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EDISON WEBER
Panambi
2015
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EDISON WEBER
Panambi
2015
3
EDISON WEBER
Trabalho de conclusão de curso defendido e aprovado em sua forma final pelo professor
orientador e pelo membro da banca examinadora
Banca examinadora
________________________________________
________________________________________
AGRADECIMENTOS
Aos meus mestres, que me fizeram aprender com os erros e acertá-los com serenidade e
paciência, por guiarem constantemente o meu estudo sugerindo melhorias e construindo
novas formas de buscar o conhecimento aplicado.
À minha esposa Claudine e ao meu filho Lucas pela compreensão das horas de ausência em
favor da minha formação acadêmica e profissional e pelo amor sempre presente.
Muito obrigado.
5
RESUMO
ABSTRACT
This work is the development goals, the sequence and design model that enable the
construction of a crane used in light commercial vehicles for handling and shipping charges.
More specifically addresses the determination of the main components, which must take into
account the requests of vertical and horizontal movements that the machine will suffer, the
stability of the structure in addition to the project, will be held the sizing of the hydraulic
system. From the Hydraulic Systems Basics theory, an objective sequence was developed
from an engineering point of view, for the manufacture of the equipment, as compared to the
mechanisms literature utilized is very efficient, has a simple mechanism principles that aid the
choice of components ensures that its functioning effectively. This crane is scaled to increase
a load of 750kg, and its vertical motion and opening of the lance driven by a hydraulic
electrical system that is powered by a power supply of 12 volts, ie triggered by the own
vehicle's battery, this system does not requires a power outlet. For rotational movement, the
equipment will be manually moved by a rack and pinion system. A prototype will be
manufactured and tested with some different geometries loads to see its actual application and
possible distances from the height and possible lengths to be loaded into the utility vehicle
bucket.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 14
1.1 Generalidades ............................................................................................................. 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................................... 18
2.1 Descrição de veículos utilitários ................................................................................ 18
CONCLUSÕES ........................................................................................................................ 62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 63
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 Generalidades
1.2 Objetivo
1.3 Metodologia
A metodologia aplicada neste trabalho busca entre um dos aspectos mais importantes
atender aos desejos do cliente, relacionando-os com características de engenharia. Para tal são
utilizadas técnicas de desenvolvimento do projeto como por exemplo estado da arte das
soluções existentes e métodos estudados durante o curso. Discutem-se características
desejadas e indesejadas do produto, recursos e meio ambiente para a fabricação do mesmo, ou
seja, dá-se importância as fases do ciclo de vida do produto. Com isso, diferentes concepções
de projeto do produto poderão ser idealizadas, e então uma análise é realizada para averiguar
as concepções do produto a partir de critérios aceitáveis, visando a escolha da concepção
viável que melhor atenda os desejos e necessidades do cliente.
A partir que uma necessidade seja expressada é possível realizar visitas a alguns
estabelecimentos comerciais e também pode-se fazer pesquisas em sites nacionais e
17
internacionais a procura do estado da arte das soluções existentes para elevação de cargas em
veículos utilitários. É uma maneira que nos permite conhecer os produtos existentes que estão
disponíveis no mercado. Aplicando esta metodologia, desta pesquisa resultou em três modelos
de equipamentos ilustrados na Figura 1, comercializado por empresas nacionais.
Fonte: Autor
18
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Pode-se definir a distribuição urbana de cargas como sendo vários fluxos constantes
entrando, atravessando e deixando as áreas urbanas. O transporte urbano de carga é a “entrega
de produtos nas cidades ou áreas suburbanas, incluindo o fluxo reverso de produtos utilizados
em termos de resíduos limpos”. Segundo Browne (2007) “carga urbana é parte do transporte
de carga em geral e da cadeia logística que, frequentemente, envolve uma área maior do que
apenas uma cidade”. Portanto, se torna difícil a implementação de uma política destinada à
distribuição urbana de carga sem afetar a parte interurbana deste fluxo de produtos. É
19
ressaltado que a distribuição urbana de cargas não é um fim em si mesmo, mas reflexo de um
processo econômico global, nacional e local. Assim, a função do transporte de carga está em
disponibilizar o produto transportado a outros setores da economia para que o mesmo seja
usado, processado, reparado, modificado, armazenado ou consumido. Neste sentido, o
transporte agrega valor espacial ao produto tornando-o parte do processo econômico de
produção e consumo. O transporte urbano de cargas deve ser um componente importante no
planejamento urbano e a sua racionalização é essencial não somente para o sucesso da cadeia
de suprimentos, mas também para o crescimento econômico sustentável.
e mostrar vontade política crescente de fazer alguma coisa. Assim, verifica-se a necessidade
de analisar os movimentos de veículos de mercadorias nas cidades, foco deste trabalho.
A Tabela 1 descreve os principais agentes influenciadores das tantas mudanças
ocorridas nos últimos anos quanto ao comportamento das cidades.
Além dos veículos tecnologicamente mais sofisticados que vêm sendo testados e
adaptados ao transporte de cargas como os veículos híbridos, já se diferenciam veículos de
entregas específicos para os grandes centros urbanos, isto chama-se alternativas para o
transporte de cargas nos grandes centros urbanos.
Veículo Urbano de Carga (VUC) e Veículo Leve de Carga (VLC) é um novo tipo de
veículo que estará cada vez mais presente nos grandes centros urbanos brasileiros conforme
Tabela 2. Ainda não existe uma legislação única no Brasil, mas algumas cidades já vêm se
21
adiantando, como por exemplo: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto
Alegre, e criando restrições às dimensões de caminhões na circulação nas cidades. Portanto,
trata-se de um novo nicho de mercado que as montadoras já começaram a explorar. É na
categoria VUC que pretende-se desenvolver o guindaste e instalar na carroceria deste
utilitário conforme Figura 2.
Comprimento - 5,5m
VUC (Veículo Urbano de Largura - 2,20m
Carga) Livre circulação na ZMRC (Zona Máxima de Restrição de
Circulação em São Paulo)
Comprimento - 5,5m e 6,30m
VLC (Veículo Leve de Carga) Largura - 2,20m
Restrições de circulação naZMRC de São Paulo
Fonte: Artigo transporte urbano de mercadorias e logísticas (2014)
Figura 2 – Veículos Urbanos de Carga com capacidade entre 1000 e 2000 kg
Fonte: autor
22
Guindastes são um tipo de máquina que, em geral, é equipada com uma grua, cabos ou
correntes, e pode ser utilizado tanto para elevar e baixar materiais como para movê-los
horizontalmente. É usado principalmente para levantar itens de peso elevado e transportá-los
para outros lugares. Utiliza-se de uma ou mais máquinas simples para criar vantagem
mecânica e, assim, mover cargas extremamente além da capacidade normal de um humano.
Guindastes são comumente empregados na indústria do transporte para a carga e descarga de
mercadorias, na indústria da construção para a circulação de materiais e na indústria de
transformação para a montagem de equipamentos pesados.
Os primeiros guindastes foram inventados pelos gregos antigos, e eram movidos por
homens ou animais de carga. Estas máquinas foram usadas para a construção de edifícios. No
século passado, guindastes portuários foram introduzidos para carregar e descarregar navios e
ajudar com a sua construção - alguns foram construídos em torres de pedra para conferir força
e estabilidade extra. Os primeiros guindastes foram construídos a partir de madeira, mas o
ferro fundido e o aço assumiram a composição destas máquinas com o advento da Revolução
Industrial.
Por muitos séculos, a força era fornecida pelo esforço físico de homens ou animais,
embora guinchos em moinhos de água e moinhos de vento poderiam ser impulsionado pela
energia cinética natural reaproveitada. A primeira força mecânica foi fornecida por motores a
vapor: datam do século 19, com muitos permanecendo em uso no começo do século 20.
Guindastes modernos normalmente usam motores de combustão interna ou motores elétricos,
e sistemas hidráulicos para fornecer uma maior capacidade de levantamento do que era
possível anteriormente, embora guindastes manuais ainda são utilizados quando o
fornecimento de energia não teria viabilidade econômica.
Caminhão grua destaca-se por sua mobilidade. Estes estão acoplados em conjunto por
meio de uma placa giratória, permitindo que a parte superior gire de um lado para outro. Estes
guindastes hidráulicos modernos são geralmente máquinas monomotores, com o mesmo
motor que impulsionam o veículo e o guindaste. A parte superior é geralmente alimentada via
hidráulica e atravessam o prato giratório da bomba montada na parte inferior.
Um guindaste montado sobre uma armação com quatro pneus de que é projetado para
operações de levantamento e carregamento off-road e aplicações em todos os tipos de terreno.
Estabilizadores especiais são usados para nivelar e estabilizar o guindaste para içamento. Este
tipo de guindaste possui chassi resistente e pode ser empregado em terrenos acidentados.
Estes guindastes telescópicos são máquinas monomotores, com o mesmo motor que
impulsiona a material rodante e o guindaste, semelhante a um caminhão grua. Em um
guindaste para terrenos acidentados, o motor é geralmente montado no chassi, em vez de estar
contido na parte superior, como acontece com um guindaste de esteiras. A maioria tem tração
nas 4 rodas, que lhes permite atravessar terrenos acidentados sem maiores problemas.
São como empilhadeiras, que têm uma base extensível telescópica. Uma desvantagem
em seu início era a ausência de giro, no entanto, vários dos fabricantes projetaram guindastes
telescópicos que giram 360 graus através de uma base fixa. São muitas vezes utilizados para
movimentar páletes de tijolos e instalar vigas de em construções.
É montado sobre uma base que possui dois eixos de esteiras, que fornecem
estabilidade e mobilidade. Também chamados de guindastes de lagartas, variam em
capacidade de elevação de cerca de 40 a 3.500 toneladas. Sua principal vantagem é que eles
podem se movimentar no local e realizar os trabalhos sem maiores ajustes de segurança, uma
vez que o guindaste está estável em seus eixos. Além disso, um guindaste sobre esteiras é
capaz de transportar uma carga em um determinado local onde está sendo empregado.
Geralmente, nada mais são do que helicópteros projetados para levantar grandes
cargas. São capazes de viajar carregando cargas para áreas que são de difícil acesso por
guindastes convencionais. São empregados também em combate a incêndios e missões
humanitárias.
É fixo ao solo sobre uma laje de betão, gruas de construção frequentemente dão a
melhor combinação de altura e capacidade de elevação e são usadas na construção de
edifícios altos. A base é, em seguida, ligada ao mastro, que dá a grua sua altura nominal.
Normalmente, é um guindaste com um braço articulado que tem o seu gancho também
se movendo para cima e para baixo. Em suma é um guindaste comum, com a única diferença
sendo o braço articulado.
Possuem, em sua extremidade, uma espécie de pá, que é colocada no local onde está a
carga a granel a ser manuseada. O dispositivo se fecha, e se abre no local da descarga do
produto. Em uma escala extremamente menor, o funcionamento é simular a uma grua de
coletar animais de pelúcia, largamente utilizada em parques de diversão.
Alexandre Perin de Souza (2012) em sua tese explica com base em autores
renomados que os sistemas hidráulicos são classificados de acordo com a pressão nominal que
pode ser observada na Tabela 3.
a) Hidráulica Industrial
Laminadores, transportadores;
Controle de fornos e de lingotamento;
Comportas e represas;
Mancais e controladores de turbinas;
Equipamentos para pontes móveis;
Equipamentos de mineração e exploração de petróleo.
c) Hidráulica Móbil
Máquinas de terraplanagem;
Máquinas agrícolas e off - road em geral;
Veículos de transporte e passeio.
Direcionadores de foguetes;
Bóias de sinalização;
Disjuntores de centrais elétricas.
f) Aplicações Gerais
e aplicabilidade, o que para outros tipos de motores talvez os locais aos quais são empregados
tornariam desfavoráveis para se trabalharem, suas características potenciais esta no volume de
absorção, na pressão máxima, nas faixas de rotações e torques desejados.
Para todos os equipamentos acima existe pelo menos um movimento que é comum, o
movimento vertical, o qual pode estar associado aos movimentos de translação e rotação.
Para cada movimento estará implícito um mecanismo, o qual poderá ser motorizado ou não,
dependendo do tempo necessário de execução (velocidade) e do esforço envolvido, como por
exemplo, o movimento vertical possui um mecanismo de levantamento. A classificação dos
mecanismos e estruturas é um dos fatores iniciais de suma importância, pois resultará na
definição do equipamento, e como trata-se de equipamentos de custos iniciais elevados,
requer um cuidado redobrado para que o equipamento não se torne obsoleto em um tempo
relativamente curto ou que seja superdimensionado, ocasionando custos desnecessários.
Essa etapa necessita de um estudo aprofundado, por se tratar de uma etapa complexa,
pois há a necessidade de prever como o equipamento será operado, isto é, qual será a
frequência de utilização e com qual fração da carga em relação a máxima será submetida.
Com essas informações pode-se classificar a estrutura e os mecanismos de acordo com a
norma brasileira ABNT NBR-8400.
39
A Norma ABNT 8400:1984 tem por objetivo fixar as diretrizes básicas para o
cálculo das partes estruturais e componentes mecânicos dos equipamentos de levantamento e
movimentação de cargas, independente do grau de complexidade e do tipo de serviço do
equipamento, considerando as combinações de solicitações, condições de resistência dos
diversos componentes e condições de estabilidade.
condicionado a esta fase do processo de seu desenvolvimento. Também pode-se dizer que é
nesta fase que encontramos a necessidade de desenvolver um sistema mecanizado que possa
ajudar os cidadãos que trabalham nos grandes centros ou então no meio rural fazendo
movimentações de cargas, onde muitas vezes são de pesos superiores à capacidade de um ser
humano. Afim de atender a estas necessidades, tem-se as seguintes metas:
A concepção inicial a ser desenvolvida para atender as expectativas dos clientes está
representada na Figura 20, tendo como ideia principal, um sistema mecanizado com uma
estrutura metálica composta de uma base, coluna, uma caixa de transmissão que faz o giro do
guindaste, um corpo para sustentar o braço, um conjunto de braço e por fim, um sistema
hidráulico composto por uma mini central hidráulica ligada à uma bateria 12 volts que possa
fazer os movimentos vertical e horizontal através de um mecanismo hidráulico acionado por
controle remoto. Para o movimento rotacional, foi definido que poderá ser acionado
manualmente por um sistema de coroa e pinhão através de uma manivela. O sistema
hidráulico terá a função de mover o guindaste na vertical e na horizontal
Fonte: Autor
Fonte: Autor
42
a necessidade de elevação de uma carga com massa de até 750 quilogramas. Nas
seções seguintes serão abordados cada componente do sistema, dimensionados conforme
literatura de pesquisa LINSINGEN, 2001. Na Tabela 04 estão os dados e valores encontrados.
O memorial de cálculos estão elaborados ao final do trabalho no Apêndice A.
Força para
F N 7357,5
elevar a carga
Area do Ø
mínimo do Am m² 0,000735 0,00197
cilindro
Diâmetro Cilindro padrão
mínimo do Dm M 0,0306 0,0508 de mercado
cilindro com baixo custo
Diâmetro
Cilindro padrão
mínimo da
Dh m 0,0227 0,04 de mercado
haste do
com baixo custo
cilindro
Força total na
Ft N 8495,71
pior situação
Modulo de
elasticidade do E N/m²
aço
43
Comprimento
Mantido curso
livre de C m 0,933 0,933
do projeto
flambagem
Velocidade do
acionamento V m/s 0,07 0,07
hidráulico
Vazão do
fluido no
Q m³/s
sistema
hidráulico
Esta era a
Potência menor potencia
Ph Watt 515,025 1600
hidráulica que havia para
fornecimento
Conforme
Diâmetro da conexões do
dt m 0,00809 0,00952
tubulação cilindro foi feito
a tubulação
Valor mais
Volume do
V L 9,27 12 próximo
reservatório
encontrado
Fonte: Autor
. 1
.
3
44
No protótipo será utilizado um cilindro encontrado no comércio com as dimensões mais
próximas do valor calculado.
². .
²
(4)
Onde:
> 5 .
?,@
Dados:
F, @
D, >.
B C E 6
∆I
H 7
∆J
L H. 8
47
B L. NI (9)
Todo o fluido de um circuito hidráulico tem por obrigação ser conduzido até um
atuador ou ser distribuído por válvulas. Contudo poderá gerar alguns tipos de problemas no
escoamento, Osborne Reynolds, identificou alguns parâmetros numéricos que reconhecem os
limites de comportamento, denominados de escoamento laminar, escoamento indeterminado e
o escoamento turbulento. Podem ser verificados os escoamentos na Figura 23:
Segundo LINSINGEN (pagina 64), a influência relativa das forças de inércia e das
forças viscosas para uma dada situação de escoamento pode ser percebida através do número
de Reynolds, definido pela Equação 10:
H. J
O P 10
Q
Fialho (2011) ainda propõe que para pressões intermediárias entre 20 e 200 bar, pode ser
utilizado na Equação 11:
S
R S S, T@. U ?,? 11
Ou seja, o volume do reservatório deverá ser maior ou igual a três vezes a vazão
da bomba.
V=Qx3 (12)
52
Fonte: Autor
Fonte: Autor
53
Fonte: Autor
Fonte: Autor
55
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Na Figura 31 está ilustrada o conjunto parcial, faltando a lança do guindaste, onde foi
utilizado para fazer a marcação da posição que será feito os furos na caçamba e
posteriormente a fixação nas longarinas.
Fonte: Autor
57
Após a instalação elétrica executada, foi possível realizar alguns testes de movimentos
com dois tipos de cargas conforme Figuras 33 e 34. Os testes foram feitos de forma eficaz e
tranquila, pois o equipamento não demonstrou fragilidade nem qualquer tipo de vazamento de
óleo.
Fonte: Autor
No segundo teste, foi utilizado uma betoneira de capacidade 120 litros e altura de 1,1
metros. Neste teste o equipamento também se comportou de forma eficaz e moveu a carga
com tranquilidade.
Fonte: Autor
59
4.3 Discussão
Após a realização dos testes práticos foi verificado que as conexões do cilindro menor
não eram as ideais para o sistema, para isso foi sugerido como melhoria: a troca destes
conectores por conexões mais curtas. É possível visualizar na Figura 35 esta falha, pois
quando necessita elevar o guindaste ao máximo, as mangueiras acabam comprimindo o
fluido.
Fonte: Autor
Após a troca destes conectores será possível aproveitar a utilidade deste equipamento
com o seu máximo desempenho. Para finalizar este trabalho foi também sugerido analisar e
especificar a estabilidade lateral do veículo conforme Figura 36 para que não ocorra acidentes
durante o manuseio de carga e descarga.
60
Pc x B/2 = Pm x L (13)
Onde:
Então, com esta equação foi possível montar a Tabela 8 de forma simples e prática que
pode ser consultada verificando as distâncias x peso permitido.
Dados
Pm = Peso
Pc = Peso da B = Distância L= Distância
máximo
camioneta entre da lança do
permitido
(Kg) rodas(m) guindaste (m)
(Kg)
2500 1,8 0,8 2812,50
2500 1,8 0,9 2500,00
2500 1,8 1 2250,00
2500 1,8 1,1 2045,45
2500 1,8 1,2 1875,00
2500 1,8 1,3 1730,77
2500 1,8 1,4 1607,14
2500 1,8 1,5 1500,00
2500 1,8 1,6 1406,25
2500 1,8 1,7 1323,53
2500 1,8 1,8 1250,00
Fonte: Autor
61
Com estes dados podemos afirmar que a estabilidade lateral estará mantida, porque
com a lança aberta por completa, a camioneta suporta uma carga de 1250 kg e o peso máximo
que será içado é 750kg.
Fonte: Autor
62
CONCLUSÕES
Por fim, este trabalho possibilita o uso nas operações de carga e descargas e vimos que
os objetivos lançados tiveram seus resultados satisfatórios, sendo que, antes de disponibilizar
este novo produto no mercado, será necessário fazer os testes práticos em vários tipos de
terrenos e também testá-lo com cargas de geometrias diferentes. Deixamos como
oportunidade de futuros trabalhos o total dimensionamento estrutural.
63
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICE A
Memorial de Cálculos:
ps 100x10X Pa
m 750 kg
Calculo da força:
F m. g 1
F 750.9,81
F 7357,5 N
F
P 2
Am
7357,5
100x10X
A
Am 0,73575x10V^ m²
66
π. dm4
Am 3
4
π. dm4
0,73575x10V^
4
Dm 0,03061 m 30,61 mm
`².a.b
Ff (4)
c²
Onde:
> ?,@
5 .
67
Dados:
Calcula-se:
c L
c 0,933
F, e??
g,4X
7,22Ff . c 4
d C E 6
E
g,4X
7,22x8495,71x0,9334
d C E
200x102
d 0,0227 m 22,73 mm
Onde:
A força total deu-se através da resultante entre uma massa de 750kg à uma inclinação de 30°,
onde esta será a situação que mais exige do sistema:
i^Xi,X j i^Xi,Xj
cos30° Ff
kl g,mWW4
Ft = 8495,71N
Dados:
∆s
v 7
∆t
0,350
v
5
v 0,07 m/s
n o. p 8
Onde:
v^
n qrsãu
w
v
o oxyuz{|r|x } ~
w
p p•xr |u z{y{€|•u v4
Q 0,07 . 0,7357x10V^
Q 5,1502x10VX m³/s
Q 3,090 lpm
69
ƒℎ n. …w (9)
Onde:
v^
n qrsãu ouy‡v醕{zr
w
…w ƒ•xwwãu |x w‡…•{vx€†u ƒr
Dados:
v^
n 5,1502‰10VX
w
…w 100‰10X ƒr
Calcula-se:
ƒℎ n. …w
ƒℎ 5,1502‰10VX . 100‰10X
ƒℎ 515,025 ˆ
ƒℎ 0,5150 Šˆ
v. dl
RŒ 10
ν
Onde:
RŒ número de Reynolds
m
v velocidade } ~
s
dl diametro da tubulação m
70
ν viscosidade de fluido St
‘
o 121,65. … ’,’ 11
Onde:
… ƒ•xwwãu “r•
zv
o oxyuz{|r|x €r †‡“‡yrçãu
w
πdl 4
Q v. C E
4
πdl 4
5,15025x10VX 1. C E
4
dl 0,008097 m
dl 8,097 mm
v. dl
RŒ
ν
1 . 0,01935
RŒ
46x10VW
RŒ 176,04 ESCOAMENTO LAMINAR
πd²
A
4
71
Q v. A
πdl 4
Q v. C E
4
πdl 4
5,15025x10 VX
4. C E
4
dl 0,004048 m
dl 4,048 mm
v. dl
RŒ
ν
4 . 0,004048
RŒ
46x10VW
RŒ 352 ESCOAMENTO LAMINAR
πd²
A
4
Q v. A
πdl 4
Q v. C E
4
72
πdl 4
5,15025x10VX 3. C E
4
dl 0,004675 m
dl 4,6752 mm
v. dl
RŒ
ν
3 . 0,004675
RŒ
46x10VW
RŒ 304,91 ESCOAMENTO LAMINAR
Para o correto funcionamento de qualquer tipo de sistema hidráulico é necessário ter uma
quantidade de fluido suficiente, ainda, o fluido deve conter uma forma de resfriamento.
Ou seja, o volume do reservatório deverá ser maior ou igual a três vezes a vazão da
bomba.
Sabe-se que:
Q™š›™œ 3,090lpm