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Sam Crescent
#1 Devil’s Charm

Série Chaos Bleeds MC

Devil’s Charm Copyright © 2014 Sam Crescent

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SINOPSE

Ninguém ferra com os Chaos Bleeds!

Quando sua irmã, Kayla, bate em sua porta com um bebê, Lexie
não tem outra escolha além de pegá-lo. Ela se apaixona pelo garotinho
instantaneamente, e de jeito nenhum ela irá desistir dele. Quando ela
perde seu emprego, Lexie não tem opção além de trabalhar em um
clube de striptease para ajudar a criar o bebê que foi dado a ela.

Devil quer Lexie no momento em que a vê dançando. Ele não sabe


que ela é a irmã da garota que ele esteve procurando, mas quando ele
descobre, tudo se encaixa. Ele vai ficar com seu filho e com Lexie, mas
quando Kayla aparece de novo na cidade, tudo cai por terra.

Não há nada que Lexie possa fazer para salvar sua irmã. Ela está
apaixonada por Devil, e ela sabe que ele irá fazer tudo ao seu alcance
para manter a família dele segura, não importa o que ela peça a ele.

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A SÉRIE

Série Chaos Bleeds MC

Sam Crescent

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Prólogo
— Que diabos você está fazendo, Kayla? Você não pode deixar ele
aqui, — disse Lexie Howard, olhando para o bebê que não podia ter
mais do que algumas semanas de idade.

— Você é minha irmã, e nós duas sabemos que você vai cuidar
dele muito melhor do que eu. — Kayla entregou um saco cheio de todos
os tipos de porcaria que um recém-nascido precisava. — Eu tenho tudo
aqui. Comida, roupas e fraldas. Ah, e aqui está um pouco de dinheiro
para ajudar você.

Pegando o envelope de sua irmã mais velha, Lexie olhou para


dentro para ver bem mais do que dez mil dólares.

— Porra, Kayla. O que diabos você anda fazendo? — Lexie olhou


para o bebê e depois para sua irmã. Kayla era uma mulher bonita,
magra, com os cabelos loiros longos e sedosos. Ela admirava sua irmã
mais velha desde quando conseguia se lembrar. Elas eram apenas
meio-irmãs, porque não tinham o mesmo pai.

— Nada. Isso faz parte das minhas obrigações.

Lexie viu quando sua irmã colocou a cabeça para fora da porta.

— Espere, você não pode simplesmente me deixar aqui com um


bebê e não me dar uma fodida pista de quando você vai voltar.

— O nome dele é Simon. Você vai ser melhor para ele. Eu não
posso cuidar de um bebê. — Kayla levantou o braço, mostrando as
marcas do seu vício.

— Você disse que estava ficando limpa. Você não pode fazer isso
comigo. Eu mal estou sobrevivendo sozinha. Não existe como eu manter
um trabalho cuidando de um bebê.

— Eu lhe entreguei todos os documentos dele. Eu realmente sinto


muito, mas eu não posso ficar por aqui. Se alguém vier me procurando

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e fazendo perguntas, prometa que não vai dizer nada. É melhor para
você e para o Simon se você não disser nada.

Seguindo Kayla para fora do apartamento Lexie sentiu todo o seu


mundo caindo em torno dela. Aos vinte e um anos de idade, ela não
podia acreditar que tinha um bebê pequeno em sua vida.

— Isso é errado. Eu não posso mesmo cuidar dele.

— Então eu vou estar de volta por ele em breve. Você só tem que
ficar ao seu lado e amá-lo. Eu sei que você pode fazer isso. Nós somos
diferentes nisso, — disse Kayla, lágrimas brilhando em seus olhos. —
Eu não posso amar ele, Lex. Você é a única que pessoa que tenho que
vai lhe dar uma boa casa.

Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, Kayla subiu em
um carro, se sentando ao lado de um cara que parecia muito pálido
para estar dirigindo. Merda. Lexie correu até o veículo apenas para
comer poeira. Olhando de um lado a outro da rua, Lexie percebeu que
estava sozinha. Ela estava sozinha com um bebê que deveria estar com
sua mãe.

— O que você está olhando? — ela perguntou a uma velha


senhora que não tinha se mexido depois de ver a cena delas.

Ela vivia em um bairro degradado que há muito tempo havia sido


esquecido pelo financiamento do governo. Do andar de cima, ela ouviu
Simon chorando. Lexie correu para seu apartamento, batendo a porta
fechada, e foi para o pequeno carrinho onde sua nova responsabilidade
estava acomodada. Seu rostinho estava enrugado, e os gritos eram
ensurdecedores.

Seu vizinho de porta bateu seu punho contra a parede, exigindo


que ele calasse a boca. Como sua vida tinha mudado tão rápido, porra?
Em um momento ela estava se preparando para o trabalho; no seguinte,
ela tinha um bebê para cuidar.

Levantando Simon do carrinho, ela o abraçou e ficou chocada


quando ele ficou em silêncio, olhando para ela. Seus olhos tinham um
belo tom de azul, tão chocante e surpreendente que a fez se derreter
instantaneamente.

— Olá, mocinho. Eu sou sua tia Lexie. — Acariciando sua


bochecha com um dedo, ela se apaixonou ali mesmo. Ela sempre tinha
amado bebês e crianças, se lembrando de todas as vezes em que tinha
tomado conta delas pela vizinhança, quando era mais jovem. — Parece

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que sou eu que vou tomar conta de você. Eu prometo ser boa em todos
os momentos.

Porra, ela não sabia nem por onde começar a cuidar de um bebê.
Soprando o cabelo fora dos olhos, ela o levou até a cozinha, onde sua
geladeira de segunda mão estava. Abrindo-a, ela viu os poucos
alimentos baratos que tinha. Voltando até a bolsa que Kayla deixou, ela
começou a passar a mão por tudo.

No momento em que ela tentou colocar Simon no carrinho de


novo, ele começou a gritar outra vez. Ela ia ter que se acostumar com
isso nos próximos dias. Não havia nada mais que pudesse fazer.

Lexie colocou para fora todas as coisas da bolsa e tomou nota das
coisas que ele comia, junto com as fraldas e cremes que usava. Quando
terminou, ela o levou para a loja mais próxima para dar uma olhada em
quanto ia custar tudo o que precisava.

No momento em que ela saiu da loja, lágrimas ameaçavam


transbordar de seus olhos. De jeito nenhum ela poda se dar ao luxo de
ter um bebê. O problema que ela enfrentava é que, nessas poucas
horas, havia se apaixonado por Simon. Era a sensação mais estranha
do mundo. Ela não conhecia essa criança, mas todos seus instintos
maternais piscavam nela, lhe implorando para cuidar dele. Tirando o
cabelo dos olhos, ela olhou para o seu rosto adormecido.

— Não tem nada que eu possa fazer.

No dia seguinte ela foi trabalhar, mas quando chegou ao


restaurante com um bebê, foi demitida. Lexie nunca iria esquecer o
olhar da mulher quando ela entrou com Simon em seus braços. Ela foi
demitida na hora.

Ótimo, primeiro dia com a criança e ela já foi demitida.

Depois de passar por três postos de trabalho com Simon no colo,


Lexie sabia que não havia esperança de conseguir outro emprego.

Indo até o final de uma rua, uma placa de "procura-se ajuda"


chamou sua atenção quando ela passou. O sol ainda estava no alto e
ela nem olhou onde estava entrando. Abrindo a porta, ela entrou e foi
sugada por uma nuvem de fumaça. Cobrindo os olhos de Simon, ela
ofegou quando viu uma mulher dançando nua no palco.

— Posso ajudar?

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Ela se virou para ver um grande homem com o cabelo puxado em
um rabo de cavalo olhando para ela.

— Não, eu, hm, não, eu estou no lugar errado. — Ela fez a volta
para sair, mas ele agarrou seu braço.

— Você está procurando emprego?

Simon estava em seus braços, e ela notou que o homem não


puxou seu braço com muita força.

— Sim, eu estava esperando que fosse um trabalho de garçonete.

— Há alguém que cuide da criança? — perguntou ele.

Ela balançou a cabeça. — Só eu. Eu sou tudo o que ele tem.

— Me siga.

Sem outra escolha, ela seguiu o grande homem para a parte de


trás, onde seu escritório estava. Lexie não podia acreditar que ela tinha
entrado em um clube de strip. Ela não estava prestando atenção, e o
desespero estava lhe arranhando para que algo bom acontecesse.

— Eu sou Vincent. Sou o dono do clube.

— Eu estava pensando em conseguir algo como garçonete,


bartender ou algo assim, — disse ela, agarrando-se firmemente a
Simon.

Kayla, quando a gente se ver de novo, eu vou te matar.

Seu olhar vagou pelo corpo dela. Ela sabia que não havia muito
para ver. Lexie não era uma mulher bonita. Os seios dela eram muito
grandes e os quadris muito largos. Sua mãe adorava dizer a Lexie como
ela era uma mulher inadequada. Nenhum homem queria uma mulher
com mais curvas em sua cama. Ela não tinha um impressionante
cabelo loiro, mas um castanho sem graça que não conseguia se
destacar.

— Eu perdi uma das minhas meninas. Ela foi estúpida e acabou


engravidando. Nenhum dos meus clientes quer uma dança de uma
mulher grávida. Se fosse assim, eles ficariam em casa e olhariam para
suas esposas. — Mordendo os lábios, Lexie tentou não se ofender. —
Você parece bem para alguém que acabou de dar à luz.

— Ele não é meu. Minha irmã o deixou comigo enquanto ela cuida
de seus problemas. — Lexie pensou nos milhares de dólares que sua

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irmã tinha deixado para ela. Ela sabia que o dinheiro não era de Kayla.
A última coisa que ela queria fazer era usar dinheiro que não sabia de
onde vinha.

— Isso explica tudo. Você dança bem?

— Eu não posso ser uma stripper, — disse ela.

Ele a encarou. — Por que não? Você é boa demais ou algo assim?

— Não, olhe para mim. Eu não posso tirar minhas roupas. Eu


não sou exatamente feita de um material para ser stripper. — Ela
cutucou a barriga arredondada.

— Me dê o menino.

— O quê? — perguntou ela, apertando o garoto nos braços mais


uma vez.

— Estou disposto a contratar você. Me entregue o menino. Eu não


vou machucá-lo. Eu tenho um clube de strip. Não sou nenhum
assassino de crianças.

Lambendo os lábios, o coração batendo forte, ela passou Simon


para os braços do homem. Ela ficou surpresa quando ele o segurou o
garotinho direito.

— Eu tenho meus próprios filhos, querida. Eu sei como segurar


uma criança. — Vincent acomodou Simon antes de voltar sua atenção
para ela. — Tire sua camisa.

Ela hesitou, olhando para ele.

— Eu não vou te machucar, mas eu preciso ter certeza de que


estou certo.

Você precisa do dinheiro. Você está fazendo isso por Simon.

Levantando a blusa, ela fechou os olhos esperando que ele


dissesse alguma coisa.

— Tire sua calça jeans. Eu preciso ver com o que estou


trabalhando.

Com os olhos ainda fechados, ela tirou a calça jeans e ficou em pé


diante dele apenas de sutiã e calcinha.

— Vire-se.

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Lexie se virou, sabendo que o olhar dele estava deslizando de
cima a baixo pelo seu corpo, se assegurando que ela era boa para o
trabalho.

— Bom, eu tenho algumas meninas legais que iram ficar felizes


em te mostrar com o pole funciona. Elas não são viciadas também.

Ela olhou para Vincent, que estava murmurando para Simon.

— O quê? — ela perguntou. — Eu seria ruim para os negócios.

— Você não é uma cadela magra com as costelas aparecendo,


mas você é o que eu estou procurando. Os homens gostam de
variedade, e com esses peitos e essa bunda você vai ganhar gorjetas
decentes dos clientes. Arranje a música certa e você vai ser uma grande
dançarina.

— Eu sou gorda.

Vincent riu. — Vocês, mulheres de hoje em dia. Eu não sei quem


decide quem é gorda ou não, mas para mim você é perfeita. Consiga um
vestido, e você pode começar na sexta-feira. Até lá você pode vir aqui e
treinar.

Assim, Lexie se vestiu e foi contratada como stripper. Ela nunca


tinha estado tão chocada em toda a sua vida.

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Capítulo Um
SEIS MESES DEPOIS

Lexie olhou para seu reflexo no espelho, odiando cada parte de si


enquanto não podia encontrar qualquer motivo para andar porta afora.
Durante seis meses ela tinha estado dançando na Naked Fantasies.

Vincent, seu chefe, não era um homem mau, mas ele esperava o
melhor de suas meninas. Quando ela não comeu por várias semanas,
ele não tinha gostado disso e ordenou que ela comesse. Ele devia ser o
único homem na história que forçava uma de suas strippers a comer
para permanecer na mesma forma.

— Sobre o que você está reclamando? — perguntou Jenny,


tomando um assento ao lado dela. Jenny era uma das poucas mulheres
de quem Lexie havia se aproximado. Ela era uma garota doce e tinha
um filho. Seu marido adorava o fato de que tinha se casado com uma
stripper e era um de seus clientes regulares.

— Nada, só pensando em sair.

Jenny tinha ensinado a ela como usar o pole sem se matar.

— Os homens te amam, querida. Vincent está preocupado com


você. Ele não é como a maioria dos proprietários de clubes de strip. Eu
sei disso por causa dos lugares onde comecei, — disse Jenny, chegando
para tocar o braço dela.

— O que você quer dizer? — perguntou Lexi, empurrando seu


cabelo para fora do caminho. Ela usava uma peruca loira, o que a
irritava.

— Alguns donos nos dão trabalho extra. Eles têm salas VIP's,
onde um monte de merda acontece. Vincent está acima disso. Qualquer
coisa extra é entre as meninas e os clientes. Se um cara quer um
boquete, então a garota pode dar a ele, mas não é obrigada.

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No caminho para fora do clube, Lexie tinha visto seu quinhão de
homens tendo os paus engolidos por algumas das dançarinas. Nos
últimos seis meses, ela tropeçou em mais atos sexuais do que ela tinha
visto em seus 21 anos. Ela não era virgem. Um namorado idiota tinha
cuidado disso quando ela estava na tenra idade de dezesseis anos. Lexie
era apenas grata por ele não ter lhe passado nenhuma doença nem ter
colocado um bebê na sua barriga. Ela cresceu tentando cuidar de si
mesma e não havia espaço para uma criança.

— Eu sei quando uma coisa boa está acontecendo. É que eu odeio


isso às vezes. Desculpe, Simon me manteve acordada a noite inteira.
Ele dormiu o dia todo, e depois foi difícil acalmar.

— Quando sua irmã vai voltar para buscar ele?

— Eu não sei. Eu não tenho notícias dela desde que ela o deixou.
Não tenho a menor ideia do que fazer.

Jenny sorriu. — Continue fazendo o que você está fazendo.

— Ei, gorda, você é a próxima. — Tiffany, uma das meninas mais


desagradáveis que ela já tinha visto, tropeçou no quarto. A menina era
uma viciada notória, e Lexi já tinha tropeçado na garota usando crack
entre os caça-níqueis. Vincent foi à loucura quando ele a encontrou. Ele
não gostava de drogas em sua propriedade.

— Vai se foder, vagabunda, — disse Jenny. — Vai encontrar o seu


traficante de crack para chupar.

— Vai se foder, cadela.

Tiffany tropeçou para longe.

— Obrigada. — Lexie sorriu enquanto os insultos da mulher


batiam muito perto da verdade para ela.

— A qualquer hora, baby. Eu não suporto essa puta. Ela é uma


porra de ameaça e vai acabar morta ou algo assim. Vá em frente,
chegue lá e arrase.

Se levantando da cadeira, Lexie gritou quando Jenny bateu na


sua bunda.

Nos próximos dez minutos, ela bloqueou a multidão enquanto


envolvia seu corpo em torno do pole. Ela não era forte o suficiente para
subir e descer no cano, mas ela trabalhava seu corpo na batida da
música.

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Ao longo dos meses Lexie preferiu pensar em si mesma dançando
para um homem. Em sua mente, ela imaginou alguém em um terno que
estava no controle de tudo. Ele olhava para ela sem perder a calma,
mas amando cada segundo de sua dança. Seu homem imaginário a
ajudava a passar por isso.

Quando acabou, ela desceu os degraus, deixando os homens e o


palco para trás. Vincent estava esperando por ela.

— O que está acontecendo com você? — perguntou ele, a


escoltando para seu escritório.

Ela rapidamente colocou a camisa esperando que seu corpo


estivesse coberto e longe de olhares indiscretos.

— Estou trabalhando.

Ele bateu a porta, olhando para ela. — Você está usando drogas?
— Vincent levantou seus braços, verificando para ver se não havia
marcas de agulha ali.

— O quê? De jeito nenhum. Eu não estou usando nada. — Ele


segurou seu rosto, levantando a cabeça para olhar o nariz. — Pare. Eu
não estou usando qualquer coisa, ok. Eu só estou cansada pra caralho.

— A criança não te deixa dormir? — ele perguntou.

— Sim, ele não me deixa dormir. Eu estou fazendo o melhor que


posso.

— Os homens te amam. Você é uma grande dançarina, Lexie. Eu


preciso que você fique bem e passe por isso.

Ela balançou a cabeça. — Você é um santo ou algo assim?

— Eu sou um pai. Quero ter certeza de que o menino está sendo


cuidado.

Ele não poderia tê-la chocado mais. — Eu não faria nada para
machucar Simon. Por que você não poderia encher menos o meu saco?
— ela perguntou.

— Fácil, eu não sou o padrão de dono de clube filho da puta. Eu


trabalho neste clube para um amigo.

— Ok. Sinto muito por você se preocupar.

Depois de alguns segundos, ele a deixou ir. Saindo para os


vestiários, ela se sentou no vaso sanitário, a comida que ela tinha

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ingerido revirando em seu estomago. Foda-se, ela não podia lidar com
este estilo de vida.

— Não posso acreditar que eles estão aqui. Eu estive esperando


eles voltarem para a cidade. Faz mais de dois anos, e wow, Devil ainda é
tão gostoso quanto eu me lembrava, — disse Tiffany, parecendo
chapada.

Erguendo os pés do chão, Lexie tentou ignorar. Ela não queria


que ninguém soubesse que ela estava no banheiro.

Diana estava com ela, rindo. — Eu amo Death. Seu nome é


assustador, mas ele fode uma buceta como ninguém.

Cobrindo as orelhas, Lexie não queria ouvir mais nada. Não havia
dúvidas sobre o que elas estavam fazendo quando as ouviu inalar
profundamente. Olhando através da pequena abertura na porta, pelo
espelho ela viu as duas meninas cheirando cocaína. Se Vincent as
encontrasse, ele iria explodir com elas. Ele não gostava de drogas em
seu clube de strip.

— Deus, eu não posso esperar para chupar um pau. Eu digo a


você, eu odeio esses filhos da puta babando em cima de mim por um
punhado de dólares, mas Devil, ele sabe como me tratar, — disse
Tiffany, esfregando o nariz. — Isso é bom. Vai me manter bem por um
tempo.

— Vamos, vamos lá fora.

Em poucos minutos elas se foram levando suas risadinhas com


elas.

Lexie ficou no banheiro, enxugando as lágrimas.

Eu estou fazendo isso por Simon. Eu estou fazendo isso por Simon.

Nesse momento, Lexie realmente odiava a sua irmã e toda a sua


educação. Sua mãe tinha estado mais interessada na garrafa e nos
homens do que em suas filhas. Lexie tinha começado na escola com
boas notas, mas não o suficiente para ganhar qualquer tipo de bolsa de
estudos. Kayla largou a escola e saiu de casa, e no momento em que fez
dezoito anos, Lexie já trabalhava todas as horas que podia.

— Lex, querida, você está aqui? — perguntou Jenny.

Abrindo a porta ela olhou para sua amiga, que levava uma bolsa
de maquiagem barata.

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— Você vai estar no palco em vinte minutos. Precisamos levantar
esse visual.

Ficando parada, ela deixou Jenny refazer a maquiagem e arrumar


de volta seu rosto para o próximo show.

— Eu ouvi Tiffany e Diane falando sobre algum grupo que chegou.

Jenny ficou tensa. — Eles expulsaram todos do clube, chutaram


todos para fora. Quando os Chaos Bleeds entram, então ninguém mais
é permitido ao redor.

— Chaos Bleeds? É algum tipo de grupo de rock?

— Não, eu desejava que fosse. Eles são um clube de motoqueiros.


Homens duros sem regras, e de vez em quando eles vêm para a cidade.
Devil é o líder, — disse Jenny.

— Eu não gosto de como isso soa.

— Pegue o meu conselho, faça a sua apresentação, consiga o seu


dinheiro e dê o fora. Você não quer se envolver com esses homens. Eles
são perigosos, e eles carregam armas.

Lexie concordou. — Eu não estou interessada em nada disso.

Vincent apareceu na porta. — Venha. Traga sua bunda para o


palco.

— Já vou. — Ela olhou para Jenny, que olhou para ela.

— Você é boa. Vá lá e mexa essa bunda. Eu gostaria de ter os


seus peitos. Grandes pra caralho. — Jenny agarrou os seus próprios,
fazendo Lexie rir.

Ela sabia que Jenny estava apenas lhe deixando à vontade. —


Vejo você depois, certo?

— Sim, meu marido está vindo para me pegar em uma hora, e


então eu estou fora.

— Este é o seu último show esta noite, Lex. Você pode sair
quando estiver pronta, — disse Vincent, deixando o banheiro.

— Vou esperar você sair primeiro.

— Aprecie isso. Vá em frente, acabe com eles.

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Saindo do banheiro, ela caminhou até o fundo do palco enquanto
as luzes foram desligadas sobre a área de estar. A única luz estaria
sobre ela.

No espelho ela verificou sua peruca loira, tendo certeza que


nenhuma mecha de seu cabelo castanho aparecesse.

Você consegue fazer isso. Simplesmente dance, imagine o seu


homem de terno.

A música começou, e era uma de suas favoritas. Envolvendo os


braços em torno do pole ela esperou que a luz aparecesse em cima dela,
e então começou a trabalhar no pole como Jenny lhe tinha mostrado.

Devil, líder do Chaos Bleeds MC e um homem irritado, engoliu


uma dose de uísque. Os negócios vinham crescendo na Naked Fantasies
desde que ele tinha estado na cidade. Passando a mão pelo rosto, ele se
sentia cansado como uma porra. Ele estava ficando muito velho para
estar caçando merda por aí. Com 45 anos, ele sabia que era hora de ele
se acalmar ao invés de sair por aí montando de lugar para lugar. Seus
homens estavam ficando cansados da mesma merda, e ele estava
começando a desejar uma boa cama quente para dormir à noite. Ele se
recusava a acreditar que isso tinha a ver com a sua idade.

Nos últimos vinte anos, ele não tinha feito nada além de montar.
Seu grupo tinha a mesma necessidade no sangue de ser livre e não ser
controlados pelas convenções sociais. Se ele quisesse foder três
mulheres, uma após a outra, então ele fazia essa merda. Ele
transportava drogas e bebia até vomitar. E não existia isso de happy
hour para ele. A cada hora ele fazia o seu próprio happy hour fodido. Se
ele queria uma bebida às dez da manhã, ele teria essa bebida.

— Ei, baby, eu senti sua falta.

Tiffany, uma das dançarinas e uma grande puta caminhou em


direção a ele. Havia um pó branco em torno de seu nariz, apresentando
seu hábito caro. Sempre que ele estava por aqui, se perdia no corpo
dela. Ela era tão fodidamente magra, e desde a última vez que tinha
estado aqui ela parecia ainda mais magra. Qualquer excitação
desapareceu quando avistou sua caixa torácica. Por que as mulheres

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achavam que era sexy ter todos os ossos expostos em seus corpos do
caralho?

— Cai fora, — disse ele, não querendo qualquer companhia. Ele


precisava pensar. Kayla tinha sido a porra de um erro. O preservativo
que ele tinha usado estourou, e no fim ele acabou tendo que fazer
exames. Depois de conseguir seu atestado de saúde que dizia que
estava tudo bem, ele descobriu que a puta estava grávida do seu filho, e
logo depois deu à luz. A cadela também tinha roubado mais de dez mil
dólares dele. Uma vez que ele tivesse o seu garoto longe dela, iria achar
uma cama confortável e agradável para ela morrer. Ninguém fodia com
ele e fugida assim.

— Devil, eu faço qualquer coisa, — disse Tiffany. — Por favor, eu


senti sua falta.

Ela começou a se esfregar em seu colo, e seu pau endureceu. Ele


não tinha tido uma boa foda em um longo tempo. Tiny e os Skulls
tinham sido agradáveis, mas ele queria provar a doce Angel, a mulher
de Lash. Mas Lash não gostava de compartilhar. Não que Devil se
ofendesse. Se ele tivesse uma mulher como Angel, não gostaria de
dividir ela também.

— Pega meu pau e chupa, — disse ele. Se ela ia provocar seu pau
assim, então o mínimo que ela podia fazer era chupar.

Se abaixando, Tiffany passou debaixo da mesa e puxou o seu


comprimento.

— Ei, cara, — disse Vincent, se aproximando da mesa. Acenando


com a mão para o homem que ele tinha deixado para gerenciar o clube
de strip, Devil encontrou a boca de Tiffany menos atraente. Ainda
assim, era melhor do que olhar para a cadela. — O que o traz de volta
aqui?

— Eu estou procurando uma pessoa. Vou te contar sobre isso


pela manhã. Por agora, eu só quero desfrutar de alguns minutos de
diversão. Quem é a próxima? — ele perguntou, apontando para o palco.

— Uma nova dançarina, Lexie. Você vai gostar dela.

Ele estava procurando por uma mulher chamada Lexie. Devil


ficou tenso, se perguntando se por pura sorte a mulher que ele
procurava era a mesma mulher no palco. Não podia ser. Sua vida não
era feita de sorte. Não havia maneira de que esta fosse a mulher que ele
estava caçando.

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Afundando os dedos no cabelo de Tiffany, ele a forçou a tomar
todo o seu eixo, engolindo em torno da ponta de seu pau. Tiffany o
levou sem hesitar, sugando o comprimento.

— Aí está ela.

O palco se iluminou, e o interesse do Devil foi despertado. A


mulher no palco não era como qualquer uma das outras garotas que ele
empregava. Por um lado, suas coxas eram muito mais grossas do que a
das outras mulheres. Sua forma era claramente delineada no espartilho
que ela usava. Seus quadris largos e a cinta liga foram diretos para o
pau dele. O conjunto preto e rosa a fazia parecer sensual e inocente ao
mesmo tempo.

Seu pau engrossou mais com a visão da mulher na pista de


dança. O cabelo loiro o lembrava de Angel. Quando ele tinha visto
aquela beleza doce, quis começar uma guerra com os Skulls por ela,
mas no fim viu o amor que ela tinha por Lash e decidiu deixar para lá.
A mulher no palco virou, e ele viu que seu rosto era tão bonito como o
resto dela. Esquecendo isso, ele olhou para baixo de seu corpo para ver
o tamanho de seus seios. Porra, ele queria enterrar a cabeça entre eles e
a ver saltar em cima de seu pau.

Acelerando os movimentos de Tiffany, ele viu a mulher diante dele


provocar todos os homens. Seu olhar ficou fixado cegamente na plateia.
Ela olhava para longe. Seu corpo balançava ao som da música, e ele
sabia que ela não dava a mínima para os homens fora do seu próprio
mundinho.

Lentamente, ela começou a tirar seu kit sensual. Seu corpo cheio
de curvas trabalhava no poste. Ele sabia que todos os homens estavam
com tesão e queriam ver as tetas dela. Devil estava ficando com um
tesão fodido apenas de olhar para ela.

Quando o espartilho finalmente saiu, Devil entrou em erupção,


enchendo a boca de Tiffany com seu esperma enquanto ele olhava a
mulher no palco. Os seios dela eram fodidamente bonitos. Eles eram
grandes, com grandes mamilos vermelhos. Ela dançou para baixo no
pole, abrindo as pernas e mostrando aos homens a sua buceta coberta.

Muito em breve a música terminou, as luzes se acenderam e toda


a multidão entrou em alvoroço. Eles queriam ver todos os seus bens.
Tiffany saiu de debaixo da mesa, limpando o esperma excedente fora de
sua boca.

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— Ela sempre deixa os homens querendo mais. É por isso que ela
recebe clientes regulares, esperando por um vislumbre dela, — disse
Vincent.

— Eu quero conhecer ela, — disse Devil, se levantando e


ajustando seu pau.

— O quê? Eu acabei de chupar o seu pau. Você não pode fazer


isso. — Tiffany tinha as mãos nos quadris enquanto ela olhava para ele.

Agarrando seu braço, ele a puxou para perto. — Não pense nem
por um segundo que você tem alguma fodida reivindicação sobre mim.
Você é boa para uma coisa e apenas uma coisa, estar disponível para
foder. Sai daqui, sua viciada fodida.

Ele a jogou longe dele, olhando para Vincent. Tiffany caiu no


chão, e ninguém a ajudou a se levantar. Ela era uma prostituta e só
estava procurando um homem para manter seu vício. Ele não se
importava de estar perto de drogas, mas ele não usava essa merda.
Alguns de seus homens perderam suas vidas usando isso, e ele lhes
pediu para manter seus hábitos fodidos sob controle.

Estar na estrada aberta sem nenhuma regra significava que ele


não podia ditar os gostos das outras pessoas. Consumo de drogas não
estava na sua lista, mas ele pediu a seus homens para se segurarem
com isso.

— Me siga. Ela vai embora em breve.

Vincent o levou ao redor dos vestiários enquanto outra mulher


entrou no palco. Seus homens foram cercados por mulheres. Devil
sabia que quando eles vinham para a cidade, todas elas queriam estar
com eles.

— Lex, estamos chegando. Um amigo quer te conhecer. — Vincent


abriu a porta, e eles a encontraram vestindo uma calça jeans. O
espartilho sexy tinha sido substituído por um sutiã de algodão simples.
Devil queria chorar pelo pecado de terem colocado esses bebês longe do
seu alcance.

— O que posso fazer por você, Vincent? Você disse que eu só


tinha que dançar.

Sua voz era tão doce, porra. Ele tinha estado na estrada por
muito tempo dando ouvido a mulheres com atitudes que eram pouco
maduras para o seu estilo de vida. Esta mulher era fresca e... Jovem.

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Ele não esperava que ela fosse tão jovem. Ela não podia ter mais de
vinte anos, se tivesse isso.

— Devil queria te conhecer.

Caminhando pelo camarim, ele percebeu como ela era pequena.


Sua cabeça só batia no seu peito.

— Eu não faço nenhum extra.

— Eu não sou um extra. Você pode ir, Vincent. — Ele não


esperou que o homem dissesse qualquer coisa. Vincent o deixou
sozinho com a mulher deslumbrante e aqueles peitos grandes. Ele
estendeu a mão, surpreso quando ela se encolheu para longe dele. —
Eu não vou te machucar.

— Ok. — Ela o olhou duvidosa, embora não tenha se afastado.

Será que ela tinha um homem que batia nela?

— Há alguém esperando por você? Um marido, um namorado?

— Não, ninguém. — Ela começou a morder o lábio, gaguejando.

— Eu não vou machucar você. — Ele empurrou um pouco de


cabelo fora de seu ombro, acariciando seu rosto. Ela estava com uma
maquiagem pesada. Devil não gostou. Ele queria saber como ela se
parecia sem todo o artifício.

Se curvando, ele roçou os lábios com os seus enquanto agarrava a


bunda dela, a puxando para mais perto. Ela estava tensa contra ele.
Seu pau endureceu, querendo estar dentro do seu corpo quente e
apertado.

— O que é necessário fazer para você ser minha essa noite? — ele
perguntou. Todos os seus homens sentiriam inveja dele por conseguir
esse rabo quente para a noite.

Seu corpo ficou tenso, se isso era possível. — Eu não sou uma
prostituta. Eu não estou à venda.

Ela se contorceu em seus braços. Ele a levantou com facilidade, a


colocando em cima da cômoda que Vincent fornecia para que as
meninas se arrumassem. Ela ofegou, e ele inclinou sua cabeça para trás
para que ela olhasse para ele. — Todo mundo tem um preço. Qual é o
seu? — ele reclamou seus lábios, deslizando a língua em sua boca.

~ 20 ~
Em poucos minutos ela se derreteu contra ele. As mãos que
haviam estado o empurrando o apertaram com força, querendo ele. Seu
pau queria demais estar dentro dela.

Pressionando contra ela, Devil queria tirar todas as suas roupas e


se afundar em sua doçura. Segurando um dos seus seios, ele brincou
com o mamilo, amando a sensação de como ele endurecia na palma da
mão. Ela ia ser tão gostosa de reivindicar. Ele queria o seu pau dentro
dela, e até dispensaria a camisinha para sentir a sua buceta nua.

— Chefe, precisamos de você aqui fora. Ripper está causando


alguns problemas de merda, — Curse disse, chamando sua atenção.

Devil se afastou dela, a olhando nos olhos. — Não vá a qualquer


lugar. Eu já volto.

Deixando Lexie para trás, Devil foi lidar com um dos seus
homens. Seus pensamentos não estavam no trabalho que ele ia ter,
mas sim na única mulher com a qual ele queria transar.

~ 21 ~
Capítulo Dois
O que diabos foi isso? Lexie rapidamente tirou a peruca, pegou
sua bolsa e se dirigiu para fora. Jenny estava com seu marido, rindo,
quando ela saiu pelos fundos do clube.

— Eu estava me perguntando onde você estava. Vejo você em


poucos dias, está bem? — perguntou Jenny.

Balançando a cabeça, ela disse adeus a seus amigos e saiu para a


noite. Era tarde, e ela precisava chegar a casa e pegar seu filho Simon.
Cada vez com mais frequência ela se esquecia de que Simon não era
dela. Eles estavam juntos há seis meses, mas parecia que era uma vida
toda. Cada dança e performance que ela fazia era um passo no caminho
de dar a ele uma vida melhor. Ela pagava o aluguel e tinha comida
suficiente para alimentar os dois. Depois de comprar as coisas
necessárias, ela tentou ganhar dinheiro suficiente para também
comprar brinquedos e roupas. Ela queria muito sair desse apartamento
miserável e ir para um lugar melhor. Crescer ouvindo casais fodendo e
lutando não era o tipo vida que ela queria para Simon.

Havia tanta coisa que ela queria lhe dar, e ainda assim ela lutava
dia após dia pelo básico. Puxando o elástico do seu cabelo, ela deixou o
cabelo cair solto. Depois de usar a peruca, ela gostava de sentir o ar
fresco. Agarrando o spray de pimenta de sua bolsa, ela continuou
andando, se sentindo um pouco mais protegida, mesmo que fosse algo
estúpido. Qualquer homem poderia facilmente a dominar se quisesse.

Mantendo a cabeça baixa, ela chegou ao seu apartamento com


facilidade. Várias mulheres, prostitutas, estavam trabalhando nas ruas
à espera de um cliente pagante. Ela odiava esse estilo de vida. Algumas
delas lhe acenaram enquanto ela passava. Lexie nunca julgou o modo
de elas ganharem dinheiro, e várias gostavam dela, porque ela às vezes
cuidava dos seus filhos quando elas precisavam.

— Noite difícil, Lex? — perguntou Carol. Ela tinha sido uma


prostituta a vida tosa, e aos trinta, já tinha visto de tudo. Lexie esteve

~ 22 ~
cuidando dos seus filhos algumas noites, quando estava precisando de
mais dinheiro.

— Sim, acho que se pode dizer isso. E você?

— Lento. Não existem muitos homens procurando amor essa


noite.

Sorrindo, Lexie concordou. — Cuidado.

— Você é muito fodidamente doce para estar aqui. — Carol


balançou a cabeça, parecendo triste.

Lexie ouvia muito isso, mas nenhuma destas mulheres sabia


como ela tinha crescido. Este era um tipo de vida ao qual ela estava
acostumada. Isso a fazia rir às vezes, ela estar mais acostumada a ver
pessoas vendendo seus corpos do que trabalhando como caixas de
supermercado.

— Vejo você amanhã, — disse Lexie, saindo.

Simon estava com Jessica no apartamento acima do dela.


Quando Lexie bateu na porta, Jessica respondeu na terceira batida. —
Ei, eu estava me perguntando se você ia demorar muito.

— Desculpe. Ele está bem? — Lexie entrou no apartamento para


ver Simon dormindo no sofá.

— Simon foi perfeito. Você tem um bom menino aqui.

— Obrigada. — Tirando algumas notas do bolso, ela as entregou à


mulher. — Eu realmente te agradeço por cuidar dele.

— Sem problemas. Mesma hora na próxima semana?

— Sim. — Pegando Simon, ela caminhou até seu próprio


apartamento, abriu a porta e entrou. Ele não acordou, fato que a deixou
muito satisfeita. Após os últimos dias ela realmente precisava de seu
sono reparador. Ela estava totalmente exausta, e sabia que Vincent iria
disparar em sua bunda se ela parecesse menos atraente amanhã à
noite. Trancando a porta, ela deixou sua bolsa cair perto da porta e
entrou no quarto.

Ela tinha comprado um berço de segunda mão e o limpou antes


de colocar o bebê dentro dele. O colchão era novo. Depois de deitá-lo,
ficou o observando dormir por um tempo antes de ir tomar banho.

~ 23 ~
Dentro de 20 minutos ela estava deitada na cama ouvindo os
barulhos ao seu redor. O casal à sua direita estava fodendo outra vez.
Ela ouviu a cama batendo na parede, seus gemidos combinando juntos
enquanto se aproximavam do clímax.

Eles finalmente se acalmaram e ela se perguntou se isso era tudo


por essa noite. Alguns homens pareciam recuperar o fôlego e estavam
prontos para outra rodada poucos minutos depois de gozar. Ela ouviu
barulho do lado de fora, dos carros vindo, parando e saindo. Lexie
esperava que Carol estivesse bem. De todas as mulheres, Carol era uma
das mais bonitas.

Em questão de minutos ela ouviu o casal à direita recomeçar a


maratona de sexo. Ela queria gritar para eles que qualidade era melhor
que quantidade.

Ali, escutando o que eles estavam fazendo, Lexie se lembrou da


sua própria virgindade perdida. Na verdade, de todas as vezes em que
transou com seu namorado, ela não se lembrava de ter prazer em
nenhuma delas. Ele subia, empurrava algumas vezes e seu rosto ficava
estranho antes que tudo estivesse acabado. Não teve uma vez em que
ela sentiu qualquer desejo ou necessidade urgente. Hoje à noite eu senti.

Rolando, ela fechou os olhos esperando o sono aparecer. Em vez


disso, ela se lembrou de um homem com cabelos grisalhos nas
têmporas e os olhos castanhos escuros mais intensos que ela já viu.
Devil, que tipo de nome era esse? Tinha que ser um nome de estrada,
ou ele tinha feito alguma coisa para merecê-lo. Ninguém chamava seu
filho de Devil1.

A sensação das mãos dele no seu corpo foi tão boa. A maneira
como ele a pegou e a colocou sobre a cômoda iria ficar com ela para
sempre. Ela sentiu um puxão interior com toda aquela possessividade.
Aquilo era possessividade?

Será que ela teria transado com ele? Se eles não tivessem sido
interrompidos, Lexie sabia que não teria sido capaz de lutar contra ele.
Havia algo magnético sobre o homem. Seu olhar via muito mais do que
ele deixava transparecer.

Esqueça. Homens não veem nada além do seu pau.

Ela se virou para olhar Simon. Ele era a única pessoa em quem
ela deveria estar pensando. Os outros homens podiam ir se foder. Ela

1 Devil é diabo, em inglês.

~ 24 ~
não precisava de nada nem de ninguém. Pulando para fora da cama, ela
foi até a janela para olhar para o céu nessa noite. Estava escuro e todas
as estrelas estavam brilhando. Naquele momento ela realmente
esperava que os desejos pudessem se tornar realidade. Ela pediria uma
vida muito melhor para Simon.

Fechando os olhos, ela voltou para a cama, descansando a cabeça


no travesseiro. Em poucos minutos o sono finalmente caiu sobre ela.

O clube tinha se transformado em uma orgia fodida. Devil


observou o lugar, vendo todos os seus homens em diferentes estados de
nudez, cada um com uma ou mais mulheres atendendo às suas
necessidades. Vincent se sentou ao seu lado no bar, bebendo uma
cerveja.

— Saudades da estrada, — disse Devil. Vincent tinha sido um dos


seus tripulantes por um longo tempo. Quando ele se apaixonou por
uma ruivinha que tinha lábios que pareciam poder dar prazer a um
homem, Vincent tinha se inclinado para a vida fora da estrada. Ele
ainda era um membro do Chaos Bleeds, mas ele cuidava do clube de
strip em vez monta. Ele trabalhava bem, e Devil odiava trazer pessoas
de fora para o meio das coisas do clube.

— Eu sinto saudades da estrada, mas sei que eu sentiria muito


mais falta de Phoebe. Ela é o meu mundo, homem.

— Você soa como um maricas amarrado. — Bebendo a sua


cerveja, Devil olhou para o vestiário das garotas. A cadela com quem ele
queria passar a noite tinha fugido. Ela tinha ido embora enquanto ele
lidava com um problema entre Ripper e Spider. Seus dois meninos
haviam brigado por uma mulher. Olhando na direção deles, Devil ficou
irritado. Por que lutar por uma mulher se agora eles estavam
compartilhando ela de qualquer maneira, porra? Não fazia sentido para
ele.

— Eu estou. Ninguém se compara a ela.

— O que ela acha de você gerenciar um clube de strip? Ela


verifica o seu pau para ver se tem marcas de batom?

~ 25 ~
— Ela sabe que eu não iria foder nada aqui. Elas estão aqui para
ganhar dinheiro, e metade delas são cheias de DST. — Vincent
balançou a cabeça. — Eu não sei como isso aconteceu, mas eu sou um
homem de uma mulher só agora. Eu sei, é fodido, certo?

— Nah, eu vi alguns dos Skulls. Eles estão do mesmo jeito.


Pareciam felizes e eu estou feliz por você. — Devil bateu nas costas do
seu amigo.

— Por quanto tempo vocês vão ficar por perto? — perguntou


Vincent.

— Preocupado que iremos perturbar a sua mulher?

— Nah, Phoebe não tem problema com vocês. Você é da família, e


ela é ótima com família.

— Os meninos estão querendo sossegar. Podemos fazer as nossas


corridas de merda, mas ficar na estrada perdeu seu atrativo. — Devil
tomou outro gole de sua cerveja. — Nós estamos vendo como ter alguma
coisa assim como Tiny. Ele tem um fodido sonho do caralho
acontecendo lá. Ele não tem que aguentar a merda de ninguém, exceto
os problemas óbvios do clube. Eu estava pensando que poderíamos
fazer isso aqui. Assentar o clube e ganhar dinheiro.

— Você vai ter que se livrar dos cafetões ou iniciar um negócio.


Alguns dos homens amam suas mulheres ganhando dinheiro, — disse
Vincent.

— Algum problema por aqui?

— Só quando um deles tenta levar as minhas garotas. Eu não


gosto das relutantes, e acredite em mim quando eu digo que só tenho
duas garotas que não querem trocar o strip pela prostituição. —Vincent
jogou a garrafa vazia na lata de lixo.

— Como quem? — perguntou Devil.

— Jenny, ela é a pequena. Querida, e o marido vem todas as


noites para ver seus shows. Eles têm uma coisa com isso, e eu acho que
eles estão aqui só para apimentar sua vida amorosa. — Vincent riu. —
Ele está sempre por perto. Sempre cuidando da sua mulher.

— Parece um dos homens do clube.

— Provavelmente. Mas ele só quer a Jenny.

~ 26 ~
— E a outra? — perguntou Devil, esperando que o nome de Lexie
viesse à tona. Merda, ele realmente precisava pensar na irmã de Kayla.
Ela poderia ser sua única esperança de encontrar o seu filho.

— Lexie é a outra. Ela é sozinha pelo que eu sei. Veio aqui há seis
meses precisando de um emprego. Insegura, no entanto. Ela só queria
um emprego de garçonete. Pensava que era gorda demais para ser uma
dançarina, — disse Vincent.

— Cadelas do caralho. Eu realmente não sei o que se passa na


cabeça delas. — Devil não gostava de ser incomodado pelas mulheres
que só falavam sobre dietas de merda. Uma vez que elas começavam a
falar sobre essa porra, ele empurrava seu pau nas suas bocas para elas
se calarem.

— Sim, ela ganha bem. O menino do qual ela está cuidando é


bonito, também. Ela veio aqui com ele.

Devil congelou. Ok, o nome era uma fodida coincidência, mas


porra, isso era demais.

— De que diabos você está falando? — perguntou Devil.

— Qual o problema?

— Conte do começo. Que porra de criança é essa?

Vincent franziu a testa. — Ela chegou aqui há seis meses


carregando um bebê. Um menino pequeno, recém-nascido. Sua irmã
tinha dado à luz e o abandonou. Deixou para Lexie cuidar dele, e foi aí
quando ela veio me pedir um emprego. Ela parecia muito desesperada.

— Você tem que estar brincando comigo. — Devil se levantou e foi


em direção ao escritório. Depois de seu recente telefonema com Tiny, ele
não estava com vontade de começar uma merda. Ouvir falar que Snitch
estava de volta dos fodidos mortos não o tinha deixado de bom humor.
Porra, de jeito nenhum ele tinha acabado de beijar justo a mulher que
estava procurando. Milagres não caiam em seu colo assim com tanta
facilidade, porra.

— Devil, se acalme, o que está acontecendo? — perguntou


Vincent.

Ele abriu o armário onde Vincent mantinha os arquivos de todos


os seus empregados. O clube de strip era honesto e fodidamente legal.
Ninguém poderia prendê-los por qualquer coisa aqui. Encontrando o

~ 27 ~
arquivo, ele olhou para o homem que organizava e o tinha este tempo
todo.

— Na estrada eu fodi uma mulher chamada Kayla Howard. Você a


conhece? — perguntou Devil.

— Não, nunca ouvi falar dela.

— Sua meia-irmã é conhecida como Lexie Howard. Elas têm


diferentes pais de merda, mas elas compartilham a mesma mãe. — Ele
pegou a informação que Tiny tinha conseguido para ele com Whizz. A
menina da foto não se parecia em nada com a mulher que ele tinha
visto esta noite.

— Tudo bate. O bebê, o período de tempo, tudo, — disse Devil.

— Você está me dizendo que Lexie, minha stripper é quem você


veio procurar? — durante seu tempo na estrada, Devil não tinha ligado
para Vincent e nem o atualizado sobre qualquer coisa. Ele só disse ao
outro homem que estava a caminho da cidade. — Ela é uma boa
menina, Devil.

— É com a irmã dela que eu tenho um fodido problema. Onde é


que Lexie mora? — ele perguntou, olhando através do arquivo.

Vincent pegou a papelada dele. — Me prometa que você não vai


machucar essa garota. Ela está trabalhando duro por esse menino. Ele
é seu, não é?

— O menino, sim, ele é meu. Mas eu vou fazer um teste de


paternidade em primeiro lugar, porra. Sabendo que Kayla é a mãe, ele
poderia ser filho de todo mundo.

Devil viu a sua data de nascimento apontar para 21 anos de


idade. Kayla era cinco anos mais velha do que ela.

— Me diga que eu não estou prestes a colocar essa garota em


perigo? — perguntou Vincent.

— Eu não tenho problemas com essa menina. Então, ela não é


loira. — Ele pensou que o cabelo dela lhe lembrava o de Angel. Parte
dele ficou feliz por saber que ela não era loira.

— É uma peruca. — Vincent entregou o endereço. — Você acha


que deveria ir a essa hora?

— Não há hora melhor que essa. Eu quero ver ela agora. — Ele
saiu do escritório. Alguém desligou a música quando ele chamou a

~ 28 ~
atenção dos seus meninos. — Qualquer um que possa montar, leve seu
rabo para as motos. Eu tenho que ir buscar o meu filho. Tudo bem nós
passarmos a noite aqui? — perguntou Devil. Amanhã ele procuraria um
lugar grande o bastante, como Tiny tinha. Quanto mais pensava nisso,
mais ele gostava da ideia de ter todos os seus homens em um só lugar.

— Claro. Esse lugar é seu, Devil. As escrituras estão todas em seu


nome.

— Ótimo. Você pode ir para casa. Mande meu olá pra Phoebe.

— Vou manda. O que você quer que eu faça sobre as mulheres


aqui?

— Merda, alguns dos meus homens podem ficar enquanto eu


resolvo essa merda. — Devil saiu do prédio em direção a sua moto.
Escarranchando em sua máquina, ele ligou a ignição, amando a
sensação de sua moto criando vida. Era hora de pegar o seu filho e o
levar para casa em segurança.

Não tenho uma casa.

Ele lidaria com todos os outros pequenos detalhes mais tarde.

O passeio não demorou muito. Ele ficou chocado com a atividade


do lado de fora do prédio. As mulheres estavam esperando por algum
tipo de ação. Em poucas horas o sol estaria no céu e as mulheres
desapareceriam. Era este o tipo de vida que Lexie estava procurando?
Ele nem conhecia a mulher e já estava chateado com o fato de que ela
estava vivendo assim.

Um cafetão estava gritando enquanto batia em uma das meninas.


Devil odiava entrar nos negócios de outras pessoas, mas a menina já
estava preta e azul.

— O que você está fazendo, chefe? — perguntou Curse.

Curse tinha conseguido o seu nome durante uma das suas


montarias. O que quer que pudesse dar errado na moto do rapaz, deu, e
então o apelidaram de Curse2. Seu verdadeiro nome era James Bradley,
e ele era um homem muito bom. Devil se certificava de que os homens
que andavam mais próximo a ele não eram viciados nem abusadores.
Havia algumas regras que ele respeitava, mesmo que não mostrasse a
ninguém. Ele gostava do fato de que os Skulls achavam que ele era

2 Curse é maldição em inglês.

~ 29 ~
implacável, o que ele era, mas ele não sairia por aí batendo em qualquer
cadela.

Ele valorizava muito uma luta justa, e um cafetão contra uma


jovem garota assustada não era justo. Ela não parecia velha também.

— Eu odeio cafetões quase tanto quanto eu odeio mentirosos. —


Devil estalou os dedos ao se aproximar do homem, que estava chutando
a menina no chão.

— Não, por favor, pare, ele não me pagou. Eu prometo a você que
ele não me pagou. — A menina estava gemendo, chorando e tentando se
proteger do ataque brutal.

— Você é uma puta de merda. Me dê o meu dinheiro. — O cafetão


não iria parar por vontade própria.

Limpando a garganta, Devil esperou o cafetão parar.

— Que porra você quer? — perguntou o cafetão.

— Qual o seu nome?

— Rob, qual é a sua merda, cara? — Rob, o cafetão, se afastou da


menina para olhar no rosto de Devil. — Você quer que eu te foda, hein?

Os homens de Devil riram.

— Você e o cafetão por aqui, garoto bonito? — perguntou Devil.

— Se você quer começar a trabalhar no meu território, então tem


que pagar uma taxa, porra. Estas são as minhas meninas, e esse e o
meu fodido lugar... — Devil bateu a testa contra a de Rob. Ele estava
gritando demais e isso ele não ia aceitar. Ele odiava cafetões,
especialmente os que forçavam as meninas nesse estilo de vida. A
menina na qual ele estava batendo não parecia ter mais que dezessete
anos. Quando Rob segurou seu próprio nariz, Devil lhe acertou outro
golpe no rosto. O cafetão caiu no chão e, para completar, recebeu mais
um chute na cara.

1. Rob gritou como uma menina.

Ele notou que um monte de mulheres estava torcendo para que


ele batesse no maldito cafetão.

— Agora, vamos ver se eu tenho esse direito. Eu sou o dono deste


lugar. Meu nome é Devil e eu sou presidente dos Chaos Bleeds.

— Vai se foder, cuzão. — Rob cuspiu nele.

~ 30 ~
Pressionando o rosto de Rob contra o asfalto, Devil esperou que
ele gritasse antes de o levantar. A menina em quem Rob estava batendo
só o olhava, apavorada.

— É hora de você pedir desculpas. — Arrastando Rob do chão


pelos cabelos, ele olhou para a menina e viu que Curse estava falando
com ela, a impedindo de fugir. — Qual é o seu nome, querida? —
perguntou Devil.

— É Judi.

— Quantos anos você tem, Judi?

— Eu vou fazer dezoito anos em três semanas.

— Você está dizendo que não tem nem mesmo tem dezoito anos
ainda? — perguntou Devil.

— Não.

O desejo de acabar com Rob era muito forte, mas ele precisava do
imbecil para espalhar as notícias sobre o Chaos Bleeds. Uma vez que
todos estivessem sabendo, Rob seria seu.

— Você não irá tocar nela outra vez. Se eu vir o seu rosto por
aqui, vou enfiar uma bala na sua cara, filho da puta. Você me
entendeu? — perguntou Devil.

— Sim, eu entendi.

— Peça desculpas, — disse Devil.

— Eu não vou pedir desculpas a uma fodida vagabunda.

Rob estava ajoelhado, com a mão aberta no chão. Levantando o


pé, Devil o trouxe para baixo. Ele ouviu o ruído de osso se quebrando
enquanto Rob gritava como uma garotinha.

— Sinto muito. Eu estou tão arrependido.

— Isso não foi tão difícil, foi? — perguntou Devil. — Dê o fora da


minha vista. Se eu vir você mais uma vez, então você está morto, porra.

O cafetão saiu dali, tentando correr muito rápido.

— Judi, você está bem? — perguntou Devil, se agachando para


olhar nos seus olhos.

~ 31 ~
— Obrigada. Obrigada, muito obrigada. — Ela se mudou para
sentar de joelhos e colocou os braços ao redor do pescoço dele. Ela
soluçava enquanto seu frágil corpo tremia.

— Façam com que ela fique limpa. Onde estão os seus pais? —
perguntou Devil.

— Mortos. Eles se foram há muito tempo.

Odiando o mundo, Devil a entregou a Curse, que, em seguida, a


entregou a Death. Eles cuidariam dela. As meninas da idade dela
deviam ter uma vida cheia de amor, e não lidando com um merda
fodido como Rob. Ele desprezava cafetões. As mulheres que não
estavam dispostas não deveriam ser forçadas a esse estilo de vida.

Balançando a cabeça, Devil se dirigiu para frente do prédio.

— Quem você está procurando, — perguntou uma mulher de


trinta anos.

— Não é da sua conta. — Ele se dirigiu para o edifício e começou


a subir os andares até chegar ao caminho certo.

— A garota é puta? — perguntou Curse.

— Não, ela é stripper. Vincent gosta dela, ou pelo menos eu acho


que sim.

— Ele se transformou em um maricas com a mulher dele.

— Eu não diria isso a ele. Ele cortaria o seu pau fora, — disse
Devil, do lado de fora da porta. Ele olhou para a porta de madeira
sabendo que isso não iria impedi-lo de entrar.

— Qual é o plano?

— Eu entro e pego meu filho.

— Então nada de plano.

Devil deu de ombros. Ele não tinha pensado em nada. Forçando a


porta, ele sabia que estava trancada. Ele ia precisar de um pouco mais
de força por detrás disso.

~ 32 ~
Capítulo Três
Depois de algumas horas de sono, Lexie acordou com um Simon
gritando. Esfregando os olhos, ela tirou o menino do berço. Ela mudou
a fralda e então foi para a sua pequena cozinha. O apartamento era tão
pequeno, mas funcionou para ela na época. Era melhor do que estar
nas ruas.

— Eu estou com você, — disse ela, cantarolando enquanto


aquecia uma nova mamadeira. Ela estava tão cansada, mas ele vinha
em primeiro lugar.

Ela caminhou ao redor do pequeno espaço enquanto continuava a


cantarolar para ele com a mamadeira aquecida. Testando a temperatura
do líquido, ela encaixou na sua pequena boquinha e o viu chupando o
bico olhando para o teto. De repente ela ficou tensa quando a porta do
apartamento foi chutada aberta. A tranca não era nada contra a força
brutal que os dois homens usaram para entrar.

Ela fechou a boca quando viu Devil entrando na sala. O outro


homem ela reconheceu do clube de strip.

Eles fecharam a porta, não falando nada enquanto olhavam para


ela. Devil a olhou e, em seguida, para o menino em seus braços. Ela
usava um par de shorts e um top curto. Era uma noite quente, e vestir
algo mais iria irritar a sua pele.

— O que diabos você está fazendo? — ela perguntou. Proteger


Simon era tudo no que Lexie podia pensar. Esse homem vai me
machucar? Estuprar? Matar? Não, ninguém poderia machucá-la
enquanto ela estivesse com o bebê. Simon não poderia ser ferido.

Ele não disse uma palavra. O outro homem se inclinou contra a


porta, sorrindo para ela.

— Ela é mais quente sem a peruca loira, chefe. Você escolheu


bem pra caralho.

— Você não pode simplesmente invadir aqui. Cai fora.

~ 33 ~
Simon se remexeu em seus braços. Ela levou várias respirações
tentando acalmar as batidas do seu coração. Não havia nada que ela
pudesse fazer para se defender. Eles a tinham pego vulnerável. Na
verdade, ela sempre foi malditamente vulnerável, e era um alívio não ter
sido arrastada para qualquer outra coisa antes.

— Kayla Howard, onde ela está? — perguntou Devil.

Lexie ficou tensa. — Como você conhece Kayla?

Ele andou até o seu sofá velho, se sentando. — Onde ela está?

— Eu não sei. Como você a conhece? — perguntou ela.

— Você está segurando o meu filho.

— O quê? Não, isso não é possível. — Ela olhou para Simon e se


perguntou o que diabos estava acontecendo. Kayla tinha se metido em
alguma merda séria. Ela não queria acreditar, mesmo quando sabia que
era verdade.

— Ela roubou o meu dinheiro também. Eu encontrei algo que é


meu, mas ela precisa pagar pelo que fez, — disse Devil. Ele olhou nos
olhos dela antes de olhar de volta para o seu menino.

Ela não sabia o que diabos estava acontecendo.

— Como você pode ser o pai? — ela perguntou.

— Você não terminou a escola? A gente fodeu, a camisinha


estourou e ele é a consequência. — Devil se levantou, se aproximando
dela.

— Eu sei como acontece. — Fechando os olhos, ela tentou pensar


através do pânico arranhando seu caminho dentro dela. — Ela nunca
me disse quem era o pai.

— Me diga o que aconteceu. — Ele ficou na frente dela com seu


olhar sobre Simon.

— Ela, hm, seis meses atrás ela chegou com ele. Ele tinha apenas
algumas semanas, mais ela não queria levar ele junto.

— Eu quero segurar ele.

Balançando a cabeça, ela o passou por cima nos braços de Devil.


Ele era tão alto e grande. Simon se enrolou contra ele, sugando a sua
mamadeira.

~ 34 ~
— Mantenha a cabeça apoiada.

Ela se afastou, esfregando os olhos. Curse estava olhando para


ela, e Lexie sentiu o calor dos olhares dos dois homens. Odiando essa
atenção, ela se voltou para a pia e começou a lavar alguns pratos. Seu
apartamento não era grande coisa, mas ela o mantinha limpo e
arrumado.

No clube ela estava protegida dos homens por Vincent e seus


guardas, mas em seu apartamento não havia nada como se proteger.
Seu coração batia forte quando ela se virou para olhar para o homem
grande.

Devil estava olhando para ela.

— Você não é loira?

— Não, não sou. — Ela tentou manter sua identidade em segredo


para que não tivesse nenhum problema fora do clube de strip. Sua
maquiagem era sempre pesada e seu cabelo estava escondido pela
peruca loira.

— Eu preciso saber onde está Kayla, — disse ele.

— Bem, somos dois então. — Correndo os dedos pelos cabelos, ela


se tornou ciente do fato de que não estava usando sutiã.

— Tão sortudo, — disse Curse.

— Eu não a vi desde que ela me entregou Simon. — Pensando


sobre o dinheiro, ela foi até a geladeira e tirou o envelope que guardou
lá dentro. — Isto foi o que ela me deu. Eu não quero nenhum problema.
Eu não gastei um centavo.

Devil olhou para o envelope, e então para ela.

— Eu não estou à procura de dinheiro, — ele entregou Simon de


volta para ela. — Termine de lidar com ele e então vamos conversar.

Ela desejou que ele só fosse embora, mas então Simon teria ido.
Merda, ele ia levar Simon para longe dela.

Terminando de dar a mamadeira e fazendo ele arrotar, ela colocou


Simon deitado. Ele dormiu imediatamente e a deixou sozinha com os
dois homens. Enfiando o cabelo atrás da orelha, ela se virou para ver
Devil sentado no sofá. Curse estava junto à porta, a observando.

— Se sente. — Devil apontou para o assento ao lado dele.

~ 35 ~
Não vendo outra escolha, ela se sentou ao lado dele, em cima das
suas pernas. A mão dele parou sobre o joelho dela. O toque a deixou
tensa, devido à sensação que caiu sobre ela.

Sua buceta estava escorregadia com creme enquanto o seu


clitóris pulsava.

O sentimento a pegou completamente de surpresa.

Nenhum dos dois falou por um longo tempo.

— Curse, leve os meninos de volta para o clube. Eu vou estar lá


na parte da manhã.

— Considere feito, chefe. Só para avisar, nós não gostaremos de


dormir em um clube de strip por muito tempo, — disse Curse.

— Eu já tenho planos em andamento. Nós não estaremos


dormindo lá por muito tempo.

A porta se abriu e fechou. Eles estavam sozinhos agora, com


exceção de Simon dormindo em seu berço.

Devil olhou para ela sem quebrar o contato visual.

— Você me deixou mais cedo. Você sabia quem eu era? — ele


perguntou.

— Eu não tinha ideia de com quem Kayla estava metida em


problemas. Eu não sabia quem você era, e seu soubesse com certeza
teria dito, porra, — ela falou em pânico.

— Eu não vou te machucar.

Ele abriu o envelope.

— Está tudo aí.

— Você não usou nada, então. — Sua mão começou a acariciar o


joelho dela, e então foi para baixo pela coxa.

— Eu queria, mas consegui o emprego na Naked Fantasies em vez


disso. Kayla nunca tomou as decisões mais sábias. Eu não queria
correr o risco de usar dinheiro que não era dela. — Passando a mão
sobre o rosto, Lexie realmente queria que a noite terminasse.

Ele largou o envelope ao lado dele, no chão. O ar entre eles se


alterou, ficou carregado, e ela se encontrou com dificuldades para

~ 36 ~
respirar quando olhar dele se moveu para baixo pelo seu corpo. Ela se
sentia nua sob esse olhar, em vez de com suas roupas de dormir.

— Você me deixou antes que eu tivesse chance de voltar, — seus


dedos deslizaram até o interior de sua coxa.

— Não ia acontecer nada.

Devil estendeu a mão, a agarrando pela cintura e a puxando para


o seu colo. — Alguma coisa estava para acontecer, baby.

Ela montou sua cintura, sentindo a dura longitude de seu eixo


pressionado contra seu sexo.

Olhando nos olhos de Devil, Lexie tentou controlar a resposta do


seu corpo. Nenhum homem deveria ter esse tipo de poder sobre ela.

— Deus, o seu corpo é de morrer, caralho. — Seus dedos


afundaram no cabelo dela, a puxando para perto. Ela ficou chocada
quando ele enterrou o rosto no seu pescoço, inalando profundamente.
— Porra.

Seus mamilos estavam tão apertados que doam. Empurrando sua


pélvis no colo dele, ela tentou empurrar a excitação para o fundo de sua
mente. A roupa entre eles se sentia áspera. Sua jaqueta de couro cobria
o peite dele.

— Vamos, Lex. Você sabe que alguma coisa ia acontecer. — Ele


agarrou a bunda dela, a segurando firme contra seu pau. Uma de suas
mãos foi para a buceta. — Você é como uma cadela no cio.

Lexie não disse nada. Fechando os olhos, ela deixou seu corpo
ditar as regras por uma vez.

Você não o conhece.

Ele é perigoso.

Não há nenhuma maneira de saber o que ele vai fazer.

Mesmo com todas as dúvidas correndo por sua mente, o prazer


que ele estava criando com as mãos era demais.

— Você está fodidamente quente, baby.

Sua mão foi para seu short, e Lexie gemeu empurrando de volta.
Isso era o mais longe que ela já tinha ido com um cara em anos. O
último homem com quem ela tinha estado não tinha a menor ideia do

~ 37 ~
que estava fazendo. Ele certamente nunca inspirou este tipo de resposta
dela.

Ela se sentiu atada em nós de prazer com seu toque.

Devil separou os lábios de seu sexo, correndo para baixo o dedo


em sua entrada. Ele empurrou um dedo no fundo, e ela gritou.

— Apertada pra caralho.

Abrindo os olhos, ela se levantou um pouco fora de seu colo para


ele ir mais profundo.

Seu sexo era tão fodidamente apertado que Devil se sentia como
se estivesse no céu. Ele pressionou um polegar em seu clitóris e
observou seu rosto torcer enquanto ela cavalgava a sua mão. Seus
peitos estavam tão perto dele. Ele queria um deles. Puxando o top do
seu corpo, ele admirou os seios arredondados. Ela trabalhava em seus
dedos, e aquelas tetas saltavam a cada impulso.

Ele não podia esperar para enfiar seu pau profundamente dentro
dela. Ela o faria gozar fácil.

A levantando de seu colo, ele arrancou toda a roupa que o


impedia de chegar ao seu corpo. Ele amou cada curva dela e queria lhe
mostrar toda a sua atenção. Devil a puxou de volta para o seu colo, e
ela montou sobre ele, abrindo sua buceta contra a calça.

Derrubando-a de costas no sofá, ele bateu os lábios sobre os dela,


reivindicando o beijo que estava querendo desde que passou pela porta.
Ela parecia tão bonita com Simon em seus braços e seu cabelo
despenteado. E então ele ficou com raiva de Kayla por entregar o seu
filho para outra pessoa, mesmo que ele soubesse que Lexie era a melhor
pessoa para cuidar dele. Uma olhada ao redor do pequeno apartamento
mostrou como ela era cuidadosa.

A vida tinha claramente sido difícil para ela. Ela ficou tensa,
esperando o pior dele. Ele odiava o medo nos seus olhos e queria ter
certeza de que ela não se sentiria dessa forma com ele.

~ 38 ~
Ele tirou a jaqueta e as calças, chutando suas botas no processo.
Tudo o que restava era a sua camisa. Ele não usava cueca. Olhando o
seu comprimento, ele estava pronto para foder duro com ela.

Ele voltou a sentar no sofá e a puxou de volta para o seu colo, a


fazendo escarranchar em seus quadris. Seu eixo nu descansava entre a
fenda dela, batendo em seu clitóris. — Assim é melhor.

— Nós não podemos fazer isso. Eu não conheço você. Merda, o


que eu estou fazendo?

Devil a calou, reivindicando os seus lábios e segurando a sua


bunda. Ela gemeu e colocou as mãos no seu rosto quando o beijou de
volta. Suas línguas dançaram juntas e o fogo queimou brilhante entre
eles. Rompendo o beijo, ele beijou seu pescoço e mordeu a carne. Ele
queria ver sua marca na pele dela. Devil desceu mais até pegar um
mamilo com a boca. Ele apertou a sua bunda, esfregando seu pau para
cima e para baixo na buceta. Seria tão fácil deslizar seu pau dentro
dela.

Ao contrário, no entanto, ele chupou o broto duro e sentiu ela


estremecer em suas mãos. Suas respostas não eram controladas. Ela
não estava acostumada a fingir prazer para os homens. Ele sabia que
seu creme vazava sobre o seu pau. Lexie amava seu toque. Seu corpo
despertava mais a cada segundo que passava.

Mordendo seu mamilo ao ponto de dor, ele a ouviu gritar antes de


mudar para o próximo. Ele repetiu o processo, esbanjando atenção aos
seus seios. Eles eram realmente magníficos, e ele sempre foi um homem
de peitos.

Os dedos dela cravaram em seus ombros. Envolvendo as mãos em


volta da cintura dela, ele a colocou de costas no sofá outra vez e beijou
seu corpo caminho abaixo até se pairar entre suas coxas. Ele nunca
fazia sexo oral, se pudesse evitar. As mulheres com quem ele fodia
geralmente davam para qualquer um à vista e a última coisa que ele
queria era lamber a porra de outro homem.

Seus meninos pensavam que ele era louco por pensar assim.
Devil não se importava. Ele não ia lamber uma mulher que ficava com
outros homens.

— Quanto tempo se passou desde o seu último homem? — Ele


perguntou, querendo sentir o gosto dela.

— Anos, — disse ela, gemendo.

~ 39 ~
— Quanto tempo?

— Hm, três anos, talvez um pouco mais, — disse ela. Eles


estavam sussurrando, mas ele ouviu a resposta.

Olhando para a sua buceta, ele viu o creme nos seus pelos
pubianos. Ela não se depilava, mas seus pelos estavam bem aparados.
Deslizando o dedo através da fenda, ele olhou fixamente para o que
todos os seus homens queriam dar uma olhada desde sua dança no
clube.

Ela estava vermelha, inchada e perfeita. Ele nunca tinha visto


uma buceta tão bonita em toda a sua vida, e ele tinha visto o bastante
para uma vida inteira. Abrindo os lábios, ele viu o clitóris inchando
espreitando para fora.

— Nenhum homem mesmo.

— Por que eu iria querer um homem? Eles são um desperdício de


tempo.

As palavras dela lhe disseram tudo o que ele precisava ouvir. Os


homens com quem ela tinha estado não tinham a menor ideia de como
cuidar de uma mulher. Devil tinha como missão de vida dar prazer às
mulheres. Depois que estivesse com ele, Lexie não seria capaz de olhar
para outro homem sem pensar no que ele poderia dar a ela em primeiro
lugar. Devil gostava desse pensamento de possuí-la completamente.
Nenhuma mulher o fez se sentir desta forma, e eles mal se conheciam.

Ela era uma stripper e ele, um motoqueiro. Ambos vinham do


mesmo mundo, mas estavam a milhas de distância um do outro.

— Ah, baby. Eu vou mostrar como você está errada. — Ele passou
a língua ao longo da sua fenda, olhando seu corpo para ver ela gritar.

O barulho iria acordar o menino, e Devil não queria ter que parar
por causa de uma criança. Levantando sua mão, ele cobriu a boca dela,
abafando quaisquer sons que poderiam sair. Ela não lutou com ele
enquanto ele continuava a chupar o clitóris em sua boca.

Lexie arqueou contra o seu toque, gritando na palma da mão. Ela


agarrava o sofá como se fosse sua própria vida.

Indo para baixo do clitóris, ele mergulhou a língua na sua entrada


e a observou gozar nesse momento.

~ 40 ~
Ele lambeu a buceta, e seu pau pulsou quase como se tivesse
vida própria e soubesse onde queria ir. Devil segurou o seu eixo,
espalhando o pré-gozo que já revestia a ponta.

Sua outra mão ainda cobria a boca dela, e ele continuou a lamber
o doce creme da buceta. Ela tinha um gosto bom pra caralho. Ele não
queria parar de provar.

Quando ele não aguentava mais, ele jogou com o clitóris e


observou o rosto dela se torcer e seu corpo estremecer com a
necessidade. Ele queria ver ela se desfazendo em seus braços.

De repente o choro de Simon interrompeu seu momento. Lexie


ficou tensa, olhando para ele.

— O que diabos eu estou fazendo? — ela não esperou por uma


resposta enquanto saía para longe dele.

Sabendo que não ia estar dentro dela esta noite, ele desabou
contra o sofá, odiando as crianças naquele momento.

— Eu acho que você precisa ir embora. — Ela rapidamente


colocou o pijama de volta e então se dirigiu para o único quarto no
pequeno apartamento.

Devil sabia que ele podia ajudar Lexie. Ao longo dos anos ele
juntou uma boa quantia de dinheiro, e isso não incluía o que ele tinha
nas suas contas no banco. Ele pagava seus impostos, e ninguém era
mais sábio.

— Eu não vou a lugar nenhum.

— Você não pode ficar aqui.

— Querida, você não está em posição de me dizer o que eu posso


fazer, — ele se sentou e a observou.

— Que seja. Nós não vamos transar. Você pode tirar isso da sua
cabeça, — ela o deixou sozinho.

Nós não vamos transar ainda.

Ele não pararia até que soubesse o quão gostosa e apertada sua
buceta realmente era.

Depois que vários minutos se passaram e ele não podia ouvir


mais nada, Devil entrou no quarto para encontrar Lexie deitada na
cama.

~ 41 ~
— O que você está fazendo? — ela perguntou, se sentando.

Caminhando ao redor para o outro lado, ele deitou.

— Não, você não pode dormir aqui.

Devil não disse uma palavra. Passando o braço em volta da


cintura dela, ele a puxou para perto. Ela não lutou, e ele sabia que era
graças a Simon. Se o menino não tivesse no quarto ela não teria cedido.

— Eu vou dormir aqui. — Ele apertou a palma de sua mão contra


sua buceta. — Pare de lutar contra mim. Nós não vamos fazer outra
coisa.

Ele não moveu a mão enquanto ela se acomodava ao lado dele.


Com Lexie em seus braços, ele tentou não pensar sobre como era bom
ter ela ali. Ele sempre expulsava as mulheres na estrada, e não gostava
do seu espaço invadido por nenhuma cadela.

— Você vai levar ele para longe de mim? — perguntou ela.

— Não, não vou. — Ele já tinha pensado sobre o futuro. Até que
encontrasse Kayla, Lexie não ia a lugar nenhum. — Nós vamos lidar
com tudo isso pela manhã. Pare de se preocupar e durma.

Então ele fez algo que o surpreendeu. Ele beijou a sua cabeça e
dormiu com ela em seus braços.

~ 42 ~
Capítulo Quatro
Na manhã seguinte, Lexie tentou não pensar sobre o grande
motoqueiro em sua cama. Ela acordou às sete, depois de apenas
algumas horas de sono. Depois de preparar seu café, ela se sentou no
sofá para alimentar o bebê enquanto tomava pequenos goles da sua
própria bebida. Em nenhum momento ela conseguiu parar de pensar
em Devil e no toque dele.

Como ele pode me fazer sentir desse jeito?

Passando a mão sobre o rosto, ela tentou fazer com que suas
emoções ficassem sob controle. Nada ia acontecer. Ele começou um fogo
dentro dela, e ela não podia parar. Depois que terminou de alimentar
Simon, ela colocou sua xícara para longe assim que ouviu a batida na
porta.

Ela caminhou em direção à porta. — Quem é? — Lexie perguntou.

— Curse.

Reconhecendo o nome, ela abriu a porta. Eles haviam arruinado a


única tranca que ela tinha na noite passada. Ele parecia tão ameaçador
quanto Devil. Curse estava com outros dois homens, e eles entraram no
apartamento a olhando de cima a baixo.

Seus olhares a fizeram corar. Ela odiava o pensamento deles


ficando com tesão por ela. Lexie odiava essa atenção e preferia não
saber que isso era porque eles a tinham visto nua.

— Caiam fora. Ela está tomada, — disse Devil, saindo do quarto.


Ele estava completamente nu. Ofegante, ela se afastou dele para olhar
para a pia. Será que ele não tinha qualquer problema em andar por aí
pelado?

— Olhe só o chefe ficando todo possessivo, — Curse disse, rindo.

— Cale a boca. O que você precisa me dizer?

Ela se virou para olhar para Devil, que estava vestindo seu jeans.

~ 43 ~
— Os meninos não podem ficar no clube de strip. O lugar está
uma bagunça do caralho, e Vincent está ficando louco. Não dá para
abrir o negócio essa noite, e os caras não estão ajudando.

— Ripper, pare de olhar para a minha mulher, — disse Devil. Ela


olhou em direção ao homem ruivo que estava lhe encarando.

Desviando o olhar, ela voltou a focar em Devil.

— Se vista e comece a arrumar a sua merda, — disse ele.

— De jeito nenhum. Eu não vou morar em um clube de strip. —


Ela também não ia se permitir ficar sozinha com ele outra vez.

— Você trabalha no clube.

— Não significa que eu tenho que viver lá. — Ela ignorou aos
homens que estavam rindo. Devil a impediu de pegar Simon, então ela
foi para o quarto sozinha.

Sem pensar em Devil e seus homens, ela rapidamente vestiu uma


calça jeans e uma camisa com colete. Ela também amarrou um suéter
em torno de sua cintura antes de ir para o buraco na parede que
chamava de guarda-roupa. Empurrando suas roupas para trás, ela
abriu a pequena bolsa que continha o número de Kayla.

Pegando seu celular, ela sabia que esse número só era utilizado
para emergências, então se sentou na cama e discou o número. Nos
últimos três meses, ele não tinha funcionado.

— Para quem você está ligando? — Perguntou Devil, aparecendo


na porta.

Minta. Minta. Minta.

Ela nunca mais mentiria pela sua irmã. Mostrando o cartão, ela
soltou um suspiro. — Kayla me deu esse número para entrar em
contato com ela.

— Por que você não me disse isso ontem à noite? — ele


perguntou.

— Ele não funcionou nos últimos três meses. Isso é tudo que eu
tenho dela.

— Quando foi à última vez que você falou com ela?

~ 44 ~
— Cerca de um mês depois que ela deixou Simon. Ela me disse
que demoraria um pouco mais e que era para eu usar o dinheiro no
envelope. Esse dinheiro é seu? — ela perguntou.

— Sim, ela me roubou enquanto eu estava ocupado.

Ela assentiu com a cabeça. — Olha, eu não quero me envolver


nos negócios do clube ou em qualquer coisa que você tenha em
andamento. Eu não sou parte de tudo isso.

Lexie queria uma vida tranquila, onde ela pudesse ter uma família
sem preocupações e sem medos.

— Isso não vai acontecer, baby. Kayla fez isso quando ela te deu o
meu filho. Eu já estive errado antes, mas eu tenho o pressentimento
que você não pode simplesmente se afastar dele, não é? — perguntou
Devil, andando até a cama para se sentar.

Olhando pela porta, ela viu Curse e Ripper brincando com o


menino.

Eles olharam para cima e lhe deram um pequeno aceno. Se


afastando, ela caminhou para frente de Devil.

— Não, eu não posso ficar longe dele. É como se ele fosse meu.

— E ele é meu primeiro filho. Não é piada, então não diga nada,
porra. — Ele pegou a mão dela, virando a palma para cima. Ele traçou o
dedo ao longo das linhas ali.

— Eu não brinco com merda série. Só não quero me envolver


nisso.

— Tarde demais. Eu preciso que você cuide de Simon.

— Nós não vamos dormir em um clube de strip. Prefiro ficar aqui.

Ela tinha realmente concordado com ele? Porra, não havia mais
nada que ela pudesse fazer além de concordar com ele.

— Vincent ligou. Ele encontrou um lugar e nós estamos indo lá


ver. Os meninos estão arrumando uma van e um carro com cadeirinha.
Arrume todas as suas merdas, eu não vou falar de novo. — Ele a puxou
para perto, e ela tropeçou contra ele. Devil era o único no controle. Não
havia esperança de luta. Ele não ia machucar nem ela nem o bebê.

Sua palma pressionou contra sua buceta. A única coisa que os


separava era o tecido da calça jeans e a calcinha.

~ 45 ~
— Eu vou ter isso, Lexie. Sua buceta, sua boca, sua bunda, todo
o seu corpo será meu.

— Você é louco.

— Não, eu não sou louco. Eu sou determinado.

— Por quê? Eu não sou Kayla. Você pode ter qualquer uma.

Ele olhou para ela sem quebrar o contato. — Vincent estava certo
sobre você. Você tem uma baixa opinião de si mesma.

Devil a levantou e a segurou de pé junto à porta.

— O que você está fazendo? — ela perguntou. Seu coração batia


loucamente em seu peito.

— Rapazes, o que vocês acham da adorável Lexie? — perguntou


Devil. Um de seus braços estava envolvido em torno de sua cintura
enquanto o outro estava sobre o peito, impedindo-a de ir a qualquer
lugar.

— Não sei se eu deveria responder a isso, chefe. Você colocou a


sua reivindicação, e eu amo muito o meu pau, — disse Curse.

— Eu estou com ele.

— Meninos, Lexie acha que não é gostosa o bastante para valer o


meu tempo. O que vocês acham disso?

Ela viu seus olhares vagarem de cima para baixo em seu corpo.

— Eu foderia com ela se você me deixasse. De todas as mulheres


no palco ela era mais quente. Não sei o que as mulheres têm contra
comida, mas porra, Lexie, você é gostosa, — disse Curse.

Ripper se levantou, mostrando a evidência de sua excitação. — Só


de olhar para você, querida, e pensar em você nua na noite passada.

Devil tomou o seu lugar de volta na cama, a levando para longe


dos homens.

— Viu, você vale muito mais do meu tempo e eu tenho que dizer,
mal posso esperar para sentir você em volta do meu pau. — Ele beijou
seu pescoço, a segurando no lugar enquanto chupava sua carne.

Gemendo, ela inclinou a cabeça para o lado, dando a ele um


acesso melhor.

~ 46 ~
— Isso mesmo, baby. Você vai me dar tudo. Vou procurar um
lugar para o meu clube viver, e você está ao meu lado, esperando por
mim.

A mão dele segurou o seu seio, beliscando o mamilo.

Calor inundou sua calcinha enquanto ele trabalhava em seu


corpo facilmente. Sua outra mão se moveu entre as suas coxas,
acariciando a buceta através do jeans.

— Esta noite eu vou ter esse buceta, e eu vou descobrir


exatamente como ela é apertada. — Ele mordeu seu pescoço, sugando a
carne macia na boca.

— Chefe, odeio interromper, mas os meninos estão esperando lá


fora. Vincent está lá com sua mulher para nos levar ao local.

Ela ouviu o suspiro de Devil. Segundos depois os braços soltaram


seu corpo. — Eles têm o pior fodido tempo de todo o mundo. Tudo bem,
nós estamos indo.

Ele se levantou, levando ela junto.

Segurando seu rosto, ele inclinou a cabeça dela para trás para
olhar para ele. — Pegue suas coisas. Meus meninos ficarão para ajudar.

Devil saiu do quarto. Segundos depois Ripper entrou para ajudar


com as malas. Ele não disse uma palavra, mas ela sentiu seu olhar
sobre seu corpo. Ela nunca iria se acostumar com esse tipo de atenção
do clube. Ela estava arrumando as coisas do quarto quando foi até a
sala porque Carol bateu na porta da frente.

— Querida, o que está acontecendo? Eu vi todos aqueles homens


lá fora.

— Algo surgiu. Um desses homens é o pai de Simon. Ele precisa


de mim para, hm, para cuidar do menino até que ele esteja pronto para
assumir. — As mentiras se derramaram para fora da sua boca.

— Foi esse homem que seu uma surra em Rob e esmagou a sua
mão? — perguntou Carol.

— O próprio. — Devil apareceu na porta.

— Então você tem pontos comigo. Eu venho tentando afastar Judi


daquele filho da puta. A vida na rua é difícil para uma menina da idade
dela. — Carol deu uma longa tragada em seu cigarro. — Você vai tratar
essa menina bem?

~ 47 ~
Era como se ela não existisse.

— Sim, e Judi está comigo e com os meninos também. Nada vai


acontecer com ela. Vamos fazer com que ela volte para a escola e
estude.

Carol zumbiu. — Bem, puta que pariu. Você só pode ser o


salvador que precisamos nessa merda de cidade.

Piston County não era um lugar bom para se estabelecer. Não era
uma cidade pequena bonitinha com uma grande área elegante onde os
ricos moravam. Havia uma grande área de merda e pobreza, que era
onde ela morava, e então havia o meio-termo. A cidade era como um
grande bolo com pessoas de diferentes classes misturadas em um só.

O que Lexie sempre achou engraçado era o fato de que a metade


dos homens ricos que havia parava por aqui para conseguir sexo com
elas.

Ela tinha visto vários rostos na Naked Fantasies. Havia terreno


suficiente para os Chaos Bleeds e os cafetões estarem em ação. Alguns
dos fugitivos da cidade acabaram se tornando parte das estatísticas,
como cafetões. De qualquer maneira, se Devil morasse aqui, então a
cidade não ia ser um lugar nada seguro para Kayla voltar.

Você realmente acha que ela vai voltar?

Não, ela não achava.

— Eu não estou aqui para ser um salvador. Estou aqui para


ganhar dinheiro e ter um lugar para ficar, — disse Devil. Ele não queria
que ninguém o imaginasse como algo que ele certamente não era. Devil
não era o salvador na história de ninguém.

— Judi lhe deve a vida dela. Mesmo que você não seja um
salvador, acho que você já tem uma legião de fãs. — Carol se voltou
para Lexie. — Mantenha contato, querida. Estou amando ver você sair
daqui.

Carol bateu no ombro de Devil antes de sair.

~ 48 ~
— Empacote suas merdas. Nós não temos muito tempo. — Devil
ajudou com as coisas de Lexie. Vários homens entraram no pequeno
apartamento, pegando tudo o que ela possuía.

Ela não possuía muita coisa. Ele não se incomodou com o sofá ou
com as poucas peças de mobília que pareciam de outro século. Kayla
tinha muita culpa aqui, assim como os pais de merda de Lexie. Ele
odiava o pensamento dela lutando para sobreviver.

De vez em quando ele se via olhando para ela. O seu corpo


chamava a atenção, e ele não podia deixar de olhar. Ele também notou
que seus homens estavam olhando para ela. Depois de ficar abaixar
uns dez minutos, ela se endireitou, passando a mão contra as costas e
empurrando o peito para fora. A visão deu água na boca, e ele sabia que
ia fazer ela dançar nua para ele. Depois que ela terminasse a dança, ele
se afundaria na sua buceta apertada e nunca a deixaria sozinha.

Ele nunca tinha se sentido assim antes. Como seria passar toda
sua vida sem desejar o toque de outra mulher? Devil amava foder as
mulheres. Ao longo dos anos ele tinha deixado uma boa reputação de
um lado a outro do Estado.

Caminhando em direção a sua mulher, ele passou a mão em seu


pescoço, a puxando de volta contra ele. Ela ofegou, e ele cobriu a boca
com a sua.

— Os homens querem te ver nua. Você tem todos eles duros por
uma chance de estar dentro de você.

Ela se afastou, olhando ao redor da sala. Seus homens desviaram


os olhares com uma resistência perceptível.

— Você não está sendo justo. — Ela se virou, terminando de


empacotar.

Olhando para a curva arredondada de sua bunda, ele não pôde


resistir. Devil bateu com a mão na curva arredondada e amou o som do
seu grito.

— Você é minha, se lembre disso.

Ele carregou as caixas até a van. Phoebe estava colocando a


cadeirinha na parte de trás do carro. Vincent estava fumando um
cigarro apoiado no veículo.

— Você está pronto? O corretor de imóveis estará lá aqui uma


hora.

~ 49 ~
— Quase pronto.

— Então você vai mesmo fazer isso, Nick? Se tornar pai e ficar
perto dos seus amigos? — perguntou Phoebe, saindo do carro. Ela tirou
uma mecha de cabelo do rosto. Ele viu ela deslizar sua mão na Vincent,
esfregando contra a dele.

Nick Dawes era seu nome real. Ele não o ouvia há muito tempo.

— Eu vou dar uma chance a vocês.

— Ouvi dizer que isso tudo é por causa de Tiny. — Ela mascou
um chiclete, sorrindo para ele.

Ele olhou de relance para Vincent. — Tiny tem o seu negócio. Ele
trabalha para si, e eu estou ficando cansado de estar na estrada aberta.

Phoebe olhou por cima do ombro. — Agora eu sei por que você
está fazendo isso. Homens, sempre pensando com o pau.

Ela saiu do seu lado.

Olhando para onde ela estava indo, ele viu Lexie lutando com o
menino e várias bolsas. Phoebe ajudou, colocando uma bolsa em seu
ombro. Ripper estava atrás de Lexie, agarrando a outra bolsa dela. Ele
viu o interesse nos olhos de Ripper. Tudo ficaria bem, assim que eles se
acomodassem.

Devil não tinha reivindicado uma mulher, nem mesmo Kayla,


para si próprio. Seus homens iriam ver todo outro lado dele assim que
ele fizesse isso.

— Obrigada por isso, — disse Lexie, falando com Phoebe.

— Querida, eu tenho meus próprios filhos. Acredite, quando eu


digo que eles precisam de muitos cuidados, eles precisam de muitos
cuidados. — Phoebe andou até o porta-malas do carro.

— Baby, Devil senta na frente comigo.

Phoebe revirou os olhos. — Você só está na cidade a um dia e já


está tomando meu lugar.

— Eu nunca vou ficar de joelhos e chupar o pau do seu homem,


— disse Devil.

Ele viu que Lexie estava lhe ignorando. A falta de resposta dela o
irritava.

~ 50 ~
Uma vez que ela tinha colocado Simon na cadeirinha, ele a puxou
para fora do carro, a pressionando contra ele.

— O que você está fazendo? — ela perguntou.

— Você vive me perguntando isso. É hora de parar de fazer


perguntas. — Fechando os lábios nos dela para que todos pudessem
ver, Devil a reivindicou. Ele estendeu a mão, agarrando a sua bunda e
puxando sua perna por cima do seu quadril. Esfregando o pau contra o
seu núcleo coberto, ele deixou todo mundo ver a quem ela pertencia.

Se afastando, ele beijou o seu nariz.

Suas bochechas estavam vermelhas, e uma rápida olhada para


baixo mostrava a excitação dela.

— Não se preocupe, baby. Eu vou ter você nua e implorando por


mim em algum momento.

— Idiota do caralho. — Ele a ouviu murmurar as palavras quando


entrou no carro.

Phoebe baixou os óculos até a ponta do nariz. — Possessivo


assim?

— Ciumenta? — ele perguntou, sorrindo.

— Não com você. Tenho o meu próprio homem para me manter


satisfeita.

Ele realmente amava Phoebe. Ela era uma daquelas mulheres que
você acabava amando. Ela não julgava ninguém. Todo o seu ser estava
voltado para ajudar os outros. Vincent tinha arranjado uma mulher
protetora.

— Continue dizendo isso.

— Eu vou, Nick. Eu vou.

Devil revirou os olhos enquanto subia no lado do passageiro.


Lexie estava sentada atrás dele, com Simon no meio e Phoebe no outro
lado dele.

— Seus meninos estão me seguindo? — perguntou Vincent,


ligando o carro.

— Sim, eu tenho um pressentimento sobre esse lugar.

~ 51 ~
— É sério que você vai gastar dinheiro com um pressentimento?
— perguntou Phoebe.

— Eu escolhi o seu homem devido a um pressentimento, querida.


É tudo que eu tenho.

Ele olhou para o telefone, esperando uma ligação de Tiny. Snitch


vivo era a última coisa com a qual ele queria lidar. Ele sabia que os
Skulls teriam a primeira de duas entregas de drogas na semana que
vem.

Encolhendo os ombros, ele guardou seu celular.

— Você teve sorte com o meu homem, Nick.

— Quem é Nick? — perguntou Lexie.

— O idiota aí na frente. — Phoebe lhe respondeu.

— Seu nome é Nick?

— Sim, mas eu prefiro Devil. Somente as cadelas irritantes me


chamam de Nick.

Phoebe começou a rir, e Vincent junto com ela. — Não se


preocupe com isso, querida. Eu aprendi que Devil ladra, mas não
morde.

Lexie nem imaginava o que aconteceria quando ele se apoderasse


dela. Ele tinha a intenção de morder todo seu corpo. Cada polegada da
sua pele ia conhecer o seu toque.

— Aconteceu alguma coisa na estrada? — perguntou Vincent.

— Não, não é nada. Eu só recebi um telefonema de Tiny. — Os


meninos sabiam sobre seu passado em Fort Wills. As mulheres que ele
tinha fodido, todas elas estavam afim. Ele não era a porra de um
estuprador, não importava que Snitch tivesse tentando transformá-lo
em um. Tiny não sabia a verdade do que aconteceu naquela época.

O filho da puta tinha uma arma apontada para sua cabeça, para
o forçar a foder uma garota amarrada. Ele não sabia qual era o negócio
de Snitch, mas essa foi a primeira vez que ele poderia ter matado o
homem. Com a arma pressionada contra a sua têmpora, ele reagiu,
agarrando sua própria arma e a apontando para Snitch.

Ele se lembrou das palavras trocadas entre eles como se tivesse


acontecido ontem, ao invés de mais de vinte anos atrás.

~ 52 ~
— Você vai foder essa cadela e me mostrar a sua lealdade, ou eu
vou explodir os seus fodidos miolos.

Devil viu a mulher lutando contra os braços que a seguravam no


chão. O cano da arma pressionada contra sua têmpora mostrou a ele que
tipo de negócios eles estavam lidando. Com a velocidade que
surpreendeu até ele próprio, ele sacou a sua própria arma e apontou para
o rosto de Snitch.

— Você acha que você é um grande homem, Devil? — perguntou


Snitch, cuspindo nele.

— Não, mas eu sou um homem sem nada a perder. Me diga,


Snitch, você tem medo de morrer? — ele engatilhou a arma, pronto para
responder à morte naquele dia.

Saindo de seus pensamentos, ele olhou para trás e viu Lexie


olhando para fora da janela. Ela era totalmente inocente. A peruca loira
que ela usava não lhe fazia mesmo justiça.

— Você acha que pode ficar por aqui? — perguntou Vincent. —


Os meninos estão sentido falta do tio Devil.

Rindo, Devil se virou para olhar para fora pela frente do carro. —
Sim, eu vou ficar por aqui por um bom tempo.

Quanto mais pensava em se estabelecer, mais ele gostava da


ideia. Puxando para baixo a viseira do carro, que tinha espelho, ele
olhou para Lexie, que estava falando com Phoebe. Ele tinha mais de
uma razão para ficar por aqui agora.

— Você já ouviu falar de um cafetão chamado Rob? — perguntou


Devil.

Vincent xingou. — Esse bastardo veio ao clube há mais de um


ano atrás. Você já tinha saído, e ele exigiu sua parte. Eu dei uma surra
nele e lhe disse que se alguma vez ele chegasse perto novamente eu iria
fazer ele comer suas próprias bolas.

— Eu me encontrei com ele na noite passada. Ele tem meninas


menores de idade. Eu o parei antes que ele matasse uma dessas
garotas. Ela está sob minha proteção, eu quero que ela volte para a
escola. Há muita escória como ele por aqui? — perguntou Devil.

Se Tiny conseguiu limpar Fort Wills com suas estritas regras,


então Devil conseguiria limpar Piston County em algum momento. Ele
não tinha muitas regras, mas as que ele tinha os homens respeitavam.

~ 53 ~
— Sim, alguns tipos são realmente ruins, mas Rob é o pior. Ele
lida apenas com crianças. Eu acho que é porque ele consegue assustar
elas. As leva para longe dos seus pais e toda essa merda. Eu não sei
como ele faz isso. Se esse bastardo ou alguém como ele que chegar
perto dos meus filhos vai estar fodidamente morto, — disse Vincent.

— É por isso que eu te amo, baby. — Phoebe bateu no seu ombro.


— Você tem que amar o homem que vai cuidar da sua família.

Olhando para Lexie, ele viu seu sorriso.

Ninguém iria machucar ela também. Ele colocou sua


reivindicação, e era só questão de tempo antes que pusesse um anel no
seu dedo. Ela seria dele. Seu destino foi selado no momento em que
Kayla lhe entregou o seu filho.

~ 54 ~
Capítulo Cinco
Com Phoebe segurando Simon, Lexie foi capaz de descansar os
braços enquanto Devil a levava pelo prédio. O corretor tentou chamar a
atenção dele, falando sobre os benefícios de possuir a propriedade. Ele
a puxou de uma sala para a outra. Cada vez que ele parava, olhava
para cada canto, avaliando e então indo para o próximo local.

Os meninos estavam lá embaixo na sala principal.

— O que você acha? — ele perguntou.

— Por que você está me perguntando?

— Você vai ficar aqui comigo, pelo menos até eu encontrar um


lugar próprio. — Ele fechou a porta na cara do corretor, a puxando em
seus braços. Não havia outro lugar para ela ir. — O que você acha?

— Eu acho que você deve perguntar a seus homens. Eles sabem a


resposta.

Ela o ouviu suspirar. Olhando para cima, seu olhar a manteve no


local.

— Você vai ser difícil em tudo, não é?

— Não é da minha conta o que você faz com o seu dinheiro ou


onde você fica. — Ela segurou seus braços com medo que ele a deixasse
ir. Seu corpo era tudo para ela, enquanto sua mente estava dividida em
duas. De jeito nenhum era possível que ela se sentisse assim por um
homem depois de apenas descobrir o seu primeiro nome.

— Você ainda está se iludindo.

— O que você quer dizer? — perguntou ela, deixando cair seu


olhar para seus lábios. Ela sabia que tipo de prazer aqueles lábios
poderiam dar. Eles não tiveram a chance de terminar o que começaram
ontem à noite. O desejo de cruzar as pernas era forte, mas ela
empurrou isso de lado. Não, ela não cederia a essa necessidade. Ela se
recusava a se derreter como tantas outras mulheres antes dela.

~ 55 ~
— Você está sob a ilusão de que é uma mulher livre. — Uma de
suas mãos foi para seu pescoço, pressionando a palma da mão contra o
peito. A outra a segurou ainda contra seu corpo. Ele era tão alto, e ela
tinha que recuar um pouco para conseguir olhar nos seus olhos.

— Do que você está falando? — perguntou ela.

— No momento em que Kayla te deu o meu filho, você se tornou


minha. Ele reconhece você, e se você é o tipo de mulher que vai se
afastar dele, então você me enganou muito bem, porra, — Devil a
empurrou para trás até que a parede o impediu de ir mais. Não havia
nenhum lugar para ela ir. Ele a segurou firmemente contra ele.

Ela não devia ter gostado do jeito que sua mão segurava o seu
pescoço, mas ela gostava. Será que ela estava perdendo a cabeça e se
apaixonando por um homem que era tão perigoso? Merda, ela queria ele
demais. Lexie desejou que estivesse usando uma saia. Eles poderiam ter
fodido naquele exato segundo e superado essa tensão.

— Você sente isso, não é?

Aos vinte e um anos de idade, ela não devia achar Devil atraente.
Ele tinha idade suficiente para ser seu pai, e ainda assim, os
sentimentos inspirados em seu interior eram tudo, menos paternais.

— Não, eu não sinto nada.

Ela engasgou quando sua mão escorregou dentro de suas calças


de brim. Comprar um tamanho maior não foi a coisa mais inteligente
que ela já tinha feito. Ele encontrou a evidência de sua excitação.

— Agora, eu sei o que isso significa. — Suas mãos foram para


baixo até que um dedo deslizou profundamente em seu núcleo. — Me
diga o que isso significa, baby.

Lexie balançou a cabeça, se recusando a ceder.

Um segundo dedo escorregou dentro dela com facilidade. Ela


estremeceu com a sensação. Ela não estava mentindo quando disse a
ele quanto tempo tinha se passado do último homem. Fazer sexo nunca
foi agradável para ela. Ela sabia que Devil ia mudar todos os seus
pensamentos sobre o assunto.

Lambendo os lábios, ela olhou para ele.

— Que tal isso? — ele perguntou a calando quando um terceiro


dedo foi pressionado profundamente em sua buceta. Ela tentou fechar

~ 56 ~
as pernas, mas ele a segurou aberta facilmente com os pés calçados
com botas. O homem era muito forte, ela não tinha chance contra ele.

Eu não quero que ele pare.

— Um pouco apertado para você, baby? — seus três dedos


bombeando dentro dela. — Você está desesperada para gozar?

Ainda assim, ela o ignorou, não querendo admitir o que precisava.

— Ontem à noite você saiu antes que eu pudesse dar a você o que
seu corpo precisava de forma tão clara. — Ele puxou os três dedos que
ele tinha utilizado dentro dela, levando-os para acariciar seu clitóris.

Ela gritou, segurando seu braço com força. Todo o seu foco saiu
pela janela.

— Me diga o que você quer, Lexie. Eu posso te dar o mundo, e


tudo o que eu peço de você é sinceridade.

Mordendo o lábio, ela tentou lutar contra a reação que sentia por
ele. Quanto mais ele a acariciava, mais difícil era negar.

Ele se inclinou, reivindicando seus lábios. Devil sugou o lábio


inferior antes de deslizar a língua dentro.

Tremendo pelas suas investidas, Lexie sabia que não poderia


lutar contra ele. Devil sabia exatamente quais botões tocar fazer dela
sua.

Ele acariciou seu clitóris durante o orgasmo. Todo o tempo ela se


segurou nele. Esse era o seu segundo orgasmo real, e ele tinha acabado
de sacudir o seu mundo.

De repente ela sentiu a necessidade de ter um homem, um


homem bom. O seu ex-namorado tinha sido um canalha egoísta
interessado apenas em seu próprio prazer e em suas necessidades. Ela
queria mais, muito mais.

Quando não podia mais suportar a sensação esmagadora, ela


segurou a mão dele, o impedindo de dar mais a ela.

Tomando várias respirações profundas, ela manteve o olhar no


dele.

— Você está certo, — disse ela.

— Sobre o quê?

~ 57 ~
Rangendo os dentes, ela se impediu de o golpear no rosto. — Eu
quero você.

— Isso não é bom o suficiente.

— O que exatamente você quer de mim? — ela perguntou,


erguendo a voz e perdendo a paciência.

Os dedos contra seu clitóris se mudaram de volta para baixo,


deslizando em sua profundidade. Ela gritou com o preenchimento. Lexie
também sentiu seu creme vazando. Ela nunca tinha estado tão
molhada antes.

— Que tal você me dizer o quanto você quer o meu pau dentro de
você? Eu quero você, Lexie. Eu quero você em seus malditos joelhos
chupando o meu pau. Eu quero controlar o quão profundo você vai com
meus dedos no seu cabelo. — A mão em seu pescoço subiu, agarrando
seu cabelo, lhe mostrando exatamente como ele queria segurá-la. — Eu
quero gozar na sua boca e ver você engolir cada gota de esperma. — No
próximo minuto os seus lábios estavam nos dela, mergulhando a língua
para dentro.

Ele estava cuidando de tudo.

— Eu quero você curvada sobre a porra de uma mesa para que


todos os meus meninos possam me ver fodendo a sua buceta. Eles vão
saber a quem você pertence. Eu quero a porra da minha marca em sua
bunda para todo mundo ver.

— Eu não sou um pedaço de carne, — disse ela, sussurrando as


palavras.

O que a chocou mais foi descobrir como ela ficou excitada pelo
que ele disse. Como seria ter um lugar cheio de homens assistindo
enquanto Devil transava com ela? A reivindicando como sua?

Uma coisa errada pra caralho a fez ficar prontamente excitada.

— Sim, eu sinto o quanto você quer isso, baby. Os meus homens


estariam batendo punheta enquanto eu te reivindicaria, baby,
desejando que fosse o pau deles dentro de você.

— Pare com isso, — disse ela.

— Não. Eu não vou parar com isso, porra. Você vai perceber o seu
lugar nisso tudo. Você não vai a lugar nenhum.

~ 58 ~
— Isso é sequestro. — Ela não acreditava em uma palavra do que
estava dizendo.

— Não. Você é livre para ir a qualquer momento, Lexie. Mas eu


vou te dizer isso. Você sai por aquela porta, você deixa Simon para trás
e não volta mais, porra.

Lexie sabia que ele não estava brincando. Ela tinha duas opções,
ficar com ele e estar com Simon, ou ir embora e ficar sozinha.

Eu não quero ir.

A verdade nua e crua era que ela queria Devil mais do que ela
queria qualquer coisa.

— Eu não quero ser compartilhada com os seus homens, — disse


ela.

Ele inclinou a cabeça dela para trás. Uma de suas mãos ainda
estava deslizando dentro e fora do seu núcleo apertado. — Eu disse
alguma sobre compartilhar? Eu disse que eu quero os meus homens
assistindo enquanto eu estou fodendo você. Então eles vão saber a
quem você pertence. É hora de você perceber isso.

Devil reivindicou os seus lábios, retirando sua mão da calça


jeans. As batidas na porta a trouxeram de volta para o presente. Nos
últimos minutos tudo que não fosse Devil foi bloqueado.

Ela assistiu ele chupar os dedos com a boca. Seus dedos estavam
brilhando com seu creme. Lexie sentiu o rosto aquecer com a visão.

— Gostosa pra caralho. — Depois que terminou, ele pegou a mão


dela e foi até a porta. — Que merda você quer agora? — perguntou
Devil. O corretor pareceu surpreso.

Mantendo o seu olhar sobre a parede mais próxima, Lexie pensou


em como sua vida tinha mudado rápido. Ela realmente não estava
preocupada com nada.

Devil comprou o clube e deixou o corretor saber que ele estava se


mudando imediatamente. Não era o melhor lugar para começar com
uma criança, mas certamente era melhor do que um fodido clube de

~ 59 ~
strip. Vincent o ajudou a se mudar com as coisas de Lexie para o clube.
Esse lugar ia servir para eles morarem até que ele encontrasse uma
casa para eles. Devil gostava da ideia de ir para a área rica da cidade e
comprar uma das maiores casas do local. Devil gostava de zombar das
pessoas. Ele podia ver seus vizinhos de terno se esforçando para
continuar em seu caminho para o trabalho enquanto ele saía vestindo o
seu couro, indo para o clube em sua moto.

Ele tinha investido a maior parte de seu dinheiro e conseguido


um bom retorno dos mercados. Devil podia ter passado seus anos na
estrada, mas isso não quer dizer que ele não sabia como lidar com o seu
dinheiro. O clube era a única coisa para qual ele olhava, e nada iria
mudar isso.

— Este lugar vai precisar de um monte de limpeza. Eu posso


conseguir algumas meninas para vir e ajudar a arrumar, — disse
Phoebe, de pé ao lado dele.

— Isso seria ótimo. — Ele olhou ao redor da sala principal e sabia


que ia pôr um bar ao longo da parede oposta. Havia várias mesas em
diferentes estágios de apodrecimento. — Eu não posso deixar Lexie e
Simon ficarem aqui esta noite.

— Vocês são bem-vindos em nossa casa, mas vão ter que ser
silenciosos. Os meninos riem quando você tenta foder.

Devil começou a rir.

— Nós vamos estar bem, porra. Tem certeza que você está bem
com isso? — perguntou Devil. Ele ficou tenso quando viu Lexie entrar
com seu filho no quadril. Ela era tão bonita e fazia seu pau doer pra
caralho com a necessidade.

Eles precisavam de um tempo juntos.

— Que tal eu ficar com Simon à noite e vocês ficam em nossa


casa da piscina. Os meninos não vão pensar em ir até lá e você terá a
sua privacidade, — disse Phoebe.

— Eu mencionei o quanto eu te amo? — perguntou ele, beijando


sua têmpora.

— Ei, eu sou de Vincent, mas eu sei como é nos primeiros dias.


Você tem um filho com outra mulher. O mínimo que você pode fazer é
dizer algumas palavras de amor para amolecer a mulher.

~ 60 ~
— Você sabe que eu não a vou deixar ela ir. Você acha que eu
deveria? — ele perguntou. Phoebe havia colocado Vincent no caminho.
Enquanto Devil não tinha sido capaz de controlar o seu menino, Phoebe
apareceu e deu a ele um propósito e uma casa. Vincent era um homem
bom, mas havia vezes que até os bons homens se perdiam.

— Nah, ela precisa de alguém para assumir a liderança. Ela


passou por muito, você pode ver isso em seus olhos. Mas Vincent gosta
dela. Ele falava sobre ela o tempo todo. Ele ficou impressionado com o
fato de ela estar cuidando de uma criança que não era realmente dela.
— Phoebe bateu no braço dele. — Qualquer decisão é com você. Eu não
acho que ela vai deixar aquele garoto facilmente, não é?

Ela não esperou pela resposta dele e caminhou na direção oposta.

Olhando fixamente para Lexie, ele sentiu como se tivesse levado


um chute no estômago. Ele tinha idade suficiente para ser seu pai, e
ainda assim estava cobiçando ela como se fosse um adolescente de
merda.

— E aí, chefe? — perguntou Ripper, se aproximando dele.

— Nada. Eu não vou ficar por aqui esta noite. Você e os meninos
precisam limpar a merda no clube de strip. Eu quero abrir para os
negócios. Precisamos mostrar a nossa posição. Sem drogas ou brigas.
Eu não controlo um jardim de infância, — disse Devil.

— Direi a Curse para espalhar as ordens.

— Faça isso.

— Ela vai ficar coma gente? — perguntou Ripper, apontando para


Lexie.

— Ela vai e ela é minha. Nem sequer pense na oportunidade de


ter ela. Eu vou te matar antes.

— Você é sortudo. Ela é sexy como o inferno, e eu aposto que


poucos homens estiveram entre aquelas coxas.

O pensamento de qualquer homem sabendo como ela seria na


cama o deixou nervoso.

— Cala a boca, Ripper.

Ele deixou seus meninos sozinhos para ir para o lado de Lexie.


Seu cabelo estava arrumado, implorando para ser bagunçado. De pé ao

~ 61 ~
lado dela, ele viu que ela estava olhando para fora da janela, mostrando
as coisas para Simon.

— Nós não vamos ficar aqui hoje à noite.

— Graças a Deus, eu pensei que você não soubesse nada sobre


quais os ambientes certos para um bebê.

Acariciando os cabelos dela, ele beijou a cabeça de Simon.

— Ele vai ficar com Phoebe e Vincent. Temos a noite para nós na
casa da piscina deles. — Seus olhos se arregalaram, mas ela não disse
nada para contestar. — Alguma dúvida? — ele perguntou.

— Não, você é o chefe.

Depois que algumas horas se passaram fazendo listas de coisas


que ele precisava e que deveriam acontecer, Devil deixou a limpeza nas
mãos de Phoebe, que já tinha montado uma equipe. A viagem de volta
para a casa de Vincent foi devagar.

Phoebe e Lexie foram fazer o jantar, enquanto ele jogava basquete


com Vincent e os meninos. Quando os meninos começaram a brigar,
Vincent começou a falar.

— Você tem uma coisa por Lexie, não é? — perguntou Vincent.

— O que faz você pensar isso? — Devil pegou a bola do seu amigo
e avançou por debaixo do aro, acertando com perfeição a cesta.

Ele se curvou enquanto os meninos gritavam de alegria.

Eles deram um tempo enquanto os meninos brincavam, tentando


marcar outro ponto.

— Ela é uma boa menina.

— E uma stripper, — disse Devil.

— Ela era uma stripper para cuidar de seu filho. Eu não posso
acreditar que eu segurei aquele garoto e você ainda não tinha visto ele.

Devil ficou tenso. — Você fez o teste para se certificar de que ela
tinha o corpo para a dança?

— Sim, como eu faço com todas as meninas. Mas eu não toquei


nela.

~ 62 ~
Ele não poderia estar com raiva do seu homem por fazer o que era
previsto. — Ela não está dançando mais, você está me ouvindo? —
perguntou Devil.

— Sim, eu sei disso. Ela fazia um monte de dinheiro.

— Não se preocupe. Nós vamos encontrar outras meninas que


podem fazer esse dinheiro. — Devil olhou para a casa se perguntando
que merda Phoebe estava fazendo.

— Estou feliz que você vai fazer algo certo para ela. Ela merece.

— Você mal a conhece. Como você sabe que ela não estava
entregando meu filho para outros cuidarem? — ele perguntou.

Vincent riu. — Ela falava sobre Simon o tempo todo. Era a única
razão pela qual ela dançava. Eu perguntei a ela sobre isso, e ela me
disse que se outro trabalho aparecesse, ela iria aceitar em um piscar de
olhos, mesmo que fosse para limpar banheiros. A menina tem uma
queda pelo garoto. Ela faria qualquer coisa por ele. — Vincent suspirou.
— O que aconteceu entre você e a irmã dela?

— Ela era uma mulher da estrada. Não me deu qualquer tipo de


problema e estava oferecendo o que eu queria, uma foda rápida e fácil.
O preservativo rompeu e ela ficou grávida. — Devil se encolheu. Ele não
podia fazer nada para mudar o que aconteceu. Era uma porra de má
sorte que na única vez em que a camisinha estourou a menina ficou
grávida.

— O que você vai fazer com ela?

— Eu não sei. Ela vai aparecer, e eu vou ver se o perdão vai estar
no meu estado de espírito.

— O jantar está pronto, — disse Lexie, aparecendo na porta. Os


meninos correram para dentro, quase a derrubando em sua pressa para
comer.

— Onde está a porra da educação de vocês? — perguntou


Vincent, passando por ela para xingar os seus meninos.

Lexie deu uma risadinha, e então sorriu para ele. Devil ficou
impressionado pela sua juventude. Estendendo a mão pra ela, Lexie a
pegou e ele a puxou para si. — Do que você está rindo? — ele
perguntou.

— Nada.

~ 63 ~
Ele levantou uma sobrancelha, esperando ela ceder.

— Ok, isso é algo que eu sempre quis.

— O que você quer dizer?

— Não ria de mim, mas eu sempre me imaginei tendo uma casa


como esta e chamando ao meu homem para jantar com as crianças. —
Ela encolheu os ombros, e suas bochechas ficaram de um tom de rosa
lindo. — Eu pareço louca? — ela perguntou.

— Não, você parece uma mulher que tem um sonho. Você nunca
viveu em uma casa, então?

Ela balançou a cabeça. — Minha mãe vivia em um pequeno


apartamento e, quando ela não pôde mais se dar ao luxo de pagar o
aluguel, se mudou para um trailer. — Ela encolheu os ombros. — Não
havia muita coisa acontecendo enquanto eu crescia.

Empurrando seu cabelo para trás, ele viu as contusões em seus


lábios. — É bom ter sonhos.

Ele ia tornar seus sonhos em realidade.

— Você não vai me rir de mim?

— Não, eu vou te dizer para se agarrar a esses sonhos. Eles


podem se tornar realidade. — Ele se inclinou para baixo, tomando seus
lábios.

— O que você é? Meu anjo da guarda? — perguntou ela entre


beijos.

— Não há nada angelical sobre mim, baby. Não me confunda com


algo bom. — Tomando sua mão, ele a apertou contra seu pau. — Tudo o
que eu quero é ser mau. — Esfregando seu eixo contra ela, ele a sentiu
estremecer.

— Crianças, o jantar vai esfriar, — disse Phoebe, interrompendo


seu momento. Ele estava ficando irritado com as malditas pessoas o
impedindo de tomar o que ele queria.

Lexie o soltou. Ela o surpreendeu ao leva-lo até a mesa de jantar.

— Sua mulher tem habilidades, — disse Phoebe. — Ela sabe


cozinhar, e você tem sorte.

~ 64 ~
Capítulo Seis
Após o jantar Lexie ajudou com os pratos, e então não havia como
fugir disso. Phoebe praticamente a empurrou para fora pela porta dos
fundos. Devil estava na beira da piscina, fumando um cigarro e olhando
para o céu.

Limpando a garganta, ela o observou se virar para ela. — Eu vou


tomar um banho.

— Ok, eu vou em breve.

Ela assentiu com a cabeça, passando por ele para ir para a casa
da piscina. 3Lexie não era estúpida. Ela sabia o que estava por vir, e
parte dela estava realmente ansiosa por isso. Será que ele ficaria
entediado com ela uma vez que conseguisse o que queria?

Olhando para trás, ela o viu conversando com Vincent. Os dois


homens estavam concentrados em uma conversa séria. Abrindo a porta,
ela entrou e acendeu a luz. Phoebe disse a ela onde apertar. A casa da
piscina era agradável e acolhedora. Indo até o interruptor, ela o acionou
e o ar-condicionado começou a gelar o lugar. Ela olhou ao redor da sala
grande antes de ir para a parte de trás, onde o quarto o banheiro
estavam.

Fechando a porta, ela girou a tranca, querendo um pouco de


privacidade. Durante três anos e alguns meses, ela não tinha feito sexo.
O cara com que ela tinha estado não poderia sequer descobrir como lhe
dar um orgasmo.

Lexie ligou o chuveiro e tirou a roupa antes de olhar seu reflexo


no espelho. Seu cabelo estava sujo depois do dia de mudança, mas o
que chamou sua atenção foram seus olhos.

Ontem à noite ela tinha olhado para esses mesmos olhos no


espelho do clube, e já havia uma diferença. Vinte e quatro horas atrás
3Essa casa é tipo um anexo pequeno que fica nos fundos e possui geralmente uma
cama ou sofá-cama e um banheiro. É uma pequena casinha para ser usada por quem
está usando a área da piscina.

~ 65 ~
eles tinham estavam mortos pelo que ela estava prestes a fazer,
enquanto agora eles pareciam vivos. De repente, ela se sentiu com seus
21 anos, em vez de mais velha. Viver a vida que ela tinha vivido com
uma prostituta bêbada como mãe fez Lexie crescer muito rápido. Desde
os oito anos ela tinha cuidado de si, inclusive cozinhando para sua
pequena família. Kayla ficava na rua provocando os meninos, e quando
ela virou adolescente a ação real começou a acontecer. Sua irmã tinha a
horrível reputação de ser uma vagabunda. Lexie ia sempre se lembrar
dos sussurros grosseiros quando ela passava pelas pessoas na escola.
Alguns dos caras até pensavam que sua mãe era melhor do que Kayla
porque, pelo menos, sua mãe fazia os homens pagarem. Kayla dava
tudo de graça.

Por muito tempo ela tinha lidado com tudo que a vida tinha
jogado nela, de forma que nunca houve tempo para pensar sobre o que
ela queria de verdade. Sair de um trailer para um apartamento tinha
sido a primeira coisa que ela tinha alcançado. Não se tornar uma
prostituta, a segunda.

Merda, ela realmente não sabia o que queria da vida. Suas notas
na escola tinham sido boas, mas não brilhantes.

Ela precisava aproveitar este momento com Devil para pensar.

A única coisa que ela realmente queria era dar a Simon uma boa
casa.

— Ele está seguro agora. — Fechando os olhos, ela contou até dez
antes de abri-los. Tudo parecia o mesmo, mas ela se moveu para o
chuveiro. A água estava quente e era uma bela mudança dos banhos
frios que ela tomava em seu apartamento.

Ela tentou não pensar em Devil, no clube ou na merda que Kayla


tinha a colocado até a cabeça. Sua irmã nunca tinha sido boa para
tomar decisões. Ficar com Simon e estar com Devil realmente era uma
má decisão?

Inclinando a cabeça para trás, ela manteve os olhos fechados


enquanto a água tomava conta de seu corpo. Lentamente, minuto a
minuto, ela sentiu a tensão dentro dela começar a diminuir.

Estamos a salvo.

— Você acha que uma porta trancada vai me manter longe? —


perguntou Devil. Ela estava tão perdida em seus pensamentos que não
tinha ouvido ele entrar ou se despir. Se virando ao redor, ela viu a

~ 66 ~
bunda dele. Naquela noite em seu apartamento tinha estado escuro
demais para que ela pudesse admirar seu físico, mas porra, Devil era
muito bem construído.

Um pulso de excitação começou entre as suas coxas. Cruzando


suas pernas, ela olhou para ele, sabendo em seu coração que eles não
iam ser interrompidos.

— Nós podemos fazer esta noite de duas maneiras, — disse ele, a


prendendo entre a parede de azulejos e seu corpo duro. Suas mãos
descansavam em ambos os lados da sua cabeça. Antes de ela dizer
qualquer coisa, ele tomou posse dos seus lábios, mergulhando a língua
em sua boca. Ela não tinha ilusões quanto a quem ela pertencia
naqueles segundos preciosos. — Você pode lutar contra mim, fingindo
que você não quer isso e me obrigar a mostrar que você quer. — Ele
tomou uma de suas mãos dentro de sua própria, a pressionando contra
o azulejo ao lado de sua cabeça. Devil fez o mesmo com a outra mão.

— Qual é a outra opção? — ela perguntou.

A maneira como ele segurou suas mãos fez com que seus seios se
arqueassem. Seu olhar caiu, e o desejo se intensificou nos olhos dele.

— Você para de fingir e se entrega a mim, sem dúvida. Você vai


ser minha, e eu vou te dar muitos outros orgasmos de onde veio aquele
primeiro hoje.

Ela o encarou, querendo mais que qualquer coisa se entregar a


ele. Lambendo os lábios, ela lutou uma pequena guerra interior contra o
seu homem. Lexie sabia que era inútil. Por que lutar contra algo que ela
queria? Sua única experiência sexual tinha sido quando era uma
garota, e tinha sido um desastre.

— Como vai ser, princesa? — ele perguntou.

Nenhum dos dois disse uma palavra.

— Não vai dizer nada, hein? Tudo bem, eu vou mostrar um


gostinho do que estou oferecendo. — As mãos dela estavam levantadas
acima de sua cabeça, e ele as segurou com uma das suas. Ela não
lutou com ele. A força que ele usava nos seus braços a deixava saber
que seria inútil lutar. — É isso o que você quer, baby? — perguntou ele,
se inclinando para beijar seu seio.

As palavras falharam. Elas não saiam da sua boca, e ela o


observou cheia de desejo enquanto ele a beijava até os seios. Ele

~ 67 ~
chupou um mamilo na boca, e a assistiu o tempo todo até que ela
gritou de prazer.

A mão que estava livre acariciava o interior de suas coxas. A água


em cascata em torno deles, as gotículas saltando na sua pele. Mesmo
encharcado, Devil parecia um sonho quente fodido. Isso era pura
tortura. Cada movimento, cada carícia, e todas as palavras que ele
falava a levaram a um estado de excitação maior do que ela jamais
pensou que poderia estar.

— O que você espera ganhar ficando em silêncio? — ele


perguntou. Seus dedos estavam tão perto da sua buceta. Mordendo os
lábios, ela o olhou nos olhos, esperando que ele fizesse o próximo
movimento. — Você está brincando com o perigo aqui, baby.

Ela queria o perigo mais do que qualquer coisa.

O que diabos está errado comigo?

— Eu posso jogar este jogo durante todo o dia, Lexie. Você não
está escondendo nada de mim.

Seus dedos abriram a fenda, acariciando através até que ele


batesse em seu clitóris. Ela gritou quando Devil aumentou a pressão em
torno de seus pulsos, a segurando no lugar. Em meio a sua carícia, ele
baixou os dedos e a penetrou. O polegar pressionado contra o clitóris.

— Eu posso sentir sua buceta apertar em volta do meu dedo.


Você quer o meu pau, Lex. Eu prometo a você, eu sou muito maior do
que a porra do meu dedo.

Fechando os olhos, ela tentou lutar contra a necessidade fluindo


dentro de seu corpo.

— Se renda a mim.

Ela abriu os olhos e olhou em suas profundezas escuras.

— Se renda a mim, — disse ele outra vez.

Se renda. Se renda.

Contra o que exatamente ela estava lutando? Ela o queria, e por


tanto ela não soube o que era a verdadeira paixão. A experiência que
teve quando era mais jovem não foi nada parecida com a que Devil
estava oferecendo.

~ 68 ~
Um segundo dedo escorregou dentro dela, se juntando ao
primeiro, bombeando ao mesmo tempo. Ele mordeu seu mamilo,
arrancando um grito dela.

— Se renda a mim, Lex. Eu vou te dar tudo.

Ela já tinha cedido. Lexie não lutaria com ele. Seu corpo a tinha
traído desde a primeira noite em que ele a agarrou no clube de strip.
Isso ia acontecer, e lutar contra só ia lhe causar mais dor.

Seu corpo estava queimando de dentro para fora.

Não havia outro lugar para ela ir. Aos vinte e um anos de idade,
ela só tinha experimentado dois orgasmos em toda a sua vida, e ambos
tinham sido pelas mãos de Devil.

Ele bateu seus lábios nos dela, a impedindo de dizer uma palavra.
Sua língua atacou sua boca, se fundindo com a dela.

Ela derreteu contra ele, seu corpo cobrindo o dela.

— Diga, Lex.

Olhando para baixo do seu corpo, ela foi capturada pelos


músculos e as tatuagens que iam de cima a baixo pelo corpo dele. Ela
não sequer tinha notado as diferentes tatuagens quando ele entrou no
chuveiro.

— Você é mais velho do que eu, — disse ela, as palavras


escapando.

— Você realmente se importa? — ele perguntou.

Não, ela não se importava. — Não.

— Você me quer.

— Sim, — disse ela, admitindo a verdade. Ela realmente o queria.


Não havia como negar isso.

— Me diga para te foder. Eu prometo, Lex, você não vai querer


mais nada.

— Me fode, Devil.

Ela se rendeu a ele, que soltou as mãos dela.

— Bom, vamos nos lavar, e então o seu rabo é meu.

~ 69 ~
Devil terminou de lavar o shampoo do cabelo dela. Lexie tinha
permanecido em silêncio enquanto ele lavava o seu corpo. Ela não lutou
com ele, mas continuou o encarando enquanto ele trabalhava. Quando
ele terminou, desligou a água e entregou uma toalha a ela. Envolvendo
uma toalha em torno de sua própria cintura, ele entrou no quarto,
esperando que ela o seguisse. Sentado, ele estava secando o cabelo
quando ela chegou. Seu cabelo estava quase seco, uma vez que ela
estava secando o comprimento com uma toalha.

— Venha aqui, — disse ele.

Ela caminhou até ele. Ele viu a hesitação em seus olhos enquanto
ela ficava entre as suas coxas. Seu pau engrossou, e ele sabia que não
iria durar nada na primeira vez em que estivesse dentro dela.

Puxando a toalha, ele a observou cair no chão. Seu corpo estava


molhado.

Se esticando, ele a trouxe para mais perto com um aperto na sua


bunda. Ele pressionou beijos ao longo de seu estômago, a observando
fechar os olhos.

— Você já se sentiu assim antes? — ele perguntou. O abdômen


dela estava visivelmente estremecendo enquanto ela olhava para ele.
Seus olhos pareciam quase pretos devido à dilatação de sua excitação.

— Não, nunca.

— Quantos homens você já fodeu? — abrindo as pernas, ele


cheirou a sua excitação.

— Um.

— A mais de três anos atrás? — cobrindo seu monte, ele sentiu o


creme vazando em seus dedos. Ela estava tão fodidamente molhada
para ele.

— Sim. Ele foi meu primeiro namorado e não tinha a menor ideia
do que fazer.

Ele sorriu. — Ele subiu em você e montou seu caminho para a


própria libertação? — Devil conhecia o tipo. Alguns homens realmente
não sabiam como despertar uma mulher sexualmente. Ele aprendeu
desde cedo que, para conseguir a mulher que ele queria na cama,

~ 70 ~
primeiro precisaria passar um tempo trabalhando seu corpo até deixa-
la em uma necessidade frenética. Devil também gostava de uma mulher
liberal no quarto. Ele não podia ter isso com uma mulher com medo de
foder. Ele não tinha tempo para convencer e seduzir uma mulher que
não o queria. Ele não fodia mulheres que deixavam não querer isso logo
de cara.

Lexie, no entanto, o queria, e ela só estava lutando contra sua


necessidade. Agora ele via ela se entregando a ele.

— Sim, foi uma verdadeira decepção. Eu não gostava dele de


verdade, e nos separamos há muito tempo atrás.

Bom, ele teria que dar uma surra de merda em qualquer um que
tentasse reclamar a sua mulher.

— Suba em mim.

Ela subiu em seu colo, envolvendo suas pernas em volta de sua


cintura. Ele tomou os lábios, a saboreando enquanto o corpo montava o
seu. Suas tetas nuas pressionadas contra o peito dele, e elas eram de
verdade.

A virando, ele deslizou entre suas pernas quando ela o beijou de


volta. Os lençóis foram amarrotados debaixo deles. A toalha que ele
tinha escorregou, e ele deslizou o pau entre sua fenda. O creme dela
revestiu o seu eixo. Na pressa, ele bateu em seu clitóris e a sentiu
relaxar embaixo dele.

Quando ele assumiu a sensação da fenda dela, quebrou o beijo e


trabalhou para baixo, sugando os seus mamilos. Ela arqueou debaixo
dele. Agarrando seus quadris, ele desceu, deslizando a língua em seu
umbigo antes de ir para baixo. Abrindo suas coxas bem abertas, ele
olhou para a fenda vermelha inchada. Usando os polegares, ele abriu os
lábios de seu sexo para revelar o clitóris inchado e a entrada da buceta.

Fechando a distância, ele chupou seu clitóris na boca, assim


como tinha feito com seus mamilos. Sacudindo a língua sobre o broto
inchado, ele deslizou mais para baixo para se enterrar e foder a buceta.
Ela gritou. Olhando para cima, ele a viu se arquear para fora da cama.

— Por favor, sim, por favor, — disse ela, gemendo.

Ele adorava ouvir os sons de sua mendicância. Voltando a se


concentrar no que estava fazendo, ele lambeu seu clitóris, desejando
que ela gozasse antes dele bater profundamente em seu interior.

~ 71 ~
Ela ofegou e ele continuou, querendo que ela quebrasse. Seu pau
estava tão duro que doía.

Tinha sido a porra de um bom tempo desde que ele tinha fodido
uma mulher pela última vez4. Lexie estava o deixando louco, e ele sabia
que se ele não conseguisse entrar dentro dela logo, estaria sofrendo com
bolas azuis.

— Goza pra mim, — disse ele, murmurando as palavras contra


seu clitóris.

Deslizando o dedo dentro dela, ele lambeu o clitóris.

Segundos depois, ela gritou o seu clímax. Sorrindo, ele continuou


acariciando o clitóris enquanto ela gritava, estremecia e empurrava
debaixo de seu toque. Só quando ele estava satisfeito que se afastou,
limpando o gozo dela de seus lábios e rosto.

— Eu estou limpo, e você? — ele perguntou.

— Sim, mas eu não estou tomando pílula, — disse ela, sem fôlego.
Ele amaldiçoou. Pulando para fora da cama, ele pegou um preservativo
da gaveta, rasgando rapidamente o papel alumínio para cobrir seu pau
com o látex.

Lexie ficou deitada no mesmo lugar. Ele se moveu entre as suas


coxas, deslizando o pau coberto através de sua fenda. Isso não era bom
o bastante, mas até que ela estivesse tomando a pílula, ele teria que
usar proteção. Ele ainda não estava pronto para dar a ela uma criança.
Mas quando ele estivesse, nada iria lhe impedir no que ele quisesse dar
a ela.

— Você está pronta para isso? — ele perguntou.

— Sim.

Empurrando a ponta dentro de seu sexo, ele agarrou seus


quadris e bateu dentro. Ela gritou. Sua buceta era apertada pra
caralho. Gemendo, ele descansou a cabeça contra a dela, esperando ela
se acostumar com o seu tamanho.

— Você é, hm, você é um pouco grande.

Ele riu.

4Nota da revisora: pelo histórico desse homem, ―a porra de um bom tempo‖ deve ser
dois dias kkkkkkk

~ 72 ~
— Baby, você sabe o que dizer para um homem que deseja você.
— Beijando seus lábios, ele deu a ela alguns minutos antes de se retirar
do seu calor apertado e empurrar para dentro de novo. O choque súbito
fez seus seios balançarem. Empurrando de volta, ele observou suas
tetas saltarem enquanto entrava dentro dela, sentindo seu calor
apertado.

A visão só fez suas bolas apertarem. Rangendo os dentes, ele


fechou os olhos enquanto o prazer se intensificava. Ele se acalmou
dentro dela. Se continuasse, Devil sabia que não iria durar. Ele estava
tão perto da borda do orgasmo. O controle que ele tinha só ia durar
mais um pouco antes que ele explodisse. E de jeito nenhum ele ia ser
como o outro homem da vida dela.

Ele esteve fodendo por muito mais tempo e sabia o que fazer para
diminuir um pouco seu entusiasmo. Seu corpo era viciante. Era difícil
para ele não bater duro dentro dela até gozar.

Passando as mãos pelo corpo dela, ele segurou seus seios,


beliscando os mamilos. — Por que você parou? — ela perguntou.

— Eu não estou pronto para acabar com isso. — Mordendo seus


mamilos, ele moveu suas pernas para que elas dessem a volta na
cintura dele.

Em um movimento rápido ele a puxou, virando até que ela estava


sentada em cima dele. Os braços dela foram para o seu pescoço, se
segurando a ele.

Agarrando a sua bunda, ele a trouxe para cima e para baixo em


seu eixo. Ela gemeu, movendo os quadris com cada um de seus
impulsos.

— Você é tão sexy, — disse ele. Passando a mão entre eles, ele
tocou seu clitóris e a observou gritar, implorando por mais. — Goza pra
mim, baby.

— Eu não posso, — disse ela.

— Sim, você pode, e eu não vou gozar até que você me dê o que
eu quero, porra! — Ele bateu dentro dela, indo mais fundo, e ela gritou.
O olhar em seu rosto era um cruzamento entre o prazer e a dor. — Esse
é apenas o começo, Lex. Temos toda essa noite e o resto de nossas
vidas.

Ela ofegou. Sua buceta se apertou mais em torno de seu pau.

~ 73 ~
— Eu não posso.

— Me dê o seu gozo. — Acariciando o seu clitóris, ele sabia que


era apenas questão de segundos antes que ela chegasse ao clímax.
Suas mãos se apertaram em seus ombros. Sua respiração ficou mais
profunda, e ele acrescentou um segundo dedo para acariciar o clitóris.
Ela estava tremendo e todo o seu corpo coberto por uma camada de
suor.

— Goza pra mim, neném. Me dá isso.

Ela gritou e ele tomou posse de seus lábios, ao mesmo tempo em


que batia dentro dela. Dois golpes foram o suficiente para encontrar o
seu clímax. Rosnando, ele a segurou contra ele, mordendo sua carne
enquanto o prazer o atingia com força.

Ele sabia que sem o preservativo ele sentiria cada ondulação e


liberação do gozo dela. Devil precisava fazer com que ela tomasse a
pílula para ele ter o que queria.

— Devil, — disse ela, gemendo.

Eles gozaram juntos, e ele acariciou seus cabelos, amando a


sensação dos fios sedosos ao seu redor. Seu cabelo era longo,
alcançando a parte de cima das nádegas. Beijando seus lábios, ele tirou
a mão dela, e então lambeu o creme dos seus próprios dedos.

Ela tinha um gosto tão doce.

— Você realmente é o diabo.

Ele riu. — Se eu sou o diabo, o que isso faz de você? — ele


perguntou.

— Eu não sei. Eu não posso acreditar que estou fazendo isso.

— Por que não? — perguntou ele, sentindo sua buceta ainda


ondulando em torno dele. Ela choramingou.

— Eu nem te conheço. Nada faz sentido quando estou perto de


você. — Os dedos dela estavam acariciando círculos em sua carne.

— Não dou a mínima para quanto tempo nos conhecemos. Se


você quer estar aqui comigo, então fique aqui comigo, porra. Não
precisa analisar tudo. Você vai perder a sua vida tentando agir como os
outros pensam que deveria.

~ 74 ~
Agarrando a bunda dela, ele apertou com as mãos as suas carnes
cheias. O corpo dela realmente era a porra de um sonho.

— Então eu deveria parar de lutar com o que eu sei? — ela


perguntou, sorrindo.

— Sim, eu não vou te dar nota por bom comportamento, princesa.

— Você vai me dar boas notas pelo quê?

Ela estava brincando com ele.

Ele riu, amando a mudança repentina em seu interior. — Eu vou


te dar boas notas por ser tão fodidamente má.

~ 75 ~
Capítulo Sete
Um pouco depois da meia-noite Devil a levou, nua, para nadar na
piscina. A piscina era escondida da casa principal, então ninguém podia
ver eles nadando. Ela o observou de pé na borda, prestes a entrar. Sua
tatuagem se destacava contra a sua pele bronzeada.

— Você sabe, para um cara velho, você está malhado, — disse ela,
sorrindo.

— Cara velho? — ele perguntou, levantando uma sobrancelha. —


Será que eu parecia velho para você lá dentro?

Ela não podia acreditar na resistência do homem. Depois da


primeira vez, ela pensou que tudo acabaria, ele ficaria com sono e só
acordaria de manhã. Mas não Devil. Depois de tirar e jogar fora a
camisinha, ele tinha fumado e então estava em cima dela outra vez. Ela
não podia reclamar. Ele sempre fazia com que ela encontrasse sua
liberação antes de encontrar a sua própria.

— Eu pareço com alguém que se importa? — perguntou ela, se


levantando na água e mostrando os seios. Ela nadou até a borda. Ele
estava sentado ali, e ela acariciou seu comprimento. — Você vai entrar?

— Eu gosto desse seu lado, — disse ele. Ela trabalhou em seu


comprimento, o sentindo engrossar na palma da mão.

— Você gosta? — usando as pernas dele para subir, ela se


levantou para beijar seus lábios.

Ele a beijou de volta e ela se afastou dele na piscina. — Então, o


que Kayla é para você? — ele perguntou, entrando na água. A mudança
repentina de assunto a surpreendeu. Nadando ao redor da borda da
piscina, ela pensou em sua irmã.

— Nós somos meio-irmãs. Ela nasceu primeiro e eu alguns anos


mais tarde. — Ela se virou, o encontrando na água. Ele não estava
avançando em direção a ela, então ela parou de nadar para olhar para
ele.

~ 76 ~
Mesmo na baixa iluminação da piscina, ele parecia tão grande e
assustador. Mas ele não lhe causava dor. Não, ele fazia ela doer.

— Vocês eram próximas? — ele perguntou.

— Não. Nossa mãe gostava muito mais dela do que de mim,


porque ela era loira, bonita e perfeita. Pelo menos, para os padrões de
nossa mãe, ela era perfeita. — Lexie tirou o cabelo do rosto, olhando
para ele. — Ela costumava roubar dos outros. Ninguém suspeitaria que
a loira chorando seria uma ladra. Minha mãe achava isso engraçado, e
foi assim até que roubar os caras se tornou a coisa de Kayla.

— O que você fazia? — ele perguntou.

— Eu ficava fora do caminho. Só precisa de alguns tapas na cara


antes que você perceba que está melhor na rua escura do que em casa.

Ela o viu ficar tenso.

— Quando Kayla chegou à adolescência, ela já tinha mais homens


do que podia contar com as duas mãos. Ela adorava a atenção, e com
aquela aparência ela tinha todos os homens comendo na sua mão. Era
nesses momentos que minha mãe a odiava.

— Por quê?

— Kayla não cobrava. Eu era inútil. Eu ganhava dinheiro como


garçonete ou limpando algumas casas para pessoas ricas.

Nenhum deles se moveu. Lexie perguntou o que diabos estava


acontecendo entre eles. — Onde você a conheceu? — perguntou Lexie,
atingida de repente pelos ciúmes.

— Na estrada. Ela estava em um bar à noite, procurando alguma


ação. Eu precisava de algum alívio. Ela estava lá e não causou
problemas.

— Como ela conseguiu roubar mais de dez mil dólares? — ela


perguntou.

Ele começou a nadar em direção a ela. Só quando ele estava


quase lhe alcançando, ela nadou para longe. Ele a pegou pela cintura, a
puxando de volta para ele. As mãos dele correram pelo seu estômago, as
costas dela estavam presas ao seu peito. Devil enfiou o rosto no seu
pescoço, inalando seu cheiro.

O corpo dela estava coberto de hematomas de sua posse áspera.


As marcas não a deixaram aterrorizada. As marcas faziam ela o desejar

~ 77 ~
ainda mais. Ela desejava essa posse violenta. Seu corpo estava
queimando pelo toque dele.

— Eu não sou um homem bom, Lex. Eu quebro as leis para


ganhar dinheiro. Os dez mil dólares eram de uma entrega de drogas
para um amigo. O dinheiro ia para o nosso fundo de dinheiro líquido,
que Vincent cuida. Ninguém olha para dinheiro escondido dentro de um
cofre. — Ele beijou seu pescoço, sentindo seu cheiro.

— Como é que eu nunca te vi aqui antes? — ela perguntou.

— Faz muito tempo desde que eu estive aqui, e eu também não


queria fazer muito barulho. Vincent se apaixonou por Phoebe e eu não
queria estragar as coisas para ele, sabendo que ele queria ficar por
aqui. — Uma das suas mãos se moveram até um seio. — Você esteve
aqui toda a sua vida?

— Sim. Eu nunca ouvi falar de você.

— Eu duvido que mesmo Kayla soubesse quem eu era. A cadela


louca vai aprender que não pode roubar o meu dinheiro e escapar. —
Ele beijou seu pescoço. — Sua irmã é tão boa viva como é morta.

As palavras a chocaram. Se virando em seus braços, ela o olhou


nos olhos. — Do que você está falando? — perguntou ela.

— Ninguém rouba de mim. Eu não sou uma fodida casa de


caridade. Ela pegou sem sequer perguntar. A cadela roubou o meu
dinheiro e o meu filho. Ela vai pagar.

Seu coração estava batendo rápido contra o peito. — E quanto a


mim? Eu cuidei de Simon e do dinheiro. O que você vai fazer comigo?

Devil inclinou a cabeça para trás, a deixando ir. — Eu não vou te


matar. O que Kayla fez foi estúpido, então ela sabia que eu ia atrás
dela. Aposto que ela estava esperando que você fosse tomar o lugar dela
facilmente.

Lexie desejou poder negar isso. — Você acha que ela quer que
você me mate?

— Kayla não é uma fodida santa, Lex. Ela está esperando que eu
esteja com tanta raiva que essa merda sobre pra você. — Devil sorriu.
— Isso só mostra como a cadela não me conhece.

— Do que você está falando?

~ 78 ~
— Eu não cobro dívidas dos membros da família que não estão
envolvidos. Meus problemas com Kayla serão resolvidos com ela.

Ela olhou para a água. Lexie não estava com medo ou até mesmo
chateada com as suas palavras. Ela e Kayla nunca tinham sido ligadas.
Cuidar de Simon tinha sido a coisa mais próxima de amor fraternal que
Lexie já tinha feito. Não que ela tivesse muita escolha. Kayla tinha
simplesmente despejado o filho na sua porta. O raciocino de Devil
explicava os dez mil dólares.

— Você está com medo de mim? — ele perguntou, se


aproximando.

Lexie balançou a cabeça. Ela não confiava em sua voz naquele


momento. Ela era horrível por ainda desejar o homem que ameaçou sua
irmã?

— Bom. — Seu braço a rodeou e ele se moveu para perto da borda


da piscina. — Espere aqui. — Ele colocou as mãos dela na borda.

Agarrando a borda, ela se perguntava o que ele ia fazer. Ele


moveu o cabelo fora de seu ombro, o empurrando para o lado. O jeito
carinhoso que ele a tocou a surpreendeu. Ela tinha começado a
acreditar que ele não sabia como ser gentil ou carinhoso com ela.

— Não fique com medo.

— Eu não vou. — O ar entre eles mudou. Ela não sabia o que


tinha acontecido para fazer isso assim.

Devil colocou os lábios contra sua têmpora, a beijando. Fechando


os olhos, ela tentou não ser arrastada pela teia de sedução que ele
estava criando. O homem atrás dela era perigoso.

Lambendo os lábios, ela tentou pensar em sua própria excitação.


Pela primeira vez ela se sentiu egoísta, ela não queria pensar em nada a
não ser nela mesma.

— Essa coisa entre nós, — disse ele. — Vai durar um longo


tempo. É melhor você entender o que está acontecendo.

— Por que você não me diz? Você não está fazendo juras de amor.

— Eu não amo ninguém, baby.

As palavras não doeram, mas ela sabia o que ele quis dizer com
elas. Nunca haveria quaisquer palavras de amor entre eles. Esta era a

~ 79 ~
realidade de tudo o que estavam fazendo. O que aconteceria quando a
química acabasse?

Não pense. Sinta.

Seus lábios roçaram o seu pescoço, beliscando a carne.


Inclinando a cabeça para o lado, ela deu a ele um melhor acesso. As
mãos dele acariciaram seu corpo, cobrindo seus seios e beliscando os
mamilos. Ainda assim ela segurou na borda, mantendo os olhos
fechados. Todo o resto desapareceu. Havia apenas os dois escondidos
na escuridão. Ar quente passou sobre os ombros, e ela estremeceu
quando o toque se mudou para sua buceta. Uma mão deslizou para
baixo, acariciando sua fenda, aumentando sua excitação pelo que
estava por vir.

— Eu tenho você, Lex.

Ela se sentia protegida. Devil não deixaria que nada acontecesse


com ela, contanto que ela não o traísse. O clube seria como uma família
para ela. As respostas que ela esteve procurando por tanto tempo
vinham para ela quando ele tocava seu corpo. Ela sabia que ele estava
se segurando. Devil tinha muitas personalidades, e desta vez ele estava
mostrando outra parte de si mesmo.

Abrindo suas pernas, ela gritou quando ele pressionou dois dedos
dentro dela. Seu pau era enorme, muito maior do que seus dedos, mas
ela se sentia dolorida por tudo que ele já tinha lhe feito sentir.

— Eu não estou pedindo amor. — Depois de ver o que acontecia


nas ruas, com homens casados procurando uma noite de prazer, Lexie
tinha desistido do sonho de encontrar um amor.

O amor era para princesas e contos de fadas. Ela tinha deixado de


acreditar em contos de fadas quando era mais nova. Eles não pagavam
as contas ou impediam os homens maus de entrar no meio da noite.

— Você vai ser minha, — disse Devil.

— Como? — ela sentiu ele acariciar seu corpo. Seu pau pronto em
sua entrada.

— Você vai ser minha mulher. Nenhum outro homem vai tocar em
você. Você estará esperando por mim, noite após noite. — Ele deslizou
dentro dela, dolorosamente lento. — Você nunca vai me negar. — Ele
mordeu o pescoço dela. As marcas iam ficar lá para sempre. — Você vai
parar com o strip e só vai tirar a roupa quando eu mandar.

~ 80 ~
Ele agarrou seus quadris, empurrando para dentro os últimos
centímetros. Ambos gritaram. Segurando na borda, Lexie abriu os
olhos. Ele parecia tão grande por trás e profundamente enterrado
dentro dela. Suas mãos agarravam seus quadris largos.

— E tudo o que tenho que fazer é concordar? — ela perguntou.

— Sim.

— Eu pensei que tinha concordado com isso no clube? Eu escolhi


ficar.

— Você concordou em não deixar Simon. Você não concordou em


ser minha mulher. — Ele saiu dela só para bater de volta dentro.

Ela gemeu, amando a profundidade de cada impulso. A menção


de Simon a trouxe de volta à realidade. Eles estavam na piscina, e seu
pau estava dentro dela, seu pau nu estava dentro dela.

— Você tem que parar, — disse ela, em pânico.

— Não.

— Você não está usando nada. Eu poderia engravidar. — Ele fez


uma pausa. Sua respiração pesada era o único som sendo ouvido no
meio da noite.

— Eu não dou à mínima. — Ele saiu dela para bater de volta para
dentro outra vez, deslizando a mão para sua fenda para brincar com
seu clitóris. Todo pensamento de negar ou parar o sexo fugiu da sua
mente. Segurando a borda da piscina, ela se desfez em seus braços
enquanto ele a fodia duro. E não havia nada entre eles. Devil sabia o
que Lexie tinha feito, e por sua vez, ela a tornou sua mulher.

Os lábios dele se arrastaram pelo seu pescoço, a fazendo queimar


ainda mais. As estocadas de Devil cresceram mais rápidas, seus dedos
trabalhando habilmente a arremessando para outro orgasmo. Segundos
depois foi a vez dele, ela o ouviu rosnar quando o seu pau empurrou
novamente.

Seus destinos foram selados.

~ 81 ~
Na manhã seguinte, Devil olhou para o corpo de Lexie. Ele a
manteve acordada até as primeiras horas da manhã, transando com
ela. Seu tempo na piscina não tinha acabado ali. Assim que chegou ao
clímax dentro dela sem a camisinha, ele a levou para dentro, a deitou
na cama e a fodeu mais duas vezes. Desde mais novo ele sempre teve
uma libido alta. Ela não tinha descansado absolutamente nada na noite
passada.

Ele admirava suas curvas cheias em exposição enquanto a maior


parte do cobertor estava fora de seu corpo.

Seu rosto estava virado para ele. Ela parecia tão relaxada durante
o sono. Devil amava olhar para ela. Ele se lembrou da sensação de sua
bunda arredondada descansando contra ele enquanto ele a fodia duro.

Devil passou a mão para baixo no comprimento do seu corpo. Ela


murmurou alguma coisa, se aconchegando na cama.

Acendendo um cigarro, ele saiu da cama e vagou em direção à


porta. Ele abriu a porta para ver Vincent se aproximando da casa da
piscina. Agarrando sua jaqueta, ele a colocou sobre a bunda dela e
rapidamente vestiu sua calça jeans, bem a tempo de Vincent aparecer
na porta. De onde ele estava era possível ver dentro do quarto. Ele tinha
coberto a bunda da sua mulher, não estava pronto para compartilhá-la
com ninguém. Foder com ela no clube enquanto todos os homens
assistiam seria diferente de compartilhar.

— Você teve uma boa noite? — perguntou Vincent, tomando um


assento.

— Ótima. O que traz você aqui tão cedo? — perguntou Devil,


levando para a lixeira algumas garrafas de cerveja que ele tinha bebido.

— Phoebe está com as crianças, e eu gostaria de ficar longe desse


caos. Ela está organizando a equipe para limpar o clube. Eles vão estar
lá em uma hora mais ou menos para começar a limpeza do lugar. —
Vincent se recostou na cadeira. — Ela a sua old lady?

— Ela é minha mulher. Eu acho que ela pode ser considerada


minha old lady. — Se sentando, Devil tragou o cigarro olhando para o
seu amigo.

— Ouvi dizer que Rob está puto com você.

Devil riu. — O que você ouviu? — ele perguntou, querendo tirar


sua mente da bunda de sua mulher. Ele ainda tinha que foder essa
parte dela, era só uma questão de tempo.

~ 82 ~
— Você esmagou a mão dele. Ele está tentando reunir alguns dos
outros cafetões e clientes em uma tentativa de tornar a sua vida difícil.

— Ele pode fazer isso? — perguntou Devil.

— Seus clientes são algumas das pessoas mais ricas do condado.


Duvido que sujem as mãos com um cafetão conhecido. Suas meninas
são menores de idade, — disse Vincent.

— Eu não posso acreditar que isso é tão ruim, porra. Como Judi
está indo? — perguntou Devil.

— Curse e os caras a colocaram para trabalhar no clube. Ela


limpou os quartos, e Phoebe está arrumando para que ela volte à
escola. Eu não sei como ela vai conseguir isso, mas nós vamos lidar
com o problema quando ele surgir.

Devil esperou que ele continuasse.

— O que você vai fazer? Você vai manter o clube ou vai realmente
se estabelecer como Tiny fez? — perguntou Vincent.

— Eu vou me estabelecer. Eu ainda vou ir para a estrada, mas já


estou procurando por uma casa.

Vincent riu, tirando alguns papéis do bolso. — Minha mulher o


conhece melhor do que eu percebi.

Ele entregou os papeis. Devil o tirou de seus dedos, abrindo os


papéis dobrados. — O que é isto?

— Uma casa. É dentro da área dos ricos. Phoebe sabe como você
gosta de irritar as pessoas, e ela descobriu que isso vai ser grande o
suficiente para você e Lexie. Além disso, ninguém do clube vai estar por
perto, e se você ver aqui, — Vincent apontou para os jardins nas fotos,
— é grande o bastante para os churrascos que ela quer que você faça.

— Sua mulher tem tudo planejado, não é? — perguntou Devil.


Phoebe estava sempre preparada, o que era uma das coisas que ele
gostava nela.

Enquanto olhava a papelada, ele ouviu Lexie gemendo. Ela rolou


na cama e suspirou.

— Nós estamos aqui, baby.

~ 83 ~
Minutos depois, ela entrou na sala vestindo uma calça e uma
camisa. — Eu encontrei isso na gaveta, — disse ela, indo até a pia.
Lexie sorriu para Vincent. — Bom dia.

— Dia. Você não precisa ficar constrangida, Lex. Eu não tenho


nenhum problema com você aqui.

— Ok.

Devil olhou a papelada, sabendo que ele ia precisar ver a casa


antes que decidisse comprar. — Eu quero dar uma olhada.

— Eu vou pegar Phoebe e organizar uma visita. — Vincent se


levantou e os deixou sozinhos.

— O que foi aquilo? — perguntou Lexie. Ela serviu a ambos um


café.

— Eu quero com creme e açúcar, — disse ele.

Ele gostou da forma que ela seguiu suas ordens, acrescentando o


que ele pediu. Devil a observou, gostando da sensação doméstica que
ela inspirava dentro dele. Ele ficaria em um lugar só e iria para as
corridas quando fosse necessário, e ele poderia fazer isso pelo resto da
sua vida. Depois de seu tempo na piscina ele não tinha sequer se
preocupado com camisinha. Elas eram um desperdício de tempo de
qualquer maneira.

Mentiroso, você só gosta da sensação dela nua contra você.

— Você quer que eu vá à farmácia hoje? — ela perguntou, se


sentando na cadeira vaga de Vincent.

— Por quê? — ela não estava usando sutiã, e ele estava ficando
um pouco distraído pelos seus seios livres só cobertos por uma camisa.

— Para comprar a pílula do dia seguinte?

— Não, você não precisa disso. Nós vamos lidar com o que
acontecer.

— Eu não quero ter filhos ainda, — disse ela, bebendo o seu café.

Ele sabia que ela estava sendo razoável enquanto ele não se
sentia nem um pouco razoável.

— Eu vou usar camisinha, mas você não vai tomar pílula do dia
seguinte. Ponto final. — Ele se levantou, indo até o quarto para pegar

~ 84 ~
sua jaqueta. — Nós vamos olhar uma casa hoje. Eu estarei na casa
principal. Venha me encontrar, quando estiver pronta.

Ele deixou a casa da piscina e foi em direção à casa principal.


Phoebe estava colocando as crianças no carro quando ele se aproximou.
Ela sorriu para ele. — Onde está a sua outra metade?

— Você está me irritando. Vincent está lá dentro? — ele


perguntou.

— Sim, nossa visita à casa é às dez. Se certifique de estar lá. Vou


levar Simon para um passeio. Estaremos de volta mais tarde.

Andando para dentro, ele encontrou Vincent concentrado em


alguns documentos. — O que está acontecendo?

—Nada, apenas cuidando da papelada do clube. Aqui, olha isso.

Devil pegou a pasta e verificou através dos números. Ele não via
nada de errado. — O negócio está indo bem?

— Sim, a minha preocupação no momento é Rob. Ele é um jovem


fodido que não sabe quando se curvar. — Vincent retirou os óculos que
estava usando.

Pensando no que Rob fez, Devil ficou com raiva. Ele teve o
bastante desse filho da puta que usava meninas.

— O que ele está fazendo é errado pra caralho, — disse Devil. —


Eu vou colocar esse bastardo na porra do chão.

— Eu recebi um telefonema. Jerry quer se encontrar com você, —


disse Vincent.

— Quem é Jerry? — Devil estava ficando cansado de todos os


nomes. Isso era o que Tiny tinha que aturar? Ele só tinha estado na
cidade por um dia e já estava na lista negra de um cafetão e outro
homem queria uma reunião.

— Ele é um cafetão, mas é justo. Ele é dono de um clube privado


que é praticamente uma casa de prostitutas.

— Qual é a diferença entre esse filho da puta e Rob? — perguntou


Devil.

— Jerry mantém suas meninas seguras. Nenhuma delas fica na


rua, e ele tem um grande time de profissionais. Possui uma casa perto
da que você está indo ver. Ele tem uma esposa e dois filhos. Uma

~ 85 ~
amante, também. — Vincent bateu a mão na mesa. — É melhor você se
encontrar com ele.

— Bom. Você vem comigo para ver a casa?

— Eu posso ir se você quiser, — disse Vincent.

— Sim, eu quero. — O som da porta sendo aberta o fez parar de


repente. — Ela não precisa saber o que nós estamos indo ver.

Lexie entrou e sorriu para eles.

Foda-se, o sorriso em seu rosto era como um pontapé de merda


nas suas tripas. Devil sabia que estava sentindo algo muito maior do
que só gostar dela. Não tinha nenhuma maneira do caralho que ele
amasse Lexie. Ele não fazia amor, há muito tempo ele cortou toda essa
emoção. Ter uma arma pressionada contra sua cabeça o lembrou de
que ele precisava manter o amor à distância.

— Vamos lá, vamos lá, — disse ele, se dirigindo para fora da casa.

Ela não disse nada, simplesmente subiu na traseira do carro e ele


dirigiu em direção à casa.

Três horas mais tarde, Devil tinha assinado na linha pontilhada.


Ele amou o visual e a sensação do lugar. Tinha cinco quartos, piscina e
muito espaço no jardim para sediar um monte de churrascos. Sua vida
estava mudando de curso.

Olhando para seu celular, ele não ouviu novidades sobre Tiny.
Era uma questão de tempo antes que seu amigo entrasse em contato.
Ele sentia isso em seu sangue.

Levando Lexie com ele, Devil foi para a casa de Jerry, e ele viu o
que bastardo estava carregado. Nas próximas horas ele falou de
negócios com o maior cafetão de Piston County. Mesmo que o filho da
puta prostituísse mulheres como o próprio diabo vivo, Devil não pôde
evitar de gostar dele.

A vida estava ficando interessante. O maior problema que ele


tinha era o que fazer com Lexie. A cadela estava ficando sob sua pele, e
eles nem se conheciam a muito tempo.

~ 86 ~
Capítulo Oito
Uma semana depois Lexie estava na cozinha da casa nova de
Devil. A maior parte dos seus homens estava no jardim recém-cuidado
tomando cerveja enquanto ele fazia o churrasco. Ela estava espantada
com o que o homem podia fazer no tempo de uma semana. Ele tinha
comprado esta casa de luxo, organizado a construção e limpeza do
clube e arrumado o clube de strip. O homem era uma máquina.

À noite ele se juntava a ela na cama, despertando seu corpo da


maneira que só ele parecia saber fazer.

— No que você está pensando? — perguntou Devil, aparecendo


atrás dela. Eles eram os únicos na cozinha. Olhando para a
churrasqueira, ela viu Ripper fazendo hambúrgueres.

— Nada.

— Vamos, compartilhe. Não conseguimos uma oportunidade para


conversar durante toda a semana. — Sua mão passou em torno da
cintura dela, a puxando de volta contra ele.

Judi havia se mudado com eles na mesma semana. Devil queria


que ela terminasse a escola, e toda vez que Lexie pensava que podia
odiá-lo, ele fazia algo que a fazia gostar dele um pouco mais. A jovem
tinha sido forçada a crescer rápido demais. Lexie conhecia essa
sensação, mas também sabia que nunca tinha passado pelas coisas que
Judi passou.

A menina era forte, e olhando para o jardim Lexie a viu lendo um


dos livros do curso que tinham sido enviados pela escola. Judi
precisava passar em um exame para voltar à escola e assim terminar os
últimos dois anos.

— Você não é quem eu pensei que era.

— Baby, não vá ficando toda sentimental por mim. Eu sou


perigoso pra caralho, e no momento em que você pensar de outra

~ 87 ~
forma, vai estar se enganando. — Ele a virou, a levantando sobre o
balcão da cozinha.

Seus lábios caíram sobre os dela, e ela gemeu enquanto suas


mãos percorriam seu corpo. — Porra, eu não posso ter o suficiente de
você.

Sem qualquer palavra para seus homens, ele a ergueu nos braços
e a levou para a escada.

— Chefe, a comida está pronta, — disse Curse.

— Então se alimentem sozinhos e se mantenham ocupados.

Enterrando a cabeça o contra o pescoço dele, ela gemeu ao ver o


olhar nos olhos de Curse.

— Se divirtam.

Gemendo, ela segurou mais apertado em seu pescoço. — Você


não está sendo justo. Como eu posso encarar eles novamente?

— Com um sorriso em seu rosto sabendo que foi bem fodida. —


Ele chutou a porta, batendo-a fechada atrás dele. Ela riu quando ele a
colocou no chão.

Ele puxou a faixa que prendia o seu cabelo.

Em seguida, ele segurou o comprimento, afundando as mãos e


puxando as mechas. Ela engasgou com a dor do puxão de suas mãos.

Seus lábios cobriram os dela, e sua buceta despertou. Ela cruzou


as pernas sabendo o quanto o queria.

Devil rompeu o beijo, a soltando. — Você vai dançar para mim, —


disse ele.

— O quê?

Ela o observou caminhar em direção ao aparelho de som, e uma


música lenta encheu o ar.

— Ninguém mais está aqui. Eu vi você dançar. Você não queria


nenhum dos homens. Se eles tivessem tocado você, eu sei que você teria
odiado isso. — Ele se sentou na beira da cama.

Ele tirou o colete de couro que mostrava o emblema do Chaos


Bleeds MC.

~ 88 ~
— Desta vez eu quero que você dance para mim, sabendo que eu
serei o único a te foder no final.

Seu coração batia rápido contra o peito. Ela nunca tinha dançado
em particular para ninguém em sua vida. A música fluía em torno
deles.

— Dance para mim.

Não era um pedido, mas ela sentiu o desejo de o agradar, de ter


algo entre eles. Nenhum dos homens iria ver ela dançar novamente.
Balançando a cabeça, ela deu um passo para trás, se afastando dele.
Ela não pensava em dinheiro ou Simon, apenas na sua necessidade de
sentir o pau duro deslizando dentro dela. Eles estavam longe o
suficiente do jardim, porque ela nem sequer ouvia as vozes.

Você consegue fazer isso.

Ela permitiu que todo o seu desejo e excitação fluíssem em seus


movimentos. Primeiro ela trabalhou seus quadris, sabendo que era o
que ele mais amava sobre seu corpo. O jeans que ela usava ficava baixo
nos quadris, deixando a barriga ligeiramente arredondada à mostra. A
camisa estava puxada sobre seus seios grandes. Devil gostava de ver
sua figura curvilínea e não permitiria que ela vestisse qualquer coisa
que pudesse esconder seu corpo. Parte dela estava emocionada com a
forma como ele amava seu corpo. Outra parte odiava estar em exibição.

Anos ouvindo que ela era gorda, feia e repugnante poderiam fazer
isso. Sua mãe e Kayla tinham desgastado a sua confiança quando ela
ainda era muito jovem. A dança não ia trazer isso de volta, mas ela
estava começando a pensar que Devil estava determinado a conseguir
isso.

Se virando, ela afundou os dedos em seus cabelos e dançou,


mantendo o olhar sobre o dele. O olhar de Devil viajou para cima e para
baixo de seu corpo, parando em seus seios. Ela realmente gostava da
plenitude deles, especialmente quando Devil brincava com eles. Por um
momento inteiro ela se sentou entre suas pernas enquanto ele
acariciava os seus seios.

Ele a deixava louca enquanto estava apenas feliz por segurar o


que era dele.

Ela desabotoou a calça jeans, girando de costas para ele,


mostrando sua bunda. Lexie o ouviu gemer enquanto ela saiu da calça,
a chutando para o lado. Ela usava calcinha de renda.

~ 89 ~
Recuando, ela permitiu que ele tocasse a sua bunda. Segurando
as mãos dele, ela as correu pelo seu corpo de cima a baixo. Esta não era
uma dança no palco, e ela precisava do seu toque para se manter no
lugar.

Quando ele subiu para tocar os seus seios, ela o deteve, se


afastando e balançando a cabeça.

— Isso foi uma má ideia do caralho, — disse ele, resmungando.

Sorrindo, ela balançou a cabeça, dançando a próxima música.


Vários segundos se passaram, e ela puxou sua camisa, mostrando um
vislumbre do sutiã de renda que usava. Seus mamilos estavam em
plena exibição e facilmente visíveis através do tecido fino.

Olhando para baixo, ela viu a clara evidência de sua excitação.

Ela puxou a camisa sobre a cabeça, escondendo os seios de sua


visão.

— Provocação fodida, — disse ele.

— Isto é o que você queria. — Ela lhe mostrou a verdade. Lexie


não estava fazendo nenhuma provocação. Ela estava simplesmente
seguindo suas ordens. Ele não tinha dado muita escolha.

Ela não podia negar a excitação em dançar só para ele.

Se aproximando mais, ela alcançou atrás e abriu o sutiã. Ela


empurrou as mãos dele, colocando seus seios em oferecimento.

— Porra, você é algo completamente diferente. — Ele passou a


língua sobre os mamilos, e ela gritou com a sensação de sua língua em
sua pele ultrassensível.

Arqueando, ela sentiu suas mãos apertando a sua bunda e a


esfregando contra seu pau. Ele era grosso, duro e latejante.

Seu desejo de fazer outra coisa a fez sair do seu colo.

— A dança acabou.

Ela caiu de joelhos, indo para o botão de suas calças de couro.


Juntos, eles trabalharam para puxar seu pau para fora dos limites
apertados que o prendiam. Ele era longo e espesso. A ponta do seu eixo
vazava pré-sêmen.

Sorrindo para ele, ela lambeu a ponta da mesma forma que ele
lambia seus mamilos.

~ 90 ~
— Caralho. — Ele amaldiçoou, afundando os dedos em seu cabelo
enquanto ela continuava a lamber o pré-sêmen da pequena fenda na
ponta. Ele não empurrou o pau em sua boca. Devil esperou
pacientemente que ela o levasse.

Seus dedos eram suaves enquanto ela lambia ao longo da veia


grossa pulsando sangue. A música mudou, e ela ignorou. Ela continuou
ajoelhada no chão, sugando seu pau na boca. Tomando a ponta
primeiro, ela trabalhou mais e mais dele até que teve mais da metade
do seu pau dentro.

Era muito para ela tomar de uma vez. Devil assumiu, segurando
seus cabelos, a puxando para fora e empurrando dentro da sua boca.
Seu pau estava revestido de saliva, o que não parecia o incomodar
nada.

Ela manteve a boca aberta enquanto ele fodia sua boca com força.
Os impulsos eram profundos, mas não a ponto de a fazer vomitar.

Olhando para ele, ela viu o prazer brilhando em seus olhos.

— Não, eu não quero gozar nessa sua boca do caralho. — Ele a


puxou longe do seu pau e a trouxe para um beijo. Ela gemeu quando
ele enfiou a língua em sua boca.

Com movimentos rápidos e fáceis, ele se virou para a cama, a


colocando de joelhos. — É assim que eu quero passar os meus dias.

Lexie engasgou. Seus dedos sondaram sua buceta, deslizando


através de sua fenda, revestindo os seus dedos com seu creme antes de
acariciar seu clitóris. Ele sabia exatamente como a tocar para conseguir
o que queria.

Fechando os olhos, ela gemeu enquanto sua outra mão acariciava


sua bunda.

Em movimentos alternados ele tocou sua buceta ao mesmo tempo


em que arrastava um pouco do seu creme ao redor do seu ânus. Ela
ficou tensa, mas ele bateu em seu clitóris e ela esqueceu todo o resto.

— Porra, eu não posso esperar.

Seu toque desapareceu, e então ela gritou enquanto seu pau


encontrou sua entrada e foi colocado direto até as bolas dentro dela. De
jeito nenhum ele conseguiu colocar uma camisinha em tão pouco
tempo. Lambendo os lábios ressecados, ela gemeu quando seu pau
saltou como se tivesse mente própria dentro dela.

~ 91 ~
Agarrando os lençóis sob seu corpo, ela se perguntou como
diabos ia sobreviver a essa fodida dura. Ele tinha o poder de fazê-la
derreter, e não havia nada que pudesse fazer para impedir a marca da
sua posse.

Que se foda, ele poderia se acostumar com essa porra. Fechando


os olhos, Devil rangeu os dentes enquanto esperava sua buceta parar
de ondular. A cadela ia acabar lhe matando nesse ritmo. Segurando
seus quadris, ele sentiu ela se contorcendo no seu pau.

— Fique quieta, — disse ele, batendo na sua bunda.

O vermelho do tapa se destacou, contrastando com todo o seu


corpo. Não havia nada que essa mulher fazia que não o deixava excitado
pra caralho?

A música corria no quarto criando uma batida pulsante estável.


Olhando para o comprimento de suas costas, ele achou muito erótico
que ela estava completamente nua enquanto ele estava totalmente
vestido. Seu pau se destacava na abertura da calça, agora enterrado
sem camisinha em sua apertada buceta. Ele ia apelidar esse lugar
especial de paraíso. Devil com certeza se sentia como se estivesse no
céu dentro dela.

Alcançando ao redor, debaixo dela, ele deslizou seus dedos por


sua fenda cremosa, os revestindo com mais da sua umidade. A dança
que ela lhe dera tinha sido pura perfeição. Ele adorava assistir seu
corpo se mover, o balanço de seus seios, o encaixe dos seus quadris –
tudo nela o excitava. De jeito nenhum ele a deixaria dançar novamente.
Só ele teria esse privilégio de ver ela dançar. Quanto mais ele pensava
em tudo que ela tinha sacrificado por ele, mais difícil era se afastar.
Todos aqueles anos atrás, quando Snitch pressionou o cano de uma
arma contra a sua cabeça, ele tinha estado pronto para morrer. Na
verdade, ele saudou isso.

Devil sabia que a única coisa que o manteve vivo tinha sido o fato
de que ele não tinha nada a perder. Ele realmente não se importava se
estivesse vivo ou morto. Nada iria impedir Snitch de mata-lo, além do
medo de que Devil puxasse o gatilho sem se importar e que na próxima
respiração ele estivesse morto.

~ 92 ~
Depois que Snitch afastar a arma rindo, Devil tinha se abaixado e
agarrando a menina. Ele a tinha levado para fora de Fort Wills, longe da
vida miserável que esperava por ela se voltasse para casa. De vez em
quando ele fazia algumas ligações, se certificando que ela estivesse
segura e cuidada. Da última vez que ligou, ele descobriu que ela estava
casada e tinha três filhos adolescentes. Ela agradeceu a ele a vida que
tinha dado a ela.

Empurrando os pensamentos de lado, Devil voltou, olhando para


seu pau dentro do corpo de Lexie. Ela não tinha se movido desde a
palmada que ele deu na sua bunda. Acariciando o seu clitóris, ele
esperou por ela fazer uma jogada. Não demorou muito para que ele
fosse abençoado com ela empurrando contra ele. Uma vez que ela
começou a se mover, empurrando no pau, ele perdeu todo o
pensamento sobre qualquer outra coisa.

Sua buceta se apertou em torno dele, e ele sentiu cada nova onda
de creme vazando. A sensação era magnífica pra caralho.

— Goza pra mim, baby, — disse ele, se inclinando para beijar


suas costas.

Acariciando seu clitóris, ele lentamente se retirou de sua buceta


apenas para deslizar de volta dentro. Cada vez que a ponta batia no colo
do útero, ela gemia mais.

Sua mulher amava uma pequena pontada de dor.

Beliscando o seu clitóris, ele correu os dedos sobre o botão,


prolongando o seu prazer.

— Por favor, Devil. Não me provoque.

— Você está falando com o diabo, baby. Tudo o que eu faço é


provocação.

No entanto, ele queria mais do que só o dedo nela. Suas


provocações cessaram, e ele começou a acariciar o clitóris.

Seu pico se aproximava. Ele a ouviu ofegar ao mesmo tempo em


que sua buceta se apertava.

Fechando os olhos, ele a enviou sobre a borda, ouvindo e


saboreando os sons de seu orgasmo. Lexie o deixava ter tudo sem
reservas.

~ 93 ~
Quando ela terminou, ele agarrou seus quadris e saiu de seu
calor só para bater de volta para dentro. Ele era implacável enquanto
fodia duro com ela. Através de tudo isso, ele olhou para o buraco
apertado do seu cuzinho.

Puxando para fora dela, ele deslizou dois dedos dentro de sua
buceta, os deixando escorregadios. Uma vez que eles estavam
molhados, ele substituiu seus dedos pelo seu pau mais uma vez.

Deslizando os dedos molhados contra a sua bunda, ele


pressionou em seu buraco enrugado. Ela ficou tensa, mas ele manteve
seus golpes, esperando ela relaxar. A última coisa que ele queria era
que ela se machucasse.

Devil queria dar o mundo a ela. Nenhuma mulher, nem mesmo a


mulher de Lash, havia inspirado esses bons sentimentos dentro dele.
Por muito tempo as mulheres só eram uma fonte de sexo. Elas davam a
liberação que seu corpo precisava e, por isso, ele dava dinheiro e um
bom tempo a elas.

— Devil? — ela olhou por cima do ombro para ele.

— Não se preocupe com nada, baby. Eu não faria nada que


pudesse te machucar. — Acariciando a base de suas costas, ele voltou o
olhar para seus dedos. Usando a ponta do seu dedo indicador, ele
deslizou dentro, seus músculos lutando para o manter fora.

No início da semana ele já tinha comprado lubrificante no sex


shop perto do clube de strip. Ele o manteve em uma das gavetas ao lado
da cama. Devil não estava com vontade de deixar a sua buceta. O
desejo de a encher com o seu esperma era fodidamente forte, o que o
surpreendia. Ele não se incomodou em comprar qualquer camisinha, e
o pensamento de Lexie tomando a pílula do dia seguinte o irritava.

Não havia nenhuma maneira que ela iria matar seu bebê. Ele não
deixaria. Devil se recusou sequer a pensar nisso.

— Você sente a queimadura, Lex? — ele perguntou, indo mais


fundo em sua bunda. Ele fez uma pausa na entrada, querendo que ela o
quisesse também.

— Sim. — Ela choramingou, mas lentamente seu corpo começou


a relaxar, cedendo ao que ele queria fazer.

Sorrindo triunfante, ele tocou sua bunda e alegou a sua buceta


ao mesmo tempo, trabalhando em ambos os buracos em harmonia.

~ 94 ~
Lexie logo assumiu, empurrando de volta contra ele, implorando
por mais.

Houve uma batida na porta, os interrompendo.

Devil fez uma pausa enquanto ouvia alguém tentando abrir a


porta. — Que porra você quer? — ele perguntou.

— Os hambúrgueres acabaram, — disse Judi.

Ele sentiu Lexie ficar tensa ao ouvir o som da voz de Judi.

— Eles me disseram para vir e perguntar, porque você não iria


arrancar minha cabeça como faria se fosse um deles.

Seus homens tinham virado uns viadinhos. Eles enviaram uma


adolescente para fazer o trabalho de um homem.

— Eles estão na geladeira, — disse Lexie, gritando para Judi


ouvir.

— Ok, você quer alguma coisa? — perguntou Judi.

Passando a mão pelo rosto, Devil realmente se sentiu corar. Com


seu pau na buceta de Lexie e seu dedo na bunda dela, ele não podia
acreditar que estava conversando com a menina pela porta do quarto.

Ele esperava que ela não tivesse estado ali por muito tempo e
escutado o que eles estavam fazendo.

— Sim, se certifique de que nenhum desses imbecis suba aqui.

— Pode deixar. Aproveitem.

Ele ouviu Judi indo embora, cantarolando para si mesma. Seu


pau não tinha perdido qualquer dureza.

Lexie deu uma risadinha. — Eu espero que ela não tenha ouvido
nada.

— Eu também. — Esfregando suas costas, ele esperou seu


coração parar de bater com a interrupção. — Meus meninos fizeram
isso de propósito.

— O que você vai fazer? — ela perguntou, olhando para ele.

— Eu vou chutar cada um daqueles rabos.

Ela riu. — Ela está melhorando muito.

~ 95 ~
Ele balançou a cabeça. Devil ficou impressionado com a atitude
de Judi. Nenhum deles sabia quanto tempo ela tinha trabalhando nas
ruas ou quanto tempo Rob teve suas garras sobre ela. Devil realmente
não queria saber a resposta. Ele tinha a sensação de que uma vez que
soubesse a verdade, não haveria nenhuma maneira que pudesse deixar
Rob vivo.

Agora, ele precisava manter a paz. Jerry prometeu a ele que Rob
iria parar de se achar tão importante uma vez que ele falasse com o
merdinha.

Tudo isso podia esperar. Empurrando seu dedo dentro bunda de


Lexie, ele segurou seu quadril e começou a trabalhar seu comprimento
dentro dela.

— Juntos nós vamos trabalhar e arrumar tudo na mente de Judi,


— disse ele. — A criança merece um pouco de paz e felicidade, e nós
vamos fazer isso acontecer. — Ele fechou os olhos, pensando em Lexie
ao seu lado. A porra da imagem mexeu com ele. — Primeiro, eu vou
foder você até que eu te encha com a minha porra, e então nós vamos
voltar para o churrasco.

Puxando para fora de sua buceta, ele se assistiu deslizando de


volta para dentro. Ele continuou trabalhando o dedo na sua bunda ao
mesmo tempo, possuindo o corpo dela de todas as formas.

Suas bolas apertaram, e ele sabia que era apenas questão de


minutos antes que encontrasse a sua libertação. Ele empurrou um
segundo dedo dentro da bunda dela, a abrindo muito mais. Lexie
gemeu, e ela não lutou com ele. Ela se apertou, e Devil não pôde parar
enquanto segurava seu quadril mais apertado do que nunca e batia
dentro dela.

Mais e mais ele bateu seu pau profundamente dentro. Seus


gemidos viraram gritos completos ecoando pelas paredes. O prazer se
intensificou a cada segundo.

Devil mergulhou dentro dela uma última vez enquanto ela


encontrava sua segunda libertação. Seus gemidos se misturavam, e sua
buceta levou cada golpe de seu esperma. Quando terminaram, ambos
tinham uma boa camada de suor sobre a pele.

Removendo os dedos de sua bunda, ele andou até o banheiro,


lavou os dedos e voltou com um pano. Lexie estava desabada sobre a
cama.

~ 96 ~
— Eu não posso me mexer.

— Pode sim, baby. — Ele limpou a bunda dela, retirando o


excesso de gozo que estava pingando da sua buceta.

Eles vestiram novamente suas roupas, e juntos caminharam em


direção ao churrasco. Devil segurou a mão dela, mesmo quando pegou
uma cerveja. Os homens notaram sua posse, mas ele não dava a
mínima. Seus sorrisos, no entanto, lhe agradavam.

Pelos olhares em seus rostos, ele sabia que eles estavam felizes
porque ele se acomodou.

~ 97 ~
Capítulo Nove
Lexie se sentia realmente corajosa. Ela não sabia como ela pôde
foder com Devil enquanto Judi estava perguntado sobre hambúrgueres
e depois apenas desceu para enfrentar a outra garota. Com Devil
segurando a sua mão, ela percebeu que ele não lhe deu muita escolha.
Ele lhe entregou uma cerveja, que ela aceitou. Ela tomou pequenos
goles, não querendo perder a cabeça.

Os homens estavam dando a ela vários sorrisinhos maliciosos.


Ignorá-los não era uma opção. Então Devil a agarrou pela parte de trás
do pescoço, puxou para mais perto e reivindicou sua boca.

Ela o ouviu murmurar as palavras "old lady" aos seus homens.


Lexie não tinha certeza do que as palavras significavam, mas a
provocação deixou seus olhares facilmente. Franzindo a testa, ela viu
algo semelhante a respeito saindo deles.

Apertando a mão dele, ela deixou seu lado para encontrar Judi. A
menina mais nova estava estudando em seu livro, escrevendo notas e
bebendo um pouco de suco. Ela parecia tão malditamente jovem. Ela
levantou o olhar para encontrar Lexie. Judi simplesmente sorriu para
ela. Não havia condenação em seu olhar ou julgamento.

— Ei, — disse Judi.

— Ei.

— A comida vai acabar rápido. Os meninos de Devil sabem comer.


Da próxima vez eu acho que você deve pedir o dobro.

Olhando para o churrasco, ela viu Curse assumindo o


lançamento de hambúrgueres. A pilha de pães sobre a mesa havia
diminuído também. Lexie fez uma nota mental de comprar mais para o
próximo churrasco.

— Como você está indo? — ela perguntou, voltando sua atenção


para Judi.

~ 98 ~
— Eu estou bem. Acho que vou tirar uma boa nota no meu teste.
Mas vou ter que lutar com a matemática, no entanto. Nunca fui muito
nessa matéria. — Ela chupou o canudinho do suco.

— Eu realmente sinto muito sobre o que você ouviu, — disse


Lexie. De jeito nenhum ela deixaria algo por dizer ou inacabado com
Judi. Ela realmente gostava de ter a outra menina por perto.

— Eu não ouvi nada de ruim, Lex.

Ela notou que Devil e Judi a chamavam de Lexie ou Lex,


dependendo do seu humor. Será que a jovem estava tentando fazer com
que ela ficasse à vontade?

— Olha, eu realmente sinto muito. Eu sei que deve ser difícil para
você depois de tudo o que aconteceu.

Judi baixou o livro, seu olhar carrancudo dirigido a Lexie. — Você


gosta de Devil?

— O quê? — perguntou Lexie.

— Devil, você gosta dele?

Ela olhou para onde ele estava. Simon estava em seus braços,
olhando ao redor do jardim. Era como se Devil sempre tivesse estado lá.
Simon o aceitou mais rápido do que Lexie imaginou que ia ser. Será que
o menino sabia que o homem era seu pai?

— Sim, eu gosto dele.

— Eu não sei tudo o que aconteceu, mas sei que Simon não é o
seu filho. — As palavras de Judi cortaram Lexie profundamente. Ela
sabia que Judi não estava sendo cruel, somente falando a verdade.

— Ele é, hm, ele é filho da minha irmã.

— Devil não se importa com ela, Lex. Eu posso ver a forma como
ele olha para você. Vocês são tão certos um para o outro. Eu espero que
você possa ver isso.

Ela rapidamente olhou para trás para ver Devil olhando para ela.
Levantando a cerveja, ela viu que ele levantou uma sobrancelha antes
de olhar para baixo, conferindo seu corpo. Ela sentiu como se esse
olhar fosse um toque. O calor que sentiu por dentro a lembrou que
menos de uma hora atrás ele estava bombeando dentro dela, lhe dando
um dos orgasmos mais incríveis que ela já tinha tido.

~ 99 ~
Se voltando para Judi, ela viu o sorriso da jovem garota. — Olha,
ele é adorável.

— Eu acho que você é a única pessoa que vê ele ou o clube como


adoráveis. — Colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, ela
sorriu para a jovem.

— Ele fez por mim o que ninguém jamais fez antes. Ele lutou por
mim. Eu nunca soube o que era isso. — Judi olhou para seus livros. —
Eu pensei que minha vida tinha acabado. Rob... — ela parou de falar
para colocar a mão na capa do seu livro. — Ele tirou tudo de mim. Ele
me fez sentir como uma escória. — As lágrimas brilhavam nos olhos de
Judi. — Eu não tinha nada nem ninguém além dele e as surras que ele
gostava de me dar.

Lexie não sabia a verdade por trás do que tinha acontecido. Ela
perguntou à jovem por que Rob estava batendo nela.

— Ele me levou para uma das casas... — ela parou apontando


para o jardim.

— Nesta rua? — perguntou Lexie, chocada.

— Sim. Um dos homens queria um pouco de diversão. Quando ele


me viu, perguntou quantos anos eu tinha. Ele não gostou da minha
idade e me chutou para fora da casa. Pelo que eu vi, ele começou a
bater em Rob nas costelas, não no rosto. Disse para me levar embora e
aprender o que eram mulheres de verdade. Eu não sabia o nome dele.
Então quando voltamos para o bloco de apartamentos, fui levada para
três homens diferentes nos seus carros. Todos eles queriam algo
diferente, mas se recusavam a pagar. Rob queria o dinheiro. Ele só
queria o dinheiro que eu ganhava.

— Você chegou a ver alguma coisa do dinheiro que você mesma


ganhou? — perguntou Lexie.

— Não. Ele ficava com tudo. Eu tinha um saco com comida por
semana. Não era permitido que eu tivesse mais nada. — As lágrimas
começaram a escorrer dos olhos de Judi. — Eu não acho que posso
fazer isso. — Se movendo até onde Judi estava sentada, Lexie puxou a
jovem em seus braços.

— Nós estamos aqui, e nada jamais vai acontecer com você. — Ela
a segurou firmemente. Nenhuns dos homens se aproximou, embora eles
estivessem observando a interação. Devil chegou mais perto, mas
manteve uma certa distância.

~ 100 ~
— Como eu posso ir para a escola? Todo mundo vai saber o que
eu era. Eu posso ter ficado com os pais deles. Com os amigos. — Seus
soluços ficaram mais altos.

— Venha. Vamos entrar e ter alguma privacidade. — Se


levantando, Lexie ajudou Judi a entrar. Os homens ficaram observando.
Devil parecia pronto para cometer um assassinato. Ele era realmente
um coração mole fingindo que tinha um lado ruim.

— Eu não me importo por ter ouvido você e Devil. Parecia que


você estava se divertindo, — disse Judi.

Se sentando no balcão da cozinha, Lexie pegou outro suco de


frutas na geladeira. Ela fez uma pausa, olhando para a outra mulher.

— Você sabe o quanto eu desejei algo assim? Eu estive com mais


de uma centena de homens, e eu não tenho nem mesmo 18 anos.

Lexie não disse nada. Ela esteve com dois homens em toda a sua
vida.

— Como você sabe o número? — perguntou Lexie.

— Eu contei.

— Nós vamos passar por isso juntos, querida.

— Qualquer um que atacar você ou zombar vai lidar com todos


nós, — disse Devil, entrando na cozinha. — Os homens fizeram isso
para você. — Ele levantou uma jaqueta de couro pequena. Lexie sorriu
quando leu o que estava impresso no verso: Chaos Bleeds Princess5. —
Você é uma de nós, e nós cuidamos dos nossos. Se levante.

Judi foi até Devil para colocar a jaqueta.

— Aí está, ninguém vai mexer com você. Eu fico com raiva


quando as coisas não saem do meu jeito. Só observe. Você é um
membro do Chaos Bleeds.

Lexie se apaixonou por Devil nesse instante. Ela tinha gostado


dele antes, mas, nesse momento em que ele estava sendo muito bom
para Judi, ela realmente se apaixonou por ele. Ele era tão doce e terno.

Em pouco tempo o resto dos meninos puxou Judi para fora.


Bastava olhar para eles com ela que Lexie podia dizer que eles a faziam
se sentir uma princesa.

5 Princesa do Chaos Bleeds (♥).

~ 101 ~
Devil agarrou várias cervejas da geladeira.

— O que você está fazendo? — perguntou ela, lavando os pratos.


O churrasco estava acontecendo a horas, e o sol estava se pondo. Os
tons amarelados e cores intensas riscavam o céu.

— Levando algumas cervejas para os meninos. Eles vão ficar a


noite aqui, — disse ele, a puxando para perto antes de lhe dar um beijo.
— Você vai ficar comigo. Vamos lá para fora.

Simon estava dormindo, e Judi estava em seu quarto, lendo.

Saindo com Devil, ela se sentou em seu colo enquanto os homens


começaram a jogar cartas.

— Vocês são todos um bando de maricas, — disse Devil.

Lexie riu, sabendo que ele estava esperando o momento certo


para dizer a seus homens o que ele pensava.

— O quê? — perguntou Ripper.

— Enviando uma menina para fazer o seu trabalho. Eu não sabia


com qual tipo de covardes eu estava andando por aí, — disse Devil.

— Nós não estávamos errados. Você teria nos castrado por


interferir na sua diversão. — Isso veio de Curse.

Eles conversaram entre si enquanto Lexie pensou sobre a jovem


na casa. — Você foi bom com Judi hoje, — disse ela quando eles
pararam de discutir.

— Ela é uma criança doce. O bastardo tomou muito dela. — Os


dedos dele acariciavam ao longo da sua coxa. O jeans não impediu o
prazer que ela experimentou com seu toque.

— Você ouviu o que ela disse sobre um dos homens que queria
ela nesta rua? — ela perguntou.

— Sim, eu ouvi. Eu também ouvi que ele não fez nada para ela. O
homem estava procurando uma mulher e Rob lhe entregou uma
menina. Judi já passou por muito, e eu acho que é hora dela saber
como uma criança deve viver. Eu não vou causar problemas para ela,
mas não vou agir como se nada tivesse acontecido. — Sua mão se
moveu mais para cima na coxa. As pontas de seus dedos roçaram sua
buceta levemente.

~ 102 ~
— Ela é uma garota de sorte, — disse Lexie, descansando contra
ele enquanto a conversa continuou. Ele manteve um aperto firme nela o
tempo todo.

Durante a hora seguinte, ela tentou não gemer em voz alta


quando seu toque se tornou mais ousado, a tocando descaradamente
na frente de seus homens. Nenhum deles fez um comentário, mas ela os
viu observando.

— Então, rapazes, o que vocês acham de se acomodar em Piston


County? — ele perguntou.

Lexie ficou tensa, se perguntando se ela estava prestes a começar


a ouvir eles discutindo a sua estadia na cidade.

— O clube veio pra ficar. Eu posso nos ver criando raízes. Não
acho que nós deveríamos estar nos movendo o tempo todo com Judi, e
ela é uma de nós agora, — disse Curse. — Eu estou pronto para ficar
por aqui com Vincent.

Vários outros homens expressaram seus pensamentos positivos à


ideia. Ela se sentiu tonta com suas palavras. Devil estava ficando.

Você está se apaixonando.

Não, isso não era só paixão. Ela já estava amando Devil.

— Então nós vamos ficar. — Devil a levantou de seu colo,


terminando sua cerveja. Seu braço ainda estava em torno de sua
cintura. — Façam silêncio e não bebam demais. Eu não quero Judi
desconfortável.

— Cara, nós estamos sendo legais pra caralho por você, — disse
Death.

Ela não queria saber por que eles tinham esses nomes. Death
parecia muito assustador.

— Ótimo. Vejo vocês de manhã. — Devil manteve seu braço ao


redor dela enquanto se dirigiam para a casa.

Devil acariciou seu estômago enquanto eles caminhavam até o


andar de cima. Lexie não o afastou, e ele manteve um aperto firme nela.

~ 103 ~
Seu corpo era tão suave contra ele. A maneira que ele a viu com Judi o
deixou orgulhoso pra caralho. Ela não feriu a outra menina, mas a
abraçou como se fossem irmãs. Havia momentos em que Lexie era
muito mais velha do que era na realidade. A única maneira que ele
podia descrevê-la era muito maternal.

Entre Simon e Judi, Lexie naturalmente se preocupava com


todos. Ele viu seu trabalho na cozinha, na limpeza da casa e lidando
com as crianças. A casa estava perfeita, e algo se acalmava dentro dele
só de olhar para ela

Fechando e trancando a porta, ele a girou em seus braços.

— Você tem algum problema com a gente ficando por aqui? — ele
perguntou. Ele a sentiu ficar tensa quando perguntou isso aos meninos.

— Não, eu não tenho um problema nenhum. — Ela colocou os


braços em volta do seu pescoço, puxando-o para baixo. — Na verdade,
eu gosto. Eu gosto disso pra caralho. — Os lábios dela cobriram os
seus, e Devil percebeu que era a primeira vez que ela iniciava um beijo
entre eles. Segurando na sua bunda grande, ele esfregou o pau contra
sua buceta.

— O que deu em você? — ele perguntou.

— Nada. Eu só percebi que eu gosto de você. — Ela beijou sua


bochecha, então o pescoço. O colete caiu, seguido de sua camisa. — Eu
amo suas tatuagens.

Os dedos dela passaram pelo seu peito, então pelos braços antes
de parar em volta do pescoço. Acariciando seu rosto, ele se mexeu para
afundar os dedos em seu cabelo. O comprimento corria pelas costas.
Segurando as mechas, ele ouviu seu suspiro e viu seus olhos dilatarem.

— Eu adoraria ter meu nome tatuado sobre este corpo exuberante


e firme. — Ele rasgou a camisa dela. O material foi arrancado com força
do seu corpo.

Ela gritou. — Você está estragando as minhas roupas.

— Se não tivéssemos companhia, eu teria você correndo nua o dia


todo.

Ela pressionou os lábios contra o seu peito e moveu as mãos até a


calça jeans dele. Soltando seu cabelo, ele tirou o sutiã, deixando os
seios em plena exposição. Devil era viciado naquelas tetas. Porra, ele

~ 104 ~
era viciado em todo seu corpo. As curvas voluptuosas estavam
praticamente implorando para serem tocadas.

Lexie caiu de joelhos na frente dele. Ela abriu sua calça jeans,
empurrando o tecido para baixo pelas suas pernas. Ele saiu delas, as
chutando de lado junto com as botas. Devil nunca usava cueca. Ele não
gostava da sensação do tecido em torno do seu pau.

Ela colocou os dedos em torno de seu comprimento, e com a


outra mão, agarrou as bolas. Rangendo os dentes, ele se forçou a não
lhe agarrar, arremessar ela na cama e bater direto dentro da buceta
quente. Devil tinha outros planos. Ele tinha admirado a sua bunda o
dia todo, e a rapidinha de antes só aumentou a sua necessidade de
sentir o rabo apertado em volta do seu pau.

— O que você vai fazer, baby? — ele perguntou.

— Você é tão grande. — Seus dedos correram desde a base até a


ponta do seu pau. Ele tocou as longas mechas de seu cabelo enquanto
ela olhava para seu eixo.

— Você só vai olhar o dia todo ou vai finalmente colocar esses


lábios em um bom uso?

Seu punho apertou em torno de seu eixo, o fazendo gemer. O


aperto em suas bolas permaneceu o mesmo. Ela ainda usava calça
jeans, e que era muita roupa para o seu gosto.

— Bem, se tudo que você vai fazer é olhar o meu pau, então eu
acho que é hora de começar com isso. — Agarrando seus braços, ele a
levou para a cama e a jogou sobre o colchão. Ela saltou, gritou e ele
arrancou sua calça jeans antes que ela tivesse chance de lutar com ele.

— Você está louco, — disse ela, rindo.

A calcinha saiu com os jeans. Levantando seus quadris até a


boca, ele cobriu sua buceta, chupando o clitóris. Ele a ouviu gritar.
Lambendo o clitóris, ele chupou o botão com a boca. O sabor dela
explodiu em sua língua. Ele gemeu, sacudindo a língua enquanto
pressionava um dedo dentro dela.

Ela enrolou as pernas em volta do seu pescoço, e ele adorou mais


a sua buceta.

— Porra, por favor, Devil, me deixa gozar.

~ 105 ~
Ele acariciou seu clitóris, a levando cada vez mais perto do
orgasmo a cada segundo.

A buceta dela apertou seus dedos. Os girando dentro dela, ele


acariciou seu ponto G. Ela gritou, e ele rodou em sua buceta. Ela
explodiu em poucos segundos, revestindo os seus dedos com seu creme.
Ele continuou lambendo até que ela não aguentou mais. A soltando na
cama, ele a deixou de lado para pegar o lubrificante na gaveta. Ele
colocou o tubo em cima cômoda para que pudesse pegá-lo com
facilidade.

Lexie se sentou na cama, sorrindo para ele. O sorriso era tão doce
pra caralho e o golpeou no coração. Esta mulher ia ser a sua morte, se
ele não fosse cuidadoso. Seu dedo acariciou o peito indo em direção a
seu pau. Ele sentiu o sangue deixar seu cérebro enquanto inundava o
seu eixo. Olhando para baixo, ele viu a evidência latejante. Devil estava
tão perto da borda.

— Você não pode me provocar, baby. Se lembre, eu sempre vou


ter a revanche.

Ela desceu da cama, puxando a mão dele enquanto fazia isso. Ela
o virou para a cama, o empurrando para uma posição sentada. Ele
abriu as pernas, lhe dando muito espaço para se agachar e conseguir o
que queria. As mãos dela corriam para cima e para baixo em suas
coxas, se dirigindo para sua maior necessidade. Acariciando o
comprimento de seu cabelo sedoso, ele esperou que ela o tomasse.

Devil não teve que esperar muito tempo. Lexie pegou a ponta do
seu pau entre os lábios. Ela lambeu a ponta, engolindo seu pre-sêmen.
Então ela chupou, tomando mais e mais dele em sua boca. Fechando os
olhos, ele gostou da sensação de sua boca quente o envolvendo.

— Porra, você sabe fazer isso, — disse ele.

Ela levou mais dele até que bateu no fundo da sua garganta. Ele
agarrou seu cabelo mais apertado porque não queria sentir ela
engasgando com o seu eixo. Ele não tinha nenhum interesse em lhe
machucar. Lexie não forçou mais, levando somente o quanto podia. Ela
cobriu a base de seu pau com a mão. Seus lábios foram para onde sua
mão estava em torno de seu eixo. Ela trabalhou com a boca e mão ao
mesmo tempo. Os movimentos o levaram cada vez mais perto do
orgasmo.

Ele sabia que não era assim que a noite ia acabar. Devil tinha
seus planos, e nenhuma quantidade de boquete iria mudar isso.

~ 106 ~
Quando ele tinha o suficiente, ele a puxou para longe do seu
comprimento e a colocou de volta na cama, de joelhos. Ela olhou para
ele sorrindo. — Eu acho que você tem uma coisa pela minha bunda.

Devil bateu em suas bochechas arredondadas, ouvindo o seu


grito. — Eu amo sua bunda, baby, mas se lembre de que eu prometi
que ia possuir sua boceta, boca e bunda. É hora de reclamar esse rabo.

Ele abriu o tubo de lubrificante e o colocou em cima da cômoda.


Seu eixo estava levantado, vermelho e latejante. Devil revestiu seu pau
com mais da metade do tubo de lubrificante. Os filmes pornôs erravam
quando mostravam os caras cuspindo na mão ou as mulheres salivando
sobre o eixo. Com toda a sua experiência, ele sabia que a abundância
de lubrificação era determinante para o sexo anal.

Com a outra metade do tubo, ele esguichou o resto na bunda. Ela


engasgou quando o lubrificante frio bateu nela.

— Eu vou esquentar pra você, baby. Eu prometo. — Jogando o


tubo longe, ele concentrou seus esforços na bunda dela. Deslizando os
dedos pelo ânus, ele revestiu seus dedos com o lubrificante antes de
pressionar mais em sua bunda.

Ela ficou tensa em torno dele, mas ele não desistiu, deslizando
seus dedos profundamente. Uma vez que ela tinha tomado o máximo
possível, ele retirou os dedos e pressionou a cabeça de seu pau na sua
bunda. Os músculos tensos o impediram de ir mais longe. Pressionando
mais, ele esperou ela relaxar. Depois que vários segundos se passaram,
Lexie finalmente relaxou o suficiente para que ele deslizasse a ponta
para dentro. Voltando as mãos para seus quadris, ele foi colocando o
pau em seu apertado rabo quente.

Seus gemidos se misturavam, ecoando nas paredes. Ela caiu na


cama, de forma que só sua metade inferior estava levantada, apoiada
nos joelhos.

— Como está se sentindo, baby?

— Selvagem pra caralho. Você está na minha bunda.

Ele riu, mantendo o controle sobre seus quadris.

— Eu estou, e isso está prestes a ficar muito mais selvagem,


porra. — Ele puxou para fora da bunda dela, se observando aparecer.
Sem esperar que ela se acostumasse com seu tamanho dentro dela, ele
bateu de volta. Ela gritou. Sua bunda apertou em torno dele.

~ 107 ~
Mais e mais, ele fodeu sua bunda, o tempo todo querendo marcar
seu corpo com seu pau. Ele se sentia possuído com a necessidade de
foder com ela mais duro.

— Toque o seu clitóris, — disse ele. — Eu quero sentir você gozar.

Sua mão desapareceu entre eles. Ele sentiu a mudança em seu


corpo no instante em que ela começou a tocar o seu doce clitóris. Era
diferente de tudo que ele já havia sentido. Marcar ela não era o
suficiente, e ele se sentia como um bruto da porra com esse sentimento
possessivo fluindo por ele.

Depois de alguns minutos brincando com sua buceta, ela se


desfez, e sua bunda se apertou ainda mais em torno dele.

Fechando os olhos, ele empurrou dentro dela uma última vez e


sentiu o orgasmo o dominar. Ele caiu sobre ela, ofegante.

Então, como uma onda gigante, Devil percebeu o que estava


sentindo por ela.

Devil estava apaixonado por Lexie Howard.

~ 108 ~
Capítulo Dez
Na sexta-feira à noite da semana seguinte Lexie foi para casa de
Phoebe. Ela tinha se apegado a outra mulher nas últimas semanas, e
elas trabalharam incansavelmente para deixar o clube com um bom
padrão para os meninos. Judi estava junto com elas também. A grande
casa de Devil era demais para qualquer uma delas quando ele não
estava em casa. Lexie certamente não gostava dos ruídos e só podia
lidar com eles quando ele estava em casa. Ele havia saído algumas
horas atrás. Ela odiava ficar sozinha. A última semana desde o
churrasco tinha sido um conto de fadas. Por muito tempo ela não tinha
acreditado nisso, mas agora estava começando a pensar que isso existia
sim. Não castelos, princesas e príncipes, mas algo mágico na vida que
permitia que outras pessoas chegassem.

Sentada no sofá, ela sorriu para Phoebe quando a mulher se


aproximou. Ela realmente gostava dela.

— As crianças estão na cama. Vincent está passando um tempo


com os irmãos. Tudo está indo bem. Pelo menos, está tudo bem esta
noite. Eu posso lidar com essa calma, — disse Phoebe, se servindo de
uma taça de vinho enquanto Lexie terminava de tomar um pouco de
suco. Ela não gostava de cerveja, e nunca tinha sido uma boa bebedora
de vinho.

— Eu sei o que você quer dizer. Parece tão estranho estar sentada
aqui bebendo vinho e me divertindo, — disse Lexie, sorrindo. Ela se
sentia totalmente relaxada.

— Bem, só uma de nós está bebendo vinho. Você, você está me


decepcionando.

— Eu nunca gostei dessas coisas.

— Quando você tem filhos como eu, juntamente com um homem


como Vincent, passa a considerar uma taça de vinho um luxo. —
Phoebe tomou um gole do líquido. — Não é que eu seja uma bêbada
completa nem nada. Eu não bebo além de ocasiões especiais.

~ 109 ~
— Eu acredito em você.

— Graças a Deus. — Phoebe se sentou para trás, descansando a


cabeça no encosto do sofá. — É bom ter uma mulher para conversar
nesse estilo de vida. Ser a old lady de Vincent pode ser um pouco
solitário às vezes.

— Old lady? — ela tinha ouvido Devil murmurar isso às vezes,


mas ele nunca realmente disse a ela o que significava.

— Sim, as mulheres com quem os membros do clube casam são


chamadas old lady. Eu sou uma old lady. E então você tem as
prostitutas do clube e as bundas doces, cuja principal função é agradar
os homens. Vincent não toma qualquer tipo de prazer assim, no
entanto. Só eu o satisfaço. Eu estou sempre feliz e disposta a servir o
meu homem. — Phoebe lambeu os lábios.

— O que são essas festas, e eu não acho que eu sou a bunda doce
do Devil? Eu sou apenas a garota que cuida do filho dele.

Phoebe bateu em sua mão. — Querida, Devil não é o tipo de


homem que fica todo sentimental sobre essas merdas. Ele é todo sobre
conseguir o que quer. Se ele não quisesse você, você não estaria vivendo
em sua casa, fora dos limites para os outros homens.

— Eu não entendo.

— Devil deixou correr a palavra de que você é a mulher dele. Ele


vai colocar um anel em seu dedo em breve, e acredite em mim quando
eu digo que você não quer saber o que acontece nessas festas. Eu
aprendi ainda jovem o que eu queria saber e o que eu não queria. —
Phoebe tomou um gole de vinho, tirando um pouco de cabelo do seu
rosto. Ela era uma mulher tão bonita. Lexie não sabia nem com quem
poderia começar a compará-la.

Pela maneira que Devil tinha estado com ela, Lexie sentiu todas
as dúvidas que ela tinha evaporando.

— Eu quero saber o que acontece nessas festas. Não pode ser tão
ruim assim, — disse ela, tomando mais suco. Ela olhou para o monitor
do bebê, se certificando de que Simon estava bem. Judi estava muito
melhor e usava sua jaqueta de couro com orgulho. Devil não estava
errado. As poucas vezes que ela tinha estado na cidade com Judi, as
pessoas mantiveram um amplo espaço dela. Era como um repelente
imediato para todos ao seu redor.

~ 110 ~
— Tudo acontece nelas. Eu nunca fui a uma com Vincent. O
grupo estava sempre na estrada e nunca ficava aqui por mais de um ou
dois dias a cada vez. Eu acho que é por causa de Vincent que eles
nunca festejaram aqui, mas ele me contou o que acontecia. — Phoebe
parou para tomar um gole de seu vinho. Lexie esperou pacientemente
por ela explicar melhor. — Os lugares geralmente ficam cheios de
mulheres, bebidas e drogas. Vincent nunca foi viciado, mas alguns dos
homens no clube são. Devil não tem muitas regras, mas ele também é
rigoroso sobre o que ele aceita. Alguns homens precisam dar uma
segurada, enquanto outros não.

Lexie não tinha visto nenhum dos homens usando nada. Eles
devem ter sido particularmente discretos sobre isso.

— As festas são livres para todos. Eu estou deixando Vincent ir


sozinho esta noite, pois é a sua primeira em muito tempo. Ele está
sempre em casa e é bom para mim. É o mínimo que posso fazer. Oh,
como uma Old Lady, você deve estar ciente de sua verdadeira posição
na vida. Você está aqui para servir o seu homem, e depende de você se
ele se desvia ou não. Vincent não se perdeu porque ele sabe que eu não
vou deixar ele chegar perto de mim se ele sequer pensar nisso. — Lexie
ouviu Phoebe. Quanto mais a outra mulher falava, mais difícil era para
ela se concentrar. — Terra para Lexie.

Levantando o olhar, ela viu que Phoebe estava sacudindo a mão


na frente do seu rosto. Sorrindo, ela descansou a cabeça em sua mão.
— O que está acontecendo? Desculpe, eu me distraí.

— Você saiu daqui, não é querida?

— Sim. É você que fala sobre as mulheres e as bundas doces, e


também das old ladies. É tudo demais para eu lidar no momento.

— Devil não falou sobre isso com você? — perguntou Phoebe.

— Não, nós não conversamos. Claro que falamos sobre tudo, mas
ele nunca realmente me disse o que eu significo para ele ou para onde
estamos indo a partir daqui. Parece apenas insano que eu estou vivendo
com alguém e eu nem sequer tenho a menor ideia do que isso significa.
— Tirando uma mecha de cabelo do rosto, ela sorriu tristemente para a
outra mulher.

— Eu conheço Devil, não bem, não me interprete mal, mas bem o


suficiente para saber que ele é louco por você. Quer dizer, eu acho que
ele é apaixonado por você. Completamente, totalmente apaixonado por
você.

~ 111 ~
Olhando para o seu colo, Lexie sorriu, desejando que o que ela
disse fosse verdade. Seus sentimentos por Devil tinham mudado tanto.
Ela não tinha a menor ideia de como acabou se apaixonando por um
dos homens mais perigosos que já conheceu.

— Eu não sei onde eu estou na vida dele.

Phoebe suspirou, verificando o relógio. — Então, por que você não


vai ver ele? A festa ainda não deve ter ficado louca ou qualquer coisa
assim.

— Não, eu não posso ir até lá. Isso iria parecer muito obsessivo.
— Seu coração estava batendo acelerado.

— Eu não desistiria por causa disso.

— Eu não estou desistindo.

— Então vá até ele. E diga como se sente. Você ama Devil, não é?
— ela perguntou.

— Sim, eu amo. — Ela o amava. Lexie o amava com todo seu


coração e alma.

— Vá para ele. Vá e pegue o seu homem.

— Ok. O que eu faço? — perguntou ela.

Phoebe lhe entregou as chaves do carro. — Pegue minhas chaves


e leve sua bunda lá.

Olhando para as chaves em sua palma, Lexie deixou Phoebe


cuidando de Simon e Judi enquanto subia ao volante. Antes que ela
pudesse parar para pensar no que estava fazendo, Lexie foi indo na
direção do clube. Empurrando os limites de velocidade, ela parou no
estacionamento. Havia motos e dois carros estacionados ali. Ela ouviu a
música alta quando desceu do veículo.

Não desista. Leve sua bunda até lá e descubra o que você significa
para ele.

Phoebe já tinha prometido cuidar das crianças. Tudo o que ela


precisava fazer era lidar com Devil e seus supostos sentimentos.

Entrando no clube, ela parou de repente quando viu as mulheres


dançando nas mesas. Havia apenas algumas, mas ela as reconheceu do
trabalho.

Ripper se aproximou, sorrindo para ela.

~ 112 ~
— O que você está fazendo aqui, doçura? — perguntou.

— Eu quero ver Devil. Onde ele está?

— Eu não sei.

Ela olhou fixamente em seus olhos sabendo que ele estava


mentindo.

— Não me impeça. — Lexie o empurrou para fora do caminho e


andou em direção a uma sala que ela sabia que era o escritório de
Devil. Ele tinha pedido a ela para decorar o lugar.

Seu coração estava batendo com o medo do que ela estava prestes
a descobrir. Lambendo os lábios, ela viu que a porta estava
parcialmente aberta.

— Vamos lá, baby, eu posso fazer você se sentir tão bem. — Ela
reconheceu a voz de Tiffany. Devil murmurou alguma coisa. Abrindo a
porta totalmente, Lexie engasgou. Tiffany estava escancarada em seu
colo, se inclinando para beijá-lo. Ela não podia ver mais nada.

Ele olhou para cima e sorriu. — Lex, baby.

— Vá se foder, seu idiota, — disse ela, virando as costas para ir


embora. Ela o ouviu murmurar algo a Tiffany, mas não se importou em
ouvir o que era. O bastardo estava lhe traindo.

— Lex, espere, — Devil, gritou. Ela parou, querendo que ele


explicasse exatamente o porquê da prostituta em seu colo.

Ela girou nos calcanhares. — É isso que você tinha planejado o


tempo todo? Sair de casa e vir aqui pra ter uma foda barata e suja com
uma mulher infectada com todo o tipo de merda? — seu controle saiu
pela janela. Se lançando para ele, ela bateu com a palma da mão em
seu ombro. — Eu te odeio. Seu imbecil.

Correndo dele, ela voltou para a sala principal.

— Que porra é essa? Você não pode simplesmente vir aqui e me


acusar de porra que você não sabe, — disse ele.

— Eu sei o que vi.

— Você não viu merda nenhuma. Eu não estava fazendo nada. Eu


estava trabalhando, porra, para garantir que Judi possa entrar em uma
boa escola de merda.

~ 113 ~
Ela parou, olhando para ele. — Então Tiffany, a puta, só estava
por acaso escarranchada no seu colo, chupando o seu pescoço. — Lexie
olhou para o pescoço dele e não viu nenhum sinal do ataque da outra
mulher. Tanto faz. A cadela provavelmente ia pôr as garras nele de
outra maneira. Ela estava sendo corroída pelo ciúme.

— Você trabalhou com esta mulher. Ela não está te chamando de


puta, e você trabalhou no clube de strip ao lado dela.

Eles estavam na parte principal do clube. A música foi reduzida


ou desligada. O que diabos ele estava dizendo?

Devil amaldiçoou sua boca grande. Ele não podia encontrar isso
dentro dele para dizer a ela a verdade. Em vez disso, ele a insultou
como uma forma de devolver a ofensa.

— O que diabos você está tentando dizer? — perguntou Lexie. Ela


estava com as mãos nos quadris. Ela estava o deixando fodidamente
louco. Devil não tinha intenção de estar naquela situação com Tiffany.
Ele também não queria irritar Lexie. A última semana tinha sido
perfeita entre eles, e agora ela tinha entrado no clube o acusando de
traição e mandando ele se foder. A briga tinha chamado a atenção de
todo o clube. Todos estavam se entreolhando. O álcool estava fluindo,
embora o bar não estivesse oficialmente aberto.

— Vamos lá, me diga o que você pensa, Devil. Tenho certeza de


que eu quero ouvir.

Ele pagaria por isso. Devil sabia, sem sombra de dúvida, que ele
iria pagar. A raiva nos olhos dela somente cimentou o que ele estava
prestes a dizer.

— Você não passa da porra de uma stripper, então em vez de


abrir essa maldita boca, vamos lá, Lex, nos dê a porra de um show.

Ele não deixaria que o flash de dor que viu em seus olhos o
afetasse. Sua raiva estava recebendo o melhor dele. Como ela ousava o
acusar de querer qualquer outra mulher, além dela? Devil odiava
admitir, mas seu pau ficava duro por uma mulher, a maldita Lexie.

— O quê? Você não quer dizer isso.

~ 114 ~
Os homens ficaram tensos quando Devil andou até a caixa de
música. Encontrando uma de suas canções favoritas, ele a deixou tocar.
— Nos dê a porra de uma dança. Você não é minha mulher, você não é
a minha dona. — Ele estava mentindo mais a cada segundo.

Ela olhou para ele por alguns segundos. A animosidade


derramando de seus olhos o fazia se sentir como merda. — Você quer
um show? Tudo bem, eu vou te dar uma porra de um show. — Ela se
inclinou para baixo, tirando os tênis.

Se endireitando, ela jogou os tênis nele, cada um bateu no seu


estômago. Devil ficou tenso, e levou todo o seu esforço para não vacilar
com os golpes duros. A cadela sabia jogar. Ela se levantou sobre o
balcão de cerveja, e a música parecia crescer mais alto.

O clube estava mortalmente silencioso, apesar de seus homens e


algumas das mulheres que tinham sido convidadas. Seus olhares
estavam todos em Lexie. Ela prendeu a atenção de todos enquanto
puxava a liga de seu cabelo.

Os longos fios castanhos caíram em torno dela enquanto a


música continuava. Bebendo sua cerveja, ele observou seus quadris
balançando quando a música assumiu. Não havia luxúria em seus
olhos. Ela não estava ligando para a dança. Seu corpo pertencia à
canção, passando de uma batida para outra. A dureza de cada balanço
não foi perdida para ele.

Quando ela desceu do balcão, jogando a camiseta para a multidão


e com somente o sutiã cobrindo seus seios, ele ficou tenso. Os homens
continuaram imóveis. Ele viu que Ripper e Curse estavam ambos duros.
Se ajoelhando, ela traçou o dedo pelo peito de Curse.

Porra, ele ia quebrar os seus malditos ossos. Ela soltou o sutiã,


mas continuou segurando o tecido, se movendo para a próxima mesa
antes que ele finalmente saísse. Ele estava ficando duro de olhar o seu
corpo.

Ele tinha que parar isso. Ao redor da sala, ela removeu sua calça
jeans até que tudo o que restava era uma calcinha vermelha de renda
francesa que ele tinha comprado para ela. Devil sabia que ele estava
seriamente fodido. Não era assim que ele a via, e ele a tratou como
merda. Se sentindo o pior homem do mundo, ele a viu olhando para ele.
Seus olhos estavam brilhando de ódio, todo dirigido a ele.

Ela enfiou a mão no bolso da calça, tirando sua pequena faca. A


música parou quando ela cortou o tecido em dois. Levantando as

~ 115 ~
metades no ar, ela ficou com a bunda nua no salão principal do clube, e
era tudo culpa dele.

— Então, você está satisfeito? — perguntou ela, batendo a


calcinha contra seu peito. — Eu não sou nada além da porra de uma
stripper.

Com a cabeça erguida, ela caminhou para fora do clube,


passando pelos seus homens. Nenhum deles tentou tocá-la. Ele viu em
seus olhos que eles queriam proteger Lexie. Xingando, ele deixou sua
cerveja no balcão e a seguiu para fora.

— Qual é a porra do seu problema? — ele perguntou. Sua bunda


era sexy pra caralho, ele não conseguia desviar o olhar. Seu pau
engrossou se lembrando de como era a sensação de reivindicar essa
fodida bunda tão perfeita.

— Nada, eu estou ótima, porra. — Ela não se virou para olhar


para ele. — Eu sou apenas uma stripper, lembra? Eu não sou melhor
do que uma puta.

Ele agarrou seu braço, a girando para lhe encarar. — Não parece
que você gosta de toda a atenção.

— Novidades, seu babaca, eu não gosto. Eu nunca gostei de


conhecer homens que ficavam duros querendo me foder. Você sabe
quantos homens queriam muito uma foda extra? Uma rapidinha aqui e
ali? Você realmente acha que eu gosto de uma merda assim? —
perguntou ela, cuspindo as palavras nele. Ele a segurou contra a
parede, para que ela não tivesse outro lugar para ir.

— Por que você fez isso? Você podia ter qualquer trabalho que
quisesse.

— Não, eu não podia. A única coisa que eu podia fazer era


dançar, para cuidar do seu filho. É isso mesmo, Kayla o abandonou
comigo, e eu não tinha ninguém para cuidar dele. Eu perdi meu
emprego, e ninguém mais queria me contratar. Eu estava sozinha,
cuidando de mim mesmo.

Ele sabia de tudo isso, e ainda assim não conseguia parar de


discutir com ela.

— Me solta. — ela começou a rir, tentando se afastar do seu


toque. — Você sabe, eu vim aqui para ver onde nós estávamos indo.
Achei que havia algo entre nós que podia dar certo. Eu estava errada,
não é?

~ 116 ~
— O que você quer dizer? — ele perguntou, precisando que ela se
acalmasse. Ele não podia deixar que ela fosse embora se sentido assim.
Havia tanta coisa que ele queria dizer, precisava dizer.

— Phoebe me disse que eu era a sua old lady. Ela disse que tudo
isso que nós tínhamos era muito mais do que eu alguma vez considerei.
— Ela olhou para cima, afastando as lágrimas. — Eu estava errada pra
caralho sobre tudo. Eu preciso de um pouco de ar.

Lexie conseguiu sair do seu aperto. Tirando a jaqueta, ele


entregou a ela. — Use isto.

Ela a pegou sem dizer uma palavra, voltando por onde veio.
Desmoronando contra a parede, ele correu os dedos pelos cabelos. —
Eu estou totalmente fodido. — Ele a seguiria para o lado de fora em um
segundo. Voltando para seu escritório, ele encontrou Tiffany sentada
nua em sua cadeira.

— Eu pensei que ela nunca fosse nos deixar.

— Dê o fora, — disse ele. Ele tinha estado tão distraído com seu
trabalho que tinha dado a Tiffany a impressão errada. Caminhando
para sua mesa, ele a agarrou pelos cabelos e a puxou para fora de seu
assento. — Eu lhe disse para dar o fora.

Ela engasgou, tocando as mãos onde ele a segurava.

— Você não quer dizer isso.

— O que há com as mulheres que pensam que eu quero algo


delas? Você nunca chegue perto de mim novamente ou eu vou te matar,
entendeu? — ele perguntou.

Ela deve ter entendido, porque pegou suas roupas e correu para
longe. Devil tinha acabado com as prostitutas sem sentido. Ele queria
se aquietar e ter algo mais do que uma foda.

Olhando para fora de sua janela, ele viu Lexie empurrando o


cabelo do rosto, olhando para o céu. Ele não tinha dado muita atenção
quando Tiffany subiu em seu colo. Ela tinha estado lá por um segundo,
e ele estava literalmente a ponto de empurrar a mulher para longe
quando Lexie apareceu, vendo mais do que precisava. Ele não ia foder
Tiffani quando poderia ter Lexie quando quisesse. Ele foi para fora,
caminhando em direção a ela, e a encontrou sozinha segurando o
casaco em sua frente.

~ 117 ~
— Você veio até aqui para me insultar um pouco mais? — ela
perguntou.

— Não, eu não estou aqui para te insultar. O que eu disse foi


errado pra caralho.

— É a verdade. Eu era uma stripper e, provavelmente, sempre


serei uma stripper.

Ela não tinha olhado para ele.

— Você é minha mulher, também.

Lexie ficou tensa, movendo seu olhar para ele.

— Eu sei que você não tem ideia do que isso significa, mas eu
prometo que vou discutir tudo com você no tempo certo. Eu acho que
nós precisamos voltar para casa e simplesmente esquecer o que
aconteceu esta noite.

Seu celular tocou, ele verificou e viu que não era um número
conhecido.

Dez minutos depois, Devil estava fumegando. Snitch estava de


volta, e os Skulls estavam em perigo. Seus homens eram necessários
para corrigir um erro de seu passado.

Caminhando de volta para Lexie, ele passou os braços em volta


dela, a puxando de volta contra ele. — Eu tenho que ir, mas é por pouco
tempo. Eu preciso que você me prometa que não vai desaparecer.

— Você está indo embora?

— Tenho que lidar com alguns negócios. Um amigo precisa de


mim, e eu prometi ajudar.

— Tudo bem, vá.

— Me prometa. — ele inclinou sua cabeça para trás para ela olhar
em seus olhos.

— Eu prometo, Devil. Eu não vou a lugar nenhum.

Vendo que ela não estava mentindo, ele beijou seus lábios e
desapareceu dentro do clube. Era hora de deixar o passado para trás.

~ 118 ~
Capítulo Onze
Fazia quatro dias que Devil tinha ido embora. Lexie colocou
Simon no chão na sala de estar e ficou vendo ele brincar. Ela se sentou
ao lado dele, achando suas travessuras bonitinhas. Judi se sentou com
um livro no colo, e Phoebe estava na cozinha preparando a refeição.
Elas eram suas amigas mais próximas. Alguns meninos de Devil
ficaram pelo clube, para se certificar de que ela estava segura e feliz.

Ele não tinha telefonado.

Ela odiava o fato de que estava sentada quase todos os dias ao


lado do telefone esperando ele ligar. Fechando os olhos, ela olhou para o
teto, desejando que não tivesse deixado ele ir. O que ele falou foi no
calor do momento.

— Ele estará de volta antes que você perceba, e então você estará
gemendo e gemendo, — disse Judi, sorrindo.

— Tenho certeza que ele vai.

— Os meninos vão voltar e as coisas vão voltar ao normal nesse


estranho mundo em que vivemos, — disse Phoebe, tomando um assento
e bebendo uma xícara de chá quente.

Passando a mão sobre o rosto, Lexie gostaria que houvesse algo


que pudesse fazer para que ele ligasse. Olhando de relance para seu
telefone celular, ela sorriu enquanto Phoebe fez um barulho frustrado.

— Ele vai lugar. Eu prometo a você, ele estará de volta antes que
você perceba.

— Você tem certeza? — perguntou Lexie, fazendo beicinho.


Phoebe tinha um jeito que a fazia esquecer sua tristeza.

— Se ele não ligar, então é porque tem algo mais planejado.


Vincent está no clube de strip hoje, recebendo as entregas das cervejas
e outras merdas. As crianças estão na escola, Simon está indo bem, e
Judi está se preparando para seu exame. Tudo está bem na sua vida.

~ 119 ~
Lexie percebeu que Phoebe estava brincando com a ponta de sua
camisa.

— Você não muito convencida, o que você não está me falando,


me fale. — Lexie moveu uma bola para fora do caminho, para que
Simon pudesse continuar a brincar.

Judi estava com a cabeça enfiada em seu livro.

— Eu não tive meu período, — disse Phoebe, sussurrando as


palavras.

— Uau, você sabe se, hm, você sabe se é? — perguntou Lexie,


colocando seus pés debaixo dela.

— Não, eu não disse nada para Vincent. Ele quer esperar mais
alguns anos antes que tenhamos outro filho. — Phoebe parecia
preocupada agora.

— Tenho certeza de que ele não se importaria. Ele é, hm,


parcialmente culpado. — Ela olhou para Judi, que estava rindo. — Cale
a boca, você. — Lexie jogou um travesseiro na jovem.

Judi caiu no chão em um monte de risadas. Em algum momento


todas elas estavam rindo. Durante seu riso louco, o som da campainha
interrompeu toda a diversão.

— Eu vou. Estou esperando a entrega de meu material do exame,


— disse Judi, ficando de pé.

— Eu amo essa garota, — disse Phoebe.

— Eu também. Ela é divertida.

Olhando fixamente para Simon, Lexie pensou sobre sua própria


irmã. Ela tinha mais em comum com Judi do que com Kayla.

— Não deixe isso te chatear, querida. Devil é um bom homem.


Vincent me contou o que aconteceu. Tudo o que ele fez foi ficar com
raiva e atacar.

Lexie deu de ombros. — Eu nem estou mais irritada por isso. —


Ela riu, pensando nas expressões assustadas dos homens quando ela
dançou para eles. Lexie disse isso a Phoebe.

— Os meninos sabem que podem olhar, mas não podem tocar. Eu


gostaria de ter estado lá.

~ 120 ~
Olhando para trás, Lexie não podia ouvir nada da porta, e Judi
tinha ido há alguns minutos. Se levantando da cadeira, ela caminhou
pelo corredor e começou a correr quando finalmente viu Judi lutando
com um homem.

— Espere, pare. — Ela gritou as palavras. O homem jogou Judi


no chão, a chutando no estômago. — Eu disse para parar.

Ela voou porta afora e parou quando o homem que ela agora
reconhecia como Rob agarrou Judi, pressionando uma arma na sua
têmpora.

— Volte para dentro, Lex. Fique fora disso, — disse Judi,


soluçando. — Este é o meu castigo.

— É isso mesmo, puta. Esta é a sua punição por tudo o que o


filho da puta fez para mim. — A mão sobre o corpo de Judi estava
horrível. — Ele tomou a minha menina e eu estou ganhando pouco
dinheiro, porra. Ninguém mais quer fazer negócios comigo, caralho.

Dando um passo mais perto, Lexie ergueu as mãos. — Você não


quer fazer isso. Ela está sob a proteção de Devil. Ele vai te matar se
alguma coisa acontecer com ela.

— Você acha que eu dou à mínima? Ele aparece na nossa cidade


e me diz o que eu devo fazer, porra? Isso é besteira. Eu quero minha
propriedade, e eu estou tomando. Se deite na porra do chão.

Lexie deu mais um passo e gritou quando uma bala ricocheteou


no chão bem onde ela estava. Lexie esperava que Phoebe não estivesse
por perto. Se a outra mulher estava grávida, então a última coisa que
ela queria era coloca-la em perigo.

— Deixe ela em paz, por favor. — Judi estava falando através dos
dentes cerrados. Lexie odiava o medo que ela estava ouvindo na voz da
jovem. Ela desejava que houvesse algo mais que pudesse fazer.

Com as mãos no chão, Lexie esperou o que viria a seguir.

— Entre na porra do meu carro, cadela. — Ela ouviu um barulho,


movimento, e então a porta do veículo se abriu e fechou.

Ela moveu a cabeça para o lado, e viu o cara levantando o pé no


ar e o trazendo para baixo em suas costas. Ele não usou toda a força,
simplesmente colocou o pé nas costas dela. — Eu estou levando a
minha menina, mas se alguma coisa acontecer, eu vou voltar para você.
Eu só quero a minha mulher e o que é meu de direito.

~ 121 ~
Quando ela pensou que ele ia lhe chutar, ele não fez isso. Em vez
disso, ele entrou na sua caminhonete e foi embora. Lexie, em seguida,
ouviu os sons de motos que se aproximavam. O carro foi embora.

— Vincent, eles estão aqui. Eu estou ouvindo. Obrigada, muito


obrigada, querido. Porra eu te amo. — Phoebe estava falando sem parar
no telefone, não dando espaço entre as palavras.

Se virando para olhar para o lado, ela viu Phoebe desabando no


chão junto à porta, segurando o telefone na orelha. Ela estava
chorando, claramente aterrorizada. O trovão ocasionado pelo motor das
motos se aproximando fez com que Lexie começasse a se levantar do
chão. Ela estava tão aterrorizada, e suas mãos tremiam. As lágrimas
estavam caindo grossas e rápidas. Ele tinha levado Judi embora.

— Baby, esse merda fez alguma coisa para você? — perguntou


Devil, a ajudando ficar de pé. Sem pensar, ela jogou os braços em volta
do seu pescoço.

— Ele tinha uma arma. Ele está com Judi, e ele é completamente
louco. Eu acho que ele vai matar ela. — As palavras saíam da sua boca
uma após a outra, sem parar. Ele a colocou um pouco para trás,
segurando seu rosto.

— Eu não vou deixar nada acontecer com ela. Eu te prometo


baby, mas eu tenho que ir. Eu tenho que ir buscar meus meninos e nós
vamos buscar ela antes que ele faça algo estúpido.

Ela cobriu suas mãos onde ele segurava o rosto dela. Parte dela
queria pedir a ele para não a deixar, mas a parte sã sabia que Judi
estaria morta se ele não fosse.

— Eu preciso que você seja forte nessa merda por mim e pelo
pequeno Simon. — Ele bateu seus lábios nos dela. — Eu vou voltar para
você, baby. Eu amo você.

Lexie engasgou. Seus lábios estavam de volta nos dela antes que
ela pudesse dizer qualquer coisa.

— Pense nisso enquanto eu estiver fora. Eu resolvi a minha


merda, Lex. Eu não estou indo a lugar nenhum. Estarei em casa a
partir de agora. — Ele a beijou de novo, pressionou sua testa contra a
dela, e foi embora. Ela o observou ir enquanto Phoebe andou atrás dela,
envolvendo os braços em volta de Lexie.

— Eles vão buscar ela, ela vai estar segura de novo, querida, —
disse Phoebe.

~ 122 ~
Ela não estava escutando. As únicas pessoas com a qual ela se
preocupava eram Devil e Judi. Num momento elas estavam rindo e se
divertindo e, em seguida, Rob tinha arruinado tudo.

Ele me ama.

Lexie não podia pensar nisso agora. Tudo o que podia pensar era
no perigo que ele e Judi estavam correndo.

Vincent apareceu segundos depois. Ele correu em direção a


Phoebe, a puxando em seus braços. — Está tudo bem, baby?

— Sim.

Voltando dentro da casa, ela puxou Simon em seus braços, o


segurando, esperando e rezando que seu pai estivesse bem.

— Devil vai trazer ela de volta, — disse Vincent, se ajoelhando na


sua frente.

— Eu sei que ele vai.

Ele esfregou seu joelho, lhe oferecendo conforto. Isso não


significava nada para ela. Ela sorriu, querendo voltar a uma hora atrás,
quando Phoebe sugeriu ir às compras. Se elas estivessem fora, então
Rob não teria sido capaz de encontrar Judi.

— Eu conheço Devil. Ele estará de volta antes que você perceba.

A caminhonete estava em sua mira. Agarrando seu telefone


celular, Devil discou o número de Jerry. Ele não ia entregar o bastardo
para ele. Rob estava morto por causa da merda na qual tinha se metido.
Devil não podia esperar para colocar uma bala na cabeça do bastardo.
Seus homens estavam logo atrás dele, prontos para matar esse filho da
puta. Judi era a sua menina, sua princesa, e ninguém ia levar ela para
longe deles.

— O quê? — perguntou Jerry.

— Rob tem a porra da minha menina. Judi não tem dezoito anos
ainda, e ele está morto.

~ 123 ~
Ele ouviu Jerry amaldiçoar sobre a linha. — Idiota. Tem certeza
que é ele?

— Ele a trancou na sua caminhonete. Eu estou o seguindo agora.


O imbecil machucou a minha mulher também. Esse filho da puta não
vai durar pela próxima hora. Será que temos um acordo sobre este
assunto? — perguntou Devil.

— Sim, tudo bem. O mate e o enterre. Eu não ele ou a sua morte


em qualquer lugar perto de mim.

— Eu fico com a garota também. Ela é a princesa do Chaos


Bleeds.

Jerry riu. — Faça o que quiser. Eu tenho um pressentimento que


nós vamos fazer negócios muito bem juntos. — A linha ficou muda.
Embolsando seu telefone, Devil seguiu atrás da caminhonete. Ele
observou Rob desviar com o carro de um lado para o outro. Ele não iria
ultrapassar ou colocar a vida dos seus meninos em risco.

Eles estiveram montando nos últimos quatro dias, além dessa


noite. Após o confronto com Snitch, trabalhando com Tiny, ele estava
exausto. Tudo o que ele queria fazer era voltar para casa, envolver seus
braços em torno de Lexie e esquecer tudo sobre o mundo do caralho de
fora. Em vez disso, este traficante filho da puta pensou que poderia
tomar Judi.

Os últimos dias não tinham o colocado no melhor dos humores, e


tudo que ele queria era ferir este filho da puta que pensava que poderia
fugir com uma de suas mulheres. Judi era uma de suas mulheres.

Nenhum deles parou ou deu qualquer sinal de diminuir. Devil não


deixaria a caminhonete até que ele tivesse Judi na parte traseira de sua
moto. Vincent iria cuidar de sua mulher, como cuidaria de Phoebe.

Por mais de uma hora eles dirigiram até que, finalmente, a


caminhonete parou em frente de um bloco de apartamentos. Ele parecia
abandonado. Descendo da sua moto, Devil sacou sua arma e esperou.

Seus homens fizeram o mesmo, cobrindo suas costas.

— Eu estou puto, — disse Curse, de pé ao lado dele.

— Por quê?

~ 124 ~
— Tudo o que eu queria fazer hoje era foder a primeira mulher
disposta que olhasse na minha direção. Em vez disso, eu estou
seguindo este pau morto ao redor. Não é uma boa maneira de relaxar.

Balançando a cabeça, Devil ficou tenso quando a porta do carro


abriu. Segundos depois, ele viu Judi sendo chutada para fora da van,
batendo contra o asfalto duro. Uma bala seria muito fodidamente fácil
demais para esse filho da puta.

Rob não tinha como ser muito inteligente, porque desceu do carro
com uma arma apontada para eles.

— Eu não quero causar nenhum problema.

— Pense de novo, filho da puta. Você queria problemas no minuto


em você a levou. Eu não vou recuar. — Seu objetivo era claro.

Judi gritou quando Rob a puxou pelos cabelos. A ação o irritou


ainda mais.

— Ela é apenas uma puta, e ela é a minha pequena fabricante de


dinheiro. — Rob a agarrou com força. A dor apareceu em seu rosto.

— Por favor, — disse ela, implorando.

Ele a ignorou. Devil precisava se concentrar no homem que


segurava a arma no rosto dela, em vez dela. Rob tinha pressionado a
arma em sua têmpora.

— Ela é minha prostituta premiada. Minha pequena ganhadora.


Os homens amam a sua boca, a sua buceta e a sua bunda.

Devil se sentiu mal. Ela não era nada mais do que um bebê.

— Chefe, acabe com ele, — disse Ripper, andando atrás dele.

— Você não vai sair daqui vivo.

— Não? Então eu poderei ter ela pra sempre comigo.

Ele viu o dedo de Rob pronto para acabar com a vida de Judi.
Devil agiu, disparando sua arma uma vez. Ele sempre foi um bom
atirador, e naquele instante provou o porquê. Um único tiro furou a
cabeça de Rob, e ele caiu no chão.

Judi gritou, fugindo enquanto Rob caía morto.

Ela correu para seus braços, chorando desesperada. — Eu só abri


a porta.

~ 125 ~
— Ele nunca vai te machucar novamente. Eu prometo. Ele nunca
vai fazer nada para te prejudicar. — Olhando para o chão, Devil a levou
até Ripper. — Cuide dela.

Deixando de gritar, ele pegou o celular mais uma vez. Ele ligou
para Jerry para lhe dizer que Rob era notícia velha.

— Bom, as mulheres eram ilegais, vamos as enviar de volta para


suas casas com uma boa recompensa, — disse Jerry.

— Você não explorar elas? — perguntou Devil.

— Eu estou no mercado de fazer dinheiro, não ter uma pena que


me leve para a prisão. Policiais, e até mesmo os jurados, perdem toda a
simpatia quando crianças e jovens estão envolvidos. Eu não vou
arriscar minha vida por esse fodido pequeno idiota. Ele pensou que
poderia jogar esse jogo, e ele está morto agora por isso. Eu não estou
derramando lágrimas. O fodido teve o que mereceu. — Jerry parecia que
ele estava mastigando alguma coisa, e Devil perguntou a ele o que ele
estava comendo. — Bife. Minha mulher faz um bife de lamber os beiços.
Você deveria experimentar em algum momento.

— Eu vou. — Não havia nenhuma porra de jeito que ele estava


deixando Lexie em qualquer lugar perto desse filho da puta. — Vejo
você por aí. — Ele desligou o telefone e imediatamente discou o número
de Lexie.

— Olá. — Vincent atendeu ao telefone no primeiro toque.

— Ponha a minha mulher na linha.

— Devil, você já a encontrou? Ela está bem? Eu te amo tanto. Eu


não me importo com mais nada. Eu amo você.

As palavras dela o acalmaram.

— Eu estou com ela. Ela está com os meus homens. Diga a


Vincent para chamar o Doc. Eu quero que ele dê uma olhada nela. —
Ele olhou para o chão, desejando que pudesse ter feito Rob pagar mais.

— O que aconteceu com Rob? — perguntou Lexie.

— Ele não vai voltar baby. Eu cuidei dele.

Devil a ouviu suspirar sobre a linha. — Ótimo. Todos nós


precisamos de um pouco de paz. Venha para casa, Devil. Eu preciso de
você para me segurar.

~ 126 ~
— Eu vou terminar aqui, e nós vamos ter algum tempo juntos.

— Eu te amo, e eu te perdoo por ser um idiota.

Ele riu, incapaz de parar a si mesmo. — Obrigado querida. Eu


tinha planejado me rastejar, mas você me salvou disso.

Ela riu. — Você pode passar o resto de sua vida rastejando,


querido. Basta fazer o que você precisa fazer e chegar em casa. Eu
preciso dos braços do meu homem em torno de mim.

Fechando o telefone, ele puxou Rob do chão e o colocou dentro da


caminhonete.

— Qual é o plano? — perguntou Curse.

— Queime o carro. Jerry tem uma dupla de policiais no bolso que


vai ser paga para não olhar isso muito de perto. Ele era um cafetão,
Curse. O fodido causou problemas. Ele não ajudava ninguém. Este foi
um fim muito agradável para sua vida de merda.

Ripper ajudou jogando a gasolina na parte de trás do veículo onde


estava o corpo, tanto por dentro como por fora.

— Você acha que ele ia usar essa gasolina na nossa menina?

— O garoto era instável. — Pegando um cigarro, ele acendeu a


ponta se certificando de não ir muito perto do caminhão. Ele acendeu
quando estava malditamente pronto.

— Lexie é sua mulher? — perguntou Ripper.

— Esta é a porra das vinte perguntas6?

— Sim, é.

Olhando para o seu homem, Devil sorriu. — Sim, ela é minha


mulher. Piston County é a nossa cidade, e nós vamos ter a porra de um
casamento para comemorar.

— Será que ela sabe disso? — perguntou Curse, se aproximando.


— Ouvi que as mulheres ficam putas quando não perguntam para elas
primeiro.

6É um jogo comum nos EUA onde uma pessoa tem direito a fazer 20 perguntas para
outra e ela deve responder todas, e depois trocam.

~ 127 ~
— A mulher pode fazer o que ela gosta. Eu não vou ficar de
joelhos e toda essa merda. Ela é minha mulher, e ela vai me dar o que
eu quero. — Devil sorriu, sabendo que ele estaria rastejando esta noite.

— Você tem algumas pedras soltas com isso. Eu não sei como
você pode fazer isso, — disse Ripper, sorrindo. — Vamos lá, vamos
voltar. Preciso de um banho, no mínimo, e então alguma boa comida.

Olhando para a van, Devil esperou que seus homens estivessem


prontos para sair. Judi estaria montando na parte de trás com ele.
Jogando o cigarro dentro, ele esperou que as chamas começassem a
subir antes de sair. Judi colocou os braços ao redor da sua cintura, e
ele foi embora para a casa.

Lexie estava fora assim que ele parou na garagem, descendo de


sua moto. O médico já estava lá, e ele levou Judi para dentro.

Do lado de sua moto, Devil passou os braços em torno de Lexie, a


abraçando.

— Você vai se casar comigo, — disse ele.

Ela estremeceu, olhando para cima. — O quê?

Enfiando a mão no bolso da sua jaqueta, ele tirou o anel que


havia comprado na estrada. Ele estava comprando um anel quando
encontrou Murphy esperando por ele.

— Isso é uma pedido ou uma ordem? — seu olhar foi para o anel
e depois para ele.

— Você pode ver como quiser. Você está se casando de qualquer


maneira.

Seus homens estavam rindo. Phoebe assobiou. — Cadê o


romantismo?

— Vincent, cale a sua mulher.

Em seguida, ele ouviu a voz de Phoebe sendo abafada.

— O que você diz, princesa? Você vai ser a minha mulher? — ele
perguntou, a desafiando.

— Nada de outras mulheres ou strippers.

— Isso acabou, — disse ele, sorrindo.

~ 128 ~
Ela olhou para os homens, então de volta para ele. — Eu suponho
que já está definido. Você realmente não me deu nenhuma escolha.

A levantando no ar, ele bateu os lábios nos dela. Afundando os


dedos em seus cabelos, ele a segurou no lugar e a beijou
profundamente.

— Eu amo você, Devil, — disse ela, sussurrando as palavras


contra seu pescoço.

— Eu também te amo, baby.

~ 129 ~
Capítulo Doze
Duas semanas mais tarde Lexie estava lavando algumas roupas
sujas quando seu celular tocou. Sem olhar para a tela, ela atendeu.
Devil estava andando ao redor, sexy como o inferno. Seu olhar estava
mais focado em seu corpo do que em qualquer outra coisa. As duas
últimas semanas foram uma loucura. O clube estava com todo o
trabalho de construção concluído. Devil tinha uma pancada de dinheiro
e sabia como fazer seus construtores trabalharem rápido. Judi estava
indo muito melhor. Ela tinha estado mais silenciosa do que o normal,
mas estava lentamente saindo de sua concha.

Rob estava morto. Lexie sabia que ela tinha que ser uma idiota
para pensar o contrário. Qualquer um que atravessasse o caminho de
Devil acabaria no chão, morto.

— Lexie, onde está você? — perguntou Kayla.

Franzindo a testa, ela puxou o telefone longe e olhou para o


nome. — Kayla?

Devil estremeceu, olhando para ela. A raiva em seu rosto a


assustou.

Com tudo o que aconteceu, ela tinha esquecido sobre sua irmã.

— Eu preciso ver você. É realmente importante. — Kayla parecia


séria.

— Me dê a porra do telefone, — disse Devil, pegando o aparelho


de imediato — Olá, Kayla.

Ela não sabia o que estava acontecendo. Amassando algumas


calcinhas que ela segurava entre os punhos, ela tentou descobrir o que
estava acontecendo. Seu rosto não dizia nada a ela.

— Está certo. Eu estou com a sua irmã e com o seu filho. Eu


tenho os resultados de DNA também. A criança é minha. Você também

~ 130 ~
roubou de mim, cadela. Você realmente acha que eu não ia te
encontrar? — a raiva em sua voz a assustou.

Kayla tinha atravessado a linha, e ela estava prestes a acabar no


chão como Rob.

— Vinte minutos. Nós resolveremos essa merda. — Ele fechou o


telefone celular, a olhando nos olhos. — Você vai ficar aqui.

— Não, eu não vou ficar aqui. Não quando você está a caminho de
matar a minha irmã. — Ela o seguiu enquanto ele se dirigia para a
porta da frente. — Devil, você não pode fazer isso.

— Aquela mulher, sua irmã fodida, estava mais do que feliz por
você estar em apuros. Ela queria que você tomasse o que era dela. Se
eu fosse qualquer outra pessoa, Lex, você estaria morta.

Ela se encolheu quando ele jogou a dura verdade fria em seu


rosto. — Mas eu não estou morta. Por favor, você não pode matar ela.

Ele se virou para ela, rindo. — Você está fodidamente louca se


você acha que eu não vou lidar com isso.

Devil pegou sua jaqueta no caminho para fora da porta.

— Se você me amasse, você me levaria com você e você a manteria


viva.

Ele ficou tenso, se virando para olhar para ela. — O que você está
dizendo?

— Eu aceito suas desculpas, e eu não espero outra coisa de você.


Tudo que eu peço é que você deixe Kayla viver.

— Eu não posso acreditar nessa merda, — disse ele, olhando para


o teto.

— Por favor, Devil.

Ele olhou para ela por um longo tempo. — Faça Judi olhar Simon
e coloque o seu rabo na parte traseira da minha moto.

Correndo até o andar de cima, ela rapidamente entregou Simon a


Judi. A jovem sorriu e lhe desejou sorte.

Dentro de dez minutos ela estava na parte traseira da moto de


Devil, em direção a um local desconhecido. Ela reconheceu seu bloco de
apartamentos instantaneamente. Eles passaram pelo prédio,

~ 131 ~
continuando através de um beco próximo. Eles pararam atrás de uma
antiga fábrica. Ela viu Kayla fumando um cigarro encostada à parede.

Ela parecia terrível, mesmo a uma distância considerável.

Sua mão tremia enquanto ela fumava. — Fique aqui, — disse


Devil.

Lexie ficou na moto. Seu coração batia enquanto Kayla colocava


um sorriso no rosto, correndo os dedos pelos cabelos.

— O que está acontecendo, baby? — perguntou Kayla.

— Não vai funcionar.

Ela gritou quando Devil pegou Kayla pelos cabelos e começou a


falar com ela.

— Devil, pare. — Ele puxou uma arma para fora, a pressionando


na sua cabeça. Lexie percebeu na hora que desde que eles se
conheceram ele nunca apontou uma arma para ela. Puta que pariu, em
que tipo de mundo ela estava vivendo?

Cobrindo a boca, ela tentou permanecer em silêncio enquanto ele


completava qualquer negócio que tinha que fazer.

— Você roubou o meu dinheiro e tentou manter a porra do meu


filho longe de mim. — O rosto dela estava pressionado contra os tijolos.
Mordendo o lábio, Lexie chorava por dentro.

Não a machuque. Não a machuque.

— Eu quero que você admita para sua irmã, a garota que ficou o
nosso filho sem recusar, o que você esperava que eu fizesse, — Devil
disse, virando Kayla até que ela visse Lexie.

Kayla parecia petrificada. — Eu pensei que ele iria te matar assim


que ele soubesse.

A dura verdade fria foi como um tapa na cara.

— Eu não posso ser como ela, Devil.

— Eu sei, querida. — Ele jogou Kayla no chão e apontou a arma


para ela. A bala saiu, mas não foi em qualquer lugar perto Kayla. — Eu
estava vindo te matar. Este é o seu primeiro e único aviso. Você sai da
cidade, e você não fala uma palavra sobre quem você é. Se eu sequer
ouvir o nome Kayla Howard eu vou te encontrar e eu vou te matar. —
Ele a levantou, lhe agarrando o queixo.

~ 132 ~
Lexie estremeceu com a dor que sua irmã devia estar sentindo.

— Olhe para a sua irmã.

O olhar de Kayla estava sobre ela. Lexie se sentiu sob os


holofotes.

— Essa é a minha old lady. A única razão pela qual você ainda
está respirando é porque ela quer que você esteja respirando. Senão eu
ia te matar no momento em que te visse. — Ele a soltou. — Kayla
Howard está morta. Ela morreu neste dia, e ela deixou seu pequeno
filho. Você me entende?

Ela assentiu com a cabeça.

— Aqui estão os dez mil dólares que você tirou de mim. Dá o fora
agora.

Ele caminhou de volta para a moto, subiu nela e saiu de lá. A


poucas milhas de casa, ele parou a moto. Seu corpo inteiro estava
tenso, e Lexie esperou que ele falasse.

— Nós nunca vamos discutir o que aconteceu, você entendeu? —


ele perguntou.

— Sim.

— Tudo que Simon precisa saber é que você é a mãe dele.

— Ok. — Ela não estava disposta a discutir com ele.

— Você sabe o que eu fiz? — ele se virou na moto para olhar para
ela.

— Você deixou minha irmã viver.

— Não, eu deixei uma pessoa que me ferrou ficar viva. Toda a


minha vida eu coloquei pessoas como ela no chão. Eu fui a Fort Wills
para acertar uma velha briga e matar um inimigo. Kayla é a primeira e
última pessoa que eu vou deixar sair impune. Ninguém mais vai ter o
mesmo tipo de tratamento.

— Eu entendo, e eu não vou pedir de novo. — Ela descansou a


cabeça em suas costas, sabendo que ela precisava ficar quieta ou ele ia
lhe dar uma dor de cabeça com esse discurso.

— Bom, eu quero comida, e então eu quero sexo.

Ela riu, o segurando apertado. — Então chegue em casa.

~ 133 ~
Quando Kayla tinha chegado pela primeira vez em Piston County
para entregar o seu filho recém-nascido, Lexie tinha se perguntado
como ela faria para sobreviver com um bebê. Agora, ela queria saber
como ela faria para sobreviver sem ele.

Segurando firme o seu homem, ela inalou seu perfume masculino


combinado com o couro de seu colete. Devil a tinha pegado desde o
início. Havia algo sobre ele que ela não podia negar. Ele era perigoso, e
ainda assim, pela primeira vez em sua vida, ela estava olhando para o
futuro.

DOIS ANOS DEPOIS

— Você tem gêmeos, porra. — Devil sorriu para o chão, onde as


duas crianças de Tiny estavam brincando com seu filho e filha. Lexie já
estava grávida do seu terceiro filho, e olhando para a piscina, ele ficou
duro só com a sua imagem. Sua barriga estava bem arredondada, mas
não muito grande. Quando a noite chegasse ele ia passar várias horas
amando seu corpo antes de transar com ela.

— Você começa a zoar comigo e eu vou chutar o seu traseiro,


porra. Eu prometi vir aqui para o churrasco porque você disse que ia
ser agradável, — Tiny disse, tomando uma garrafa de cerveja. Seu
quintal estava cheio de Skulls e Chaos Bleeds. Sorrindo, Devil sentiu
como se esse mundo fosse sua ostra, e tudo o que ele precisava fazer
era arrancar o que ele queria.

Angel e Lash estavam falando com Judi. Ela segurava um menino


em seu quadril, bonita como sempre. Era divertido. Quando ele esteve
em Fort Wills ele quis muito essa mulher. Agora, olhando para sua
esposa e depois para Angel, viu que não estava mais interessado.

Judi tinha voltado da faculdade. Ela ficou ao lado Ripper,


assando hambúrgueres enquanto seu homem lia um dos livros do curso
para ela. A mulher estava estudando para ser uma assistente social do
caralho ou alguma merda assim. Ele ainda não podia acreditar nisso,
mas acreditava nas contas estava pagando.

Toda vez que ele assinava um cheque para a faculdade, isso o


fazia rir. Nash pareceu perturbado enquanto sua filha se juntou ao
grupo.

~ 134 ~
— Ele tem uma garota também? — perguntou Devil. Sua vida
tinha sido caótica desde o último encontro com os Skulls. Ele não
queria brigar com Tiny e seus homens. Devil queria ambos os clubes
unidos como amigos, não unindo forças, mas reconhecidamente
amigos.

Jerry e sua mulher estavam comendo e apreciando a festa. Lexie


estava caminhando para fora da piscina com Eva. Ele parou de falar
para admirar toda a beleza da sua mulher.

— Ela é realmente algo, — disse Tiny.

— É melhor você não estar olhando para a minha mulher.

— Eu não estou olhando para sua mulher. Estou mais


interessado na minha.

Eva andou para os braços de Tiny, sorrindo entre os dois homens.


— Isso é uma grande mudança, vocês dois no mesmo lugar, sem
contusão ou cabeças rolando.

— Eu sei. É chato, e é chato.

Lexie pegou sua menina, Elizabeth. — É hora de mamar, docinho.


— Ela ficou na ponta dos pés, beijando seus lábios. — Mantenha a
atenção de todos. Volto em breve.

Ele a olhou saindo, sabendo que não iria perder a chance de vê-la
alimentando a sua filha. Simon estava brincando muito feliz com seus
brinquedos.

— Você vai ficar de olho em tudo? — perguntou Devil.

— Você é um cão de chifre. Deixe a mulher amamentar, — disse


Tiny.

— Va, nós vamos cuidar do seu filho. Se divirta, — disse Eva,


acenando para ele.

Ele foi rude, e Lexie iria lhe dar uma merda, mas a observando
cuidar de sua filha valeria a pena. A encontrou no berçário com uma
almofada de amamentar em volta da cintura. Sua filha estava sendo
lentamente desmamada do peito enquanto ela tinha apenas um ano de
idade.

Devil descobriu que gostava de se sentar e assistir. Ele se


encontrou amando Lexie ainda mais quando ela cuidava da sua
menina.

~ 135 ~
— Você está se transformando num frouxo, — disse ela, olhando
para cima.

Ele não tinha feito um som, mas ela sabia claramente que ele
estava lá.

— Não, não um frouxo. Eu adoro ver a minha mulher. — Ele se


sentou, vendo a ação tão doce. Estendendo a mão, ele acariciou a
cabeça do bebê enquanto ela sugava o mamilo. Qualquer chance de ver
Lexie nua era uma alegria para ele. Seu dedo levava o seu anel, e seu
corpo levava o seu nome. Ela tatuou o nome Devil na sua lateral. A
palavra se destacava contra sua pele pálida, e o enchia de alegria toda
vez que ele olhava.

— Temos uma vida maravilhosa, — disse ela, sorrindo para ele. —


É por isso que nunca poderei odiar Kayla.

— Ela esteve em contato? — ele perguntou, tenso.

— Não, ela não tem entrou em contato. Basta pensar, Devil, sem
ela, não estaríamos aqui agora. — Ele se levantou de seu assento,
segurando o seu rosto, e inclinou a cabeça para trás. — Nós teríamos
chegado aqui, baby. Só que teria demorado mais tempo. — Abaixando a
cabeça, ele cobriu a sua boca com a dele.

Ela gemeu, abrindo seus lábios e lhe dando mais quando ele a
beijou profundamente.

— Você vai ser a minha morte, mulher, — disse ele, gemendo.

— O que eu posso dizer? Não posso lutar contra o charme do


diabo. — Ela riu, alcançando sua nuca para aprofundar o beijo.

Devil sentiu todo o seu amor se derramando. Lexie era o seu


coração e alma. Ele começou sua vida com nada a perder. Ninguém o
poderia machucar enquanto não havia nada em sua vida para o ferir.
Ela lhe deu um motivo para amar. Lexie e seus dois filhos lhe deram
algo para viver e isso significava mais para ele do que qualquer outra
coisa.

— Eu amo você, Lex.

— Eu também te amo. — Ela suspirou, e isso foi direto para seu


pau.

~ 136 ~
Ele só precisava esperar algumas horas e então poderia estar
enterrado até o punho dentro dela. A noite de repente pareceu muito
distante.

~ 137 ~
Epílogo
Ripper entrou na casa do clube com apenas uma coisa em sua
mente, encontrar uma mulher para foder. O churrasco foi ótimo, mas
ver todos os homens com as suas próprias mulheres tinha sido
entediante. Nenhuma das putas estava lá. Devil não permitia que as
cadelas chegassem perto da sua casa. Havia um lugar para as mulheres
e um lugar para os guardas.

Balançando a cabeça, ele caminhou até o bar, pegou a garrafa de


uísque e se sentou. Não demorou muito para que uma das mulheres se
juntasse a ele. Ele se sentou e observou a dança dela enquanto o seu
pau endurecia com a visão. Ela só usava uma minissaia e um top.

A mulher era um pouco magra, mas Ripper não estava se


sentindo muito exigente. Alguns de seus outros irmãos estavam
cheirando a merda ou transando com mulheres. O churrasco ainda
estava acontecendo na casa de Devil. Vários outros de seus irmãos
ainda estavam por lá. Eles adoravam a comida de Lexie e a sua
presença. Ele gostava muito de olhar para ela, e, bem, isso o
incomodava pra caralho.

Em todos os seus anos ao lado de Devil, ele nunca nenhuma vez


caçou alguma de suas mulheres, nem mesmo Kayla. No entanto Lexie o
fazia se sentir bem, uma coisa com a qual ele não estava acostumado.
Porra, ela nem olhava muito para ele, na verdade, e só era uma pessoa
legal.

Tudo que estava acontecendo dentro de sua cabeça estava


fodidamente acabando com ele. De jeito nenhum ele ia lidar com as
consequências de tentar foder Lexie.

Não vai acontecer.

A mulher na frente dele o tocou, e ele a empurrou.

— Que diabos, Ripper? — ela perguntou.

— Saia de perto de mim.

~ 138 ~
Ele se afastou dela, se dirigindo para fora da sede do clube.
Ripper precisava colocar a cabeça no lugar. Lexie estava fora dos
limites, e ele não iria fazer nada para arruinar sua vida.

Quando ele fechou os olhos, tudo o que podia ver era sua dança
na frente dele. No momento em que a viu no palco, ele tinha sido
atingido.

Tenho que conseguir um boquete.

Esfregando os olhos, ele olhou para o céu escuro desejando que


houvesse alguma solução fácil para seus problemas. Ele bufou, como
efeito do álcool, e ainda assim seus sentimentos o estavam afetando.

— Isso é uma merda, — disse ele.

Seu celular tocou. Franzindo a testa, ele puxou para fora do bolso
e viu que era Judi no telefone.

— Eu deixei você há uma hora. Qual poderia ser o problema? —


ele perguntou.

— Eu, erm, eu preciso de sua ajuda. Eu fiz algo estúpido, Ripper.

— O quê? — ele ficou tenso. Seu choro era claro o bastante para
se ouvir sobre a linha. Ela estava soluçando.

— Eu saí para uma caminhada, e um cara parou ao meu lado.


Acho que ele me reconheceu daquele tempo. Eu não sei. Ele tentou me
puxar para dentro do carro. — Ela parou de chorar como se estivesse
morrendo. — Eu o matei, Ripper. Eu o matei com a arma que você me
deu.

Merda. Porra. Merda. Porra.

Deixando cair à garrafa de uísque no chão, ele se dirigiu para sua


moto. — Fique aí mesmo. Eu já estou indo.

— Eu sinto muito, — disse ela.

Ele não disse mais nada. A única pessoa com a qual ele realmente
se importava era Judi. Ela era uma menina tão doce, e tinha acabado
de comemorar o seu vigésimo aniversário. Esta merda toda deveria ter
ficado para trás, mas, ao invés disso, estava bem na frente da garota.

Ripper faria de tudo para cuidar dela. Ligando a ignição, ele


andou na direção de onde ela estava. Ajudar Judi estava em seu
sangue, e ele não deixaria que nada acontecesse com ela.

~ 139 ~
Fim

~ 140 ~

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