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RESUMO
Este artigo tem por finalidade apontar meu ponto de vista de que os alunos podem ser
intencionalmente ensinados a pensar, em contextos socioculturais específicos. Nesse sentido, os
processos do aprender a pensar e do aprender a aprender, além de estarem vinculados à psicologia da
aprendizagem e do desenvolvimento, dependem também da consideração dos contextos
socioculturais.
Pelo seu caráter pedagógico, o ensino tem caráter de intencionalidade implicando, portanto,
opções sócio-políticas que obrigam a discussão e a construção dos objetivos e práticas no ensino
fundamental das series finais.
Não se está negando a contribuição da Psicologia para a compreensão dos processos internos
mediadores do aprender, mas sua insuficiência para entender a aprendizagem também como processo
social e cultural, e como atividade planejada e organizada, por onde a didática intervém a requerer
valores e intencionalidades educativas e formas específicas do ensino.
1. INTRODUÇÃO
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e qualitativa de caráter exploratório nas Diretrizes
Basicas da Educação e nos Parâmetros Curriculares Nacionais, buscando conhecer especificamente
as origens, classificações, definições e contribuições para que eu possa expressar a forma ao qual
pratico minha docência.
Geralmente o discente bem estimulado e equilibrado emocionalmente tem uma relativa
facilidade durante a aprendizagem escolar porque aprendeu a concentrar-se, a criar, pensar e
desenvolver a autoconfiança, com isso, consigo dar continuidade ao trabalho e mostrar os
conhecimentos geográficos, de forma que uso estratégias que leva o aluno a se apropriar do
conhecimento acumulado, a criar novos saberes e a se utilizar destes para encontrar soluções aos
problemas que se apresentam no cotidiano.
Educação requer ação e como resultado dessa ação, há o aprendizado. Mas para que se realize
a ação e esta resulte no aprendizado é necessário, inicialmente, que haja a vontade, nesse caso, a
vontade de aprender por parte do aluno e de ensinar por parte do professor.
Para incentivar os alunos a estudar e aprender, como professora utilizo recursos ou
procedimentos incentivadores. Esses recursos devem ser usados não apenas no inicio da aula, mas
em todo o decorrer dela. Para isso é fundamental o plano de ensino bimestral, semestral e anual, para
que eu possa programar o uso qualitativo do tempo das aulas, a programação da instituição escolar e
também possa reservar e utilizar os recursos didáticos de mídia e as saídas de campo.
Esses recursos didáticos, procedimentos de ensino, o conteúdo, são fontes de incentivo, no
entanto a minha personalidade é a maior fonte. Por isso os alunos preferem as matérias lecionadas
por professores amigos que utilizam métodos de ensino agradáveis, contudo, devo descobrir
estratégias, recursos, que pode despertar no aluno o interesse em aprender, pois nós devemos
fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender.
2.1. O INICIO
Quando pela primeira vez entrei em uma sala de aula como professora em uma escola publica
da rede municipal de ensino de São José/SC, a minha primeira reação foi relembrar do meu tempo de
escola: “darei essa aula como eu sempre quis que a minha professora tivesse me dado quando
estudava na serie deles”. A aula que sempre quis, era aquela em que o conteúdo estivesse no meu
cotidiano, que fosse útil para mim, interessante e estimulante.
Uma postura que nunca gostei é como a maioria dos professores se comportam perante sua
posição em sala de aula, “o mestre” não possui integração com a turma, pois apenas repassa o
conhecimento e o aluno calado presta a atenção.
Minha primeira reação foi totalmente ao contrario dessa postura isoladora, preferi “bater um
papo” com os alunos, contar um pouco da minha trajetória de vida, fazer essa relação professor-
aluno-professor, e também informar e conversar sobre como será minha didática de aula e formas de
avaliações.
Desta forma obtive êxito no relacionamento com os alunos e os alunos com o conhecimento,
pois consegui instigar a curiosidade, a vontade do saber e aprender, e principalmente o estimulo em
conhecer e descobrir novas possibilidades e diversidades que o conteúdo de geografia proporciona a
eles, deixando para trás o estigma de que geografia é “decoreba”, “chata” ou “não gosto de
geografia”. Palavras que escuto muito dos meus alunos sobre os professores aos quais lecionaram a
eles antes e até eu quando aluna também falei.
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2.2. DIDÁTICAS
Além do livro didático, que por muitas vezes não podemos escolher, pois o governo prioriza a
escolha de forma democrática, isto é, o que a maioria dos professores de toda a rede escolheu,
também utilizo outras formas de recursos como mídias, pesquisas, debates, interdisciplinaridade,
dinâmicas, ações comunitárias sociais e culturais, para assim estimular, fixar e praticar o
conhecimento adquirido em sala.
Para isso, utilizo desde o material mais comum, como cartazes e canetinhas, como o uso de
computadores no laboratório de informática, o uso do “data show”, pesquisas em internet e de
campo, intervenções na comunidade tanto no lado social como também no cultural.
2.3. DIFICULDADES
Nem tudo é tão fácil como parece, principalmente para o professor que leciona em escola
publica. A estrutura física em muitas escolas são ruins, desde as carteiras ao quadro, e principalmente
aos recursos de mídias, porém faço o máximo para seguir minha didática de trabalho, e procuro
formas de repassar meus conhecimentos para que não me desestimule e que também não desestimule
os discentes.
Na maioria das vezes utilizo meus recursos, como notebook, vídeos aulas para passar na
televisão e muitas vezes formulando pequenas apostilas para poder integrar os alunos aos
acontecimentos e conteúdos indispensáveis para o conhecimento deles, arrecadando “moedinhas”
dos próprios para conseguir trazer impresso.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS