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Sam Crescent
#1 Devil’s Charm
~2~
SINOPSE
Quando sua irmã, Kayla, bate em sua porta com um bebê, Lexie
não tem outra escolha além de pegá-lo. Ela se apaixona pelo garotinho
instantaneamente, e de jeito nenhum ela irá desistir dele. Quando ela
perde seu emprego, Lexie não tem opção além de trabalhar em um
clube de striptease para ajudar a criar o bebê que foi dado a ela.
Não há nada que Lexie possa fazer para salvar sua irmã. Ela está
apaixonada por Devil, e ela sabe que ele irá fazer tudo ao seu alcance
para manter a família dele segura, não importa o que ela peça a ele.
~3~
A SÉRIE
Sam Crescent
~4~
Prólogo
— Que diabos você está fazendo, Kayla? Você não pode deixar ele
aqui, — disse Lexie Howard, olhando para o bebê que não podia ter
mais do que algumas semanas de idade.
— Você é minha irmã, e nós duas sabemos que você vai cuidar
dele muito melhor do que eu. — Kayla entregou um saco cheio de todos
os tipos de porcaria que um recém-nascido precisava. — Eu tenho tudo
aqui. Comida, roupas e fraldas. Ah, e aqui está um pouco de dinheiro
para ajudar você.
Lexie viu quando sua irmã colocou a cabeça para fora da porta.
— O nome dele é Simon. Você vai ser melhor para ele. Eu não
posso cuidar de um bebê. — Kayla levantou o braço, mostrando as
marcas do seu vício.
— Você disse que estava ficando limpa. Você não pode fazer isso
comigo. Eu mal estou sobrevivendo sozinha. Não existe como eu manter
um trabalho cuidando de um bebê.
~5~
e fazendo perguntas, prometa que não vai dizer nada. É melhor para
você e para o Simon se você não disser nada.
— Então eu vou estar de volta por ele em breve. Você só tem que
ficar ao seu lado e amá-lo. Eu sei que você pode fazer isso. Nós somos
diferentes nisso, — disse Kayla, lágrimas brilhando em seus olhos. —
Eu não posso amar ele, Lex. Você é a única que pessoa que tenho que
vai lhe dar uma boa casa.
Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, Kayla subiu em
um carro, se sentando ao lado de um cara que parecia muito pálido
para estar dirigindo. Merda. Lexie correu até o veículo apenas para
comer poeira. Olhando de um lado a outro da rua, Lexie percebeu que
estava sozinha. Ela estava sozinha com um bebê que deveria estar com
sua mãe.
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que sou eu que vou tomar conta de você. Eu prometo ser boa em todos
os momentos.
Porra, ela não sabia nem por onde começar a cuidar de um bebê.
Soprando o cabelo fora dos olhos, ela o levou até a cozinha, onde sua
geladeira de segunda mão estava. Abrindo-a, ela viu os poucos
alimentos baratos que tinha. Voltando até a bolsa que Kayla deixou, ela
começou a passar a mão por tudo.
Lexie colocou para fora todas as coisas da bolsa e tomou nota das
coisas que ele comia, junto com as fraldas e cremes que usava. Quando
terminou, ela o levou para a loja mais próxima para dar uma olhada em
quanto ia custar tudo o que precisava.
— Posso ajudar?
~7~
Ela se virou para ver um grande homem com o cabelo puxado em
um rabo de cavalo olhando para ela.
— Não, eu, hm, não, eu estou no lugar errado. — Ela fez a volta
para sair, mas ele agarrou seu braço.
— Me siga.
Seu olhar vagou pelo corpo dela. Ela sabia que não havia muito
para ver. Lexie não era uma mulher bonita. Os seios dela eram muito
grandes e os quadris muito largos. Sua mãe adorava dizer a Lexie como
ela era uma mulher inadequada. Nenhum homem queria uma mulher
com mais curvas em sua cama. Ela não tinha um impressionante
cabelo loiro, mas um castanho sem graça que não conseguia se
destacar.
— Ele não é meu. Minha irmã o deixou comigo enquanto ela cuida
de seus problemas. — Lexie pensou nos milhares de dólares que sua
~8~
irmã tinha deixado para ela. Ela sabia que o dinheiro não era de Kayla.
A última coisa que ela queria fazer era usar dinheiro que não sabia de
onde vinha.
Ele a encarou. — Por que não? Você é boa demais ou algo assim?
— Me dê o menino.
— Vire-se.
~9~
Lexie se virou, sabendo que o olhar dele estava deslizando de
cima a baixo pelo seu corpo, se assegurando que ela era boa para o
trabalho.
— Eu sou gorda.
~ 10 ~
Capítulo Um
SEIS MESES DEPOIS
Vincent, seu chefe, não era um homem mau, mas ele esperava o
melhor de suas meninas. Quando ela não comeu por várias semanas,
ele não tinha gostado disso e ordenou que ela comesse. Ele devia ser o
único homem na história que forçava uma de suas strippers a comer
para permanecer na mesma forma.
— Alguns donos nos dão trabalho extra. Eles têm salas VIP's,
onde um monte de merda acontece. Vincent está acima disso. Qualquer
coisa extra é entre as meninas e os clientes. Se um cara quer um
boquete, então a garota pode dar a ele, mas não é obrigada.
~ 11 ~
No caminho para fora do clube, Lexie tinha visto seu quinhão de
homens tendo os paus engolidos por algumas das dançarinas. Nos
últimos seis meses, ela tropeçou em mais atos sexuais do que ela tinha
visto em seus 21 anos. Ela não era virgem. Um namorado idiota tinha
cuidado disso quando ela estava na tenra idade de dezesseis anos. Lexie
era apenas grata por ele não ter lhe passado nenhuma doença nem ter
colocado um bebê na sua barriga. Ela cresceu tentando cuidar de si
mesma e não havia espaço para uma criança.
— Eu não sei. Eu não tenho notícias dela desde que ela o deixou.
Não tenho a menor ideia do que fazer.
~ 12 ~
Ao longo dos meses Lexie preferiu pensar em si mesma dançando
para um homem. Em sua mente, ela imaginou alguém em um terno que
estava no controle de tudo. Ele olhava para ela sem perder a calma,
mas amando cada segundo de sua dança. Seu homem imaginário a
ajudava a passar por isso.
— Estou trabalhando.
Ele bateu a porta, olhando para ela. — Você está usando drogas?
— Vincent levantou seus braços, verificando para ver se não havia
marcas de agulha ali.
Ele não poderia tê-la chocado mais. — Eu não faria nada para
machucar Simon. Por que você não poderia encher menos o meu saco?
— ela perguntou.
~ 13 ~
ingerido revirando em seu estomago. Foda-se, ela não podia lidar com
este estilo de vida.
Cobrindo as orelhas, Lexie não queria ouvir mais nada. Não havia
dúvidas sobre o que elas estavam fazendo quando as ouviu inalar
profundamente. Olhando através da pequena abertura na porta, pelo
espelho ela viu as duas meninas cheirando cocaína. Se Vincent as
encontrasse, ele iria explodir com elas. Ele não gostava de drogas em
seu clube de strip.
Eu estou fazendo isso por Simon. Eu estou fazendo isso por Simon.
Abrindo a porta ela olhou para sua amiga, que levava uma bolsa
de maquiagem barata.
~ 14 ~
— Você vai estar no palco em vinte minutos. Precisamos levantar
esse visual.
— Este é o seu último show esta noite, Lex. Você pode sair
quando estiver pronta, — disse Vincent, deixando o banheiro.
~ 15 ~
Saindo do banheiro, ela caminhou até o fundo do palco enquanto
as luzes foram desligadas sobre a área de estar. A única luz estaria
sobre ela.
Nos últimos vinte anos, ele não tinha feito nada além de montar.
Seu grupo tinha a mesma necessidade no sangue de ser livre e não ser
controlados pelas convenções sociais. Se ele quisesse foder três
mulheres, uma após a outra, então ele fazia essa merda. Ele
transportava drogas e bebia até vomitar. E não existia isso de happy
hour para ele. A cada hora ele fazia o seu próprio happy hour fodido. Se
ele queria uma bebida às dez da manhã, ele teria essa bebida.
~ 16 ~
achavam que era sexy ter todos os ossos expostos em seus corpos do
caralho?
— Pega meu pau e chupa, — disse ele. Se ela ia provocar seu pau
assim, então o mínimo que ela podia fazer era chupar.
~ 17 ~
Afundando os dedos no cabelo de Tiffany, ele a forçou a tomar
todo o seu eixo, engolindo em torno da ponta de seu pau. Tiffany o
levou sem hesitar, sugando o comprimento.
— Aí está ela.
Lentamente, ela começou a tirar seu kit sensual. Seu corpo cheio
de curvas trabalhava no poste. Ele sabia que todos os homens estavam
com tesão e queriam ver as tetas dela. Devil estava ficando com um
tesão fodido apenas de olhar para ela.
~ 18 ~
— Ela sempre deixa os homens querendo mais. É por isso que ela
recebe clientes regulares, esperando por um vislumbre dela, — disse
Vincent.
Agarrando seu braço, ele a puxou para perto. — Não pense nem
por um segundo que você tem alguma fodida reivindicação sobre mim.
Você é boa para uma coisa e apenas uma coisa, estar disponível para
foder. Sai daqui, sua viciada fodida.
Sua voz era tão doce, porra. Ele tinha estado na estrada por
muito tempo dando ouvido a mulheres com atitudes que eram pouco
maduras para o seu estilo de vida. Esta mulher era fresca e... Jovem.
~ 19 ~
Ele não esperava que ela fosse tão jovem. Ela não podia ter mais de
vinte anos, se tivesse isso.
— O que é necessário fazer para você ser minha essa noite? — ele
perguntou. Todos os seus homens sentiriam inveja dele por conseguir
esse rabo quente para a noite.
Seu corpo ficou tenso, se isso era possível. — Eu não sou uma
prostituta. Eu não estou à venda.
~ 20 ~
Em poucos minutos ela se derreteu contra ele. As mãos que
haviam estado o empurrando o apertaram com força, querendo ele. Seu
pau queria demais estar dentro dela.
Deixando Lexie para trás, Devil foi lidar com um dos seus
homens. Seus pensamentos não estavam no trabalho que ele ia ter,
mas sim na única mulher com a qual ele queria transar.
~ 21 ~
Capítulo Dois
O que diabos foi isso? Lexie rapidamente tirou a peruca, pegou
sua bolsa e se dirigiu para fora. Jenny estava com seu marido, rindo,
quando ela saiu pelos fundos do clube.
Havia tanta coisa que ela queria lhe dar, e ainda assim ela lutava
dia após dia pelo básico. Puxando o elástico do seu cabelo, ela deixou o
cabelo cair solto. Depois de usar a peruca, ela gostava de sentir o ar
fresco. Agarrando o spray de pimenta de sua bolsa, ela continuou
andando, se sentindo um pouco mais protegida, mesmo que fosse algo
estúpido. Qualquer homem poderia facilmente a dominar se quisesse.
~ 22 ~
cuidando dos seus filhos algumas noites, quando estava precisando de
mais dinheiro.
~ 23 ~
Dentro de 20 minutos ela estava deitada na cama ouvindo os
barulhos ao seu redor. O casal à sua direita estava fodendo outra vez.
Ela ouviu a cama batendo na parede, seus gemidos combinando juntos
enquanto se aproximavam do clímax.
A sensação das mãos dele no seu corpo foi tão boa. A maneira
como ele a pegou e a colocou sobre a cômoda iria ficar com ela para
sempre. Ela sentiu um puxão interior com toda aquela possessividade.
Aquilo era possessividade?
Será que ela teria transado com ele? Se eles não tivessem sido
interrompidos, Lexie sabia que não teria sido capaz de lutar contra ele.
Havia algo magnético sobre o homem. Seu olhar via muito mais do que
ele deixava transparecer.
Ela se virou para olhar Simon. Ele era a única pessoa em quem
ela deveria estar pensando. Os outros homens podiam ir se foder. Ela
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não precisava de nada nem de ninguém. Pulando para fora da cama, ela
foi até a janela para olhar para o céu nessa noite. Estava escuro e todas
as estrelas estavam brilhando. Naquele momento ela realmente
esperava que os desejos pudessem se tornar realidade. Ela pediria uma
vida muito melhor para Simon.
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— Ela sabe que eu não iria foder nada aqui. Elas estão aqui para
ganhar dinheiro, e metade delas são cheias de DST. — Vincent
balançou a cabeça. — Eu não sei como isso aconteceu, mas eu sou um
homem de uma mulher só agora. Eu sei, é fodido, certo?
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— E a outra? — perguntou Devil, esperando que o nome de Lexie
viesse à tona. Merda, ele realmente precisava pensar na irmã de Kayla.
Ela poderia ser sua única esperança de encontrar o seu filho.
— Lexie é a outra. Ela é sozinha pelo que eu sei. Veio aqui há seis
meses precisando de um emprego. Insegura, no entanto. Ela só queria
um emprego de garçonete. Pensava que era gorda demais para ser uma
dançarina, — disse Vincent.
— Qual o problema?
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arquivo, ele olhou para o homem que organizava e o tinha este tempo
todo.
— Não há hora melhor que essa. Eu quero ver ela agora. — Ele
saiu do escritório. Alguém desligou a música quando ele chamou a
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atenção dos seus meninos. — Qualquer um que possa montar, leve seu
rabo para as motos. Eu tenho que ir buscar o meu filho. Tudo bem nós
passarmos a noite aqui? — perguntou Devil. Amanhã ele procuraria um
lugar grande o bastante, como Tiny tinha. Quanto mais pensava nisso,
mais ele gostava da ideia de ter todos os seus homens em um só lugar.
— Ótimo. Você pode ir para casa. Mande meu olá pra Phoebe.
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implacável, o que ele era, mas ele não sairia por aí batendo em qualquer
cadela.
— Não, por favor, pare, ele não me pagou. Eu prometo a você que
ele não me pagou. — A menina estava gemendo, chorando e tentando se
proteger do ataque brutal.
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Pressionando o rosto de Rob contra o asfalto, Devil esperou que
ele gritasse antes de o levantar. A menina em quem Rob estava batendo
só o olhava, apavorada.
— É Judi.
— Você está dizendo que não tem nem mesmo tem dezoito anos
ainda? — perguntou Devil.
— Não.
O desejo de acabar com Rob era muito forte, mas ele precisava do
imbecil para espalhar as notícias sobre o Chaos Bleeds. Uma vez que
todos estivessem sabendo, Rob seria seu.
— Você não irá tocar nela outra vez. Se eu vir o seu rosto por
aqui, vou enfiar uma bala na sua cara, filho da puta. Você me
entendeu? — perguntou Devil.
— Sim, eu entendi.
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— Obrigada. Obrigada, muito obrigada. — Ela se mudou para
sentar de joelhos e colocou os braços ao redor do pescoço dele. Ela
soluçava enquanto seu frágil corpo tremia.
— Façam com que ela fique limpa. Onde estão os seus pais? —
perguntou Devil.
— Eu não diria isso a ele. Ele cortaria o seu pau fora, — disse
Devil, do lado de fora da porta. Ele olhou para a porta de madeira
sabendo que isso não iria impedi-lo de entrar.
— Qual é o plano?
~ 32 ~
Capítulo Três
Depois de algumas horas de sono, Lexie acordou com um Simon
gritando. Esfregando os olhos, ela tirou o menino do berço. Ela mudou
a fralda e então foi para a sua pequena cozinha. O apartamento era tão
pequeno, mas funcionou para ela na época. Era melhor do que estar
nas ruas.
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Simon se remexeu em seus braços. Ela levou várias respirações
tentando acalmar as batidas do seu coração. Não havia nada que ela
pudesse fazer para se defender. Eles a tinham pego vulnerável. Na
verdade, ela sempre foi malditamente vulnerável, e era um alívio não ter
sido arrastada para qualquer outra coisa antes.
Ele andou até o seu sofá velho, se sentando. — Onde ela está?
— Ela, hm, seis meses atrás ela chegou com ele. Ele tinha apenas
algumas semanas, mais ela não queria levar ele junto.
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— Mantenha a cabeça apoiada.
Ela desejou que ele só fosse embora, mas então Simon teria ido.
Merda, ele ia levar Simon para longe dela.
~ 35 ~
Não vendo outra escolha, ela se sentou ao lado dele, em cima das
suas pernas. A mão dele parou sobre o joelho dela. O toque a deixou
tensa, devido à sensação que caiu sobre ela.
~ 36 ~
respirar quando olhar dele se moveu para baixo pelo seu corpo. Ela se
sentia nua sob esse olhar, em vez de com suas roupas de dormir.
Lexie não disse nada. Fechando os olhos, ela deixou seu corpo
ditar as regras por uma vez.
Ele é perigoso.
Sua mão foi para seu short, e Lexie gemeu empurrando de volta.
Isso era o mais longe que ela já tinha ido com um cara em anos. O
último homem com quem ela tinha estado não tinha a menor ideia do
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que estava fazendo. Ele certamente nunca inspirou este tipo de resposta
dela.
Seu sexo era tão fodidamente apertado que Devil se sentia como
se estivesse no céu. Ele pressionou um polegar em seu clitóris e
observou seu rosto torcer enquanto ela cavalgava a sua mão. Seus
peitos estavam tão perto dele. Ele queria um deles. Puxando o top do
seu corpo, ele admirou os seios arredondados. Ela trabalhava em seus
dedos, e aquelas tetas saltavam a cada impulso.
Ele não podia esperar para enfiar seu pau profundamente dentro
dela. Ela o faria gozar fácil.
A vida tinha claramente sido difícil para ela. Ela ficou tensa,
esperando o pior dele. Ele odiava o medo nos seus olhos e queria ter
certeza de que ela não se sentiria dessa forma com ele.
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Ele tirou a jaqueta e as calças, chutando suas botas no processo.
Tudo o que restava era a sua camisa. Ele não usava cueca. Olhando o
seu comprimento, ele estava pronto para foder duro com ela.
Seus meninos pensavam que ele era louco por pensar assim.
Devil não se importava. Ele não ia lamber uma mulher que ficava com
outros homens.
~ 39 ~
— Quanto tempo?
Olhando para a sua buceta, ele viu o creme nos seus pelos
pubianos. Ela não se depilava, mas seus pelos estavam bem aparados.
Deslizando o dedo através da fenda, ele olhou fixamente para o que
todos os seus homens queriam dar uma olhada desde sua dança no
clube.
— Ah, baby. Eu vou mostrar como você está errada. — Ele passou
a língua ao longo da sua fenda, olhando seu corpo para ver ela gritar.
O barulho iria acordar o menino, e Devil não queria ter que parar
por causa de uma criança. Levantando sua mão, ele cobriu a boca dela,
abafando quaisquer sons que poderiam sair. Ela não lutou com ele
enquanto ele continuava a chupar o clitóris em sua boca.
~ 40 ~
Ele lambeu a buceta, e seu pau pulsou quase como se tivesse
vida própria e soubesse onde queria ir. Devil segurou o seu eixo,
espalhando o pré-gozo que já revestia a ponta.
Sua outra mão ainda cobria a boca dela, e ele continuou a lamber
o doce creme da buceta. Ela tinha um gosto bom pra caralho. Ele não
queria parar de provar.
Sabendo que não ia estar dentro dela esta noite, ele desabou
contra o sofá, odiando as crianças naquele momento.
Devil sabia que ele podia ajudar Lexie. Ao longo dos anos ele
juntou uma boa quantia de dinheiro, e isso não incluía o que ele tinha
nas suas contas no banco. Ele pagava seus impostos, e ninguém era
mais sábio.
— Que seja. Nós não vamos transar. Você pode tirar isso da sua
cabeça, — ela o deixou sozinho.
Ele não pararia até que soubesse o quão gostosa e apertada sua
buceta realmente era.
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— O que você está fazendo? — ela perguntou, se sentando.
— Não, não vou. — Ele já tinha pensado sobre o futuro. Até que
encontrasse Kayla, Lexie não ia a lugar nenhum. — Nós vamos lidar
com tudo isso pela manhã. Pare de se preocupar e durma.
Então ele fez algo que o surpreendeu. Ele beijou a sua cabeça e
dormiu com ela em seus braços.
~ 42 ~
Capítulo Quatro
Na manhã seguinte, Lexie tentou não pensar sobre o grande
motoqueiro em sua cama. Ela acordou às sete, depois de apenas
algumas horas de sono. Depois de preparar seu café, ela se sentou no
sofá para alimentar o bebê enquanto tomava pequenos goles da sua
própria bebida. Em nenhum momento ela conseguiu parar de pensar
em Devil e no toque dele.
Passando a mão sobre o rosto, ela tentou fazer com que suas
emoções ficassem sob controle. Nada ia acontecer. Ele começou um fogo
dentro dela, e ela não podia parar. Depois que terminou de alimentar
Simon, ela colocou sua xícara para longe assim que ouviu a batida na
porta.
— Curse.
Ela se virou para olhar para Devil, que estava vestindo seu jeans.
~ 43 ~
— Os meninos não podem ficar no clube de strip. O lugar está
uma bagunça do caralho, e Vincent está ficando louco. Não dá para
abrir o negócio essa noite, e os caras não estão ajudando.
— Não significa que eu tenho que viver lá. — Ela ignorou aos
homens que estavam rindo. Devil a impediu de pegar Simon, então ela
foi para o quarto sozinha.
Pegando seu celular, ela sabia que esse número só era utilizado
para emergências, então se sentou na cama e discou o número. Nos
últimos três meses, ele não tinha funcionado.
Ela nunca mais mentiria pela sua irmã. Mostrando o cartão, ela
soltou um suspiro. — Kayla me deu esse número para entrar em
contato com ela.
— Ele não funcionou nos últimos três meses. Isso é tudo que eu
tenho dela.
~ 44 ~
— Cerca de um mês depois que ela deixou Simon. Ela me disse
que demoraria um pouco mais e que era para eu usar o dinheiro no
envelope. Esse dinheiro é seu? — ela perguntou.
Lexie queria uma vida tranquila, onde ela pudesse ter uma família
sem preocupações e sem medos.
— Isso não vai acontecer, baby. Kayla fez isso quando ela te deu o
meu filho. Eu já estive errado antes, mas eu tenho o pressentimento
que você não pode simplesmente se afastar dele, não é? — perguntou
Devil, andando até a cama para se sentar.
— Não, eu não posso ficar longe dele. É como se ele fosse meu.
— E ele é meu primeiro filho. Não é piada, então não diga nada,
porra. — Ele pegou a mão dela, virando a palma para cima. Ele traçou o
dedo ao longo das linhas ali.
Ela tinha realmente concordado com ele? Porra, não havia mais
nada que ela pudesse fazer além de concordar com ele.
~ 45 ~
— Eu vou ter isso, Lexie. Sua buceta, sua boca, sua bunda, todo
o seu corpo será meu.
— Você é louco.
— Por quê? Eu não sou Kayla. Você pode ter qualquer uma.
Ele olhou para ela sem quebrar o contato. — Vincent estava certo
sobre você. Você tem uma baixa opinião de si mesma.
Ela viu seus olhares vagarem de cima para baixo em seu corpo.
— Viu, você vale muito mais do meu tempo e eu tenho que dizer,
mal posso esperar para sentir você em volta do meu pau. — Ele beijou
seu pescoço, a segurando no lugar enquanto chupava sua carne.
~ 46 ~
— Isso mesmo, baby. Você vai me dar tudo. Vou procurar um
lugar para o meu clube viver, e você está ao meu lado, esperando por
mim.
Segurando seu rosto, ele inclinou a cabeça dela para trás para
olhar para ele. — Pegue suas coisas. Meus meninos ficarão para ajudar.
— Foi esse homem que seu uma surra em Rob e esmagou a sua
mão? — perguntou Carol.
~ 47 ~
Era como se ela não existisse.
Piston County não era um lugar bom para se estabelecer. Não era
uma cidade pequena bonitinha com uma grande área elegante onde os
ricos moravam. Havia uma grande área de merda e pobreza, que era
onde ela morava, e então havia o meio-termo. A cidade era como um
grande bolo com pessoas de diferentes classes misturadas em um só.
— Judi lhe deve a vida dela. Mesmo que você não seja um
salvador, acho que você já tem uma legião de fãs. — Carol se voltou
para Lexie. — Mantenha contato, querida. Estou amando ver você sair
daqui.
~ 48 ~
— Empacote suas merdas. Nós não temos muito tempo. — Devil
ajudou com as coisas de Lexie. Vários homens entraram no pequeno
apartamento, pegando tudo o que ela possuía.
Ela não possuía muita coisa. Ele não se incomodou com o sofá ou
com as poucas peças de mobília que pareciam de outro século. Kayla
tinha muita culpa aqui, assim como os pais de merda de Lexie. Ele
odiava o pensamento dela lutando para sobreviver.
Ele nunca tinha se sentido assim antes. Como seria passar toda
sua vida sem desejar o toque de outra mulher? Devil amava foder as
mulheres. Ao longo dos anos ele tinha deixado uma boa reputação de
um lado a outro do Estado.
— Os homens querem te ver nua. Você tem todos eles duros por
uma chance de estar dentro de você.
~ 49 ~
— Quase pronto.
— Então você vai mesmo fazer isso, Nick? Se tornar pai e ficar
perto dos seus amigos? — perguntou Phoebe, saindo do carro. Ela tirou
uma mecha de cabelo do rosto. Ele viu ela deslizar sua mão na Vincent,
esfregando contra a dele.
Nick Dawes era seu nome real. Ele não o ouvia há muito tempo.
— Ouvi dizer que isso tudo é por causa de Tiny. — Ela mascou
um chiclete, sorrindo para ele.
Ele olhou de relance para Vincent. — Tiny tem o seu negócio. Ele
trabalha para si, e eu estou ficando cansado de estar na estrada aberta.
Phoebe olhou por cima do ombro. — Agora eu sei por que você
está fazendo isso. Homens, sempre pensando com o pau.
Olhando para onde ela estava indo, ele viu Lexie lutando com o
menino e várias bolsas. Phoebe ajudou, colocando uma bolsa em seu
ombro. Ripper estava atrás de Lexie, agarrando a outra bolsa dela. Ele
viu o interesse nos olhos de Ripper. Tudo ficaria bem, assim que eles se
acomodassem.
Ele viu que Lexie estava lhe ignorando. A falta de resposta dela o
irritava.
~ 50 ~
Uma vez que ela tinha colocado Simon na cadeirinha, ele a puxou
para fora do carro, a pressionando contra ele.
Ele realmente amava Phoebe. Ela era uma daquelas mulheres que
você acabava amando. Ela não julgava ninguém. Todo o seu ser estava
voltado para ajudar os outros. Vincent tinha arranjado uma mulher
protetora.
~ 51 ~
— É sério que você vai gastar dinheiro com um pressentimento?
— perguntou Phoebe.
O filho da puta tinha uma arma apontada para sua cabeça, para
o forçar a foder uma garota amarrada. Ele não sabia qual era o negócio
de Snitch, mas essa foi a primeira vez que ele poderia ter matado o
homem. Com a arma pressionada contra a sua têmpora, ele reagiu,
agarrando sua própria arma e a apontando para Snitch.
~ 52 ~
— Você vai foder essa cadela e me mostrar a sua lealdade, ou eu
vou explodir os seus fodidos miolos.
Rindo, Devil se virou para olhar para fora pela frente do carro. —
Sim, eu vou ficar por aqui por um bom tempo.
~ 53 ~
— Sim, alguns tipos são realmente ruins, mas Rob é o pior. Ele
lida apenas com crianças. Eu acho que é porque ele consegue assustar
elas. As leva para longe dos seus pais e toda essa merda. Eu não sei
como ele faz isso. Se esse bastardo ou alguém como ele que chegar
perto dos meus filhos vai estar fodidamente morto, — disse Vincent.
~ 54 ~
Capítulo Cinco
Com Phoebe segurando Simon, Lexie foi capaz de descansar os
braços enquanto Devil a levava pelo prédio. O corretor tentou chamar a
atenção dele, falando sobre os benefícios de possuir a propriedade. Ele
a puxou de uma sala para a outra. Cada vez que ele parava, olhava
para cada canto, avaliando e então indo para o próximo local.
~ 55 ~
— Você está sob a ilusão de que é uma mulher livre. — Uma de
suas mãos foi para seu pescoço, pressionando a palma da mão contra o
peito. A outra a segurou ainda contra seu corpo. Ele era tão alto, e ela
tinha que recuar um pouco para conseguir olhar nos seus olhos.
Ela não devia ter gostado do jeito que sua mão segurava o seu
pescoço, mas ela gostava. Será que ela estava perdendo a cabeça e se
apaixonando por um homem que era tão perigoso? Merda, ela queria ele
demais. Lexie desejou que estivesse usando uma saia. Eles poderiam ter
fodido naquele exato segundo e superado essa tensão.
Aos vinte e um anos de idade, ela não devia achar Devil atraente.
Ele tinha idade suficiente para ser seu pai, e ainda assim, os
sentimentos inspirados em seu interior eram tudo, menos paternais.
~ 56 ~
as pernas, mas ele a segurou aberta facilmente com os pés calçados
com botas. O homem era muito forte, ela não tinha chance contra ele.
— Ontem à noite você saiu antes que eu pudesse dar a você o que
seu corpo precisava de forma tão clara. — Ele puxou os três dedos que
ele tinha utilizado dentro dela, levando-os para acariciar seu clitóris.
Ela gritou, segurando seu braço com força. Todo o seu foco saiu
pela janela.
Mordendo o lábio, ela tentou lutar contra a reação que sentia por
ele. Quanto mais ele a acariciava, mais difícil era negar.
— Sobre o quê?
~ 57 ~
Rangendo os dentes, ela se impediu de o golpear no rosto. — Eu
quero você.
— Que tal você me dizer o quanto você quer o meu pau dentro de
você? Eu quero você, Lexie. Eu quero você em seus malditos joelhos
chupando o meu pau. Eu quero controlar o quão profundo você vai com
meus dedos no seu cabelo. — A mão em seu pescoço subiu, agarrando
seu cabelo, lhe mostrando exatamente como ele queria segurá-la. — Eu
quero gozar na sua boca e ver você engolir cada gota de esperma. — No
próximo minuto os seus lábios estavam nos dela, mergulhando a língua
para dentro.
O que a chocou mais foi descobrir como ela ficou excitada pelo
que ele disse. Como seria ter um lugar cheio de homens assistindo
enquanto Devil transava com ela? A reivindicando como sua?
— Não. Eu não vou parar com isso, porra. Você vai perceber o seu
lugar nisso tudo. Você não vai a lugar nenhum.
~ 58 ~
— Isso é sequestro. — Ela não acreditava em uma palavra do que
estava dizendo.
Lexie sabia que ele não estava brincando. Ela tinha duas opções,
ficar com ele e estar com Simon, ou ir embora e ficar sozinha.
A verdade nua e crua era que ela queria Devil mais do que ela
queria qualquer coisa.
Ele inclinou a cabeça dela para trás. Uma de suas mãos ainda
estava deslizando dentro e fora do seu núcleo apertado. — Eu disse
alguma sobre compartilhar? Eu disse que eu quero os meus homens
assistindo enquanto eu estou fodendo você. Então eles vão saber a
quem você pertence. É hora de você perceber isso.
Ela assistiu ele chupar os dedos com a boca. Seus dedos estavam
brilhando com seu creme. Lexie sentiu o rosto aquecer com a visão.
~ 59 ~
strip. Vincent o ajudou a se mudar com as coisas de Lexie para o clube.
Esse lugar ia servir para eles morarem até que ele encontrasse uma
casa para eles. Devil gostava da ideia de ir para a área rica da cidade e
comprar uma das maiores casas do local. Devil gostava de zombar das
pessoas. Ele podia ver seus vizinhos de terno se esforçando para
continuar em seu caminho para o trabalho enquanto ele saía vestindo o
seu couro, indo para o clube em sua moto.
— Vocês são bem-vindos em nossa casa, mas vão ter que ser
silenciosos. Os meninos riem quando você tenta foder.
— Nós vamos estar bem, porra. Tem certeza que você está bem
com isso? — perguntou Devil. Ele ficou tenso quando viu Lexie entrar
com seu filho no quadril. Ela era tão bonita e fazia seu pau doer pra
caralho com a necessidade.
~ 60 ~
— Você sabe que eu não a vou deixar ela ir. Você acha que eu
deveria? — ele perguntou. Phoebe havia colocado Vincent no caminho.
Enquanto Devil não tinha sido capaz de controlar o seu menino, Phoebe
apareceu e deu a ele um propósito e uma casa. Vincent era um homem
bom, mas havia vezes que até os bons homens se perdiam.
— Nada. Eu não vou ficar por aqui esta noite. Você e os meninos
precisam limpar a merda no clube de strip. Eu quero abrir para os
negócios. Precisamos mostrar a nossa posição. Sem drogas ou brigas.
Eu não controlo um jardim de infância, — disse Devil.
— Faça isso.
~ 61 ~
lado dela, ele viu que ela estava olhando para fora da janela, mostrando
as coisas para Simon.
— Ele vai ficar com Phoebe e Vincent. Temos a noite para nós na
casa da piscina deles. — Seus olhos se arregalaram, mas ela não disse
nada para contestar. — Alguma dúvida? — ele perguntou.
— O que faz você pensar isso? — Devil pegou a bola do seu amigo
e avançou por debaixo do aro, acertando com perfeição a cesta.
— Ela era uma stripper para cuidar de seu filho. Eu não posso
acreditar que eu segurei aquele garoto e você ainda não tinha visto ele.
Devil ficou tenso. — Você fez o teste para se certificar de que ela
tinha o corpo para a dança?
~ 62 ~
Ele não poderia estar com raiva do seu homem por fazer o que era
previsto. — Ela não está dançando mais, você está me ouvindo? —
perguntou Devil.
— Estou feliz que você vai fazer algo certo para ela. Ela merece.
— Você mal a conhece. Como você sabe que ela não estava
entregando meu filho para outros cuidarem? — ele perguntou.
Vincent riu. — Ela falava sobre Simon o tempo todo. Era a única
razão pela qual ela dançava. Eu perguntei a ela sobre isso, e ela me
disse que se outro trabalho aparecesse, ela iria aceitar em um piscar de
olhos, mesmo que fosse para limpar banheiros. A menina tem uma
queda pelo garoto. Ela faria qualquer coisa por ele. — Vincent suspirou.
— O que aconteceu entre você e a irmã dela?
— Eu não sei. Ela vai aparecer, e eu vou ver se o perdão vai estar
no meu estado de espírito.
Lexie deu uma risadinha, e então sorriu para ele. Devil ficou
impressionado pela sua juventude. Estendendo a mão pra ela, Lexie a
pegou e ele a puxou para si. — Do que você está rindo? — ele
perguntou.
— Nada.
~ 63 ~
Ele levantou uma sobrancelha, esperando ela ceder.
— Não, você parece uma mulher que tem um sonho. Você nunca
viveu em uma casa, então?
~ 64 ~
Capítulo Seis
Após o jantar Lexie ajudou com os pratos, e então não havia como
fugir disso. Phoebe praticamente a empurrou para fora pela porta dos
fundos. Devil estava na beira da piscina, fumando um cigarro e olhando
para o céu.
Ela assentiu com a cabeça, passando por ele para ir para a casa
da piscina. 3Lexie não era estúpida. Ela sabia o que estava por vir, e
parte dela estava realmente ansiosa por isso. Será que ele ficaria
entediado com ela uma vez que conseguisse o que queria?
~ 65 ~
eles tinham estavam mortos pelo que ela estava prestes a fazer,
enquanto agora eles pareciam vivos. De repente, ela se sentiu com seus
21 anos, em vez de mais velha. Viver a vida que ela tinha vivido com
uma prostituta bêbada como mãe fez Lexie crescer muito rápido. Desde
os oito anos ela tinha cuidado de si, inclusive cozinhando para sua
pequena família. Kayla ficava na rua provocando os meninos, e quando
ela virou adolescente a ação real começou a acontecer. Sua irmã tinha a
horrível reputação de ser uma vagabunda. Lexie ia sempre se lembrar
dos sussurros grosseiros quando ela passava pelas pessoas na escola.
Alguns dos caras até pensavam que sua mãe era melhor do que Kayla
porque, pelo menos, sua mãe fazia os homens pagarem. Kayla dava
tudo de graça.
Por muito tempo ela tinha lidado com tudo que a vida tinha
jogado nela, de forma que nunca houve tempo para pensar sobre o que
ela queria de verdade. Sair de um trailer para um apartamento tinha
sido a primeira coisa que ela tinha alcançado. Não se tornar uma
prostituta, a segunda.
Merda, ela realmente não sabia o que queria da vida. Suas notas
na escola tinham sido boas, mas não brilhantes.
A única coisa que ela realmente queria era dar a Simon uma boa
casa.
— Ele está seguro agora. — Fechando os olhos, ela contou até dez
antes de abri-los. Tudo parecia o mesmo, mas ela se moveu para o
chuveiro. A água estava quente e era uma bela mudança dos banhos
frios que ela tomava em seu apartamento.
Estamos a salvo.
~ 66 ~
bunda dele. Naquela noite em seu apartamento tinha estado escuro
demais para que ela pudesse admirar seu físico, mas porra, Devil era
muito bem construído.
A maneira como ele segurou suas mãos fez com que seus seios se
arqueassem. Seu olhar caiu, e o desejo se intensificou nos olhos dele.
~ 67 ~
chupou um mamilo na boca, e a assistiu o tempo todo até que ela
gritou de prazer.
— Eu posso jogar este jogo durante todo o dia, Lexie. Você não
está escondendo nada de mim.
— Se renda a mim.
Se renda. Se renda.
~ 68 ~
Um segundo dedo escorregou dentro dela, se juntando ao
primeiro, bombeando ao mesmo tempo. Ele mordeu seu mamilo,
arrancando um grito dela.
Ela já tinha cedido. Lexie não lutaria com ele. Seu corpo a tinha
traído desde a primeira noite em que ele a agarrou no clube de strip.
Isso ia acontecer, e lutar contra só ia lhe causar mais dor.
Não havia outro lugar para ela ir. Aos vinte e um anos de idade,
ela só tinha experimentado dois orgasmos em toda a sua vida, e ambos
tinham sido pelas mãos de Devil.
Ele bateu seus lábios nos dela, a impedindo de dizer uma palavra.
Sua língua atacou sua boca, se fundindo com a dela.
— Diga, Lex.
— Você me quer.
— Me fode, Devil.
~ 69 ~
Devil terminou de lavar o shampoo do cabelo dela. Lexie tinha
permanecido em silêncio enquanto ele lavava o seu corpo. Ela não lutou
com ele, mas continuou o encarando enquanto ele trabalhava. Quando
ele terminou, desligou a água e entregou uma toalha a ela. Envolvendo
uma toalha em torno de sua própria cintura, ele entrou no quarto,
esperando que ela o seguisse. Sentado, ele estava secando o cabelo
quando ela chegou. Seu cabelo estava quase seco, uma vez que ela
estava secando o comprimento com uma toalha.
Ela caminhou até ele. Ele viu a hesitação em seus olhos enquanto
ela ficava entre as suas coxas. Seu pau engrossou, e ele sabia que não
iria durar nada na primeira vez em que estivesse dentro dela.
— Não, nunca.
— Um.
— Sim. Ele foi meu primeiro namorado e não tinha a menor ideia
do que fazer.
~ 70 ~
primeiro precisaria passar um tempo trabalhando seu corpo até deixa-
la em uma necessidade frenética. Devil também gostava de uma mulher
liberal no quarto. Ele não podia ter isso com uma mulher com medo de
foder. Ele não tinha tempo para convencer e seduzir uma mulher que
não o queria. Ele não fodia mulheres que deixavam não querer isso logo
de cara.
Bom, ele teria que dar uma surra de merda em qualquer um que
tentasse reclamar a sua mulher.
— Suba em mim.
~ 71 ~
Ela ofegou e ele continuou, querendo que ela quebrasse. Seu pau
estava tão duro que doía.
Tinha sido a porra de um bom tempo desde que ele tinha fodido
uma mulher pela última vez4. Lexie estava o deixando louco, e ele sabia
que se ele não conseguisse entrar dentro dela logo, estaria sofrendo com
bolas azuis.
— Sim, mas eu não estou tomando pílula, — disse ela, sem fôlego.
Ele amaldiçoou. Pulando para fora da cama, ele pegou um preservativo
da gaveta, rasgando rapidamente o papel alumínio para cobrir seu pau
com o látex.
— Sim.
Ele riu.
4Nota da revisora: pelo histórico desse homem, ―a porra de um bom tempo‖ deve ser
dois dias kkkkkkk
~ 72 ~
— Baby, você sabe o que dizer para um homem que deseja você.
— Beijando seus lábios, ele deu a ela alguns minutos antes de se retirar
do seu calor apertado e empurrar para dentro de novo. O choque súbito
fez seus seios balançarem. Empurrando de volta, ele observou suas
tetas saltarem enquanto entrava dentro dela, sentindo seu calor
apertado.
Ele esteve fodendo por muito mais tempo e sabia o que fazer para
diminuir um pouco seu entusiasmo. Seu corpo era viciante. Era difícil
para ele não bater duro dentro dela até gozar.
— Você é tão sexy, — disse ele. Passando a mão entre eles, ele
tocou seu clitóris e a observou gritar, implorando por mais. — Goza pra
mim, baby.
— Sim, você pode, e eu não vou gozar até que você me dê o que
eu quero, porra! — Ele bateu dentro dela, indo mais fundo, e ela gritou.
O olhar em seu rosto era um cruzamento entre o prazer e a dor. — Esse
é apenas o começo, Lex. Temos toda essa noite e o resto de nossas
vidas.
~ 73 ~
— Eu não posso.
~ 74 ~
Agarrando a bunda dela, ele apertou com as mãos as suas carnes
cheias. O corpo dela realmente era a porra de um sonho.
~ 75 ~
Capítulo Sete
Um pouco depois da meia-noite Devil a levou, nua, para nadar na
piscina. A piscina era escondida da casa principal, então ninguém podia
ver eles nadando. Ela o observou de pé na borda, prestes a entrar. Sua
tatuagem se destacava contra a sua pele bronzeada.
— Você sabe, para um cara velho, você está malhado, — disse ela,
sorrindo.
~ 76 ~
Mesmo na baixa iluminação da piscina, ele parecia tão grande e
assustador. Mas ele não lhe causava dor. Não, ele fazia ela doer.
— Por quê?
~ 77 ~
ainda mais. Ela desejava essa posse violenta. Seu corpo estava
queimando pelo toque dele.
Lexie desejou poder negar isso. — Você acha que ela quer que
você me mate?
— Kayla não é uma fodida santa, Lex. Ela está esperando que eu
esteja com tanta raiva que essa merda sobre pra você. — Devil sorriu.
— Isso só mostra como a cadela não me conhece.
~ 78 ~
— Eu não cobro dívidas dos membros da família que não estão
envolvidos. Meus problemas com Kayla serão resolvidos com ela.
Ela olhou para a água. Lexie não estava com medo ou até mesmo
chateada com as suas palavras. Ela e Kayla nunca tinham sido ligadas.
Cuidar de Simon tinha sido a coisa mais próxima de amor fraternal que
Lexie já tinha feito. Não que ela tivesse muita escolha. Kayla tinha
simplesmente despejado o filho na sua porta. O raciocino de Devil
explicava os dez mil dólares.
— Por que você não me diz? Você não está fazendo juras de amor.
As palavras não doeram, mas ela sabia o que ele quis dizer com
elas. Nunca haveria quaisquer palavras de amor entre eles. Esta era a
~ 79 ~
realidade de tudo o que estavam fazendo. O que aconteceria quando a
química acabasse?
Abrindo suas pernas, ela gritou quando ele pressionou dois dedos
dentro dela. Seu pau era enorme, muito maior do que seus dedos, mas
ela se sentia dolorida por tudo que ele já tinha lhe feito sentir.
— Como? — ela sentiu ele acariciar seu corpo. Seu pau pronto em
sua entrada.
— Você vai ser minha mulher. Nenhum outro homem vai tocar em
você. Você estará esperando por mim, noite após noite. — Ele deslizou
dentro dela, dolorosamente lento. — Você nunca vai me negar. — Ele
mordeu o pescoço dela. As marcas iam ficar lá para sempre. — Você vai
parar com o strip e só vai tirar a roupa quando eu mandar.
~ 80 ~
Ele agarrou seus quadris, empurrando para dentro os últimos
centímetros. Ambos gritaram. Segurando na borda, Lexie abriu os
olhos. Ele parecia tão grande por trás e profundamente enterrado
dentro dela. Suas mãos agarravam seus quadris largos.
— Sim.
— Não.
— Eu não dou à mínima. — Ele saiu dela para bater de volta para
dentro outra vez, deslizando a mão para sua fenda para brincar com
seu clitóris. Todo pensamento de negar ou parar o sexo fugiu da sua
mente. Segurando a borda da piscina, ela se desfez em seus braços
enquanto ele a fodia duro. E não havia nada entre eles. Devil sabia o
que Lexie tinha feito, e por sua vez, ela a tornou sua mulher.
~ 81 ~
Na manhã seguinte, Devil olhou para o corpo de Lexie. Ele a
manteve acordada até as primeiras horas da manhã, transando com
ela. Seu tempo na piscina não tinha acabado ali. Assim que chegou ao
clímax dentro dela sem a camisinha, ele a levou para dentro, a deitou
na cama e a fodeu mais duas vezes. Desde mais novo ele sempre teve
uma libido alta. Ela não tinha descansado absolutamente nada na noite
passada.
Seu rosto estava virado para ele. Ela parecia tão relaxada durante
o sono. Devil amava olhar para ela. Ele se lembrou da sensação de sua
bunda arredondada descansando contra ele enquanto ele a fodia duro.
~ 82 ~
— Você esmagou a mão dele. Ele está tentando reunir alguns dos
outros cafetões e clientes em uma tentativa de tornar a sua vida difícil.
— Eu não posso acreditar que isso é tão ruim, porra. Como Judi
está indo? — perguntou Devil.
— O que você vai fazer? Você vai manter o clube ou vai realmente
se estabelecer como Tiny fez? — perguntou Vincent.
— Uma casa. É dentro da área dos ricos. Phoebe sabe como você
gosta de irritar as pessoas, e ela descobriu que isso vai ser grande o
suficiente para você e Lexie. Além disso, ninguém do clube vai estar por
perto, e se você ver aqui, — Vincent apontou para os jardins nas fotos,
— é grande o bastante para os churrascos que ela quer que você faça.
~ 83 ~
Minutos depois, ela entrou na sala vestindo uma calça e uma
camisa. — Eu encontrei isso na gaveta, — disse ela, indo até a pia.
Lexie sorriu para Vincent. — Bom dia.
— Ok.
— Por quê? — ela não estava usando sutiã, e ele estava ficando
um pouco distraído pelos seus seios livres só cobertos por uma camisa.
— Não, você não precisa disso. Nós vamos lidar com o que
acontecer.
— Eu não quero ter filhos ainda, — disse ela, bebendo o seu café.
Ele sabia que ela estava sendo razoável enquanto ele não se
sentia nem um pouco razoável.
— Eu vou usar camisinha, mas você não vai tomar pílula do dia
seguinte. Ponto final. — Ele se levantou, indo até o quarto para pegar
~ 84 ~
sua jaqueta. — Nós vamos olhar uma casa hoje. Eu estarei na casa
principal. Venha me encontrar, quando estiver pronta.
Devil pegou a pasta e verificou através dos números. Ele não via
nada de errado. — O negócio está indo bem?
Pensando no que Rob fez, Devil ficou com raiva. Ele teve o
bastante desse filho da puta que usava meninas.
~ 85 ~
amante, também. — Vincent bateu a mão na mesa. — É melhor você se
encontrar com ele.
— Vamos lá, vamos lá, — disse ele, se dirigindo para fora da casa.
Olhando para seu celular, ele não ouviu novidades sobre Tiny.
Era uma questão de tempo antes que seu amigo entrasse em contato.
Ele sentia isso em seu sangue.
Levando Lexie com ele, Devil foi para a casa de Jerry, e ele viu o
que bastardo estava carregado. Nas próximas horas ele falou de
negócios com o maior cafetão de Piston County. Mesmo que o filho da
puta prostituísse mulheres como o próprio diabo vivo, Devil não pôde
evitar de gostar dele.
~ 86 ~
Capítulo Oito
Uma semana depois Lexie estava na cozinha da casa nova de
Devil. A maior parte dos seus homens estava no jardim recém-cuidado
tomando cerveja enquanto ele fazia o churrasco. Ela estava espantada
com o que o homem podia fazer no tempo de uma semana. Ele tinha
comprado esta casa de luxo, organizado a construção e limpeza do
clube e arrumado o clube de strip. O homem era uma máquina.
— Nada.
~ 87 ~
forma, vai estar se enganando. — Ele a virou, a levantando sobre o
balcão da cozinha.
Sem qualquer palavra para seus homens, ele a ergueu nos braços
e a levou para a escada.
— Se divirtam.
— O quê?
~ 88 ~
— Desta vez eu quero que você dance para mim, sabendo que eu
serei o único a te foder no final.
Seu coração batia rápido contra o peito. Ela nunca tinha dançado
em particular para ninguém em sua vida. A música fluía em torno
deles.
Anos ouvindo que ela era gorda, feia e repugnante poderiam fazer
isso. Sua mãe e Kayla tinham desgastado a sua confiança quando ela
ainda era muito jovem. A dança não ia trazer isso de volta, mas ela
estava começando a pensar que Devil estava determinado a conseguir
isso.
~ 89 ~
Recuando, ela permitiu que ele tocasse a sua bunda. Segurando
as mãos dele, ela as correu pelo seu corpo de cima a baixo. Esta não era
uma dança no palco, e ela precisava do seu toque para se manter no
lugar.
— A dança acabou.
Sorrindo para ele, ela lambeu a ponta da mesma forma que ele
lambia seus mamilos.
~ 90 ~
— Caralho. — Ele amaldiçoou, afundando os dedos em seu cabelo
enquanto ela continuava a lamber o pré-sêmen da pequena fenda na
ponta. Ele não empurrou o pau em sua boca. Devil esperou
pacientemente que ela o levasse.
Era muito para ela tomar de uma vez. Devil assumiu, segurando
seus cabelos, a puxando para fora e empurrando dentro da sua boca.
Seu pau estava revestido de saliva, o que não parecia o incomodar
nada.
Ela manteve a boca aberta enquanto ele fodia sua boca com força.
Os impulsos eram profundos, mas não a ponto de a fazer vomitar.
~ 91 ~
Agarrando os lençóis sob seu corpo, ela se perguntou como
diabos ia sobreviver a essa fodida dura. Ele tinha o poder de fazê-la
derreter, e não havia nada que pudesse fazer para impedir a marca da
sua posse.
Devil sabia que a única coisa que o manteve vivo tinha sido o fato
de que ele não tinha nada a perder. Ele realmente não se importava se
estivesse vivo ou morto. Nada iria impedir Snitch de mata-lo, além do
medo de que Devil puxasse o gatilho sem se importar e que na próxima
respiração ele estivesse morto.
~ 92 ~
Depois que Snitch afastar a arma rindo, Devil tinha se abaixado e
agarrando a menina. Ele a tinha levado para fora de Fort Wills, longe da
vida miserável que esperava por ela se voltasse para casa. De vez em
quando ele fazia algumas ligações, se certificando que ela estivesse
segura e cuidada. Da última vez que ligou, ele descobriu que ela estava
casada e tinha três filhos adolescentes. Ela agradeceu a ele a vida que
tinha dado a ela.
Sua buceta se apertou em torno dele, e ele sentiu cada nova onda
de creme vazando. A sensação era magnífica pra caralho.
~ 93 ~
Quando ela terminou, ele agarrou seus quadris e saiu de seu
calor só para bater de volta para dentro. Ele era implacável enquanto
fodia duro com ela. Através de tudo isso, ele olhou para o buraco
apertado do seu cuzinho.
Puxando para fora dela, ele deslizou dois dedos dentro de sua
buceta, os deixando escorregadios. Uma vez que eles estavam
molhados, ele substituiu seus dedos pelo seu pau mais uma vez.
Não havia nenhuma maneira que ela iria matar seu bebê. Ele não
deixaria. Devil se recusou sequer a pensar nisso.
~ 94 ~
Lexie logo assumiu, empurrando de volta contra ele, implorando
por mais.
Ele esperava que ela não tivesse estado ali por muito tempo e
escutado o que eles estavam fazendo.
Lexie deu uma risadinha. — Eu espero que ela não tenha ouvido
nada.
~ 95 ~
Ele balançou a cabeça. Devil ficou impressionado com a atitude
de Judi. Nenhum deles sabia quanto tempo ela tinha trabalhando nas
ruas ou quanto tempo Rob teve suas garras sobre ela. Devil realmente
não queria saber a resposta. Ele tinha a sensação de que uma vez que
soubesse a verdade, não haveria nenhuma maneira que pudesse deixar
Rob vivo.
Agora, ele precisava manter a paz. Jerry prometeu a ele que Rob
iria parar de se achar tão importante uma vez que ele falasse com o
merdinha.
~ 96 ~
— Eu não posso me mexer.
Pelos olhares em seus rostos, ele sabia que eles estavam felizes
porque ele se acomodou.
~ 97 ~
Capítulo Nove
Lexie se sentia realmente corajosa. Ela não sabia como ela pôde
foder com Devil enquanto Judi estava perguntado sobre hambúrgueres
e depois apenas desceu para enfrentar a outra garota. Com Devil
segurando a sua mão, ela percebeu que ele não lhe deu muita escolha.
Ele lhe entregou uma cerveja, que ela aceitou. Ela tomou pequenos
goles, não querendo perder a cabeça.
Apertando a mão dele, ela deixou seu lado para encontrar Judi. A
menina mais nova estava estudando em seu livro, escrevendo notas e
bebendo um pouco de suco. Ela parecia tão malditamente jovem. Ela
levantou o olhar para encontrar Lexie. Judi simplesmente sorriu para
ela. Não havia condenação em seu olhar ou julgamento.
— Ei.
~ 98 ~
— Eu estou bem. Acho que vou tirar uma boa nota no meu teste.
Mas vou ter que lutar com a matemática, no entanto. Nunca fui muito
nessa matéria. — Ela chupou o canudinho do suco.
— Olha, eu realmente sinto muito. Eu sei que deve ser difícil para
você depois de tudo o que aconteceu.
Ela olhou para onde ele estava. Simon estava em seus braços,
olhando ao redor do jardim. Era como se Devil sempre tivesse estado lá.
Simon o aceitou mais rápido do que Lexie imaginou que ia ser. Será que
o menino sabia que o homem era seu pai?
— Eu não sei tudo o que aconteceu, mas sei que Simon não é o
seu filho. — As palavras de Judi cortaram Lexie profundamente. Ela
sabia que Judi não estava sendo cruel, somente falando a verdade.
— Devil não se importa com ela, Lex. Eu posso ver a forma como
ele olha para você. Vocês são tão certos um para o outro. Eu espero que
você possa ver isso.
Ela rapidamente olhou para trás para ver Devil olhando para ela.
Levantando a cerveja, ela viu que ele levantou uma sobrancelha antes
de olhar para baixo, conferindo seu corpo. Ela sentiu como se esse
olhar fosse um toque. O calor que sentiu por dentro a lembrou que
menos de uma hora atrás ele estava bombeando dentro dela, lhe dando
um dos orgasmos mais incríveis que ela já tinha tido.
~ 99 ~
Se voltando para Judi, ela viu o sorriso da jovem garota. — Olha,
ele é adorável.
— Ele fez por mim o que ninguém jamais fez antes. Ele lutou por
mim. Eu nunca soube o que era isso. — Judi olhou para seus livros. —
Eu pensei que minha vida tinha acabado. Rob... — ela parou de falar
para colocar a mão na capa do seu livro. — Ele tirou tudo de mim. Ele
me fez sentir como uma escória. — As lágrimas brilhavam nos olhos de
Judi. — Eu não tinha nada nem ninguém além dele e as surras que ele
gostava de me dar.
Lexie não sabia a verdade por trás do que tinha acontecido. Ela
perguntou à jovem por que Rob estava batendo nela.
— Não. Ele ficava com tudo. Eu tinha um saco com comida por
semana. Não era permitido que eu tivesse mais nada. — As lágrimas
começaram a escorrer dos olhos de Judi. — Eu não acho que posso
fazer isso. — Se movendo até onde Judi estava sentada, Lexie puxou a
jovem em seus braços.
— Nós estamos aqui, e nada jamais vai acontecer com você. — Ela
a segurou firmemente. Nenhuns dos homens se aproximou, embora eles
estivessem observando a interação. Devil chegou mais perto, mas
manteve uma certa distância.
~ 100 ~
— Como eu posso ir para a escola? Todo mundo vai saber o que
eu era. Eu posso ter ficado com os pais deles. Com os amigos. — Seus
soluços ficaram mais altos.
Lexie não disse nada. Ela esteve com dois homens em toda a sua
vida.
— Eu contei.
~ 101 ~
Devil agarrou várias cervejas da geladeira.
— Você ouviu o que ela disse sobre um dos homens que queria
ela nesta rua? — ela perguntou.
— Sim, eu ouvi. Eu também ouvi que ele não fez nada para ela. O
homem estava procurando uma mulher e Rob lhe entregou uma
menina. Judi já passou por muito, e eu acho que é hora dela saber
como uma criança deve viver. Eu não vou causar problemas para ela,
mas não vou agir como se nada tivesse acontecido. — Sua mão se
moveu mais para cima na coxa. As pontas de seus dedos roçaram sua
buceta levemente.
~ 102 ~
— Ela é uma garota de sorte, — disse Lexie, descansando contra
ele enquanto a conversa continuou. Ele manteve um aperto firme nela o
tempo todo.
— O clube veio pra ficar. Eu posso nos ver criando raízes. Não
acho que nós deveríamos estar nos movendo o tempo todo com Judi, e
ela é uma de nós agora, — disse Curse. — Eu estou pronto para ficar
por aqui com Vincent.
— Cara, nós estamos sendo legais pra caralho por você, — disse
Death.
Ela não queria saber por que eles tinham esses nomes. Death
parecia muito assustador.
~ 103 ~
Seu corpo era tão suave contra ele. A maneira que ele a viu com Judi o
deixou orgulhoso pra caralho. Ela não feriu a outra menina, mas a
abraçou como se fossem irmãs. Havia momentos em que Lexie era
muito mais velha do que era na realidade. A única maneira que ele
podia descrevê-la era muito maternal.
— Você tem algum problema com a gente ficando por aqui? — ele
perguntou. Ele a sentiu ficar tensa quando perguntou isso aos meninos.
Os dedos dela passaram pelo seu peito, então pelos braços antes
de parar em volta do pescoço. Acariciando seu rosto, ele se mexeu para
afundar os dedos em seu cabelo. O comprimento corria pelas costas.
Segurando as mechas, ele ouviu seu suspiro e viu seus olhos dilatarem.
~ 104 ~
era viciado em todo seu corpo. As curvas voluptuosas estavam
praticamente implorando para serem tocadas.
Lexie caiu de joelhos na frente dele. Ela abriu sua calça jeans,
empurrando o tecido para baixo pelas suas pernas. Ele saiu delas, as
chutando de lado junto com as botas. Devil nunca usava cueca. Ele não
gostava da sensação do tecido em torno do seu pau.
— Bem, se tudo que você vai fazer é olhar o meu pau, então eu
acho que é hora de começar com isso. — Agarrando seus braços, ele a
levou para a cama e a jogou sobre o colchão. Ela saltou, gritou e ele
arrancou sua calça jeans antes que ela tivesse chance de lutar com ele.
~ 105 ~
Ele acariciou seu clitóris, a levando cada vez mais perto do
orgasmo a cada segundo.
Lexie se sentou na cama, sorrindo para ele. O sorriso era tão doce
pra caralho e o golpeou no coração. Esta mulher ia ser a sua morte, se
ele não fosse cuidadoso. Seu dedo acariciou o peito indo em direção a
seu pau. Ele sentiu o sangue deixar seu cérebro enquanto inundava o
seu eixo. Olhando para baixo, ele viu a evidência latejante. Devil estava
tão perto da borda.
Ela desceu da cama, puxando a mão dele enquanto fazia isso. Ela
o virou para a cama, o empurrando para uma posição sentada. Ele
abriu as pernas, lhe dando muito espaço para se agachar e conseguir o
que queria. As mãos dela corriam para cima e para baixo em suas
coxas, se dirigindo para sua maior necessidade. Acariciando o
comprimento de seu cabelo sedoso, ele esperou que ela o tomasse.
Devil não teve que esperar muito tempo. Lexie pegou a ponta do
seu pau entre os lábios. Ela lambeu a ponta, engolindo seu pre-sêmen.
Então ela chupou, tomando mais e mais dele em sua boca. Fechando os
olhos, ele gostou da sensação de sua boca quente o envolvendo.
Ela levou mais dele até que bateu no fundo da sua garganta. Ele
agarrou seu cabelo mais apertado porque não queria sentir ela
engasgando com o seu eixo. Ele não tinha nenhum interesse em lhe
machucar. Lexie não forçou mais, levando somente o quanto podia. Ela
cobriu a base de seu pau com a mão. Seus lábios foram para onde sua
mão estava em torno de seu eixo. Ela trabalhou com a boca e mão ao
mesmo tempo. Os movimentos o levaram cada vez mais perto do
orgasmo.
Ele sabia que não era assim que a noite ia acabar. Devil tinha
seus planos, e nenhuma quantidade de boquete iria mudar isso.
~ 106 ~
Quando ele tinha o suficiente, ele a puxou para longe do seu
comprimento e a colocou de volta na cama, de joelhos. Ela olhou para
ele sorrindo. — Eu acho que você tem uma coisa pela minha bunda.
Ela ficou tensa em torno dele, mas ele não desistiu, deslizando
seus dedos profundamente. Uma vez que ela tinha tomado o máximo
possível, ele retirou os dedos e pressionou a cabeça de seu pau na sua
bunda. Os músculos tensos o impediram de ir mais longe. Pressionando
mais, ele esperou ela relaxar. Depois que vários segundos se passaram,
Lexie finalmente relaxou o suficiente para que ele deslizasse a ponta
para dentro. Voltando as mãos para seus quadris, ele foi colocando o
pau em seu apertado rabo quente.
~ 107 ~
Mais e mais, ele fodeu sua bunda, o tempo todo querendo marcar
seu corpo com seu pau. Ele se sentia possuído com a necessidade de
foder com ela mais duro.
~ 108 ~
Capítulo Dez
Na sexta-feira à noite da semana seguinte Lexie foi para casa de
Phoebe. Ela tinha se apegado a outra mulher nas últimas semanas, e
elas trabalharam incansavelmente para deixar o clube com um bom
padrão para os meninos. Judi estava junto com elas também. A grande
casa de Devil era demais para qualquer uma delas quando ele não
estava em casa. Lexie certamente não gostava dos ruídos e só podia
lidar com eles quando ele estava em casa. Ele havia saído algumas
horas atrás. Ela odiava ficar sozinha. A última semana desde o
churrasco tinha sido um conto de fadas. Por muito tempo ela não tinha
acreditado nisso, mas agora estava começando a pensar que isso existia
sim. Não castelos, princesas e príncipes, mas algo mágico na vida que
permitia que outras pessoas chegassem.
— Eu sei o que você quer dizer. Parece tão estranho estar sentada
aqui bebendo vinho e me divertindo, — disse Lexie, sorrindo. Ela se
sentia totalmente relaxada.
~ 109 ~
— Eu acredito em você.
— O que são essas festas, e eu não acho que eu sou a bunda doce
do Devil? Eu sou apenas a garota que cuida do filho dele.
— Eu não entendo.
Pela maneira que Devil tinha estado com ela, Lexie sentiu todas
as dúvidas que ela tinha evaporando.
— Eu quero saber o que acontece nessas festas. Não pode ser tão
ruim assim, — disse ela, tomando mais suco. Ela olhou para o monitor
do bebê, se certificando de que Simon estava bem. Judi estava muito
melhor e usava sua jaqueta de couro com orgulho. Devil não estava
errado. As poucas vezes que ela tinha estado na cidade com Judi, as
pessoas mantiveram um amplo espaço dela. Era como um repelente
imediato para todos ao seu redor.
~ 110 ~
— Tudo acontece nelas. Eu nunca fui a uma com Vincent. O
grupo estava sempre na estrada e nunca ficava aqui por mais de um ou
dois dias a cada vez. Eu acho que é por causa de Vincent que eles
nunca festejaram aqui, mas ele me contou o que acontecia. — Phoebe
parou para tomar um gole de seu vinho. Lexie esperou pacientemente
por ela explicar melhor. — Os lugares geralmente ficam cheios de
mulheres, bebidas e drogas. Vincent nunca foi viciado, mas alguns dos
homens no clube são. Devil não tem muitas regras, mas ele também é
rigoroso sobre o que ele aceita. Alguns homens precisam dar uma
segurada, enquanto outros não.
Lexie não tinha visto nenhum dos homens usando nada. Eles
devem ter sido particularmente discretos sobre isso.
— Não, nós não conversamos. Claro que falamos sobre tudo, mas
ele nunca realmente me disse o que eu significo para ele ou para onde
estamos indo a partir daqui. Parece apenas insano que eu estou vivendo
com alguém e eu nem sequer tenho a menor ideia do que isso significa.
— Tirando uma mecha de cabelo do rosto, ela sorriu tristemente para a
outra mulher.
~ 111 ~
Olhando para o seu colo, Lexie sorriu, desejando que o que ela
disse fosse verdade. Seus sentimentos por Devil tinham mudado tanto.
Ela não tinha a menor ideia de como acabou se apaixonando por um
dos homens mais perigosos que já conheceu.
— Não, eu não posso ir até lá. Isso iria parecer muito obsessivo.
— Seu coração estava batendo acelerado.
— Então vá até ele. E diga como se sente. Você ama Devil, não é?
— ela perguntou.
Não desista. Leve sua bunda até lá e descubra o que você significa
para ele.
~ 112 ~
— O que você está fazendo aqui, doçura? — perguntou.
— Eu não sei.
Seu coração estava batendo com o medo do que ela estava prestes
a descobrir. Lambendo os lábios, ela viu que a porta estava
parcialmente aberta.
— Vamos lá, baby, eu posso fazer você se sentir tão bem. — Ela
reconheceu a voz de Tiffany. Devil murmurou alguma coisa. Abrindo a
porta totalmente, Lexie engasgou. Tiffany estava escancarada em seu
colo, se inclinando para beijá-lo. Ela não podia ver mais nada.
~ 113 ~
Ela parou, olhando para ele. — Então Tiffany, a puta, só estava
por acaso escarranchada no seu colo, chupando o seu pescoço. — Lexie
olhou para o pescoço dele e não viu nenhum sinal do ataque da outra
mulher. Tanto faz. A cadela provavelmente ia pôr as garras nele de
outra maneira. Ela estava sendo corroída pelo ciúme.
Devil amaldiçoou sua boca grande. Ele não podia encontrar isso
dentro dele para dizer a ela a verdade. Em vez disso, ele a insultou
como uma forma de devolver a ofensa.
Ele pagaria por isso. Devil sabia, sem sombra de dúvida, que ele
iria pagar. A raiva nos olhos dela somente cimentou o que ele estava
prestes a dizer.
Ele não deixaria que o flash de dor que viu em seus olhos o
afetasse. Sua raiva estava recebendo o melhor dele. Como ela ousava o
acusar de querer qualquer outra mulher, além dela? Devil odiava
admitir, mas seu pau ficava duro por uma mulher, a maldita Lexie.
~ 114 ~
Os homens ficaram tensos quando Devil andou até a caixa de
música. Encontrando uma de suas canções favoritas, ele a deixou tocar.
— Nos dê a porra de uma dança. Você não é minha mulher, você não é
a minha dona. — Ele estava mentindo mais a cada segundo.
Ele tinha que parar isso. Ao redor da sala, ela removeu sua calça
jeans até que tudo o que restava era uma calcinha vermelha de renda
francesa que ele tinha comprado para ela. Devil sabia que ele estava
seriamente fodido. Não era assim que ele a via, e ele a tratou como
merda. Se sentindo o pior homem do mundo, ele a viu olhando para ele.
Seus olhos estavam brilhando de ódio, todo dirigido a ele.
~ 115 ~
metades no ar, ela ficou com a bunda nua no salão principal do clube, e
era tudo culpa dele.
Ele agarrou seu braço, a girando para lhe encarar. — Não parece
que você gosta de toda a atenção.
— Por que você fez isso? Você podia ter qualquer trabalho que
quisesse.
~ 116 ~
— O que você quer dizer? — ele perguntou, precisando que ela se
acalmasse. Ele não podia deixar que ela fosse embora se sentido assim.
Havia tanta coisa que ele queria dizer, precisava dizer.
— Phoebe me disse que eu era a sua old lady. Ela disse que tudo
isso que nós tínhamos era muito mais do que eu alguma vez considerei.
— Ela olhou para cima, afastando as lágrimas. — Eu estava errada pra
caralho sobre tudo. Eu preciso de um pouco de ar.
Ela a pegou sem dizer uma palavra, voltando por onde veio.
Desmoronando contra a parede, ele correu os dedos pelos cabelos. —
Eu estou totalmente fodido. — Ele a seguiria para o lado de fora em um
segundo. Voltando para seu escritório, ele encontrou Tiffany sentada
nua em sua cadeira.
— Dê o fora, — disse ele. Ele tinha estado tão distraído com seu
trabalho que tinha dado a Tiffany a impressão errada. Caminhando
para sua mesa, ele a agarrou pelos cabelos e a puxou para fora de seu
assento. — Eu lhe disse para dar o fora.
Ela deve ter entendido, porque pegou suas roupas e correu para
longe. Devil tinha acabado com as prostitutas sem sentido. Ele queria
se aquietar e ter algo mais do que uma foda.
~ 117 ~
— Você veio até aqui para me insultar um pouco mais? — ela
perguntou.
— Eu sei que você não tem ideia do que isso significa, mas eu
prometo que vou discutir tudo com você no tempo certo. Eu acho que
nós precisamos voltar para casa e simplesmente esquecer o que
aconteceu esta noite.
Seu celular tocou, ele verificou e viu que não era um número
conhecido.
— Me prometa. — ele inclinou sua cabeça para trás para ela olhar
em seus olhos.
Vendo que ela não estava mentindo, ele beijou seus lábios e
desapareceu dentro do clube. Era hora de deixar o passado para trás.
~ 118 ~
Capítulo Onze
Fazia quatro dias que Devil tinha ido embora. Lexie colocou
Simon no chão na sala de estar e ficou vendo ele brincar. Ela se sentou
ao lado dele, achando suas travessuras bonitinhas. Judi se sentou com
um livro no colo, e Phoebe estava na cozinha preparando a refeição.
Elas eram suas amigas mais próximas. Alguns meninos de Devil
ficaram pelo clube, para se certificar de que ela estava segura e feliz.
— Ele estará de volta antes que você perceba, e então você estará
gemendo e gemendo, — disse Judi, sorrindo.
— Ele vai lugar. Eu prometo a você, ele estará de volta antes que
você perceba.
~ 119 ~
Lexie percebeu que Phoebe estava brincando com a ponta de sua
camisa.
— Não, eu não disse nada para Vincent. Ele quer esperar mais
alguns anos antes que tenhamos outro filho. — Phoebe parecia
preocupada agora.
~ 120 ~
Olhando para trás, Lexie não podia ouvir nada da porta, e Judi
tinha ido há alguns minutos. Se levantando da cadeira, ela caminhou
pelo corredor e começou a correr quando finalmente viu Judi lutando
com um homem.
Ela voou porta afora e parou quando o homem que ela agora
reconhecia como Rob agarrou Judi, pressionando uma arma na sua
têmpora.
— Deixe ela em paz, por favor. — Judi estava falando através dos
dentes cerrados. Lexie odiava o medo que ela estava ouvindo na voz da
jovem. Ela desejava que houvesse algo mais que pudesse fazer.
~ 121 ~
Quando ela pensou que ele ia lhe chutar, ele não fez isso. Em vez
disso, ele entrou na sua caminhonete e foi embora. Lexie, em seguida,
ouviu os sons de motos que se aproximavam. O carro foi embora.
— Ele tinha uma arma. Ele está com Judi, e ele é completamente
louco. Eu acho que ele vai matar ela. — As palavras saíam da sua boca
uma após a outra, sem parar. Ele a colocou um pouco para trás,
segurando seu rosto.
Ela cobriu suas mãos onde ele segurava o rosto dela. Parte dela
queria pedir a ele para não a deixar, mas a parte sã sabia que Judi
estaria morta se ele não fosse.
— Eu preciso que você seja forte nessa merda por mim e pelo
pequeno Simon. — Ele bateu seus lábios nos dela. — Eu vou voltar para
você, baby. Eu amo você.
Lexie engasgou. Seus lábios estavam de volta nos dela antes que
ela pudesse dizer qualquer coisa.
— Eles vão buscar ela, ela vai estar segura de novo, querida, —
disse Phoebe.
~ 122 ~
Ela não estava escutando. As únicas pessoas com a qual ela se
preocupava eram Devil e Judi. Num momento elas estavam rindo e se
divertindo e, em seguida, Rob tinha arruinado tudo.
Ele me ama.
Lexie não podia pensar nisso agora. Tudo o que podia pensar era
no perigo que ele e Judi estavam correndo.
— Sim.
— Rob tem a porra da minha menina. Judi não tem dezoito anos
ainda, e ele está morto.
~ 123 ~
Ele ouviu Jerry amaldiçoar sobre a linha. — Idiota. Tem certeza
que é ele?
— Por quê?
~ 124 ~
— Tudo o que eu queria fazer hoje era foder a primeira mulher
disposta que olhasse na minha direção. Em vez disso, eu estou
seguindo este pau morto ao redor. Não é uma boa maneira de relaxar.
Rob não tinha como ser muito inteligente, porque desceu do carro
com uma arma apontada para eles.
Devil se sentiu mal. Ela não era nada mais do que um bebê.
Ele viu o dedo de Rob pronto para acabar com a vida de Judi.
Devil agiu, disparando sua arma uma vez. Ele sempre foi um bom
atirador, e naquele instante provou o porquê. Um único tiro furou a
cabeça de Rob, e ele caiu no chão.
~ 125 ~
— Ele nunca vai te machucar novamente. Eu prometo. Ele nunca
vai fazer nada para te prejudicar. — Olhando para o chão, Devil a levou
até Ripper. — Cuide dela.
Deixando de gritar, ele pegou o celular mais uma vez. Ele ligou
para Jerry para lhe dizer que Rob era notícia velha.
~ 126 ~
— Eu vou terminar aqui, e nós vamos ter algum tempo juntos.
— Sim, é.
6É um jogo comum nos EUA onde uma pessoa tem direito a fazer 20 perguntas para
outra e ela deve responder todas, e depois trocam.
~ 127 ~
— A mulher pode fazer o que ela gosta. Eu não vou ficar de
joelhos e toda essa merda. Ela é minha mulher, e ela vai me dar o que
eu quero. — Devil sorriu, sabendo que ele estaria rastejando esta noite.
— Você tem algumas pedras soltas com isso. Eu não sei como
você pode fazer isso, — disse Ripper, sorrindo. — Vamos lá, vamos
voltar. Preciso de um banho, no mínimo, e então alguma boa comida.
— Isso é uma pedido ou uma ordem? — seu olhar foi para o anel
e depois para ele.
— O que você diz, princesa? Você vai ser a minha mulher? — ele
perguntou, a desafiando.
~ 128 ~
Ela olhou para os homens, então de volta para ele. — Eu suponho
que já está definido. Você realmente não me deu nenhuma escolha.
~ 129 ~
Capítulo Doze
Duas semanas mais tarde Lexie estava lavando algumas roupas
sujas quando seu celular tocou. Sem olhar para a tela, ela atendeu.
Devil estava andando ao redor, sexy como o inferno. Seu olhar estava
mais focado em seu corpo do que em qualquer outra coisa. As duas
últimas semanas foram uma loucura. O clube estava com todo o
trabalho de construção concluído. Devil tinha uma pancada de dinheiro
e sabia como fazer seus construtores trabalharem rápido. Judi estava
indo muito melhor. Ela tinha estado mais silenciosa do que o normal,
mas estava lentamente saindo de sua concha.
Rob estava morto. Lexie sabia que ela tinha que ser uma idiota
para pensar o contrário. Qualquer um que atravessasse o caminho de
Devil acabaria no chão, morto.
Com tudo o que aconteceu, ela tinha esquecido sobre sua irmã.
~ 130 ~
roubou de mim, cadela. Você realmente acha que eu não ia te
encontrar? — a raiva em sua voz a assustou.
— Não, eu não vou ficar aqui. Não quando você está a caminho de
matar a minha irmã. — Ela o seguiu enquanto ele se dirigia para a
porta da frente. — Devil, você não pode fazer isso.
— Aquela mulher, sua irmã fodida, estava mais do que feliz por
você estar em apuros. Ela queria que você tomasse o que era dela. Se
eu fosse qualquer outra pessoa, Lex, você estaria morta.
Ele ficou tenso, se virando para olhar para ela. — O que você está
dizendo?
Ele olhou para ela por um longo tempo. — Faça Judi olhar Simon
e coloque o seu rabo na parte traseira da minha moto.
~ 131 ~
continuando através de um beco próximo. Eles pararam atrás de uma
antiga fábrica. Ela viu Kayla fumando um cigarro encostada à parede.
— Eu quero que você admita para sua irmã, a garota que ficou o
nosso filho sem recusar, o que você esperava que eu fizesse, — Devil
disse, virando Kayla até que ela visse Lexie.
~ 132 ~
Lexie estremeceu com a dor que sua irmã devia estar sentindo.
— Essa é a minha old lady. A única razão pela qual você ainda
está respirando é porque ela quer que você esteja respirando. Senão eu
ia te matar no momento em que te visse. — Ele a soltou. — Kayla
Howard está morta. Ela morreu neste dia, e ela deixou seu pequeno
filho. Você me entende?
— Aqui estão os dez mil dólares que você tirou de mim. Dá o fora
agora.
— Sim.
— Você sabe o que eu fiz? — ele se virou na moto para olhar para
ela.
~ 133 ~
Quando Kayla tinha chegado pela primeira vez em Piston County
para entregar o seu filho recém-nascido, Lexie tinha se perguntado
como ela faria para sobreviver com um bebê. Agora, ela queria saber
como ela faria para sobreviver sem ele.
~ 134 ~
— Ele tem uma garota também? — perguntou Devil. Sua vida
tinha sido caótica desde o último encontro com os Skulls. Ele não
queria brigar com Tiny e seus homens. Devil queria ambos os clubes
unidos como amigos, não unindo forças, mas reconhecidamente
amigos.
Ele a olhou saindo, sabendo que não iria perder a chance de vê-la
alimentando a sua filha. Simon estava brincando muito feliz com seus
brinquedos.
Ele foi rude, e Lexie iria lhe dar uma merda, mas a observando
cuidar de sua filha valeria a pena. A encontrou no berçário com uma
almofada de amamentar em volta da cintura. Sua filha estava sendo
lentamente desmamada do peito enquanto ela tinha apenas um ano de
idade.
~ 135 ~
— Você está se transformando num frouxo, — disse ela, olhando
para cima.
Ele não tinha feito um som, mas ela sabia claramente que ele
estava lá.
— Não, ela não tem entrou em contato. Basta pensar, Devil, sem
ela, não estaríamos aqui agora. — Ele se levantou de seu assento,
segurando o seu rosto, e inclinou a cabeça para trás. — Nós teríamos
chegado aqui, baby. Só que teria demorado mais tempo. — Abaixando a
cabeça, ele cobriu a sua boca com a dele.
Ela gemeu, abrindo seus lábios e lhe dando mais quando ele a
beijou profundamente.
~ 136 ~
Ele só precisava esperar algumas horas e então poderia estar
enterrado até o punho dentro dela. A noite de repente pareceu muito
distante.
~ 137 ~
Epílogo
Ripper entrou na casa do clube com apenas uma coisa em sua
mente, encontrar uma mulher para foder. O churrasco foi ótimo, mas
ver todos os homens com as suas próprias mulheres tinha sido
entediante. Nenhuma das putas estava lá. Devil não permitia que as
cadelas chegassem perto da sua casa. Havia um lugar para as mulheres
e um lugar para os guardas.
~ 138 ~
Ele se afastou dela, se dirigindo para fora da sede do clube.
Ripper precisava colocar a cabeça no lugar. Lexie estava fora dos
limites, e ele não iria fazer nada para arruinar sua vida.
Quando ele fechou os olhos, tudo o que podia ver era sua dança
na frente dele. No momento em que a viu no palco, ele tinha sido
atingido.
Seu celular tocou. Franzindo a testa, ele puxou para fora do bolso
e viu que era Judi no telefone.
— O quê? — ele ficou tenso. Seu choro era claro o bastante para
se ouvir sobre a linha. Ela estava soluçando.
Ele não disse mais nada. A única pessoa com a qual ele realmente
se importava era Judi. Ela era uma menina tão doce, e tinha acabado
de comemorar o seu vigésimo aniversário. Esta merda toda deveria ter
ficado para trás, mas, ao invés disso, estava bem na frente da garota.
~ 139 ~
Fim
~ 140 ~