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Equipe
Exatas)
SEDUC-AL (Professor de Matemática)
Conhecimentos Específicos - 2021
(Pós-Edital)
Autor:
Equipe Exatas Estratégia
Concursos
Aula 01 (Prof. Equipe Exatas)
22 de Julho de 2021
Sumário
POTENCIAÇÃO ............................................................................................................................................... 3
1. Introdução ................................................................................................................................................ 3
2. Potenciação .............................................................................................................................................. 3
2.3.1. Transformação............................................................................................................................. 16
2.3.2.2. Subtração.................................................................................................................................. 19
2.3.2.4. Divisão....................................................................................................................................... 19
RADICIAÇÃO ................................................................................................................................................. 24
1. Introdução .............................................................................................................................................. 24
2. Conceito ................................................................................................................................................. 25
3. Elementos............................................................................................................................................... 26
4. Propriedades.......................................................................................................................................... 27
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5. Operações .............................................................................................................................................. 32
POTENCIAÇÃO ......................................................................................................................................... 52
RADICIAÇÃO ................................................................................................................................................. 60
Lista de Questões.......................................................................................................................................... 73
Gabarito .......................................................................................................................................................... 81
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POTENCIAÇÃO
1. Introdução
2. Potenciação
No início do ensino fundamental, você aprendeu que a multiplicação nada mais é que uma soma de várias
parcelas iguais. Por exemplo:
5+5+5+5=𝟓𝐱𝟒
Da mesma forma, a potência é uma forma abreviada para uma multiplicação de vários fatores iguais.
Observe:
𝟐 . 𝟐 . 𝟐 . 𝟐 = 𝟐𝟒 = 𝟏𝟔
No caso apresentado, temos um potência na qual o número 2 é a base e 4, o expoente. Logo, a base é o
número que está sendo multiplicado, ao passo que o expoente indica quantos fatores iguais a esse número
serão usados.
Na potenciação, multiplicamos a base por ela mesma quantas vezes mandar o expoente!
3
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2.1. Propriedades
As propriedades que veremos a partir de agora nos auxiliarão a agilizar os cálculos das potências.
Basicamente, temos 3 (três) casos em que toda potência se encaixa. Analisemos cada um separadamente.
De modo geral, sendo a um número real e n um número natural, tal que n > 1, teremos:
𝒂𝒏 = 𝒂 . 𝒂 . 𝒂 . … . 𝒂
(n vezes)
Cuidado: Não se deve multiplicar a base pelo expoente! Na verdade, como já dito, o expoente representa
apenas o número de vezes em que a base é tomada como fator, mas não é, ele próprio, um fator.
Perceba que a definição anterior não tem sentido para os casos a1 e a0, pois não há como falar em
multiplicação de um único fator ou de nenhum. Apesar disso, é bom ter em mente as regras que se aplicam
a esses casos:
Outras duas situações que merecem destaque referem-se às potências cujas bases são iguais a 0 ou a 1.
Nesses casos, aplicaremos o seguinte:
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Base nula (=0): A potência será sempre igual a 0. (Não se define a potência 00). Exemplo: 08 = 0.
o Chegamos a essa regra porque quando multiplicamos o número 0 por ele mesmo, não importa
quantas vezes o façamos, o resultado sempre será 0.
Exemplos
52 = 5 . 5 = 25
Exemplos:
25 = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 32
3) Quando um número inteiro negativo com expoente par ou ímpar não estiver entre parênteses a potência
será sempre negativa.
Exemplo:
-32 = -(3 . 3) = -9
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Atenção!
(−𝒂)𝒏 ≠ −𝒂𝒏
SINAL DA POTÊNCIA
Mesmo sinal da
Positiva Negativa
base
𝟏
𝒂−𝒏 =
𝒂𝒏
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Ou seja, a presente propriedade indica que, se o expoente for negativo, podemos inverter a base e trocar o
sinal do expoente.
Exemplo:
1 1
5−2 = 2
=
5 25
𝒎
Quando tivermos uma potência com expoente fracionário do tipo 𝒂 𝒏 , com a +, n , m > 0, ela pode
ser representada na forma:
𝒎 𝒏
𝒂 𝒏 = √𝒂𝒎
Exemplo:
2 3
53 = √52
a) 27
b) 729
c) -729
7
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d) -27
RESOLUÇÃO:
Questão super tranquila, não é mesmo? Bem, precisamos calcular menos nove elevado a terceira potência.
Ou seja, a potência descrita no enunciado tem base igual a -9 e expoente igual a 3. Logo, multiplicaremos a
base por ela mesma três vezes:
Gabarito: C.
(INSTITUTO AOCP/Colégio Pedro II/2013) Qual é o resultado de uma potenciação em que o expoente é
igual a 3 e a base é o número que, elevado ao quadrado, é igual a 9?
a) 3.
b) 9.
c) 18.
d) 27.
e) 81.
RESOLUÇÃO:
Expoente: 3.
Base: é o número que, elevado ao quadrado, é igual a 9.
Ora, o número que, elevado ao quadrado, é igual a 9 com certeza é 3 (32 = 9). Com isso, teremos:
33 = 3 . 3 . 3 = 𝟐𝟕
Gabarito: D.
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RESOLUÇÃO:
a = 3³ = 3 . 3 . 3 = 27
b = (-2)³ = (-2) . (-2) . (-2) = -8
c=3-2 =1
d = (-2) - 3 = -5
a>c>d>b
Gabarito: A.
é igual a
a) 144.
b) − 192.
c) 0.
d) − 144.
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e) 192.
RESOLUÇÃO:
Assim, estamos diante de várias potências cujas bases são números inteiros negativos, enquanto os
expoentes são números pares oue ímpares. Nesse caso, temos que:
Gabarito: D.
2.2. Operações
𝒂𝒎 . 𝒂𝒏 = 𝒂𝒎+𝒏
Considere a seguinte multiplicação de potências: (33) . (32). Dentro do primeiro parênteses, devemos repetir
a base “3” três vezes. No segundo parênteses, repetimos a base duas vezes:
= (3 . 3 . 3) . (3 . 3)
= (3 . 3 . 3 . 3 . 3)
Agora multiplicamos o “3” por ele mesmo cinco vezes. Isso significa que temos uma potência de base 3 e
expoente 5.
= 35
10
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Portanto, o expoente final (=5) foi a soma dos expoentes inicias (2 + 3).
𝒂𝒎 ÷ 𝒂𝒏 = 𝒂𝒎−𝒏
Considere agora a seguinte divisão de potências: (55) ÷ (53). Dentro do primeiro parênteses, devemos repetir
a base “5” cinco vezes. No segundo parênteses, repetimos a base três vezes:
= (5 . 5 . 5 . 5 . 5) ÷ (5 . 5 . 5)
= (5 . 5)
= 52
Note que o expoente final (2) foi a diferença entre os expoentes iniciais (5 - 3).
(𝒂𝒎 )𝒏 = 𝒂𝒎 . 𝒏
Tomemos o seguinte caso para exemplificar: (𝟑𝟐 )𝟑 . Repare que o expoente 3 indica que a base será
multiplicada por si mesma três vezes:
= 32+2+2
= 32.3
= 𝟑𝟔
Assim, o expoente final (6) foi o produto dos expoentes iniciais (2 . 3).
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(𝒂𝒎 )𝒏 ≠ 𝒂𝒎 𝒏
𝒂𝒎 . 𝒃𝒎 = (𝒂. 𝒃)𝒎
Por exemplo, considere a seguinte multiplicação de potências: 32 . 22. Nesse caso, teremos:
= (3 . 3) . (2 . 2)
= (3 . 2) . (3 . 2)
= (3 . 2)2
𝒂𝒎 𝒂 𝒎
= ( )
𝒃𝒎 𝒃
Por exemplo, considere a seguinte divisão de potências: 13 ÷ 33. Nesse caso, teremos:
= (1 . 1 . 1) ÷ (3 . 3 . 3)
= (1 ÷ 3) . (1 ÷ 3) . (1 ÷ 3)
= (1 ÷ 3)3
6) Soma e subtração de potências: Não existem regras específicas para esse caso. Assim, simplesmente
calcula-se o valor de cada potência e efetuam-se as operações indicadas.
12
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23 + 25
= 8 + 32
= 𝟒𝟎
Exemplos:
Exemplos:
2 3 2 5 1 4 1 2
( ) >( ) ; ( ) <( )
3 3 4 4
8) Potência de base 10: Toda potência de base 10 é igual a 1, seguido de tantos zeros quantas são as unidades
do expoente.
Exemplos:
13
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9) Potência de um Número Decimal: Calcula-se a potência como se fosse um número inteiro e, no resultado,
separa-se, da direita para a esquerda, tantas casas decimais quantas forem a do produto do expoente pelo
número de casas decimais existentes no número dado.
Por exemplo, vamos calcular a potência (1,25)3. Primeiramente elevamos o número 125 à terceira potência,
sem nos preocupar com a vírgula, e encontraremos 1.953.125. Em sequência, devemos determinar onde
estará posicionada a vírgula, já que a potência é um número decimal. Note que teremos 6 casas decimais!
Simples, meu amigo. Isso decorre do produto de 2 (temos duas casas decimais no número dado) por 3
(expoente da potência). Logo:
a) 1
b) 0
c) -7
d) 77
RESOLUÇÃO:
Temos um caso de divisão de potências de mesma base. Nessa situação, conserva-se a base e subtraem-
se os expoentes:
78
= 78−1 = 𝟕𝟕
7
Gabarito: D.
14
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a) 0
b) 1
c) 4
d) 8
e) 16
RESOLUÇÃO:
3
(20 . 22 )3/2 = (20+2 )3/2 = (22 )3/2 = 22 .2 = 23 = 𝟖
Gabarito: D.
a) 120.
b) 1/5.
c) 55.
d) 25.
e) 620.
RESOLUÇÃO:
A questão cobra o conhecimento da ordem de cálculo das operações e propriedades das potências. Assim,
precisamos lembrar que:
Produto de potências de mesma base: conserva-se a base e somam-se os expoentes;
Divisão de potências de mesma base: conserva-se a base e subtraem-se os expoentes.
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Gabarito: A.
A notação científica é um modo de representação métrica muito útil porque permite escrever números
muito extensos ou muito pequenos de uma maneira mais compacta, tornando os cálculos mais simples. Essa
vantagem faz com que a notação científica seja muito utilizada nos ramos da Física, Química e Engenharias.
Ao escrevermos um número em notação científica utilizamos o seguinte formato:
𝒂 . 𝟏𝟎𝒃
Em que o coeficiente a é um número real denominado mantissa, cujo módulo é igual ou maior que 1 e
menor que 10 e o expoente b, que corresponde à ordem de grandeza, é um número inteiro.
2.3.1. Transformação
Uma maneira prática de transformar um número real em notação científica consiste em contar o número
de casas decimais deslocadas até obter apenas 1 dígito antes da vírgula e usar esse valor como expoente.
Caso o deslocamento seja para a direita, o expoente será negativo; caso seja para esquerda, o expoente será
positivo. Veja alguns exemplos:
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E o caminho inverso funcionará basicamente da mesma forma. Ou seja, para transformar uma notação
científica em número real simplesmente deslocamos a vírgula da mantissa para a direita ou para a
esquerda, em função da ordem de grandeza ser respectivamente positiva ou negativa. Veja alguns
exemplos:
1,4586 . 103 = 1458,6 ⟶ Com ordem de grandeza positiva, deslocamos a vírgula 3 posições para a
direita e eliminamos a potência.
5,789 . 10−2 = 0,05789 ⟶ Com ordem de grandeza negativa, deslocamos a vírgula 2 posições para a
esquerda e eliminamos a potência.
Deslocar a vírgula da mantissa para a direita, caso a ordem de grandeza seja positiva, ou
para a esquerda, caso a ordem de grandeza seja negativa.
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2.3.2. Operações
2.3.2.1. Adição
A soma de números em notação científica só é possível quando todos eles possuem a mesma ordem de
grandeza. Se houver diferença, deve-se realizar uma conversão para igualar o expoente das potências de 10.
Estamos diante de uma soma de números no formato de notação científica, que, para efetuá-la, faz-se
necessário que todas possuam a mesma ordem de grandeza. Então, vamos deixar todas as potências com o
expoente 2.
Perceba que a primeira notação científica já satisfaz o requisito que elegemos, de forma que só precisaremos
trabalhar com as demais.
No caso da segunda parcela, precisamos reduzir o expoente de 3 para 2, então a vírgula na mantissa será
deslocada uma posição para a direita:
A terceira parcela terá o expoente aumentado em 3 unidades e a vírgula da mantissa será deslocada o
mesmo número de posições para a esquerda:
Agora temos todas as parcelas com a mesma ordem de grandeza, então podemos somá-las:
1,7 . 102 + 35,84 . 102 + 0,00236 . 102 = (1,7 + 35,84 + 0,00236) . 102
= 37,54236 . 102
Como a mantissa não é menor que 10, precisamos deslocar a vírgula uma posição para a esquerda,
acrescentando também uma unidade ao expoente:
= 𝟑, 𝟕𝟓𝟒𝟐𝟑𝟔 . 𝟏𝟎𝟑
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2.3.2.2. Subtração
Para a realização da subtração de números em notação científica também é necessário que o minuendo
e o subtraendo possuam a mesma ordem de grandeza.
Em primeiro lugar, precisamos deixar todas as potências com o mesmo expoente. Nesse caso, vamos
modificar a ordem de grandeza da primeira parcela para 3, de forma a não ser necessário manipular também
a segunda notação científica:
2.3.2.3. Multiplicação
3,4 . 102 . 2,1 . 10−4 . 5,2 . 10−1 = 3,4 . 2,1 . 5,2 . 102+(−4)+(−1) = 37,128 . 10−3 = 𝟑, 𝟕𝟏𝟐𝟖 . 𝟏𝟎−𝟐
2.3.2.4. Divisão
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2.3.2.5. Potenciação
A última operação que analisaremos é a potenciação de números em notação científica. Nessa situação,
para elevarmos um número em notação científica a um expoente n, devemos elevar a mantissa a n e
multiplicar a ordem de grandeza também por n.
1
Para exemplificar, vamos resolver a seguinte potência:
(3,6 . 10−1 )3
Temos duas tarefas a executar no caso de potenciação de números em notação científica: 1) elevar a
mantissa a n e 2) multiplicar a ordem de grandeza também por n. Logo:
5
. 10−6
16
RESOLUÇÃO:
Vamos escrever 0,0000000625 em notação científica, ou potência de 10. Para isso, basta contar o número
de casas decimais deslocadas até obter apenas 1 dígito antes da vírgula e usar esse valor como expoente.
Caso o deslocamento seja para a direita, o expoente será negativo; caso seja para esquerda, o expoente será
positivo. Logo:
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0,0000000625 = 𝟔, 𝟐𝟓 . 𝟏𝟎−𝟖
5
. 10−6
16
Para realizar essa comparação, inicialmente é necessário que as duas parcelas tenham a mesma grandeza,
nesse caso 10-6:
Em seguida, vamos analisar as mantissas: 5/16 e 0,0625. São valores equivalentes? Com certeza não, já que:
5
= 0,3125
5 ≠ 0,0625
16
Portanto, o item está certo, pois realmente as expressões não são equivalentes.
Gabarito: CERTO.
RESOLUÇÃO:
A divisão solicitada na questão será resolvida de forma simplificada se transformarmos os números decimais
apresentados em notação científica. Veja:
𝑎 = 0,00003 = 3 . 10−5
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𝑏 3,6 . 106
= = 1,2 . 106 . 105
𝑎 3 . 10−5
Note que, para facilitar as contas, transferimos a potência 10-5 para o numerador. Ao fazer isso, deve-se
mudar o sinal do expoente. Agora podemos finalizar o cálculo:
𝑏
= 1,2 . 1011 = 𝟏𝟐𝟎. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 (𝒄𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒆 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒃𝒊𝒍𝒉õ𝒆𝒔)
𝑎
Gabarito: B.
1,2 . 0,054
𝑁=
0,64 . 0,000027
na notação científica é
a) 3,75 x 10².
b) 7,5 x 10².
c) 3,75 x 10³.
d) 7,5 x 10³.
e) 3,75 x 104.
RESOLUÇÃO:
1,2 . 0,054
𝑁=
0,64 . 0,000027
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Gabarito: C.
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RADICIAÇÃO
1. Introdução
Neste tópico estudaremos o tema Radiciação, que é uma continuação natural da Potenciação, analisado no
tópico anterior.
Trata-se de assunto de fácil entendimento e sem grandes surpresas nas provas de concursos. Geralmente
costuma ser cobrado associado a outras operações matemáticas. Então, é mais provável que este tópico
apareça em sua prova numa expressão numérica cuja solução exige não só o conhecimento das técnicas da
radiciação, mas também da potenciação, das frações e assim por diante.
Por exemplo, imagine que está fazendo uma prova de Estatística, que em um concurso veio junto com a de
Matemática Financeira, e que tem que tirar no mínimoc 40% de suas 15 questões para não ser eliminado, ou
seja, tem que acertar no mínimo 6 das 15. Isso para não ser eliminado, e não para ser aprovado, claro, então
quantos mais pontos fizermos, mais perto estará nossa vaga. Essa prova possui 60 questões no total, com
muito pouco tempo para resolver todas, tarefa considerada impossível na época, até pelo Deme e pelos
professor. E aparecem três questões nas quais, após feitos alguns cálculos iniciais, as contas finais chegam
ao seguinte, respectivamente:
√29,24
1 (241)2
𝑆𝐴 = √ × (8481 − )
6 7
Pode parecer brincadeira ou exagero nosso, mas não é. Essas três questões caíram na prova para o cargo de
Auditor-Fiscal da Receita Federal em 2005. Das sete questões de Estatística, no final de três tínhamos que
calcular essas ‘belezuras’ para acertá-las, sabendo que as alternativas tinham valores bem próximos, não nos
deixando abusar muito nos arredondamentos nas contas intermediárias. Portanto, fica claro que é super
importante saber bem operar radiciações.
Iniciaremos apresentando o conceito e as propriedades da radiciação e os elementos que compõem uma
raiz. Em seguida, partimos para o estudo das operações que podem ser realizadas entre raízes. Depois,
veremos um aspecto específico deste assunto, que diz respeito à racionalização de denominadores. E, por
fim, estudaremos métodos matemáticos para extrair a raiz quadrada de qualquer número.
Portanto, nosso objetivo ao final deste tópico é que você conheça bem o conceito, elementos e principais
propriedades da radiciação, desenvolva habilidade na aplicação das operações entre raízes e consiga
determinar a raiz quadrada dos números que lhe forem apresentados.
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2. Conceito
A radiciação é uma operação inversa à potenciação. É muito utilizada na obtenção de solução de equações
e na simplificação de expressões aritméticas e algébricas. Vamos definir essa operação e analisar suas
propriedades.
Um número b é chamado de raiz enésima exata de um número a, se, e somente se:
𝒏
√𝒂 = 𝒃 ⇔ 𝒂 = 𝒃𝒏
2
Por exemplo, a raiz quadrada de 49 é igual a 7 (√49 = 7) porque 49 corresponde a 7 elevado a dois (72 =
7 × 7 = 49).
Então, para saber o resultado de determinada raiz basta pensarmos num número que deve ser multiplicado
pela quantidade de vezes descrita pelo índice do radical e que esse produto tenha como resultado o valor
3
do radicando. Nesse sentido, afirmamos que a raiz cúbica de 8 é igual a 2 ( √8 = 2) já que 8 corresponde a
2 multiplicado por ele mesmo três vezes (23 = 2 × 2 × 2 = 8).
Como foi possível observar, algumas raízes recebem denominações específicas:
𝟐
√𝒂 Raiz quadrada de a
𝟑
√𝒂 Raiz cúbica de a
𝒏
√𝒂 Raiz enésima de a
Além disso, é preciso tomarmos cuidado com algo que é frequentemente cobrado em provas, que diz
respeito ao valor da raiz. Por exemplo, qual é o valor da raiz quadrada de 36? Ora, certamente é 6. Ocorre
que algumas questões apresentam ao candidato a seguinte opção de resposta para essa pergunta: ±𝟔.
No entanto, tal opção deve ser descartada, pois a raiz quadrada de 36 é 6, não havendo a possibilidade de
ter como resultado o 6 negativo. Na verdade, buscam confundir o candidato com ideia da equação do 2º
grau, em que teríamos:
𝑥 2 = 36 → 𝑥 = ±6
Ocorre que, nesse caso, estamos diante de uma equação do segundo grau (ou quadrática), que
necessariamente exige que se tenha duas soluções para ela, de modo que x seria igual a 6 ou a -6.
Por outro lado, é possível que nos deparemos na prova com a seguinte raiz:
−√4
Ora, perceba que o sinal negativo nada tem a ver com a raiz quadrada de 4, por ser externo a ela. Assim, o
resultado da operação seria:
25
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−√𝟒 = −𝟐
Por fim, chamamos a sua atenção quanto correto resultado para a √𝒙𝟐 (lê-se raiz quadrada de x ao
quadrado). Bem, necessariamente o resultado é um valor maior que zero, de forma que seria incorreto que
a resposta fosse simplesmente x. Na verdade, para garantir que o resultado seja positivo, a expressão
adequada é |x| (Lê-se módulo de x).
Para exemplificar, considere que tenhamos √(−𝟑)𝟐. Nesse caso, o seu resultado não é -3 (menos três), e
sim o módulo de -3, que é três positivo. Logo:
√(−𝟑)𝟐 = |−3| = 𝟑
Isso fica ainda mais claro quando resolvemos primeiro a potência que está dentro do radical:
3. Elementos
Índice do Radical
n m
Radical √ =b
a Raiz
O radical indica que se trata de uma radiciação, e o índice caracteriza a operação, isto é, o tipo de raiz que
estamos trabalhando. Em geral, o radicando, junto de seu expoente, é o número sobre o qual somos
questionados, e a raiz é o resultado.
Vale salientar, meus amigos, que no caso de n = 2, isto é, da raiz quadrada, não se escreve o índice do radical,
por convenção.
26
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4. Propriedades
Chegamos ao principal tópico deste assunto, já que a maioria das questões cobradas em concursos públicos
explorando a radiciação são resolvidas por meio da aplicação das propriedades que estudaremos a seguir.
Vamos verificar como funciona cada uma delas.
1ª propriedade: Todo radical pode ser transformado numa potência com expoente fracionário, em que a
base será o próprio radicando e o expoente é formado pelo quociente entre o expoente do radicando e o
índice do radical:
𝒏 𝒎⁄
√𝒂𝒎 = 𝒂 𝒏
Exemplos:
3 1⁄ 1⁄ 3⁄ 2 8⁄
a) √5 = 5 3 b) √7 = 7 2 c) √103 = 10 2 d) √38 = 3 2 = 34 = 81
E, caso o radical possua índice igual ao expoente do radicando, a raiz será igual à base do radicando.
𝒏 𝒏⁄
√𝒂𝒏 = 𝒂 𝒏 =𝒂
Exemplos:
3 5
a) √53 = 5 b) √102 = 10 c) √0,95 = 0,9
Podemos afirmar que essa propriedade será válida sempre que n for um número natural e a for um número
real não negativo. Para exemplificar, considere que desejamos saber qual é o valor da √−𝟒. Ora, isso não é
possível, pois não conseguimos pensar num número que elevado ao quadrado resulte em -4.
Apesar disso, quando houver um radicando negativo (a < 0) e o índice do radical (n) for ímpar, a propriedade
𝟑
também será válida. Nesse sentido, suponha que você queira determinar a √−𝟖. Bem, precisamos pensar
num número que multiplicado por ele mesmo três vezes resulte em -8. Existe essa possibilidade? Sim, com
certeza. Estamos falando do -2, pois:
(−2) × (−2) × (−2) = −8
Exemplos:
27
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3
a) √−6 = ∄ b) √(−1)3 = −1
2ª propriedade: A raiz do produto de n elementos é sempre igual ao produto das raízes desses mesmos
elementos.
𝒏 𝒏
√𝒂 . 𝒃 = 𝒏√𝒂 . √𝒃
Ressaltamos que esta propriedade é válida desde que n seja um número natural maior do que 1 e a e b
sejam números reais. Exemplos:
4 4 4 4 4
a) √40 = √4 × √10 = 2√10 b) √360 = √4 × √9 × √10 = √2 × √3 × √10
3ª propriedade: A raiz do quociente entre dois elementos é sempre igual ao quociente entre as raízes desses
mesmos elementos.
𝒏
𝒏𝒂 √𝒂
√ =𝒏
𝒃 √𝒃
A terceira propriedade é válida desde que n seja maior do que 1. Além disso, a e b devem ser reais, de forma
que a seja maior do que zero, e b, maior do que 1.
Exemplos:
28
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5
10 √10 5 9 √9
a) √ 3 = b) √40 = 5
√3 √40
4ª propriedade: A raiz não sofre alteração se multiplicarmos ou dividirmos o índice do radical e o expoente
do radicando por um mesmo valor.
𝒏 𝒏. 𝒑 𝒏÷𝒒
√𝒂𝒎 = √𝒂𝒎 . 𝒑 = √𝒂𝒎 ÷𝒒
Ressalto que esta propriedade é válida desde que n, p e q sejam números naturais maiores do que 1 e que
q seja divisor de n e m.
Exemplos:
3 12 4 10 5 15 3
a) √562 = √568 b) √105 = √1010 c) √76 = √73 d) √35 = √3
3 4 8 4 8⁄
a) (√2) = √23 = √22 × √2 = 2√2 b) ( √5) = √58 = 5 4 = 52 = 25
4 5
√2 √25 22 √2 √2
c) (√3√2) = √34 √24 = 32 × √22 = 9 × 2 = 18 d) ( 2 ) = = =
25 25 8
6ª propriedade: A raiz de uma raiz é igual à raiz do mesmo radicando, em que o índice será o produto entre
os índices anteriores.
𝒏 𝒎 𝒏. 𝒎
√ √𝒂 = √𝒂
Exemplos:
3
b) √√√2 =
3×2 6 2×2×2 8
a) √√5 = √5 = √5 √2 = √2
4 6⁄ 10⁄ 6 10
= 28+ 8 = 4
4 2×4 4×2
c) √ √26 × √√210 = √26 × √210 = 2 8 ×2 8
29
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1ª Propriedade
𝒏 𝒎⁄
• 𝒂𝒎 = 𝒂 𝒏
2ª Propriedade
𝒏 𝒏 𝒏
• 𝒂 .𝒃 = 𝒂. 𝒃
3ª Propriedade
𝒏
𝒂
• 𝒏 𝒂⁄𝒃 = ⁄𝒏 𝒃
4ª Propriedade
𝒏 𝒏.𝒑 𝒏÷𝒒
• 𝒂𝒎 = 𝒂𝒎 . 𝒑 = 𝒂𝒎 ÷𝒒
5ª Propriedade
𝒏 𝒎 𝒏
• 𝒂 = 𝒂𝒎
6ª Propriedade
𝒏 𝒎 𝒏.𝒎
• 𝒂= 𝒂
𝟑
(MGA/Pref de Pelotas/2015) A (√𝟓) é igual a:
a) 2√5.
b) 3√5.
30
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c) 5√5.
d) 5√15.
RESOLUÇÃO:
Devemos aplicar a propriedade da potência de um radical, a qual é igual à potência do radicando de mesmo
radical. Ou seja:
𝒏 𝒎 𝒏
( √𝒂) = √𝒂𝒎
Assim, temos:
3
(√5) = √53
Agora, sabemos que a raiz do produto de n elementos é sempre igual ao produto das raízes desses mesmos
elementos:
𝒏 𝒏
√𝒂 . 𝒃 = 𝒏√𝒂 . √𝒃
Gabarito: C.
√𝟐𝟓𝟑 = 𝟕𝟓
RESOLUÇÃO:
√(52 )3 = √𝟓𝟔
6⁄
√56 = 5 2 = 53 = 𝟏𝟐𝟓
Gabarito: ERRADO.
31
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𝟑
(ZAMBINI/Itatiba/2011) O valor de √𝟖−𝟐 é igual a:
a) 4
b) 2
c) 0,25
d) 0,05
RESOLUÇÃO:
3
√(23 )−2
1⁄
((23 )−2 ) 3
Agora aplicamos uma das propriedades das potências, mantendo a base e multiplicando os expoentes:
1⁄ 1 1
23×(−2)× 3 = 2−2 = 2
= = 𝟎, 𝟐𝟓
2 4
Gabarito: C.
5. Operações
Exemplos:
a) 2√𝑎 + 6√𝑎 − 3√𝑎 = 𝟓√𝒂 b) 3√𝑏 − 2√𝑎 + 2√𝑏 − 4√𝑎 = 𝟓√𝒃 − 𝟔√𝒂
32
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Note que no caso da adição e da subtração, é necessário termos índice e radicando semelhantes.
Nesse sentido, qual será o resultado da soma √𝟐 + √𝟑? Seria errado afirmar que o resultado é √𝟓. Na
verdade, teremos simplesmente √𝟐 + √𝟑. Não é possível efetuar nenhuma operação, tendo em vista que
não há um radical comum.
2) Multiplicação ou divisão: Para multiplicar ou dividir dois ou mais radicais de mesmo índice, basta
multiplicar ou dividir os radicandos e colocar o produto ou quociente obtido sob um radical de mesmo
índice dos radicais dos fatores.
Exemplos:
3 3 3 3 3 3 3 𝟑
a) √2 . √3 . √6 = √36 = √62 = 𝟔 b) √2 . √3 . √4 = √24 = √3 . 8 = √3 . √8 = 𝟐 √𝟑
3 3 3
c) √81 ÷ √3 = √27 = 𝟑 d) √16 ÷ √4 = √4 = 𝟐
Note que só podemos multiplicar ou dividir radicais semelhantes, isto é, aqueles que possuem o mesmo
índice. Diferentemente da soma e subtração, que exige também que os radicandos sejam iguais!
SOMA E SUBTRAÇÃO
Exige índices e
radicandos iguais
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Exige apenas índices iguais
Caso sejam diferentes, devemos reduzi-los a um índice comum. Como faremos isso?
𝟑
Para exemplificar, considere a seguinte multiplicação: √5 × √𝟑. Como os radicais envolvidos na operação
são diferentes, inicialmente achamos o MMC dos índices dos radicais, que será o índice comum. Bem, o
MMC entre 2 e 3 é 6.
Muito bem. Agora dividimos o índice comum (6) pelo índice de cada radical, multiplicando-se os quocientes
obtidos pelos expoentes dos respectivos radicandos. Logo:
33
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𝟑
√𝟓 × √𝟑
x3 x2
𝟔 𝟔
√ 𝟓𝟑 × √𝟑𝟐
Para finalizar, efetuamos a multiplicação:
6 6 6
√53 × √32 = √125 × 6√9 = 𝟔√𝟏𝟏𝟐𝟓
1º passo) Acha-se o MMC dos índices dos radicais, que será o índice comum
3 4
Para exemplificar, vamos reduzir os radicais √𝑎2 , √𝑎 e √𝑎3 a um mesmo índice.
Inicialmente, precisamos encontrar o índice comum, por meio do MMC entre os índices dos radicais:
MMC(3, 2, 4) = 12
Agora dividimos 12 por cada índice e multiplicamos os quocientes pelos expoentes de cada radicando,
𝟏𝟐 𝟏𝟐 𝟏𝟐
obtendo: √𝒂𝟖 , √𝒂𝟔 e √𝒂𝟗 .
RESOLUÇÃO:
34
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√6 × √24 − √3 × √12
Visto que os radicais possuem mesmo índice, podemos efetuar os produtos indicados:
√144 − √36 = 12 − 6 = 𝟔
Gabarito: CERTO.
𝟏𝟎√𝟔
(IBFC/Pref Petrópolis/2015) Calcule o valor da radiciação 𝑽 = . Assinale a alternativa que apresenta o
𝟓√𝟑
resultado correto.
a) 5√6.
b) 2√2.
c) 7√3.
d) 9√6.
RESOLUÇÃO:
10√6
𝑉=
5√3
Basicamente efetuaremos duas operações. A primeira envolve 10 e 5, os quais serão divididos, com resultado
igual a 2. Em seguida, faremos a divisão entre √6 e √3. Já que os dois radicais possuem índices semelhantes,
podemos dividir os radicandos. Logo:
10 √6
𝑽= × = 𝟐√𝟐
5 √3
Gabarito: B.
35
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6. Racionalização de Denominadores
A racionalização de denominadores refere-se ao método para obter uma fração com denominador racional,
equivalente a uma anterior, que possuía um ou mais radicais em seu denominador.
Para racionalizar o denominador de uma fração devemos multiplicar os termos desta fração por uma
expressão com radical, denominado fator racionalizante, de modo a obter uma nova fração equivalente com
denominador sem radical.
Conseguimos isto realizando algumas operações que eliminam o radical do denominador. Iremos analisar
três casos em particular.
Este é o caso mais simples e com maior frequência, quando tratamos radicais com índice igual a dois.
𝟏
Vamos analisar a fração . É sabido que podemos eliminar o radical se multiplicarmos √𝟓 por ele mesmo.
√𝟓
Partimos de √𝟓 × √𝟓 e chegamos a 5.
Então quando temos um radical de índice dois, podemos eliminá-lo multiplicando-o por ele mesmo, pois
√𝟓 × √𝟓 = 𝟓 e além disto, para que a nova fração seja equivalente à fração original, também precisamos
multiplicar o numerador pelo mesmo valor:
𝟏 1 √𝟓 √𝟓
= × =
√𝟓 √5 √𝟓 𝟓
Neste nosso exemplo, √5 é o fator racionalizante da fração, pois a racionalizamos multiplicando ambos os
seus termos por tal fator.
1
Para exemplificar, vamos racionalizar o denominador da expressão .
√7
√7 × √7 = √72 = 7
1
Com isso, dizemos que √7 é o fator racionalizante da expressão .
√7
36
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Em seguida, devemos multiplicar o numerador e o denominador da fração em análise por esse fator:
𝟏 1 √𝟕 √𝟕
= × =
√𝟕 √7 √𝟕 𝟕
√𝟕 𝟏
Desse modo, concluímos que é equivalente à expressão , mas com denominador racional.
𝟕 √𝟕
Suponha que agora o nosso objetivo consiste em racionalizar o denominador da seguinte expressão:
5
3√10
𝟐
Outro exemplo interessante é a expressão √ . Aplicando a 3ª propriedade estudada, obtemos:
𝟕
2 √2
√ =
7 √7
√𝟐 √2 √7 √𝟏𝟒
= × =
√𝟕 √7 √7 𝟕
Por fim, destacamos que quando no denominador estiver presente uma raiz que pode ser simplificada,
precisamos fazer isso antes de proceder à racionalização.
3
Para exemplificar, considere a fração , em que √12 pode ser simplificada, pois:
√12
√𝟏𝟐 = √4 × 3 = √4 × √3 = 𝟐√𝟑
37
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𝟑 3 √3 3√3 √𝟑
= × = =
√𝟏𝟐 2√3 √3 2×3 𝟐
Agora vamos tratar um caso cujo índice seja diferente de dois, ou seja, um caso em que não temos uma raiz
quadrada.
1
3
√5
Neste caso de nada adianta multiplicarmos o radical por ele mesmo, pois não conseguiremos eliminá-lo. Veja
o que acontece quando o fazemos:
3 3 𝟑
√5 × √5 = √𝟓𝟐
Perceba que no caso anterior havíamos partido de √5 × √5 e passamos por 51, o que nos permitiu
chegarmos a 5.
2
3 3
Note que neste caso, porém, partindo-se de √5 × √5 chegamos a 53 e como 2 não é divisível por 3, não
conseguimos eliminar o radical.
Então o que precisamos fazer? Obviamente devemos multiplicar o radical, por um outro fator de sorte que
3 2
consigamos chegar a 53 e não a 53 . Que fator é este?
3
√51+?
𝟑
Então o fator racionalizante da fração é √𝟓𝟐 , pois:
3 3 𝟑
1 1 √𝟓𝟐 √52 √52
3 =3 ×3 =3 =
√5 √5 √52 √53 𝟓
𝒏 𝒏
Portanto, podemos concluir que o fator racionalizante de um denominador √𝒂𝒎 é igual a √𝒂𝒏−𝒎 .
38
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1
Por exemplo, vamos racionalizar o denominador da expressão 5 , com a > 0.
√𝑎2
5 𝟓
Nesse caso, o fator racionalizante será √𝑎5−2 = √𝒂𝟑 , de modo que:
5 5 5 𝟓
𝟏 1 √𝑎3√𝒂𝟑 √𝑎3 √𝑎3
𝟓 =5 ×5 =5 =5 =
√𝒂𝟐 √𝑎2 √𝑎3 √𝑎2 × 𝑎3 √𝑎5 𝒂
2
Outro exemplo é a fração 5 , que para racionalizá-la devemos multiplicar o numerador e o denominador
3 √23
5
por √22 :
5 5 5 𝟓
𝟐 2 2√4√22 √𝟒 2√22
𝟓 = 5 ×5 = 5 = =
𝟑 √𝟐𝟑 3√23 √22 3√25 3 × 2 𝟑
𝟔 𝟔
(Pref do Rio de Janeiro/Prof/2016) Se √𝟏𝟔 = 𝒏, o valor da fração 𝟑 corresponde a:
√𝟐
a) n³
b) 3n
3
c) √𝑛
d) 3/n
RESOLUÇÃO:
Temos no denominador da fração apresentada uma raiz cúbica. Nesse caso, aplicamos o seguinte fator
racionalizante:
3 3 3
6 6 √23−1 6√22 6 √22 𝟑
3 = 3 ×3 =3 = 3 = 𝟑 √𝟐𝟐
√2 √2 √23−1 √2 × 22 √23
39
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Mas a questão determina que a resposta deve ser em função de n, que possui o seguinte valor:
𝟔
√𝟏𝟔 = 𝒏
6
√24 = 𝑛
4⁄ 2⁄ 𝟑
𝒏=2 6 =2 3 = √𝟐𝟐
𝟔
𝟑 = 𝟑𝒏
√𝟐
Gabarito: B.
Agora no último caso a ser tratado, veremos como proceder quando no denominador da fração temos uma
soma ou diferença de um ou dois radicais com índice igual a 2.
1
√3 + √5
Repare que os métodos analisados acima não nos permitem racionalizar este tipo de fração. Para fazê-lo
precisamos recorrer a um produto notável, mais especificamente ao produto da soma pela diferença de
dois termos, que é igual ao quadrado do primeiro termo, menos o quadrado do segundo termo.
Algebricamente, temos:
(𝒂 + 𝒃) × (𝒂 − 𝒃) = 𝒂𝟐 − 𝒃𝟐
Conseguiu perceber como podemos utilizar este conceito para racionalizarmos a fração proposta?
Bem, vamos ver o que acontece quando substituímos a por √3 e b por √5:
2
(√3 + √5) × (√3 − √5) = (√3)2 − (√5) = 3 − 5 = −𝟐
40
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Percebeu agora? Observe que originalmente tínhamos a expressão (√3 + √5) que multiplicamos por
(√3 − √5). Assim, invertemos o sinal, trocamos "+" por "-". Logicamente se tivéssemos "-", o teríamos
trocado por "+". E, visto que elevamos os termos ao quadrado, eliminamos os radicais.
Como nos casos anteriores, devemos multiplicar ambos os termos da fração pelo fator racionalizante, que
neste exemplo é (√𝟑 − √𝟓):
Portanto, fica claro que o fator racionalizante de um denominador do tipo √𝒂 + √𝒃 será √𝒂 − √𝒃 e vice-
versa.
2
Para exemplificar, vamos racionalizar o denominador da expressão 3√2−2√3.
2
Seja a expressão 3√2−2√3. O objetivo é racionalizar o seu denominador.
2
3√2 − 2√3
2 3√2 + 2√3
= ×
3√2 − 2√3 3√2 + 2√3
2 × (3√2 + 2√3)
=
(3√2 − 2√3) × (3√2 + 2√3)
2 × (3√2 + 2√3)
= 2 2
(3√2) − (2√3)
2 × (3√2 + 2√3)
=
18 − 12
(𝟑√𝟐 + 𝟐√𝟑)
=
𝟑
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A ideia básica da extração da raiz quadrada é pensar em um número que multiplicado por ele mesmo
resulta no radicando.
Por exemplo, para encontrar a raiz quadrada de 81, pensamos num número que multiplicado por ele mesmo
resulta em 81. Ora, esse número é o 9. Observe: 92 = 9 x 9 = 81. Em notação de raiz quadrada, temos:
√81 = √92 = 9
Do mesmo modo, a raiz quadrada de 121 corresponde ao número que, elevado ao quadrado, é igual a 121.
Bem, esse número é o 11, visto que 112 = 11 x 11 = 121. Utilizando a estrutura de raiz quadrada, temos:
√121 = √112 = 11
No entanto, por vezes os números que precisamos extrair a raiz quadrada são grandes ou não possuem raiz
exata. Diante dessas situações, precisamos recorrer a métodos mais eficientes, os quais analisaremos a
seguir.
Na verdade, existem diversos métodos para extrair a raiz quadrada de um número, sendo que o mais
conhecido de todos é o da decomposição em fatores primos. Inclusive já o estudamos no tópico sobre
Números Primos.
Para exemplificar, vamos extrair a raiz quadrada de 576. Primeiramente, fazemos a decomposição em fatores
primos:
576 2
288 2
144 2
72 2
36 2
18 2
9 3
3 3
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576 2
22
288 2
22
144 2
22
72 2
32
36 2
18 2
9 3
3 3
Dessa forma, podemos reescrever a raiz quadrada de 576 na forma do seguinte produto:
2 2
√576 = √22 × 22 × 22 × 32
Por fim, efetuamos uma simplificação, por retirar da raiz os radicandos cujo expoente é igual ao índice:
𝟐 𝟐
√𝟓𝟕𝟔 = √2𝟐 × 2𝟐 × 2𝟐 × 3𝟐 = 2 × 2 × 2 × 3 = 𝟐𝟒
3375 3
32
1125 3
52
375 3
125 5
25 5
5 5
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𝟐
√3375 = √3𝟐 × 5𝟐 × 𝟑 × 𝟓 = 3 × 5 × √𝟑 × 𝟓 = 𝟏𝟓√𝟏𝟓
Perceba que só retiramos do radical os termos que estão elevados ao quadrado, permanecendo nele os
demais (3 e 5).
Para finalizar, repare que a decomposição em fatores primos é aplicável a qualquer tipo de raiz, não apenas
à raiz quadrada. Nessa situação, ajustamos somente a forma de unir os termos primos semelhantes, a
𝟑
depender do índice do radical. Para exemplificar, considere a √𝟐𝟏𝟔:
216 2
23
108 2
54 2 33
27 3
9 3
3 3
1
Note que a separação dos fatores primos ocorreu de três em três termos iguais, pois estamos lidando com
uma raiz cúbica (índice igual a 3). Obviamente, caso fosse uma raiz com índice 5, separaríamos de cinco em
cinco fatores primos iguais. Desse modo, o que precisa ficar claro para você é que essa estratégia (aglutinação
de fatores primos iguais) para o cálculo de uma raiz depende diretamente do índice do radical que
estivermos trabalhando.
Assim, o resultado será:
𝟑 3
√𝟐𝟏𝟔 = √23 × 33 = 2 × 3 = 𝟔
44
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a) 3√3
b) 9√3
c) 18√3
d) 27√3
RESOLUÇÃO:
Primeiramente, fazemos a decomposição em fatores primos, unimos os termos semelhantes dois a dois,
formando quadrados:
243 3
32
81 3
32
27 3
9 3
3 3
Dessa forma, podemos reescrever a raiz quadrada de 243 na forma do seguinte produto:
𝟐 2
√𝟐𝟒𝟑 = √32 × 32 × 3 = 3 × 3 × √3 = 𝟗√𝟑
Gabarito: B.
a) 6,5
b) 3,5
c) 3,3
d) 125
RESOLUÇÃO:
É melhor reescrevermos o número decimal presente no radicando como uma fração cujo denominador seja
um quadrado perfeito:
45
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1225 5
52
245 5
72
49 7
7 7
√52 × 72 35
√𝟏𝟐, 𝟐𝟓 = = = 𝟑, 𝟓
10 10
Gabarito: B.
Este é um método muito eficiente, pois além de ser de fácil aplicabilidade, ele é especialmente adequado
quando não temos a raiz exata para o número em consideração e quando estão envolvidos números grandes.
Isso é importante em diversos tópicos da matemática, inclusive na Estatística.
A maioria das questões de concursos nos ajuda inserindo somente raízes quadradas perfeitas em seus
cálculos, contudo, algumas vezes o examinador é mais cruel, exigindo que você calcule uma raiz quadrada
por aproximação.
46
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Como exemplo, para resolver três questões de Estatística que caíram na prova para Auditor-Fiscal da Receita
Federal em 2005, precisávamos calcular as raízes de 29,24; 30,62 e 2.469. Esses números não possuem raízes
exatas, então saber como encontrar um valor aproximado era imprescindível para a resolução das questões.
Para a execução deste método, você precisa conhecer os quadrados perfeitos de 11 a 20, que são:
“Professor, preciso mesmo decorar os quadrados perfeitos de 11 a 20?” Só se quiser acertar a questão! Então
sim, realmente é necessário ter na ponta da língua esses valores. Mas tem uma dica!
Na verdade, você só precisa saber que 112 = 121, já que a partir dele os quadrados crescem obedecendo a
um padrão! De fato, adicionando 23 ao 121, chegamos ao 144. Do mesmo modo, somando 25 ao 144,
chegamos ao 169, e acrescentando a este 27 obtemos o 196, e assim por diante.
Ou seja, a partir do 121, basta acrescentar 23, 25, 27, 29..., isto é, números ímpares consecutivos, e
chegamos a cada um dos quadrados perfeitos subsequentes. Note:
112 = 121
+23
122 = 144
+25
132 = 169
+27
142 = 196
152 = 225 +29
Muito bem. Superada essa primeira etapa, vamos colocar a mão na massa! Suponhamos que o nosso objetivo
consiste em determinar a raiz quadrada de 150.
47
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Inicialmente, analisamos qual é o quadrado perfeito mais próximo de 150. Conseguiu descobrir? Isso
mesmo, é o 144, cuja raiz quadrada é 12.
Em seguida, precisamos ter em mente que trabalharemos com três valores: 1) o próprio 150, 2) o quadrado
perfeito mais próximo dele, que é 144, e 3) a raiz quadrada desse quadrado perfeito.
Agora faremos um cálculo, com base numa fração, em que no numerador teremos sempre uma soma, cujas
parcelas são o número que buscamos extrair a raiz quadrada e o quadrado perfeito mais próximo dele. Logo:
150 + 144
∎
150 + 144
𝟐×?
Portanto, a raiz quadrada de 150 é igual a 12,25. Se você conferir na sua calculadora, encontrará 12,247,
então concluirá que chegamos a um resultado bem razoável, com uma aproximação muito boa.
BIZU!
Basta encontrar a segunda casa decimal da resposta e arredondar a resposta para uma casa decimal, pois
isso é mais do que suficiente para resolvermos as questões de prova. Raramente precisamos de duas casas
decimais.
Exemplo: Se encontrássemos 7,683, não precisava ter calculado até a terceira casa decimal ou mais, bastaria
ir até o 7,68 e arredondar para 7,7. Se tivéssemos encontrado 7,62, arredondaria para 7,6.
O que vai determinar quantas casas decimais você vai precisar na prova são as respostas das alternativas. Se
elas estiverem com mais de duas casas decimais e muito próximas umas das outras, algo como 5,23 e 5,32,
aí não tem jeito, terá que calcular com duas casas decimais mesmo, mas saiba que raramente isso acontece.
Geralmente aparece algo como 5,2 e 5,8 ou diferença ainda maior, então uma casa decimal bastará.
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Vamos a mais um caso para ganharmos agilidade e confiança na prática do método. Suponha que precisamos
extrair a raiz quadrada de 250.
Ora, já sabemos a primeira pergunta que devemos nos fazer: qual é o quadrado perfeito mais próximo de
250? É 256, cuja raiz quadrada é 16. Pronto, já temos todos os elementos de que precisamos e podemos
prosseguir efetuando o seguinte cálculo:
250 + 256
2 × 16
506
= 𝟏𝟓, 𝟖𝟏
32
Dessa maneira, a raiz quadrada de 250 é 15,81. Na calculadora, encontrará 15,811, provando mais uma vez
que o resultado usando o macete é muito bom.
Então, podemos generalizar o cálculo que estamos executando para qualquer número X, por meio da
seguinte fórmula:
(𝑿 + 𝑸)
√𝑿 =
𝟐 × √𝑸
Em que Q corresponde ao quadrado mais próximo do número X que buscamos extrair a raiz quadrada.
Para finalizar, é possível que você tenha se perguntado se esse método funciona para o caso de números
que não estão compreendidos entre os quadrados perfeitos que examinamos, ou seja, se precisarmos extrair
a raiz quadrada de números menores que 121 ou maiores que 400.
Bem, a boa notícia é que o método também funciona nesses casos! Vejamos alguns exemplos.
Vamos extrair a raiz quadrada de 45. Obviamente, não teria como usar o 121 como quadrado perfeito mais
próximo, já que na verdade está bem distante!
Então, vamos simplesmente usar o quadrado perfeito mais próximo dele, embora não esteja no intervalo
que adotamos até agora. Nesse caso, o que mais se aproxima é 49, cuja raiz quadrada é 7. Pois bem, já temos
todos os dados de que precisamos para aplicar a fórmula:
(𝑋 + 𝑄)
√𝑋 =
2 × √𝑄
(45 + 49) 94
√𝟒𝟓 = = = 𝟔, 𝟕𝟏𝟒
2×7 14
Assim, a raiz quadrada de 45 é 6,71. Observe em sua calculadora como o resultado obtido (6,714) é super
próximo do real (6,708).
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Agora, imagine que em sua prova você precisa calcular a raiz quadrada de 2.485. Mais uma vez estamos
diante de um caso em que está totalmente fora do intervalo padrão. Além disso, não temos ideia de qual
seria o quadrado perfeito que está mais perto desse número tão grande. Então, o que faremos?
Simples, aplicaremos uma das propriedades da radiciação! Para isso, reescrevemos o 2.485 de forma a surgir
um quadrado perfeito numa multiplicação. Por exemplo, concordam que 2.485 é o mesmo que 24,85 x 100?
Com certeza sim. Logo:
É nesse momento que entra a propriedade da raiz do produto de n elementos, que é sempre igual ao
produto das raízes desses mesmos elementos, de sorte que:
Pronto, após esse pequeno ajuste, podemos aplicar o método para obter a raiz de 24,85. Nesse sentido,
observamos que o quadrado perfeito mais próximo é 25, cuja raiz quadrada é 5. Assim:
Perfeito, encontramos a raiz quadrada de 24,85. Terminamos? Não, o nosso objetivo é determinar a raiz
quadrada de 2.485, que será:
1) √29 = ?
29 + 25 54
√29 = = = 5,4.
2.5 10
Na calculadora, a raiz de 29 é 5,385, ou seja, novamente nossa aproximação ficou muito boa.
2) √31 = ?
50
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31 + 36 67
√31 = = = 5,583.
2.6 12
Na calculadora, a raiz de 31 é 5,568, ou seja, novamente nossa aproximação ficou muito boa. Perceba que
tanto 5,583 quanto 5,568 você arredondaria para 5,6 em sua prova.
3) √2469 = ?
1º) qual o quadrado perfeito mais próximo do 2.469? Vemos que ele está fora da lista dos quadrados de 1 a
20, logo, precisaremos encontrar quadrados perfeitos ainda maiores. O quadrado de 50 é 2.500, que já está
bem próximo de 2.469. Já dá pra usá-lo sem nem testar outro número, mas se quiser ter certeza de que ele
é mesmo o mais próximo, podemos calcular o quadrado de 49, que é 492 = 2.401, que é mais distante de
2.469 que o 2.500. Então usaremos os 2.500 mesmo, que vai deixar mais fácil ainda nossos cálculos.
Agora, basta somar os 2.469 aos 2.500 e dividir pelo dobro de 50, assim:
Na calculadora, a raiz de 2.469 é 49,689, ou seja, novamente nossa aproximação ficou muito boa.
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QUESTÕES COMENTADAS
POTENCIAÇÃO
RESOLUÇÃO:
A comutatividade é uma propriedade em que a ordem dos fatores não altera o produto. Na verdade, isso
não ocorre com a potenciação, já que, por exemplo:
𝟑𝟐 ≠ 𝟐 𝟑
Gabarito: ERRADO.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente somos informados de que, em um determinado dia, Ângela (A) e Mário (M) fizeram um total de
57 coletas de sangue:
A + M = 57 (I)
Em seguida, a questão diz que Ângela fez três coletas de sangue a mais do que Mário:
A = M + 3 (II)
M + 3 + M = 57
2M = 54
𝐌 = 27 = 3 . 3 . 3 = 𝟑𝟑
Gabarito: CERTO.
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𝑨𝟐 −𝑩𝟑
3. (FCC/BB/2011) O valor da expressão 𝑨𝑩 +𝑩𝑨, para A = 2 e B = −1, é um número compreendido
entre
a) −2 e 1.
b) 1 e 4.
c) 4 e 7.
d) 7 e 9.
e) 9 e 10.
RESOLUÇÃO:
A fim de calcularmos o valor da expressão apresentada na questão quando A = 2 e B = -1, basta substituir
esses valores na expressão e fazer os cálculos necessários:
A2 − B3 22 − (−1)3 4 − (−1) 4 + 1 5 2 10
= = = = =5. = = 𝟑. 𝟑𝟑𝟑 …
B
A +B A 2 (−1) + (−1) 2 1 1+2 3 3 3
+ 1
2 2 2
Gabarito: B.
a) 6
b) 10
c) 14
d) 22
e) 26
RESOLUÇÃO:
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O número natural apresentado no enunciado é uma expressão de potências que possui um fator comum.
Reescrevendo esse número, isso fica mais evidente:
Assim, certamente esse número é divisível por 26, o que torna a letra E a alternativa correta.
Gabarito: E.
1 1 1 7
3 − (73 . 493 − 23 ) . −
4 8
a) 7/3.
b) 19/8.
c) -3/4.
d) 13/4.
e) 11/6.
RESOLUÇÃO:
Essa questão é muito especial porque nos ajuda a desenvolver estratégias para a escolha do melhor caminho
de resolução!
Note que não podemos efetuar nenhum cálculo das operações que estão fora dos parênteses, de modo que
iniciaremos por ele.
1 𝟏 1 7
3 − (73 . (𝟕𝟐 )𝟑 − 23 ) . −
4 8
54
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Dessa maneira, repare que, em destaque, temos uma potência de potência, cuja solução implica conservar
a base e multiplicar os expoentes:
1 𝟐 1 7
3 − (73 . 𝟕𝟑 − 23 ) . −
4 8
Pronto, meus amigos! Chegamos ao resultado esperado, isto é, uma multiplicação de potência de mesma
base. Agora, basta conservar a base e somar os expoentes e efetuar os demais cálculos necessários à solução
de toda a expressão numérica:
1 2 1 7
3 − (73+3 − 8) . −
4 8
1 7
3 − (7 − 8) . −
4 8
1 7
3 − (−1) . −
4 8
1 7
3+ −
4 8
24 + 2 − 7 𝟏𝟗
=
8 𝟖
Gabarito: B.
a) 105
b) 104
c) 103
d) 102
RESOLUÇÃO:
O número de base 10 mais próximo desse valor teria 5 zeros, ou seja: 105 = 100.000.
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Gabarito: A.
𝟑
7. (IADES/METRO-DF/Ass Adm/2014) Os valores de (22)3 e 𝟐𝟐 apresentam entre si uma diferença
igual a
a) 0.
b) 64.
c) 128.
d) 192.
e) 256.
RESOLUÇÃO:
(𝒂𝒎 )𝒏 ≠ 𝒂𝒎 𝒏
Vamos analisar cada potência separadamente. No caso de (𝒂𝒎 )𝒏 devemos calcular am primeiro por causa
da precedência dos parênteses, ou seja, o que está entre parênteses deve ser calculado primeiro.
Já no caso de 𝒂𝒎 𝒏 devemos calcular mn primeiro, pois neste caso a precedência consiste no cálculo do
expoente mais externo para o mais interno.
Muito bem! Agora vamos aplicar tais informações ao caso da presente questão.
Primeira potência: (22)3. Temos dois passos a cumprir: 1º) Resolver o que está no parênteses e 2º) resolver
a potência.
(22 )3 = 43 = 𝟔𝟒
𝟑
Segunda potência: 𝟐𝟐 . Igualmente temos duas etapas ordenadas: 1ª) Calcular 23, devido à precedência do
expoente mais externo para o mais interno, e 2ª) Resolver a potência.
3
22 = 28 = 𝟐𝟓𝟔
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256 − 64 = 𝟏𝟗𝟐
Gabarito: D.
RESOLUÇÃO:
I) 2𝑎 = 2−2
Perceba que estamos diante de uma potência com expoente negativo. Nesse caso, invertemos a base e
trocamos o sinal do expoente:
1 𝟏
2−2 = 2
=
2 𝟒
1 𝟏
II) 𝑎−2 = (−2)−2 = (−2)2 = 𝟒
Dessa forma, podemos concluir que, de fato, se a = -2, então 2a = a-2, o que torna o item certo.
Gabarito: CERTO.
𝒙−𝒚 𝒘
9. (FCC/TRF 4ª Região/2014) Na expressão ( 𝒛 ) as letras x, y, z e w podem ser substituídas por
qualquer número inteiro de −3 a 3, sem que se possa repetir um mesmo número na mesma
expressão, e desde que se possa calcular o valor numérico da expressão com as substituições
feitas. Sendo M o maior valor numérico possível dessa expressão, e m o menor valor numérico
possível, então M − m é igual a
a) 125/2
b) 124.
c) 0.
d) 287/8.
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e) 250.
RESOLUÇÃO:
O enunciado informa que as letra x, y, w e z são números inteiros que pertencem ao intervalor de -3 a 3, de
forma que, para chegarmos ao maior/menor número inteiro na expressão apresentada pela questão, o valor
de z (denominador) deve ser 1. Já o valor de w (expoente) deve corresponder a 3.
Dessa maneira, a fim de obtermos o maior número possível com a expressão, devemos utilizar os números
restantes (-3, -2, -1, 0 e 2) para encontrar o maior valor para o numerador. Logo, assumindo x = 2 e y = -3,
teremos:
𝑥−𝑦 𝑤 2 − (−3) 3
𝑴=( ) =( ) = 53 = 𝟏𝟐𝟓
𝑧 1
Do mesmo modo, a fim de obtermos o menor número possível, devemos utilizar os números restantes (-3,
-2, -1, 0 e 2) para encontrar o menor valor para o numerador. Logo, assumindo x = -3 e y = 2, teremos:
𝑥−𝑦 𝑤 −3 − 2 3
𝒎=( ) =( ) = (−5)3 = −𝟏𝟐𝟓
𝑧 1
Gabarito: E.
a) 2
b) 4
c) 5
d) 6
RESOLUÇÃO:
Não precisam se assustar com o tamanho da conta envolvida nessa potência. Sem dúvida há um caminho de
resolução que facilitará a nossa vida!
Perceba que a questão exige que determinemos o algarismo das unidades. Assim, iremos focar nossos
esforços no algarismo das unidades!
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Visto que a expressão trazida pelo enunciado é uma potência, então o algarismo das unidades será sempre
o 4. Logo:
(...)
A que conclusão podemos chegar? Ora, podemos concluir que o algarismo das unidades varia entre 4 e 6.
Sendo ainda mais específico, temos condições de afirmar que, se o expoente for par, o algarismo das
unidades será 6, ao passo que se o expoente for ímpar, o algarismo das unidades será 4.
Dessa forma, já que na potência (198325474)642 o expoente é par, então o algarismo das unidades do
resultado será 6.
Gabarito: D.
11. (UFG/Pref CN/2014) Quando 1098 – 98 é desenvolvido, a soma dos seus algarismos é igual a:
a) 864
b) 866
c) 868
d) 962
RESOLUÇÃO:
Inicialmente devemos notar que a potência 1098 corresponde ao número 1 acompanhado de 98 zeros.
Em seguida, para solucionarmos a operação 1098 – 98, faz-se necessária a realização de alguns testes a fim
de encontrarmos um padrão na formação numérica envolvida na expressão. Veja:
1.000 – 98 = 902 → 1.000 possui 3 zeros e o resultado deu 3 algarismos (9, 0 e 2);
10.000 – 98 = 9.902 → 10.000 possui 4 zeros e o resultado deu 4 algarismos (9, 9, 0 e 2);
100.000 – 98 = 99.902 → 100.000 possui 5 zeros e o resultado deu 5 algarismos (9, 9, 9, 0 e 2);
1.000.000 – 98 = 999.902 → 1.000.000 possui 6 zeros e o resultado deu 6 algarismos (9, 9, 9, 9, 0 e 2);
(...)
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A que conclusão podemos chegar? Ora, podemos concluir que assim como 1098 possui 98 zeros o resultado
da subtração tem 98 algarismos, que são 96 números 9 e um zero e um dois. Assim, a soma dos algarismos
do resultado será:
96 . 9 + 0 + 2 = 𝟖𝟔𝟔
Gabarito: B.
RADICIAÇÃO
12. (Faepesul/Pref Araranguá/2016–Adaptada) A proposição a seguir é verdadeira.
√ 𝟑√𝒙𝟗 = 𝒙√𝒙
RESOLUÇÃO:
Temos uma raiz cúbica dentro de uma raiz quadrada. Inicialmente, fazemos a divisão entre o expoente do
radicando e o índice do radical:
√𝑥 9⁄3 = √𝑥 3
√𝑥 3 = √𝑥 2 × 𝑥 = 𝒙√𝒙
Gabarito: CERTO.
√√√√𝟐𝟓𝟔 = √𝟐
RESOLUÇÃO:
A raiz de uma raiz é igual à raiz do mesmo radicando, em que o índice será o produto entre os índices
anteriores.
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𝒏 𝒎 𝒏. 𝒎
√ √𝒂 = √𝒂
√√√√256 = 2×2×2×2
√256 = √256
16
Por sua vez, o número 256 decomposto em fatores primos resulta em 28. Logo:
8⁄ 1⁄
2 16 =2 2 = √𝟐
Gabarito: CERTO.
a) 18√2
b) 36√2
c) √2
d) 0
e) 1
RESOLUÇÃO:
O enunciado informa que a operação consiste em pegar o número, elevá-lo ao cubo e triplicá-lo. Assim:
𝜋𝑦 = 3𝑦 3
1º fator: 21/3
1⁄ 1⁄ 3
𝜋2 3 = 3 × (2 3) =3×2= 𝟔
61
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2º fator: 20,5
𝜋20,5 = 3 × (20,5 )3
Repare que elevar um número a 0,5 equivale a extrair sua raiz quadrada:
3
3 × (√2) = 3 × √23 = 3 × 2√2 = 𝟔√𝟐
6 × 6√2 = 𝟑𝟔√𝟐
Gabarito: B.
𝟐𝟓𝟖 +𝟓𝟏𝟖
15. (Acaplam/Pref Macau/2014) A expressão √𝟐𝟓𝟒 +𝟓𝟏𝟎 é igual a:
a) 5
b) 25
c) 625
d) 125
e) 35
RESOLUÇÃO:
Agora, vamos colocar em evidência no numerador e no denominador uma potência que nos permita fazer
simplificações na expressão:
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Gabarito: C.
a) √90
b) √405
c) √900
d) √4050
e) √9000
RESOLUÇÃO:
Para efetuar a soma entre radicais, é necessário que todas as parcelas tenham o mesmo índice e o mesmo
radicando.
No caso da soma S, todos os radicais possuem o mesmo índice, restando ajustar os radicandos. Sabendo que
√8 = √4 × √2 = 2√2, temos:
𝑆 = (1 + 2 + 2 + 4 + 3 + 6 + 4 + 8 + 5 + 10) × √2
Gabarito: D.
√98
a) .
2
√7
b) .
7
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c) 7.
d) 2√7.
e) 24,5.
RESOLUÇÃO:
√14 × √7
√2
√2 × 7 × √7
√2
√2 × √7 × √7
= √49 = 𝟕
√2
Gabarito: C.
𝟏 𝟐𝟏 𝟐 𝟕
√
𝑨 = (𝟒 + ) (𝟏 ÷ 𝟐, 𝟕)
𝟒 𝟏𝟐 𝟐𝟎
𝟏
𝟏 − 𝟎, 𝟏𝟏𝟏 … 𝟐 −𝟐
𝑩 = [(𝟏 − ) ÷ (− )]
𝟎, 𝟔𝟔𝟔 … 𝟑
a) A - B = 4
b) A + B = √20
c) A . B = 6
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d) A : B = 3√2
e) 2A + B = 6 + √2
RESOLUÇÃO:
1 21 2 7
√
𝐴 = (4 + ) (1 ÷ 2,7)
4 12 20
17 7 2 27 27 1
𝑨 = √( + ) ( ÷ ) = √62 × = √𝟏𝟖
4 4 20 10 2
1
1 − 0,111 … 2 −2
𝐵 = [(1 − ) ÷ (− )]
0,666 … 3
1
−
1 2 1 1 1
1−9 2 4 2 −2 1 2 −2 1 −2 1
𝑩 = [(1 − ) ÷ (− )] = [(1 − ) ÷ (− )] = [(− ) ÷ (− )] = ( ) = = √𝟐
6 3 3 3 3 3 2 1
9 √2
Gabarito: C.
𝟏⁄ 𝟏𝟏
II. (𝟖 𝟑 + 𝟎, 𝟒𝟒𝟒𝟒 … ) ÷ 𝟏𝟑𝟓 = 𝟑𝟎.
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𝟒 𝟐 𝟒 𝟐
III. Efetuando-se ( √𝟔 + √𝟓) × ( √𝟔 − √𝟓) obtém-se um número maior que 5.
RESOLUÇÃO:
Precisamos analisar a veracidade das expressões apresentadas nos itens I, II e III. Então, vamos lá!
4𝑥 1 21
4 𝑥−1 𝑥
+4 +4 𝑥+1 + 4 𝑥
+ 4 𝑥
× 4 4𝑥 × (4 + 1 + 1 × 4)
= 4 = = 4 = 21 × 16 = 𝟏𝟔, 𝟖
4 𝑥−2 + 4𝑥−1 4𝑥 4𝑥 𝑥 × ( 1 + 1) 5 4 5
+ 4
42 4 16 4 16
Dessa forma, concluímos que o item I está correto. Agora, vamos analisar a segunda afirmação:
1⁄ 11
(8 3 + 0,4444 … ) ÷ = 30
135
O primeiro passo é substituir a dízima periódica 0,444... por sua fração geratriz. Como fazemos isso? Seja:
𝑥 = 0,444 …
10𝑥 = 4,444 …
9𝑥 = 4
𝟒
𝒙=
𝟗
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1⁄ 4 11
(8 3 + )÷
9 135
Bem, elevar um número a 1/3 corresponde a tirar sua raiz cúbica. Logo:
3 4 11 4 11 2×9+4 11 22 11
(√8 + ) ÷ = (2 + ) ÷ = ( )÷ =( )÷
9 135 9 135 9 135 9 135
Para dividir duas frações, repetimos a primeira e multiplicamos pelo inverso da segunda:
22 135
× = 2 × 15 = 𝟑𝟎
9 11
4 2 4 2
( √6 + √5) × ( √6 − √5)
Vamos chamar essa quantia de x. Adicionalmente, para diminuir um pouco a quantidade de raízes, vamos
elevar à potência 4:
2 2
𝑥 4 = (6 + √5) × (6 − √5)
5
𝑥 4 = 6 × 6 − 6√5 + 6√5 − √5
𝒙𝟒 = 36 − 5 = 𝟑𝟏
Ora, sabemos que 54 = 625. Visto que x4 < 625, então concluímos que x < 5, de modo que o item III está
errado.
Gabarito: B.
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(−𝟐)𝟑 + 𝟓𝟐 𝟑𝟎 × √𝟏𝟒𝟒
𝑬 = √( ) × ( ) − 𝟐𝟐
𝟐−𝟏 𝟔
A equipe vencedora receberá uma pontuação que corresponde ao valor da expressão E elevado ao cubo.
a) 512.
b) 256.
c) 128.
d) 64.
RESOLUÇÃO:
Precisamos resolver a expressão apresentada e, sem seguida, elevá-la ao cubo, a fim de determinar o número
de pontos que a equipe vencedora receberá. Logo:
(−2)3 + 52 30 × √144
√
𝐸= ( )×( ) − 22
2−1 6
−8 + 25 1 × 12
𝑬 = √( )×( ) − 4 = √(17 × 2) × 2 − 4 = √64 = 𝟖
1 6
2
Terminamos? Não! O enunciado exige que o resultado da expressão E seja elevado ao cubo:
83 = 𝟓𝟏𝟐
Gabarito: A.
a) 1 e 2
b) 3 e 4
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c) 2 e 3
d) 1,5 e 2,3
RESOLUÇÃO:
O número quatro ao quadrado é 16, que está entre 8 e 27 (8 < 16 < 27).
3 3
Logo, a raiz cúbica de 16 está entre √8 e √27:
3 3 3
√8 < √16 < √27
𝟑
𝟑 𝟑
Levando em conta que 8 = 23, então √𝟖 = 𝟐. Além disso, como 27 = 33, então √𝟐𝟕 = 𝟑𝟑 = 𝟑.
Assim, a que conclusão chegamos? Ora, que podemos definir que a raiz cúbica de 16 é um número entre 2
e 3:
3 3 3
√8 < √16 < √27
𝟑
𝟐 < √𝟏𝟔 < 𝟑
Gabarito: C.
𝟏𝟎𝟎×(√𝟏𝟖+𝟏)
22. (CESPE/Pref SL/2017) O número é
√𝟐−𝟏
c) superior a 2.000.
d) inferior a 500.
RESOLUÇÃO:
√𝟏𝟖 = √2 × 3 × 3 = √2 × 32 = 𝟑√𝟐
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100 × (3√2 + 1) √2 + 1
×
√2 − 1 √2 + 1
Veja que estamos multiplicando a raiz original por 1, o que não muda o resultado.
(𝒂 + 𝒃) × (𝒂 − 𝒃) = 𝒂𝟐 − 𝒃𝟐
= 700 + 400√2
100 × (7 + 4√2)
100 × (7 + 4 × 1,414)
= 100 × (7 + 5,656)
= 100 × 12,656
= 𝟏. 𝟐𝟔𝟓, 𝟔
Gabarito: A.
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I. √𝑎2 = ±𝑎
𝑏
1𝑏 𝑐
II. 𝑎− 𝑐 = √(𝑎)
𝑏2 𝑏
III. √𝑎𝑏 . 𝑐 = √𝑎 𝑐
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
RESOLUÇÃO:
Item I: √𝒂𝟐 = ±𝒂
O enunciado informa que a é um número real maior do que zero. Ora, da definição, sabemos que a raiz de
um número real e positivo é um número igualmente real e positivo.
Desse modo, a raiz de a2 é igual a a, que é um número real e maior do que zero, não podendo assumir
também o valor negativo (-a). Logo:
√𝑎2 = 𝑎
𝒃
𝟏 𝒃 𝒄
Item II: 𝒂− 𝒄 = √(𝒂)
Propriedade Exemplo
2×3
𝑎𝑏×𝑐 = (𝑎𝑏 )𝑐 5 = (52 )3
1 1
𝑎−1 = 3−1 =
𝑎 3
𝑏⁄ 𝑐 1⁄
𝑎 𝑐 = √𝑎 𝑏 2 2 = √2
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𝑏
𝑎−1× 𝑐
𝑏
(𝑎−1 ) 𝑐
𝑏
1 𝑐
( )
𝑎
𝑐
1 𝑏
√( )
𝑎
Dessa forma, a igualdade que consta neste item está incorreta, pois:
𝒃 𝒄
𝟏 𝒃
𝒂− 𝒄 = √( )
𝒂
𝒃𝟐 𝒃
Item II: √𝒂𝒃×𝒄 = √𝒂𝒄
𝑏2 𝑏×𝑐⁄ 𝑐⁄
√𝑎𝑏×𝑐 = 𝑎 𝑏2 =𝑎 𝑏
𝑏
√𝑎𝑐
Gabarito: A.
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LISTA DE QUESTÕES
1. (COPEVE-UFAL/Pref de Feira Grande/Prof/2014) Potenciação de números naturais é uma
operação comutativa.
𝑨𝟐 −𝑩𝟑
3. (FCC/BB/2011) O valor da expressão 𝑩 𝑨, para A = 2 e B = −1, é um número compreendido
𝑨 +𝑩
entre
a) −2 e 1.
b) 1 e 4.
c) 4 e 7.
d) 7 e 9.
e) 9 e 10.
a) 6
b) 10
c) 14
d) 22
e) 26
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1 1 1 7
3 − (73 . 493 − 23 ) . −
4 8
a) 7/3.
b) 19/8.
c) -3/4.
d) 13/4.
e) 11/6.
a) 105
b) 104
c) 103
d) 102
𝟑
7. (IADES/METRO-DF/Ass Adm/2014) Os valores de (22)3 e 𝟐𝟐 apresentam entre si uma diferença
igual a
a) 0.
b) 64.
c) 128.
d) 192.
e) 256.
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𝒙−𝒚 𝒘
9. (FCC/TRF 4ª Região/2014) Na expressão ( 𝒛 ) as letras x, y, z e w podem ser substituídas por
qualquer número inteiro de −3 a 3, sem que se possa repetir um mesmo número na mesma
expressão, e desde que se possa calcular o valor numérico da expressão com as substituições
feitas. Sendo M o maior valor numérico possível dessa expressão, e m o menor valor numérico
possível, então M − m é igual a
a) 125/2
b) 124.
c) 0.
d) 287/8.
e) 250.
a) 2
b) 4
c) 5
d) 6
11. (UFG/Pref CN/2014) Quando 1098 – 98 é desenvolvido, a soma dos seus algarismos é igual a:
a) 864
b) 866
c) 868
d) 962
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√ 𝟑√𝒙𝟗 = 𝒙√𝒙
√√√√𝟐𝟓𝟔 = √𝟐
a) 18√2
b) 36√2
c) √2
d) 0
e) 1
𝟐𝟓𝟖 +𝟓𝟏𝟖
15. (Acaplam/Pref Macau/2014) A expressão √𝟐𝟓𝟒 +𝟓𝟏𝟎 é igual a:
a) 5
b) 25
c) 625
d) 125
e) 35
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a) √90
b) √405
c) √900
d) √4050
e) √9000
√98
a) .
2
√7
b) .
7
c) 7.
d) 2√7.
e) 24,5.
𝟏 𝟐𝟏 𝟐 𝟕
𝑨 = √(𝟒 + ) (𝟏 ÷ 𝟐, 𝟕)
𝟒 𝟏𝟐 𝟐𝟎
𝟏
𝟏 − 𝟎, 𝟏𝟏𝟏 … 𝟐 −𝟐
𝑩 = [(𝟏 − ) ÷ (− )]
𝟎, 𝟔𝟔𝟔 … 𝟑
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a) A - B = 4
b) A + B = √20
c) A . B = 6
d) A : B = 3√2
e) 2A + B = 6 + √2
𝟏⁄ 𝟏𝟏
II. (𝟖 𝟑 + 𝟎, 𝟒𝟒𝟒𝟒 … ) ÷ 𝟏𝟑𝟓 = 𝟑𝟎.
𝟒 𝟐 𝟒 𝟐
III. Efetuando-se ( √𝟔 + √𝟓) × ( √𝟔 − √𝟓) obtém-se um número maior que 5.
(−𝟐)𝟑 + 𝟓𝟐 𝟑𝟎 × √𝟏𝟒𝟒
𝑬 = √( )×( ) − 𝟐𝟐
𝟐−𝟏 𝟔
A equipe vencedora receberá uma pontuação que corresponde ao valor da expressão E elevado ao cubo.
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a) 512.
b) 256.
c) 128.
d) 64.
a) 1 e 2
b) 3 e 4
c) 2 e 3
d) 1,5 e 2,3
𝟏𝟎𝟎×(√𝟏𝟖+𝟏)
22. (CESPE/Pref SL/2017) O número é
√𝟐−𝟏
c) superior a 2.000.
d) inferior a 500.
I. √𝒂𝟐 = ±𝒂
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𝒃
𝟏𝒃 𝒄
II. 𝒂− 𝒄 = √(𝒂)
𝒃𝟐 𝒃
III. √𝒂𝒃 . 𝒄 = √𝒂𝒄
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
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GABARITO
1. ERRADO 9. E 17. C
3. B 11. B 19. B
6. A 14. B 22. A
7. D 15. C 23. A
8. CERTO 16. D
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