhada sobre organização, veja Cuba (1997). Observe
o item “organização” no índice. Veja também Strunk e White, Elements of Style.
A introdução deverá informar o assunto de seu artigo ao leitor. (Estou usando o termo
genérico “artigo” para indicar um ensaio, documento de pesquisa, revisão ou qualquer gênero de
redação de não-ficção). Nos parágrafos introdutórios de um trabalho mais longo, você também
deverá orientar o leitor sobre o planejamento geral do artigo (em um artigo mais curto, isso
provavelmente não será necessário). Ao redigir a introdução, você deverá evitar uma descrição
mecânica e seguindo uma receita (por exemplo, “Nesse ensaio eu vou resumir “Crime ..... No
próximo eu avaliarei”. Esses marcadores de indexação são úteis somente se você incluir um resumo
sobre o que cada parte do artigo irá informar ao construir sua argumentação total. Essas
informações organizacionais são muito úteis em artigos muito longos, mas tornam-se muito
repetitivos em artigos curtos. Não existe nenhuma fórmula simples para decidir qual é o volume de
mapeamento necessário à frente. Você também deverá evitar a utilização de aberturas teatrais
destinadas a entusiasmar o leitor (veja tom acadêmico abaixo). Não tente despertar o interesse de
seus leitores exagerando no escopo de seriedade de seu assunto. Os erros mais comuns encontrados
entre os alunos é a tendência de muita dramaticidade, atribuição exagerada de importância a um
tópico ou iniciar com generalizações globais que exageram os fatos conhecidos e sua importância.
Por exemplo, você não vai querer escrever (ADVERTÊNCIA: esse é um exemplo negativo – o que
você não deve fazer)
“As pessoas na América vivem com medo constante de crimes.” Essa sentença não só é
extremamente dramática como empiricamente incorreta. Ao exagerar o seu caso você pode, na
realidade, banalizar seu assunto. Você deseja despertar o interesse de seu leitor e, ao mesmo tempo,
manter um tom de seriedade.
A conclusão deve fazer mais do que simplesmente resumir a argumentação. Apesar de uma
breve revisão dos pontos principais da argumentação ser apropriada, a conclusão precisa fazer mais
do que isso. Ela precisa mover o leitor ao longo do corpo do artigo. Se isso não ocorrer, um leitor
cuidadoso e atento (aquele que não precisa de uma revisão) poderia simplesmente parar a leitura de
seu artigo no final do corpo do mesmo. Você estaria desperdiçando seu tempo, e o do leitor,
redigindo tal conclusão.
SUBSTÂNCIA
A substância de seu artigo refere-se às idéias a serem transmitidas ao seu público. (Nesse
caso, você está resumindo e analisando a estrutura organizacional da narrativa de Philip Roth, The
Human Stain.) Você resumiu sucintamente a trama da narrativa? Ou, caso esteja redigindo sobre
uma peça de não-ficção ou pesquisa, você resumiu claramente a tese do autor? Essa parte parece
simples. Porém, ela não é tão fácil como possa parecer à primeira vista. Considere todo o raciocínio
que é preciso para redigir um bom resumo. Eu já forneci alguns exemplos de como resumir artigos
de pesquisa (veja o planejamento do curso).
1. Você deve entender a argumentação do autor em todos os seus detalhes e nuances.
2. Você deve ser capaz de abstrair entre o grande número de detalhes aqueles essenciais à
argumentação (ou trama).
3. Você deve encontrar as palavras corretas para comunicar o sentido (ou trama) do autor.
Para a narrativa de Roth, você obteve a seqüência de ações e seus significados (sentidos) nas
vidas dos personagens? Essa é a trama. Uma novela normalmente é descrita como uma forma de
narrativa (uma forma particular de representação). Aqui está uma definição simples, porém útil, de
narrativa, a qual pode ajudar você a refletir sobre a organização da novela de Roth. A
palavra/conceito de narrativa normalmente refere-se a uma história com três características: (a) um
conjunto de personagens, (b) eventos ordenados no tempo, (c) engajada em alguma forma de
contenda, disputa, desenvolvimento ou mudança. Essa terceira característica é algumas vezes
chamada de trama, estrutura ou explicação do que está acontecendo; alguns críticos a chamam de
significado moral ou moral da história. De fato, a trama pode ser entendida como a disputa ou
conflito a ser resolvido através da seqüência de eventos.