Tipos de emoções
Quantas mais emoções conheçamos, mais fácil é podemos identificá-las quando as
manifestemos e melhor preparados estaremos para saber o que fazer frente às mesmas.
Existem várias classificações das emoções, atendendo a diferentes critérios. Em geral, o
mais utilizado é o que se refere ao momento em que se produzem por primeira vez:
Os silêncios vão virando toxinas emocionais que, com o tempo viram dores físicas ou
psíquicas que, diluídas nos dias vão perdendo a conexão com a sua origem, e ficando casa vez
mais difíceis de serem curadas.
Somos verdadeiras cebolas, cuja essência germinativa foi sendo sobreposta por
camadas e mais camadas de crenças impostas de fora para dentro, baseadas em verdades
sociais.
Essas camadas vão nos sufocando pouco a pouco, até que um dia já nem nos
lembramos mais do que é realmente feito o nosso núcleo emocional.
Muitas vezes não encontramos as palavras para expressar a dor que sentemos e então
o corpo entra em cena e reage.
Não sabemos nomear com exatidão o que acontece conosco para que as pessoas em
volta nos entendam.
Essa incapacidade de fazer coincidir as nossas palavras com as emoções que sentimos
é conhecida no campo da psicologia como alexitimia.
Habitualmente, essa incapacidade tem sua origem em um sistema de comunicação
familiar ineficiente ou deficitário. Muitas das doenças do tipo psicossomático atuais nos dão
boas pistas sobre as necessidades não atendidas da população: necessidades de escuta,
empatia e carinho.
Somatizar significa transformar uma dor emocional em outra física. Talvez por uma
incapacidade de expressar corretamente a dor emocional.
Uma incapacidade que deve ser entendida e tratada como a origem de um problema que
cumpre uma função: a de comunicar com o corpo o que nossa mente quer expressar, mas
nossa voz e nossas palavras não são capazes de reproduzir.
Quando não nos comunicamos, implicitamente assumimos que não seremos escutados,
que não contamos com as estratégias sociais para nos fazermos entender, ou que seremos
diretamente atacados. Em um mundo no qual nos dizem que ser forte é a qualidade mais
preciosa que se pode ter, ninguém quer ir na direção contrária.
Muitas das pessoas que não expressam seu mal-estar o fazem porque não encontram
as palavras para isso, ou simplesmente alguém os ensinou ao longo de sua educação que
ficarão expostos se se expressarem demais. Não culpemos disso só os pais ou professores,
mas sim toda a sociedade.
O resultado dessa ideia é bastante evidente: evitamos expressar como nos sentimos, e
quando queremos nos dar conta, já não sabemos o porquê de nos sentirmos mal. Temos uma
amnésia retrógrada que nos impede de poder chegar à verdadeira raiz do problema, de
entender por que dói tanto e de onde surgiu toda essa dor.
Não é de se estranhar que em transtornos de humor, como a depressão, se observem
estados vegetativos, uma mudança no padrão habitual de sono e muitas queixas somáticas:
essa é a somatização da tristeza.
Há muitos tipos de depressão, algumas se caracterizam por um paciente que adota uma
atitude agressiva, e outras por um paciente que adota uma atitude passiva. Em ambas, não há
comunicação do que se sente, pelo menos não uma comunicação adequada. E então essa
sensação se transforma em um mal-estar psicológico e físico.
A ansiedade é uma emoção caracterizada por um estado desagradável de agitação
interior, muitas vezes acompanhada de comportamento nervoso. É o sentimento desagradável
de terror por eventos antecipados, tal como a sensação de morte iminente. Ansiedade é um
sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto
derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho.