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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA ÚNICA

DA COMARCA DE CIDADE/UF.

Processo nº: XXX

NOME DO (A) APELANTE, já devidamente qualificadas nos autos em epígrafe, por


intermédio de seu advogado legalmente constituído através de instrumento procurató rio
em anexo, nos autos da açã o que move em face do APELADO (A), vem respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, tendo em vista a respeitá vel sentença de fls. XX/XX/XX,
interpor:
RECURSO DE APELAÇÃO
Com fundamento nos arts. 1.009 e seguintes do NCPC/2015, conforme razõ es em anexo.
Outrossim, requer seja o presente recurso recebido no efeito devolutivo e no efeito
suspensivo, intimando-se a parte contrá ria para, querendo, apresentar suas contrarrazõ es,
no prazo de 15 (quinze) dias.
Por fim, requer a remessa dos autos para o Egrégio Tribunal de Justiça, para seu
processamento e julgamento.
Nestes termos,
Pede-se deferimento,
CIDADE/UF, XX de XX de XXXX.
NOME DO ADVOGADO (A)
OAB/UF XXXX

RAZÕES RECURSAIS
APELANTE: NOME
APELADO: NOME
AUTOS Nº: XX
VARA DE ORIGEM: VARA ÚNICA DE CIDADE
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA XXXX
COLENDA CÂMARA
NOBRES JULGADORES

I – DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE


O (A) apelante é parte legítima, com interesse sucumbencial, devidamente representado,
conforme se verifica, portanto, preenchido os pressupostos objetivos e subjetivos de
admissibilidade.
II – DA TEMPESTIVIDADE
Verifica-se que houve publicaçã o no dia XX/XX/XXXX. Sendo a juntada neste dia,
XX/XX/XXX, verifica-se a sua tempestividade para a apresentaçã o da contestaçã o em tela,
nos moldes a seguir declinados.
III – BREVE SÍNTESE DOS FATOS
RELATAR DE FORMA SUCINTA OS FATOS
IV – DA JUSTIÇA GRATUITA
Cabe reforçar o pedido de isençã o do preparo em razã o do (a) apelante ser beneficiá rio da
assistência judiciá ria gratuita, conforme dispõ e no inciso LXXIV, do art. 5º da Constituiçã o
Federal. E no art. 98 e seguintes do NCPC/2015, conforme declaraçã o de hipossuficiência
financeira, devidamente concedida, acostada aos autos. Além disso, estã o sendo
providenciadas as có pias de despesas pessoais, que serã o juntadas até a oportunidade do
julgamento, tendo em vista a impossibilidade de juntada nesta oportunidade de todos os
documentos, a fim de que nã o haja prejuízo de perda de prazo no presente caso.
V – DAS RAZÕES DA REFORMA
A r. Sentença proferida pelo juiz a quo na AÇÃO DE XXX proposta pela apelante em face do
apelado, julgado o seu pedido improcedente, deve ser modificada in totum, uma vez que a
importâ ncia reivindicada na inicial fls.XX, traduz-se em uma obrigaçã o de ú nica e inteira
responsabilidade do apelado, conforme previsã o contratual.
Depreende-se do contrato, clá usula terceira, que já havia dotaçã o orçamentá ria para tal
finalidade contratual, como demonstra o Orçamento Programa de XXX, unidade
orçamentá ria XX/XX Secretaria Municipal de Finanças, Planejamento e Gestã o Fiscal na
Classificaçã o Funcional Programá tico n. XXX e Elemento de Despesa XXXX, com recursos
pró prios/FPM/ICMS. (Documentos em anexos).
Verifica-se, Douto Julgador, que diante da previsã o orçamentá ria, nã o haveria motivos para
o atraso dos pagamentos, SALIENTANDO QUE MENSALMENTE OS SERVIÇOS
PERMANECIAM SENDO PRESTADOS INTEGRALMENTE, FATO INCONTROVERO PELAS
PARTES, mesmo sem o adimplemento da contraprestaçã o pecuniá ria do contrato, gerando,
assim, o direito da presente cobrança dos valores, referentes à s prestaçõ es de serviços
devidamente efetuados.
Mostrarei ponto a ponto da sentença que merece modificaçã o:
NA SENTENÇA FL.XX, PARÁGRAFO QUATRO:
“Regulamente citado, o réu nã o apresentou defesa no prazo legal (fls.XX/XX).
Posteriormente arguiu a nulidade da citaçã o (fls. XX/XX), o que foi rechaçada pela decisã o
de fl.XX.”
Observando o instituto da revelia podemos analisar:
Sendo ré a Fazenda Pública, e não apresentando contestação, é ela revel. Nesse caso impõe-se
verificar se os efeitos da revelia são produzidos normalmente.
(CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em Juízo. 13ª. Edição. Rio de
Janeiro: Forense, 2016.)
Assim, o efeito processual da revelia aplica-se normalmente à Fazenda Pú blica, sendo certo
que poderá intervir nos autos a qualquer momento e em qualquer fase, recebendo o
processo no estado em que se encontrar (artigo 346 e pará grafo ú nico, CPC).
Na sua fundamentaçã o sobre nã o reconhecer a revelia do requerido, apresentou um
julgado nesse sentido. Tal julgado diz que é orientaçã o pacífica do Superior Tribunal de
Justiça segundo nã o se aplica a revelia à Fazendo Pú blica, alegando os bens e direitos sã o
considerados indisponíveis.
Por outro lado, fica-nos a seguinte questã o: Os direitos defendidos pela Fazenda Pú blica em
juízo sã o sempre indisponíveis?
Para Marinoni, nã o.
Direito indisponível é aquele que não se pode renunciar ou alienar. Os direitos da
personalidade e aqueles ligados ao estado da pessoa são indisponíveis. O direito da Fazenda
Pública, quando arrimado em interesse público primário também o é. O direito da Fazenda
Pública com esteio no interesse público secundário não é indisponível.
(MITIDIERO, Daniel; MARINONI, Luiz Guilherme. Código de processo civil: comentado
artigo por artigo. São Paulo: RT, 2009, p. 326.)
Há um precedente específico do STJ (RESP 1.084.745/MG – 06/11/2012) que apreciou
açã o de cobrança de aluguel em face de um determinado Município.
Entendeu a 4ª Turma do STJ que em relaçõ es tipicamente privadas, nã o haveria interesse
indisponível que justificasse a nã o aplicaçã o dos efeitos materiais da revelia à Fazenda
Pú blica.
– A jurisprudência dessa Corte é uníssona no sentido de que à Fazenda Pública não se aplica o
efeito material da revelia, pois os bens e direitos são considerados indisponíveis. Precedentes.
(…) Recurso especial a que se nega seguimento. (REsp 939.086/RS, Rel. Ministra MARILZA
MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), SEXTA TURMA, julgado em
12/08/2014, DJe 25/08/2014)
NA SENTENÇA FL. XX, PARÁGRAFO SEXTO:
“Oficiado, o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba apresentou relató rio de dados
constantes do Sagres (Sistema de Acompanhamento da Gestã o dos Recursos da Sociedade),
fls. XX/XX.”
NÃO FOI OBSERVADO O RELATÓRIO APRESENTADO PELO TRIBUNAL DE CONTAS,
HAJA VISTA, QUE ESSE RELATÓRIO É UMA PROVA CLARA DO INADIMPLEMENTO DO
RÉU E COMPROVA O DIREITO OCULAR DA APELANTE EM RECEBER SEUS DEVIDOS
VALORES.
NA SENTENÇA FL.XX, PARÁGRAFO QUINZE:
“Neste particular, esclareço que o empenho é o ato formal, emanado da autoridade
competente, que cria para o ente Administraçã o Pú blica a obrigaçã o de pagamento
pendente ou nã o de implemento de condiçã o. Constitui ato privativo do ordenador de
despesa que determina deduzir de dotaçã o orçamentá ria pró pria o valor de despesa a ser
executada”.
NA SENTENÇA FL. XX, PARÁGRAFO QUATRO:
“Sucede que a existência de nota de empenho nã o implica necessariamente a comprovaçã o
do fornecimento do bem, execuçã o da obra ou da prestaçã o de serviço contratado, pois, só
depois de liquidada a nota de empenho faz prova da entrega do material ou da prestaçã o de
serviço supostamente adquirido pelo Município.”
Segundo a Nota de Empenho Nº XXXX, esse documento serve para comprovar que
determinado valor está sendo ou será retirado de uma determinada dotaçã o orçamentá ria
do ó rgã o pú blico para cumprir as obrigaçõ es relativas à s necessidades do ó rgã o pú blico, no
caso concreto, serviços contá beis.
Conforme Art. 58 e 60 da Lei Federal 4.320/64.
Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria
para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
Tudo ocorreu de acordo da Lei Federal 4.320/1964, respeitando todo seus requisitos e
procedimentos no contrato firmado entre a apelante e apelado. Porém, o apelado nã o
respeitou e ficou inamdimplente perante a apelante.
A JURISPRUDÊNCIA ENTENDE DESSA FORMA:
CIVIL. PROCESSO CIVIL. REEXAME NECESSÁ RIO E APELAÇÃ O. CONTRATO
ADMINISTRATIVO. PREFEITURA MUNICIPAL. FORNECEDOR. CONTRATO HÍGIDO. NOTA
DE EMPENHO. VALIDADE. PRESTAÇÃ O DO SERVIÇO. LOCAÇÃ O DE CAMINHÃ O. EMISSÃ O
DO EMPENHO. PRESUNÇÃ O. PAGAMENTO DEVIDO. 1. Trata-se de Reexame Necessá rio e
Apelaçã o cível contra sentença que julgou procedente açã o de cobrança para compelir a
prefeitura municipal a adimplir contrato administrativo. 2. A açã o de cobrança tem como
amparo o contrato celebrado, devendo o ó rgã o municipal emitir o empenho
correspondente para concretizar o pagamento. 3. Se houve a emissã o da nota de empenho,
fica presumida a prestaçã o do serviço, vez que esta comprova que há um serviço ou
fornecimento de bens a ser executado pelo seu cliente junto à quele ó rgã o pú blico.
Precedente. REEXAME NECESSÁ RIO E APELAÇÃ O DESPROVIDOS. SENTENÇA MANTIDA.
ACÓ RDÃ O: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso de Apelaçã o Cível
nº 0000215-53.2000.8.06.0027, em que figuram as partes indicadas, ACORDA a 8ª Câ mara
Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Ceará , por unanimidade, em NEGAR
PROVIMENTO ao reexame necessá rio e ao recurso de apelaçã o de acordo com o voto do
relator. Fortaleza, 30 de junho de 2015. DES.FRANCISCO DARIVAL BESERRA PRIMO
Presidente do Ó rgã o Julgador DES. JOSÉ TARCÍLIO SOUZA DA SILVA Relator

(TJ-CE - APL: 00002155320008060027 CE 0000215-53.2000.8.06.0027, Relator:


JOSÉ TARCÍLIO SOUZA DA SILVA, 8ª Câmara Cível, Data de Publicação: 30/06/2015)

ACÓ RDÃ O DA 1ª CÂ MARA : AC01-G.JRPC-710/2014 PROCESSO TC/MS : TC/14483/2013


PROTOCOLO : 1439685 Ó RGÃ O : PREFEITURA MUNICIPAL DE NAVIRAÍ RESPONSÁ VEL :
LEANDRO PERES DE MATOS CARGO DO RESPONSÁ VEL : PREFEITO ASSUNTO DO
PROCESSO : NOTA DE EMPENHO N. 4629/2013 RELATOR : CONS. JOSÉ RICARDO PEREIRA
CABRAL EMENTA NOTA DE EMPENHO DE DESPESA. EMISSÃ O DO DOCUMENTO E
EXECUÇÃ O FINANCEIRA DA CONTRATAÇÃ O. REGULARIDADE. Sã o regulares os
procedimentos de emissã o de nota de empenho de despesa e de execuçã o financeira da
contrataçã o, por meio dos quais hajam sido cumpridos os requisitos da lei e do
regulamento e nã o haja vício na documentaçã o apresentada ao Tribunal. ACÓ RDÃ O Vista,
relatada e discutida a matéria dos autos, na 16ª Sessã o Ordiná ria da Primeira Câ mara, de
30 de setembro de 2014, ACORDAM os Senhores Conselheiros, por unanimidade, nos
termos do voto do relator, em declarar a regularidade dos procedimentos de emissã o da
Nota de Empenho de Despesa n. 4.629, de 2013, emitida pela Administraçã o municipal de
Naviraí em favor da empresa J. S. dos Santos - Supermercado, e de execuçã o financeira da
contrataçã o, com fundamento na regra do art. 59, I, da Lei Complementar (estadual) n. 160,
de 2 de janeiro de 2012. Campo Grande, 30 de setembro de 2014. Conselheiro José Ricardo
Pereira Cabral – Relator
(TCE-MS - CONTRATO ADMINISTRATIVO: 144832013 MS 1439685, Relator: JOSÉ
RICARDO PEREIRA CABRAL, Data de Publicação: Diário Oficial do TCE-MS n. 1001, de
17/11/2014)

CONTRATAÇÃ O PÚ BLICA. EXAME DA EXECUÇÃ O FINANCEIRA DE NOTA DE EMPENHO.


ATENDIMENTO AOS ARTIGOS 60 A 63 DA LEI FEDERAL Nº. 4.320/64. REGULARIDADE E
LEGALIDADE DA EXECUÇÃ O FINANCEIRA. Examina-se nestes autos a Execuçã o Financeira
da Nota de Empenho n. 1632/2003, nota esta oriunda de contrataçã o celebrada entre a
Prefeitura Municipal de Paranaíba e a empresa Matecsul Material de Construçã o Ltda.,
visando o fornecimento de pregos, portas, vidros, tomadas, interruptores e outros
produtos, destinados à manutençã o e ampliaçã o da Escola Maria Luiza Correa Machado, no
valor de R$ 27.209,86. 1 - Os documentos foram remetidos, à época, ao Tribunal de Contas
do Estado de Mato Grosso do Sul, no prazo previsto na Instruçã o Normativa nº 017/2000; 2
- Quanto à 1ª fase - do processo licitató rio e formalizaçã o contratual- foi interposto Recurso
de Revisã o (fls. 214-221), restando conhecido e provido pelo E. Tribunal Pleno, nos termos
do relató rio e voto do Conselheiro–Relator (fls. 258-270). Portanto, foi proferido um novo
julgamento, pela legalidade e regularidade do procedimento licitató rio e da formalizaçã o
do Empenho nº 1632/2003 (Acordã o n. 00/0891/2010). É o relató rio. Das razõ es de
decidir: Verifico, por meio dos documentos acostados nos autos, que a Execuçã o Financeira
do Empenho nº 1632/2003, fora encaminhada tempestivamente a esta Corte de Contas, em
observâ ncia ao disposto no artigo 1º, inciso II, alínea b, item 2 c/c artigo 2º, inciso II da IN
nº.034/2010. Conforme o grá fico abaixo, verificamos a fiel execuçã o contratual, com a
disposiçã o dos seguintes valores, cumprindo com as determinaçõ es insertas nos artigos 60
a 63 da Lei n.4320/64: Valor inicial do empenho nº 1632/2003 R$ 27.209,86 Total
empenhado (NE) R$ 27.209,86 Despesa liquidada (NF) R$ 27.209,86 Pagamento efetuado
(OB/OP) R$ 27.209,86Diante do exposto, com fundamento no artigo 311, incisos II c/c
artigo 312, inciso I, segunda parte, todos da Resoluçã o Normativa TC/MS n. 57/2006, e
acolhendo o parecer do Ministério Pú blico de Contas DECIDO pela regularidade e
legalidade da Execuçã o Financeira do Empenho nº. 1632/2003, no valor de R$ 27.209,86
(vinte e sete mil duzentos e nove reais e oitenta e seis centavos). Publique-se. Campo
Grande, 17 de abril de 2013. Cons. Ronaldo Chadid Relator
(TCE-MS - CONTRATO ADMINISTRATIVO: 135752003 MS 774877, Relator: RONALDO
CHADID, Data de Publicação: Diário Oficial do TCE-MS n. 0673, de 15/05/2013)
NA SENTENÇA FL. XX, PARÁGRAFO OITAVO:
“É certo que o contrato celebrado entre as partes criou obrigaçõ es entre elas, notadamente
o dever da contratada prestar, por determinado prazo, os serviços objeto do pacto, bem
como o dever da contratante remunerar os serviços prestados no valor e modo previstos
(fls. XX/XX). Entretanto, a credora dos valores indicados na inicial nã o se desincumbiu de
seu ô nus probató rio”.
Segundo Carlos Roberto Gonçalves:
Além dessas hipó teses, a responsabilidade contratual abrange também o inadimplemento
ou mora relativos a qualquer obrigaçã o, ainda que proveniente de um negó cio unilateral
(como o testamento, a procuraçã o ou a promessa de recompensa) ou da lei (como a
obrigaçã o de prestar alimentos).
A apelante teve seu contrato quebrado por parte do apelado, que gerou seu
inadimplemento e fazendo jus ao pleiteado em sua prestaçã o de serviços perante a
Prefeitura de Condado.
Seguindo o pensamento de Carlos Roberto Gonçalves:
A primeira, e talvez mais significativa, diz respeito ao ônus da prova. Se a responsabilidade
é contratual, o credor só está obrigado a demonstrar que a prestaçã o foi descumprida. O
devedor só nã o será condenado a reparar o dano se provar a ocorrência de alguma das
excludentes admitidas na lei: culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior.
Incumbe-lhe, pois, o onus probandi.
A apelante trouxe todas as provas cabíveis para o processo, em busca de comprovar
materialmente sua prestaçã o de serviços, provas essas, inclusive, que foram bem expostas e
que realmente comprova todas suas prestaçõ es, porém, nã o teve observâ ncia no
julgamento pelo juízo a quo. Em nenhum momento o Magistrado pediu que o apelado
provasse que realmente estava em dias com a apelante, podendo também de forma legal o
ô nus da prova ser colocado em ambas as partes, em busca da verdade real dos fatos.
Diante do exposto, fica expressa a responsabilidade contratual do apelado perante a
apelante.
Ainda, no mesmo sentido, sã o lícitas, em geral, todas as condiçõ es que a lei nã o vedar
expressamente, daí nã o havendo outro entendimento para o caso em questã o, deve a
sentença atacada ser REFORMADA termos do pedido contido na inicial.
Ressalta-se, por fim, que a SENTENÇA FORA PROLATADA DE JUÍZ DISTINTO AO DA
AUDIÊNCIA ÚLTIMA, ONDE A ANÁLISE PROBATÓRIA, OFÍCIO AO TCU, DEMONSTROU
QUE O QUE SE QUERIA ERA TÃO SOMENTE A EXISTÊNCIA DOS EMPENHOS E SUA
REGULARIDADE, POIS FORA VISTO EM AUDIÊNCIA QUE SE TINHA TIDO TODOS OS
TRABALHOS CONTÁBEIS PELO MUNICÍPIO, FATO ESSE NOVAMENTE
INCONTROVERSO PARA O DESLINDE DA QUESTÃO.
Caso houvesse incerteza pelo juízo, PODER-SE-IA ABRIR PAULTA DE AUDIÊNCIA PARA
MAIORES DILAÇÕES PROBATÓRIAS, A FIM DE GARANTIR A BUSCA DE VERDADE
REAL, o que nã o foi feito, podendo-se gerar a nulidade da sentença, em virtude da ausência
da ampla defesa, do contraditó rio e do devido processo legal. Se o juízo tinha incerteza
quanto a existência de prestaçã o de serviços, o que nã o foi sequer alegado na contestaçã o,
poderia ter aberta a instruçã o processual para a colheita de maiores provas. O que nã o o
fez, gerando esse empecilho na aná lise do mérito.
VI - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer o conhecimento e provimento do presente Recurso de Apelaçã o, a
fim de reformar a sentença, haja vista o error in judicando, julgando improcedente o pedido
deduzido na exordial, pedindo-se ainda os benefícios da justiça gratuita. A inversã o do ô nus
de sucumbência e a fixaçã o de honorá rios advocatícios.
Pede-se, ainda, se necessá rio, que seja analisada, preliminarmente, situaçã o do juiz natural,
bem como a necessidade de abertura de instruçã o processual para a instruçã o processual
que nã o houve, cerceamento de ampla defesa, contraditório e devido processo legal,
ante a certeza da prestaçã o de serviços pelas partes litigantes, ficando tã o somente a
necessidade de descoberta do regular empenho, mas nã o de dú vidas quanto a execuçã o de
serviços, o que nã o ficou esclarecido pelo juízo, antes do julgamento. Podendo gerar a
nulidade da sentença.
Requer que todas as intimaçõ es sejam publicadas em nome da Dr (a). NOME, OAB/UF nº
XXXX.
Nestes Termos,
Pede-se deferimento,
CIDADE/UF, XX de XXXX de XXXX.
NOME DO ADVOGADO (A)
OAB/UF XXXX

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