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10. Bob Dylan: Alguma coisa está acontecendo, mas você não sabe o que é
P193: Música folk sempre foi parte da tradição americana, as músicas de protesto vêm daí
P194: Woody Guthrie, na época da depressão, cantava em defesa dos direitos sindicais.
p.195: “Quando a Guerra Fria e a era macarthista de caça aos comunistas atingiram seu
ápice, uma importante e significativa carreira musical foi destruída por acusações de
tendências esquerdistas. Aparentemente, um repertório que contivesse músicas folclóricas
internacionais, hinos negros, e protestos pró-sindicalistas era considerado subversivo demais
para os guardiões da moral americana.”
p.199: NO início dos anos 60 o Greenwich Village era o centro da cultura boêmia de Nova
York
p.200 Bob Dylan, foi o maior expoente do folk, mas no início dos anos 70 sua carreira teve
uma virada country e em 79 ele se converte ao fundamentalismo cristão.
p.392. MÚSICA
- A formação que permaneceu foi a utilizada por Buddy Holly: Com baixo, duas guitarras,
bateria e um vocalista. As vezes alternando para apenas uma guitarra.
Com o experimentalismo dos Beatles novos instrumentos foram adicionados
Solos instrumentais passaram a ser comuns
Se os primeiros materiais seguiam uma progressão de acordes I-IV-V, com a invasão inglesa
as estruturas harmônicas tornando-se mais complexas.
O Backbeat permaneceu uma constante (base rítmica 4/4)
p.397. LETRAS
p.397: Dificuldade em encontrar um sentido para uma canção popular, primeiro que a letra
pode ser interpretada de diversas maneiras por cada ouvinte cria um sentido para si, as letras
do rock não podem ser tão influenciáveis como diziam os críticos pois a música popular é um
reflexo da sociedade e da cultura das quais emana. Ainda, seu sentido é uma via de mão
dupla, como foram produzidas pelos artistas e interpretadas pelo leitor.
Primeiras letras falavam basicamente sobre amor romântico.
p.397: “[...] Nos anos 50, a crítica à sociedade era indireta, sutil e não fazia qualquer
menção a um ataque direto aos valores conservadores dominantes. [...] muitos elementos da
rebeldia eram encontrados fora das letras, nas músicas e apresentações. Assim, uma canção
só alcançava seu potencial de rebeldia quando era vivenciada como parte de um pacote
música/letra/performance.”
Nos anos 60/70 as letras ainda falavam de relacionamentos porém, de atração física e sexo
p.399. “O ano de 1967 foi um divisor de águas. As letras falavam da guerra do Vietnã, da
busca por uma nova moralidade mais humana e a luta pelos direitos das minorias surgiu no
cenário pop/rock.” Críticas maciças à sociedade contemporânea, ainda que houvesse letras de
amor
p.401 “[...] A ênfase no individuo, no papel de cada um na sociedade, nos relacionamentos e
na felicidade substituíram a crítica ao status quo. Atos individuais de rebeldia substituíram o
pensamento analítico e a consciência coletiva.” Anos 70
Razões para a mudança de enfoque nos anos 70 eram uma nova geração de adolescentes
p.401. “[...] Este público e a nova geração do sexo masculino que se seguiu sentiam-se à
vontade com o estreito espectro das preocupações juvenis (de certa forma como o público
adolescente do rock clássico tinha sido). O conteúdo de rebeldia nesta nova música perdeu a
ênfase social e a sofisticação política dos seus antecessores imediatos. A rebeldia era
transmitida a partir de temas polêmicos como sexo, drogas, violência, e a música e os estilos
de apresentação em público reforçavam este conteúdo sedicioso. Músicas imbuídas de novos
valores criticavam mais a sexualidade convencional e a autoridade dos pais, preocupando-se
mais com estilos de vida proibidos do que com inquietações políticas e contraculturais.
p.402. Punk: niilismo autodestrutivo, foco nas mazelas da sociedade.
p.402. “A história das letras do pop/rock registra uma transmissão de mensagens implícitas e
explicitas, relatos, símbolos de rebeldia, mudança social e amor. Durante cada grande
período, a definição do que constituía o status quo (o moralismo corrente), e depois do que
constituía a rebeldia e a reação, mudava segundo as condições históricas e culturais.”
p.403. “[...] Nas três primeiras décadas do pop/rock, a escala de temas continuou a se
expandir ao mesmo tempo que a polêmica tornou-se mens chocante e as novas confrontações
tomavam seu lugar.”
p.403. PERFORMANCE
Roupas e movimentos no palco dos artistas transmitiam ao público informações sobre a
identidade e mensagens que queriam passar. (esforços para parecer deliberados).
Nos anos 50 os movimentos de Elvis e Berry eram interpretados pelo sistema como rebeldia e
perigosa sexualidade.
p.406. “Por fim, o pop/rock com o tempo tornou-se estilisticamente fragmentado e o público
passou a identificar seus ídolos mais pela aparência do que por outras qualidades. [...] Dessa
forma, cada época possui aqueles artistas cujos movimentos e aparências no palco são,
predominantemente, gestos de desafio; para outros artistas podem ser atos de conformismo
cultural. Cada um cai em um lugar no continuum entre conteúdo e estilo.”
p.406. A INDÚSTRIA DA MÚSICA
Nos anos 70 a indústria musical tornara-se negócio dos grandes, gravadoras e rádios
Alta da indústria fonográfica
p.411. Inovações tecnológicas que ampliam o acesso do público e opõe-se ao controle das
grandes corporações. O Advento da fita cassete, que possibilitava com que cópias fossem
feitas a partir de um único disco ou diretamente das rádios, isso acabou abaixando o valor dos
discos. “... Este processo de gravação reduziu o custo do preço do produto, amentou o
controle do consumidor sobre o material consumido e permitiu que o número cada vez maior
de ouvintes móveis (em seus carros ou com seus aparelhos portáteis) tivesse sua música
preferia a mão.”
p.412. “Embora seja apenas rock and roll, não pode ser ignorado. Significa alguma coisa,
toca a alma do ouvinte de alguma forma. Não importa como as pessoas encarem a música –
como válvula de escape, para abrandar a dor, liberar o espírito, para refletir sobre a vida,
para se divertir, fazer amor apaixonadamente – ela faz parte de nossas vidas. Em algum
lugar, há um pedacinho de pop/rock que espelha as aspirações e sentimentos de todos nós.”
P.442. “NO final da década de 1980, Tipper Gore, mulher do então senador Albert
Gore, defendia no PMRC a censura das letras do pop rock consideradas violentas ou
obscenas. Frank Zappa testemunharia em Washington D.C. contra tal sistema,
denunciando-o como uma censura à liberdade de expressão.”
P443: Discografia