Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
ET HEL PANIT SA BELUZZI A EST ÉT ICA T RANSCENDENTAL CONT RA O EMPIRISMO: O GOLPE KANT IAN…
Et hel Panit sa Beluzzi
A PROPÓSIT O DA INT RODUÇÃO À CRÍT ICA DA RAZÃO PURA DE IMMANUEL KANT - Neilson da Silva
Rogerio Font elles
Notas introdutórias ao Criticismo Kantiano
Flávio Rocha de Deus (rocha.iflavio@gmail.com)
Universidade do Estado da Bahia
O que conhecemos como filosofia moderna, período este em que esteve Kant, a questão
central da filosofia circundava principalmente acerca das questões do conhecimento e
seus métodos. No período pré-critico, antes de Kant, duas correntes filosóficas distintas,
o racionalismo e o empirismo, se caracterizavam pela busca mais adequada do
conhecimento, porém, cada uma por métodos distintos. Enquanto o empirismo se
caracterizava pela eleição da experiência como verdadeiro ponto de partida para o
conhecimento, o racionalismo se mostrou adepto a crença da razão como fundamento
do adequado conhecer.
1
O termo “a priori” é facilmente atribuído a uma ideia equivocada de conhecimento ou fatos que ocorrem
cronologicamente antes da experiência, entretanto, devemos nos atentar a compreender o mesmo como
“independente da experiência”. Como nos mostra Deleuze (1994) o termo a priori “define-se como
independente da experiência, mas precisamente porque a experiência nunca nos «dá» nada que seja
universal e necessário”.
permitir cair em um viés estritamente racionalista, pois sem a experiência, apenas com
pensamentos provenientes da razão, tudo limita-se apenas a ilusão.
Kant pensava que nunca conseguimos ter um quadro completo de como as coisas são.
Jamais aprenderemos algo diretamente a respeito do que chamamos de mundo
numênico, isto é, sobre o que quer que esteja por trás das aparências. A rigor, não
podemos saber absolutamente nada sobre o mundo numênico, ou ao menos não
conseguimos ter informações sobre ele de modo direto. No entanto, podemos conhecer
o mundo fenomênico, o mundo que nos cerca, o mundo que nós experienciamos através
dos sentidos.
Como nos elucida Pimenta (2006), é na Crítica da Razão Pura que “Kant afirma que
sua Lógica Transcendental tem como principal tarefa a solução do problema ‘como são
possíveis juízos sintéticos a priori?’”. Ao concluir a Estética Transcendental, Kant
apresenta a primeira etapa da solução de seu problema fundamental, mostrando que os
juízos sintéticos a priori são possíveis na Lógica, na Matemática e na Ciência da
Natureza.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
KOCH, Anton Friedrich. Espaço e Tempo em Kant e Hegel. In: Revista Eletrônica
Estudos Hegelianos, nº11, p. 57-73, 2009.