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INSTITUTO DE FÍSICA
EXPERIMENTO VII
"LEI DE HOOKE"
14 DE NOVEMBRO DE 2019
UBERLÂNDIA 2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE FÍSICA
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SUMÁRIO
1 – RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 – INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4 – RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 – DISCUSSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
6 – CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
7 – REFERENCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
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LEI DE HOOKE
Ronald Antunes da Silva Sá
1. RESUMO
Neste relatório, apresentamos os resultados do experimento VII, no qual
foi analisado a deformação de duas molas (𝑚1 𝑒 𝑚2 ), de 𝑚1 𝑒 𝑚2 em série e em
paralelo quando aplicada determinada força peso atuava sobre cada uma das 4
situações.
Após analisar os dados, conseguiu-se concluir que as constantes
elásticas de cada sistema, foram
𝑘1 ± 𝛥𝑘1 = 0,013922 ± 0,018593767
𝑘2 ± 𝛥𝑘2 = 0,017243 ± 0,024285731
𝑘𝑠é𝑟𝑖𝑒 ± 𝛥𝑘𝑠é𝑟𝑖𝑒 = 0,007895 ± 0,004648454
𝑘𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 ± 𝛥𝑘𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 = 0,037165 ± 0,095524708
𝑘𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 = 𝑘1 + 𝑘2 .
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2. INTRODUÇÃO
A Lei de Hooke é uma lei da física que determina a deformação sofrida
por um corpo elástico através de uma força. A teoria afirma que a deformação
de um objeto elástico é diretamente proporcional a força aplicada sobre ele.
Neste relatório os objetos elásticos utilizados serão molas. Assim quando
aplicamos uma força nessas molas elas terão uma deformação elástica 𝛥𝐿.
𝐹⃗ = 𝑘 . 𝛥𝑥 (1)
Onde:
F: Força aplicada sobre a mola
k: Constante elástica da mola
ΔL: Deformação sofrida pela mola, variável independente.
Também é possível fazer a associação de duas ou mais molas, de suas
formas, associando-as em série ou em paralelo.
Na associação em série, a extremidade de uma mola é presa a
extremidades de outra. A força é então distribuída por igual no conjunto.
𝐹1 = 𝐹2 = 𝐹𝑒𝑞 (2)
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𝑥𝑒𝑞 = 𝑥1 = 𝑥2 (6)
Também, cada mola terá a sua força, que irá fazer com que as duas
superfícies se afastem ou se aproximem até as molas voltarem a deformação
natural. Logo:
𝐹𝑒𝑞 = 𝐹1 + 𝐹2 (7)
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3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O objetivo do experimento montado é descobrir os coeficientes elásticos
(𝑘1 𝑒 𝑘2 ) de duas molas (𝑚1 𝑒 𝑚2 ), além de a constante equivalente (𝑘𝑒𝑞 ) tanto
para a associação em série, quanto em paralelo.
Os seguintes instrumentos foram utilizamos:
- Duas molas, supostamente de k diferentes. As molas possuem
gancho para serem presos a uma haste horizontal.
- Haste horizontal para prender as extremidades das molas. Possui
uma haste vertical graduada para aferir a deformação das molas.
- Suporte onde é possível colocar anilhas, aumentando a carga do
sistema. O suporte é preso a umas das extremidades da mola.
- Anilhas de 10gramas cada.
- Suporte que se prende as duas extremidades das molas em
paralelo e dê para anexar anilhas a ele.
- Trena graduada em milímetros.
O procedimento experimental se dividiu em 4 partes, fazer experimentos
com:
• Mola 1 (𝑚1 )
• Mola 2 (𝑚2 )
• Mola 1 e Mola 2 associadas em série
• Mola 1 e Mola 2 associadas em paralelo.
Esses experimentos consistiram em cada teste, prender a mola ou
associação de molas na haste horizontal como na figura 1. Definiu-se o ponto 0
na graduação do suporte, como a extremidade inferior da mola, em seu estado
natural (sem deformação).
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Sabendo-se que a relação em questão é uma relação linear, é possível
utilizar o método de mínimos quadrados para encontrar os coeficientes (A e B)
da seguinte equação linear genérica:
𝑌 = 𝐴𝑋 + 𝐵
Y: Peso e X: L
Onde:
𝑛 ∑ 𝑥𝑖 𝑦𝑖 − ∑ 𝑥𝑖 ∑ 𝑦𝑖
𝐴=
𝑛 ∑ 𝑥𝑖 ² − (∑ 𝑥𝑖 )²
∑ 𝑥𝑖 ∑ 𝑥𝑖 𝑦𝑖 − ∑ 𝑥𝑖 𝑦𝑖 ∑ 𝑥𝑖
𝐵=
𝑛 ∑ 𝑥𝑖 ² − (∑ 𝑥𝑖2 )²
Para isso construiu-se as tabelas auxiliares Tabela 2, Tabela 3, Tabela 4 e
Tabela 5:
Encontra-se
A = 0,013922 e B = 0,042418
Logo k1 = 0,013922
Erro: 𝛥𝑘1 = 0,018593767
Encontra-se
A = 0,017243 e B = -0,00484
Logo K2 = 0,017243
Erro: 𝛥𝑘2 = 0,024285731
Encontra-se
A = 0,007895 e B = -0,03338
Logo ksérie = 0,007895
Erro: 𝛥𝑘𝑠é𝑟𝑖𝑒 = 0,004648454
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Encontra-se
A = 0,037165 e B = 0,020135
Logo kparalelo = 0,037165
Erro: 𝛥𝑘𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 = 0,095524708
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5. DISCUSSÃO
Feita a análise dos dados achamos as constantes elásticas
𝑘1 ; 𝑘2 ; 𝑘𝑠é𝑟𝑖𝑒 𝑒 𝑘𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 , é possível comparar a equação (1)
𝐹 = 𝑘 𝛥𝐿
Quando utilizamos está formula com o k, encontramos valores muito
próximos de ΔL para cada peso colocado experimentalmente. Mostrando ser
verdadeira os dados experimentais com os dados teóricos.
Similarmente, utilizando a equação (5) e (9) com os dados encontrados,
vemos uma relação entre as constantes das molas e as constantes das
associações. A relação dos dados encontrados experimentalmente é quase
linear.
6. CONCLUSÃO
Neste relatório apresentamos o estudo sobre a Lei de Hooke. Para isso
foram utilizados dados em uma relação que já era linear, por isso foi preferível
utilizar o método de mínimos quadrados, além de tabelas que simplificam a
visualização do experimento e gráficos que ajudam a ver que os dados coletados
do experimento são lineares.
Por meio da análise dos dados obtidos no Laboratório de Mecânica da
Universidade federal de Uberlândia, foi possível obter o resultado final e sua
incerteza. Encontrou-se as constantes de mola de:
𝑘1 ± 𝛥𝑘1 = 0,013922 ± 0,018593767
𝑘2 ± 𝛥𝑘2 = 0,017243 ± 0,024285731
𝑘𝑠é𝑟𝑖𝑒 ± 𝛥𝑘𝑠é𝑟𝑖𝑒 = 0,007895 ± 0,004648454
𝑘𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 ± 𝛥𝑘𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 = 0,037165 ± 0,095524708
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7. REFERÊNCIAS
[1] - Guias e roteiros para Laboratório de Física Experimental 1(1º Edição) Aula
experimental 5 – 2ª lei de Newton, Universidade Federal de Uberlândia.
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