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SARA DIAS-TRINDADE
JOSÉ ANTÓNIO MOREIRA
JACINTO JARDIM
SARA DIAS-TRINDADE
(UNIVERSIDADE DE COIMBRA)
JACINTO JARDIM
(UNIVERSIDADE ABERTA)
2020
Originalmente publicado em inglês como EntreComp: The Entrepreneurship Competence Framework (http://europa.eu/!tx78fG)
pelo Joint Research Centre da Comissão Europeia – ©União Europeia, 2016.
Esta tradução é da responsabilidade de Sara Dias-Trindade (Universidade de Coimbra), José António Moreira (Uni-
versidade Aberta) e Jacinto Jardim (Universidade Aberta). A Comissão Europeia não é responsável por esta tradução e
não pode ser responsabilizada por quaisquer consequências que decorram da reutilização do documento. Os direitos
de copyright desta tradução são propriedade dos seus autores Sara Dias-Trindade (Universidade de Coimbra), José
António Moreira (Universidade Aberta) e Jacinto Jardim (Universidade Aberta), 2020.
ISBN 978-989-9012-13-4
Theya Editores
Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes – IECCPMA
Rua Professor João Barreira, n.º 18 – 8.º A, 1600-637 Lisboa
theyaeditores@gmail.com
SUMÁRIO
PRÓLOGO�������������������������������������������������������������������������������������������������������� 5
PREFÁCIO ������������������������������������������������������������������������������������������������������� 7
AGRADECIMENTOS.���������������������������������������������������������������������������������������� 8
SUMÁRIO EXECUTIVO.������������������������������������������������������������������������������������ 10
1 INTRODUÇÃO ���������������������������������������������������������������������������������������������� 13
5 REFERÊNCIAS ���������������������������������������������������������������������������������������������� 31
PRÓLOGO
pondentes ao contexto hodierno (Jardim, 2019; vindo a ser trabalhados em estreita articulação,
1
Jardim, J. (2019). Cultura empreendedora. in J. Jardim & J.E. Franco (Dir.), Empreendipédia — Dicionário de Educação
para o Empreendedorismo (pp. 181-184). Lisboa: Gradiva.
Jardim, J. e Franco, J. E. (Coord.) (2013). Portugal Empreendedor: Trinta Figuras Empreendedoras da Cultura Portuguesa –
Relevância dos Modelos para a Promoção do Empreendedorismo (pp. 348). Lisboa, Portugal: Imprensa Nacional Casa da
Moeda. ISBN 978-972-27-2191-2.
2
Dias-Trindade, S.; Moreira, J. A.; Nunes, C. (2019). Escala de autoavaliação de competências digitais de professores. Proce-
dimentos de construção e validação. Texto Livre. 12(2), mai.-ago. 2019. 152-171.
7
um modelo educativo que visa compreender e Como afirma Walter Isaacson (2016)3, na obra
reforçar as competências docentes para apren- “Inovadores”, “A inovação ocorre quando se-
dizagens empreendedoras. mentes maduras caem em solo fértil”. Uma aná-
lise do contexto sociocultural atual aponta para
Assim, avaliada a sua relevância, bem como a
necessidade de serem disseminados modelos de
sua operacionalidade, e em articulação com o
competências capazes de renovar a sociedade.
trabalho já desenvolvido com o DigCompEdu
Nesse sentido, o EntreComp contém as quali-
CheckIn, considerou-se oportuno traduzir este
dades necessárias na coadjuvação no fomento
da cultura empreendedora.
documento para a língua portuguesa. Para isso
foi solicitada autorização para a tradução, a qual Por isso, através deste documento podem ser
foi concedida por Yves Punie, responsável pelo disseminados os conhecimentos, as habilidades
documento na União Europeia. Assim, desta e as atitudes de inovação, de resolução de pro-
forma pretendemos acrescentar valor e tornar blemas e de pensar individual e coletivamente
cada vez mais sustentáveis as múltiplas ações e as grandes questões emergentes na sociedade
projetos educativos que têm sido realizados no atual, como sejam as questões ecológicas, tecno-
contexto da língua portuguesa neste domínio. lógicas e da globalização. E é precisamente nesse
sentido que o EntreComp constitui um modelo
Entre as múltiplas instituições que estão a pro-
orientador para quem quer, no presente, cons-
mover este tipo de competências, destaca-se no
truir um futuro sustentável e humanizar, cada
contexto português o Gabinete de Educação para
vez mais, a sociedade.
o Empreendedorismo e Cidadania (GabEEC), do
qual fazemos parte, criado em 2008, cuja prin-
cipal missão é investigar e promover a cultura
Jacinto Jardim
empreendedora. Inserido na Cátedra Infante
Universidade Aberta
Dom Henrique (CIDH), da Universidade Aberta,
este gabinete alia a investigação, a intervenção Sara Dias-Trindade
e avaliação, como forma de garantir o impacto Universidade de Coimbra
social da sua ação, conforme pode ser visto em
José António Moreira
globalskills.pt.
Universidade Aberta
Tendo como base modelos teóricos e metodolo-
gias ativas de ensino-aprendizagem reflexivas
e colaborativas, no contexto do GabEEC, encon-
tra-se em curso um projeto inovador e disruptivo,
o Projeto de Educação para o Empreendedorismo
e Cidadania (PEEC), formado por programas
de intervenção para todos os níveis de ensino,
desde o pré-escolar ao superior que tem como
objetivo dotar as novas gerações de competên-
cias empreendedoras para o desenvolvimento de
planos de negócio inovadores, não só empresa-
riais, mas também, sociais e humanistas.
3
Isaacson, W. (2016). Inovadores. Porto: Porto Editora.
8
PREFÁCIO
A Comissão Europeia propôs “Uma Nova Agenda O EntreComp foi desenvolvido pelo Joint
de Competências para a Europa: Trabalhar em Research Centre (JRC) da Comissão Europeia, em
conjunto para fortalecer o capital humano, a nome da Direção-Geral do Emprego, Assuntos
empregabilidade e a competitividade” para fazer Sociais e Inclusão (DG EMPL). Este relatório é
face aos desafios de competências que a Europa a primeira publicação a ser divulgada pelo pro-
enfrenta atualmente. O objetivo é que todos jeto EntreComp, após um intenso processo de
tenham as competências necessárias para o investigação e consulta a diferentes parceiros.
desenvolvimento pessoal, a inclusão social, a
A origem deste trabalho remonta a 2006,
cidadania ativa e o emprego. Estas competên-
quando a União Europeia propôs oito compe-
cias incluem a literacia, a numeracia, as ciências
tências-chave para a aprendizagem ao longo da
e as línguas estrangeiras, bem como competên-
vida, uma das quais foi o “sentido de iniciativa
cias mais transversais, tais como a competência
e de empreendedorismo”.
digital, a competência para o empreendedorismo,
o pensamento crítico, a resolução de problemas A DG EMPL está a trabalhar em conjunto com
ou o aprender a aprender. o JCR para reforçar a aceitação e a utilização
EntreComp, oferece uma ferramenta para me- uma atualização do relatório de 2013 sobre o
lhorar a capacidade empreendedora das orga- Quadro de Competências Digitais para os Cidadãos,
nizações e dos cidadãos europeus4. Este quadro também conhecido como DigComp5.
Detlef Eckert
Diretor, Direção-Geral do Emprego,
Assuntos Sociais e Inclusão
4
https://ec.europa.eu/jrc/entrecomp
5
https://ec.europa.eu/jrc/digcomp
9
AGRADECIMENTOS
Depois de 18 meses de pesquisa, a lista de pes- Coninck, BENISI European Network of Incu-
soas que merecem a nossa gratidão aumentou bators for Social Innovation; Ivan Diego, Val-
consideravelmente. nalon; Anusca Ferrari, European Schoolnet;
Jaime Gastalver, RES Espacio de resiliencia
Gostaríamos de começar por reconhecer a
creativa; Jan Gejel, Catalunia in Europe;
valiosa contribuição da equipa da CARSA, que
Marianna Georgalis, Youth Forum; Clara Giar-
nos apoiou na fase inicial do projeto. Obri-
dina, designer freelance; Anthony Gribben, ETF;
gado a Antonio Collado, Johannes Conrads e
Przemyslaw Grzywa, YES – European Confe-
Ivana Komarkova, que, entretanto, se tornou
deration of Young Entrepreneurs; Efka Heder,
colega no Instituto Europeu de Tecnologia,
SEECEL; Frank Hennessey; Andreas Huck, Cli-
bem como Dimitri Gagliardi (Universidade
mate-KIC Education; Lukas Hula, NUOV; Bianca
de Manchester). Agradecemos também a Elin
Isaincu, Child and Youth Finance International;
McCallum (Bantani Education and Research),
Karin Jaanson, Ministry of Education and
que tem apoiado todas as etapas deste tra-
Research, Estónia; Caroline Jenner, JA Europe;
balho, especialmente a última.
Magnus Klofsten, Linköping University; Gerard
Além disso, somos gratos ao grande grupo de Krauss, Université de Rennes; Martin Lackeus,
especialistas que nos desafiaram ao longo do Chalmers University of Technology; Jose Manuel
caminho, comentando e validando cada etapa Leceta, Insight Foresight Institute; Francisco
do desenvolvimento da estrutura de referência, Liñán, Universidad de Sevilla; Fiorenza Lippa-
desde a identificação das áreas de competência rini, PlusValue; Maja Ljubic, SEECEL; Carlos
até à validação de cada resultado de aprendi- Lora Calvo, RES Espacio de resiliencia crea-
zagem. A lista é longa e não queremos ofender ao tiva; Vera Martinho, JA Europe; Elizabeth Mc-
mencioná-los pelo seu primeiro nome, nomea- Skeane; Kaare Moberg, The Danish Foundation
damente: Rob Aalders, Euregio Entrepreneurial for Entrepreneurship-Young Enterprise (FFE-
Experience; Luisa Alemany, Esade Entrepre- YE); Veronica Mobilio, JA Europe; Manuel Mon-
neurship Institute; Mirela Andoni, Ministry of toya, Seville Chamber of Commerce; Maurizio
Education and Science, Institute for Educational Mosca, EIGE; Fiorina Mugione, UNCTAD; Helle
Development, Albânia; Javier Aretxederreta, Munkholm Davidsen, University College Lil-
Tknika; Carlos Azevedo, Social Business School; lebaelt; Haïfa Naffakhi-Charfeddine, Univer-
Martina Bacigalupi, fundraiser; Ania Bourgeois, sité de Caen; Breda Naughton, Ministry of Edu-
EC-EACEA-Eurydice; Olena Bekh, ETF; Cathe- cation and Skills, Irlanda; Nadine Nerguisian,
rine Brentnall, Ready Unlimited; Ben Bruyn- Ministry of Education, França; Antonella Noya,
doncx, SYNTRA Flanders; Massimiliano Cereda, OECD; Loredana Orhei, LeadersTM; Annemarie
Atelier Descartes; Brian Cook-son, NASUWT; Østergaard, Aalborg University; Alice Pedretti,
Cristina Crisan, SIMULIMPRESA; Nigel Culkin, CSR EUROPE; Andy Penaluna, University of
Institute of Small Business & Entrepreneur- Wales Trinity Saint David; Jared Penner, Child
ship at the University of Hertfordshire; Luisa and Youth Finance International; Timo Pih-
De Amicis, EUCLID NETWORK; Vincent De kala, Lappeenranta University of Technology;
10
Slava Prm, Cedefop; Vesna Puratic, Ministry chefe de unidade da DG EMPL E2, que investiu
of Civil Affairs, Bósnia e Herzegovina; Mari confiança e recursos no nosso trabalho; Karin
Räkköläinen, Finnish Education Evaluation van der Sanden, por nos ajudar na definição
Centre; Randi Heneide, Ministry of Educa- do modelo de progressão; Guy Lejeune, Maria
tion & Research, Noruega; Anders Rasmussen, Nyberg e Risto Raivio, pela sua contribuição
FFE-YE; Dana Redford, Portugal Entrepre- para a relevância do quadro de referência entre
neurship Education Platform; David Rosendo os diferentes domínios.
Ramos, Junta de Andalucia; Daniela Runchi,
Gostaríamos também de agradecer a Simone
JADE; Elena Ruskovaara, Lappeenranta Uni-
Baldassarri da DG Internal Market, Market,
versity of Technology; Jesus Sabariego,
Industry, Entrepreneurship and SMEs, uma vez
Centro de Estudos Sociais da Universidade de
que o seu compromisso possibilitou um quadro
Coimbra; Slavica Singer, Strossmayer Univer-
de referência mais claro e abrangente.
sity, Croácia; Lucia Sell-Trujillo, Universidad
de Sevilla e Grupo de Investigação Storing Our A nossa gratidão estende-se a Hannah Grainger
World; Friederike Sözen, Austrian Federal Clemson e Maria Podlasek Ziegler, da DG Edu-
Economic Chamber; Raúl Tabarés Gutiérrez, cation and Culture, por nos ajudarem a asse-
Tecnalia; Josef Tixier, OECD; Austeja Tinku- gurar que o empreendedorismo como compe-
naite, ECDL; Roberta Trovarelli, Lega Coop; tência seja aplicado e estimulado na escola, bem
and Culture, Chipre; Luc Van Acker, Flemish No JRC, gostaríamos de agradecer a Alexander
Office of Catholic Education; Ernesto Villalba- Coad, Elisabetta Marinelli e Esperanza Vera-
-Garcia, Cedefop; Zoica Vladut, Ministry -Toscano pelas suas críticas e por aumentarem
of Education, Research, Youth and Sports, a nossa rede de especialistas. Além disso, agra-
Roménia; Lilian Weikert, RES Espacio de resi- decemos a Funda Celikel Esser pelo seu apoio
liencia creativa; Petra Wieninger, Ministry of contínuo. Obrigado também a Patricia Farrer
Finance and Economics Baden- Württemberg, pela revisão da versão final deste relatório. Por
Alemanha; Håkan Ylinenpää, Luleå University último, estamos gratos a Ioannis Maghiros,
of Technology; Radovan Zivkovic, Ministry chefe de unidade da DG JRC J3, que prestou um
of Education, Science and Technological Deve- apoio inestimável ao contacto com a comuni-
lopment, Sérvia. dade de aprendizagem empresarial.
Agradecemos aos membros do Grupo de Tra- O leitor interessado encontrará todos os docu-
balho sobre Competências Transversais de Edu- mentos relacionados com o projeto no site do JRC
cação e Formação 2020 (ET2020 GTTT) e aos do EntreComp: https://ec.europa.eu/jrc/en/entrecomp.
Grupo de Peritos sobre o Empreendedorismo
Social (GECES) da Comissão Europeia.
Para mais informações, por favor, contacte Yves
Queremos agradecer aos nossos colegas da DG
Punie [yves.punie@ec.europa.eu].
do Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão por
uma relação de trabalho que ultrapassou em
muito as obrigações contratuais, a cooperação
interinstitucional e o dever profissional. Neles,
encontramos leitores inteligentes, revisores
críticos, profissionais informados e comprome-
tidos. De entre os que apoiaram este trabalho,
estamos muito gratos a Ana Carla Pereira,
11
SUMÁRIO EXECUTIVO
Contexto político
de uma sociedade baseada no conhecimento. tudes; e fornecer aos cidadãos europeus as fer-
Os documentos Small Business Act for Europe, de ramentas adequadas para avaliar e desenvolver
O EntreComp é composto por 3 áreas de compe- zado para atividades e programas em contextos
tência e 15 competências, conforme ilustrado na de aprendizagem não formal (por exemplo,
1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento de um quadro de referência como a competência é geralmente referida.
com descritores de resultados de aprendizagem No entanto, o quadro de referência do Entre-
é uma das medidas identificadas pela Comissão Comp aqui apresentado é construído a partir de
Europeia para apoiar a promoção da compe- um amplo entendimento do empreendedorismo,
tência para o empreendedorismo em todo o que também inclui o “sentido de iniciativa”.
mundo da educação e do trabalho.
1.1 As metas e os objetivos do estudo
Este relatório apresenta o Quadro de Referência
das Competências para o Empreendedorismo O estudo EntreComp foi lançado pelo JRC em
(EntreComp), que consiste em 3 áreas de com- nome da DG do Emprego, Assuntos Sociais e
petência, 15 competências, um modelo de pro- Inclusão em janeiro de 2015. A sua ambição é
gressão de 8 níveis e uma lista abrangente de construir uma ponte entre os mundos da edu-
442 resultados de aprendizagem. O quadro de cação e do trabalho, contribuindo para uma
referência do EntreComp foi validado através de melhor compreensão e promoção do empreen-
consultas iterativas com parceiros. dedorismo enquanto competência na Europa.
O EntreComp visa, em última análise, facilitar a
A origem deste trabalho remonta a 2006,
aprendizagem entre pares e o intercâmbio entre
quando a “Recommendation on key compe-
os Estados-Membros e, eventualmente, ter um
tences for lifelong learning” identificou o
impacto positivo na mobilidade, na emprega-
“sentido de iniciativa e de empreendedorismo”
bilidade e na participação ativa dos cidadãos na
como uma das oito competências essenciais
sociedade e na economia. Ao estabelecer uma
para todos os cidadãos (Parlamento e Conselho
base comum a que as iniciativas que abordam a
Europeus, 2006).
promoção do empreendedorismo como compe-
O sentido de iniciativa e de empreendedorismo tência entre níveis de ensino, sectores, domí-
pode ser definido, de uma forma ampla, como nios e objetivos de aplicação podem referir-se,
a capacidade de transformar ideias em ações, o EntreComp contribuirá para libertar o poten-
ideias que criam valor para alguém que não o cial dos cidadãos europeus para participarem
próprio. O sentido de iniciativa e de empreen- em todas as áreas da sociedade, transformando
dedorismo é uma competência-chave trans- ideias em ação.
versal de que todo cidadão precisa para a
realização e o desenvolvimento pessoais, a De forma a atingir o seu objetivo, o estudo foi
dizagem empreendedora refere-se mais fre- • Descrever esses componentes para esta-
quentemente ao sentido de iniciativa e de belecer um modelo conceptual comparti-
empreendedorismo como “competência para lhado a que todos os atores no campo da
o empreendedorismo”. Assim, o EntreComp aprendizagem empreendedora se possam
adota este rótulo simplificado, refletindo a forma referir;
15
6
Envolvendo, por duas vezes, a recolha de opiniões do Grupo de Trabalho ET2020 sobre Competências Transver-
sais (TSWG); uma consulta online a aproximadamente 200 parceiros; dois workshops informais numa incubadora de
empreendedorismo social e discussões bilaterais interserviços informais; e o público dos vários painéis em que o JRC
apresentou e discutiu os resultados provisórios do projeto.
16
1.3 Limitações
O quadro de referência do EntreComp é o prática do quadro de referência do EntreComp,
resultado de uma metodologia de pesquisa implementando-o e avaliando-o num contexto
robusta7, em que um grande e heterogéneo específico e, por fim, se necessário, a correção
grupo de especialistas foi consultado, em e o aperfeiçoamento de acordo com as opi-
diferentes estágios, para obter a sua opinião niões dos praticantes e utilizadores finais.
e chegar, progressivamente, a um consenso
em torno de uma proposta validada. Embora 1.4 Estrutura do relatório
amplamente aprovado, o quadro de referência
Após esta Introdução, o Capítulo 2 fornece
ainda não foi adaptado ou testado em cenários
ao leitor o modelo conceptual do EntreComp,
reais. Uma etapa subsequente será a aplicação
nomeadamente as suas 3 áreas de compe-
tência, as 15 competências e os respetivos
7
O projeto EntreComp seguiu a metodologia definida e validada para o Quadro Europeu de Competência Digital para Cidadãos
(Ferrari, 2013).
17
2 EMPREENDEDORISMO
COMO COMPETÊNCIA
O projeto EntreComp foi lançado para se esta- soal, contribuir para o desenvolvimento social,
belecer uma estrutura de referência comum entrar no mercado de trabalho como trabalha-
para o empreendedorismo como competência, dores assalariados ou independentes e iniciar
de forma a ajudar os cidadãos a desenvolver ou ampliar empreendimentos que possam ter
a sua capacidade de participar ativamente na um motivo cultural, social ou comercial.
sociedade, gerir as suas próprias vidas e car-
O modelo conceptual do EntreComp é com-
reiras, e encetar iniciativas de criação de valor.
posto por duas dimensões principais: as 3 áreas
A conceptualização do empreendedorismo como
de competência, que refletem diretamente a
competência foi, portanto, o ponto de partida do
definição de empreendedorismo como a capa-
desenvolvimento de um quadro de referência.
cidade de transformar ideias em ações que
No contexto do projeto EntreComp, o empreen- criam valor para alguém que não o próprio; e
dedorismo é entendido como uma competência- as 15 competências que, em conjunto, consti-
-chave transversal aplicável por indivíduos tuem os alicerces do empreendedorismo como
e grupos, incluindo organizações existentes, competência para todos os cidadãos. Listamos
em todas as esferas da vida. É definido da se- as competências na Tabela 1. Cada uma delas é
Empreendedorismo é quando alguém age tência em prática e por um descritor, que a sub-
15 competências ou que tenha a mesma pro- Esta representação destaca que a associação
ficiência em todas as competências. O quadro entre áreas de competência e competências não
implica, no entanto, que o empreendedorismo, possui rigor taxionómico. Por exemplo, a cria-
como competência, seja composto por 15 blocos tividade é apresentada como uma das com-
de construção. petências da área “Ideias e oportunidades”,
embora o processo criativo implique tanto o uso
A Figura 2 descreve as competências Entre-
de recursos quanto a capacidade de agir sobre
Comp como sectores de um gráfico circular.
ideias para moldar o seu valor. O leitor poderá
Cada sector tem uma cor diferente: azul para as
estabelecer novas relações entre áreas e compe-
competências da área “Ideias e oportunidades”,
tências para expandir os elementos do quadro
laranja para as da área “Recursos” e verde para
de referência e adaptá-los para que se adequem
as competências da área “Em ação”. Os sec-
melhor ao seu foco.
tores estão rodeados pelos três anéis de compe-
tência, que abrangem todas as 15 competências.
A Tabela 1 fornece uma visão geral do quadro são apresentadas não implica uma sequência
de referência do EntreComp, mostrando como no processo de aquisição ou uma hierarquia:
a competência para o empreendedorismo foi nenhum elemento vem em primeiro lugar ou é
dividida nas suas partes constituintes dentro mais importante do que os outros. Não há com-
da estrutura. As competências são numeradas petências essenciais nem capacitação de com-
para facilitar a referência – a ordem em que petências na conceptualização do EntreComp.
20
Dependendo do contexto de aceitação, é razoável pode ser visto como um ponto de partida para a
que algumas das competências sejam enfatizadas interpretação da competência para o empreen-
ou simplificadas para espelhar um processo dedorismo que, com o tempo, será mais elabo-
empreendedor criado para promover a aprendi- rada e aperfeiçoada para atender às necessidades
zagem através do empreendedorismo. Por outras particulares de grupos-alvo específicos.
palavras, o quadro de referência do EntreComp
– Imaginar o futuro
– Desenvolver uma visão para transformar
1.3. Trabalhar para uma
ideias em atos
Visão visão de futuro
– Visualizar cenários futuros para ajudar
a orientar esforços e ações
8
No contexto do quadro de referência do EntreComp, a competência para o empreendedorismo é vista como uma
capacidade tanto individual quanto coletiva.
21
– Inspirar e entusiasmar
parceiros relevantes
2.5. – Obter o apoio necessário para atingir
Inspirar, entusiasmar
Mobilizar resultados positivos
e mobilizar outros
terceiros – Demonstrar capacidade de
comunicação, persuasão, negociação
e liderança
22
com o aumento da autonomia. No Avançado, de Dupla Entrada, o que exigiria um nível avan-
a responsabilidade de transformar ideias em çado de proficiência.
ações é desenvolvida. No nível Especialista, o
Lembramos ao leitor que a criação de valor
valor criado tem um impacto considerável no
empreendedor e a aprendizagem empreende-
seu domínio de referência.
dora podem ocorrer em qualquer esfera da vida.
Estes níveis de proficiência fornecem ao leitor O Modelo de Progressão EntreComp não se
um meio para a análise dos resultados de refere a nenhum cenário específico, nem sequer
aprendizagem. Por exemplo, o primeiro resul-
aos ambientes de educação formal. Ao colocar
tado de aprendizagem do 8.º nível de profi-
o enfoque no desenvolvimento de competências
ciência é: sei identificar e aproveitar rapidamente
através da criação real de valor empreendedor,
uma oportunidade. Embora “identificar e apro-
o modelo de progressão quebra as fronteiras
veitar as oportunidades” seja uma habilidade
entre educação, trabalho e participação cívica.
que os aprendentes começam a desenvolver em
A este respeito, o Modelo de Progressão Entre-
níveis mais baixos, o nível 8 enfatiza a necessi-
Comp é transversal aos contextos de aprendi-
dade de fazê-lo “rapidamente”. Neste nível de
zagem formal, não formal e informal.
especialista, a ocasião para utilizar uma janela
de oportunidade tem uma importância estra-
tégica que pode levar a um crescimento ele-
vado, a inovações revolucionárias ou a trans-
formações radicais.
Assumir a Assumir a
Com reduzido Contribuir
Tendo e responsabilidade responsabilidade
apoio de outros, Sozinho(a) e em Com alguma ajuda substancialmente
Sob supervisão partilhando pela tomada de por contribuir para
alguma autonomia conjunto com os e em conjunto com para o desenvolvi-
direta algumas decisões e desenvolvimentos
e em conjunto com meus pares outros mento de uma área
responsabilidades trabalhar com complexos numa
os meus pares específica
outros área específica
O nível 1 foca-se
principalmente na
O nível 8 foca-se
descoberta dos seus O nível 5 foca-se
na emergência de
interesses, quali- em melhorar as O nível 7
O nível 2 foca-se O nível 3 foca-se desafios pelo desen-
dades, potencia- suas habilidades foca-se nas
na exploração no pensamento O nível 6 foca-se volvimento de novo
lidades e desejos. O nível 4 foca-se para transformar competências
de diferentes crítico e na no trabalho com conhecimento,
Também se con- em transformar ideias em ações, necessárias
abordagens aos experimentação outros, usando através de
centra no reconhe- ideias em ações assumir cada vez para enfrentar
problemas, com a criação o conhecimento investigação e
cimento de dife- na “vida real” mais responsabili- desafios complexos,
concentrando-se de valor, por que tem para criar desenvolvimento,
rentes tipos de e em assumir a dades pela criação lidando com um
na diversidade e no exemplo, através valor, lidando com e de capacidades
problemas e neces- responsabilidade de valor e ambiente em
desenvolvimento de experiências desafios cada vez de inovação para
sidades que podem por isso. desenvolver constante mudança,
de habilidades e empreendedoras mais complexos. atingir a
ser resolvidos de conhecimento em que o grau de
atitudes sociais. práticas. excelência e trans-
forma criativa e no acerca do incerteza é elevado.
formar a forma
desenvolvimento de empreendedorismo.
como algo é feito.
habilidades e
atitudes individuais.
9
Apoio de outros inclui, por exemplo, o auxílio de professores, mentores, pares, orientadores ou serviços de consultadoria.
26
10
http://www.coe.int/t/dg4/linguistic/cadre1_en.asp
27
NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA
Os aprendentes podem desenvolver Os aprendentes podem testar e refinar Os aprendentes sabem transformar ideias
1.2. Criatividade
IDEIAS E OPORTUNIDADES
múltiplas ideias que criam valor para outros. ideias que criam valor para outros. em soluções que criam valor para outros.
Os aprendentes sabem imaginar um Os aprendentes sabem construir visões Os aprendentes sabem usar a sua visão
1.3. Visão
futuro desejável. inspiradoras e motivadoras para outros. para tomar decisões estratégicas.
11
Aprendente é um termo genérico usado para indicar alguém em aprendizagem constante. Refere-se a alunos, estudantes, pessoas em busca de emprego, empregados, empreende-
dores e cidadãos em geral.
28
2.4. Literacia Os aprendentes sabem encontrar opções de Os aprendentes sabem elaborar um plano
Os aprendentes sabem elaborar um
financeira financiamento e gerir um orçamento para para a sustentabilidade financeira de uma
orçamento para uma atividade simples.
e económica a sua atividade criadora de valor. atividade criadora de valor.
12
Veja-se a definição completa no site Digital Entrepreneurship Monitor: https://ec.europa.eu/growth/tools-databases/
deem/monitor/project-description
31
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K. Moberg & C. Jørgensen (Eds.). Odense: The pean Union.
33
Fio
petência
Área (A)
Dica (D)
condutor13
(DES)
(F)
meso ou macro).
Identificar oportunidades
Sei encontrar desafios na minha Sei redefinir a lecidas e desafiar oportunidades ou Sei definir
Sei identificar Sei avaliar o
descrição de um o pensamento identificar oportunidades
exemplos diferentes comunidade e no momento certo
Foco em oportunidades para desafio, para que mainstream para sinergias entre em que posso
de desafios meio envolvente para aproveitar a
desafios. resolver problemas de as oportunidades criar oportu- diferentes manter uma
que precisam para os quais posso oportunidade de
diferentes maneiras. alternativas nidades e ava- oportunidades vantagem
de soluções. ajudar a encontrar criar valor.
possam acontecer. liar os desafios para tirar o competitiva.
soluções. de formas dife- máximo proveito
rentes. delas.
13
O fio condutor identifica o tema que liga cada linha da tabela.
34
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
diferentes áreas Sei reconhecer a Sei identificar as uma atividade uma cultura
Sei identificar Sei monitorizar
em que o valor diferença entre minhas oportu- de criação de dentro da minha
Sei reconhecer os os limites do tendências
pode ser criado contextos para criar nidades pessoais, valor existente organização que
sistema que são relevantes e
diferentes papéis do sociais e profissionais olhando para ela seja aberta à
Analisar o (por exemplo, valor (por exemplo, relevantes para avaliar como elas
público, do privado e para criar valor, tanto como um todo identificação dos
contexto. em casa, na as comunidades e a minha ativi- criam ameaças e
do terceiro sector na nas organizações e identificando mínimos sinais
comunidade, no redes informais, as dade de criação novas oportuni-
minha região ou país existentes quanto oportunidades de mudança,
meio envolvente organizações ou o de valor (ou da dades para criar
na criação de novos para desen- levando a novas
minha equipa). valor.
ou na economia mercado) empreendimentos. volvê-la ainda oportunidades
ou sociedade). mais. para criar valor.
IDEIAS E OPORTUNIDADES
Sei combinar
a minha
Combinar conhecimento e recursos para alcançar resultados significativos.
Sei mostrar que com as minhas Sei procurar ativa- ativamente novas de diferentes
Ser curioso e Sei explorar novas
sou curioso rela- habilidades e
Explorar e experimentar através de abordagens inovadoras.
em diferentes
áreas.
ideias que resolvem técnicas de forma a Sei testar o valor das envolver os par-
parte de uma equipa, técnicas para de envolver os os parceiros
Desenvolver problemas que são desenvolver soluções minhas soluções com ceiros na desco-
sei desenvolver testar ideias parceiros para na geração, no
ideias. relevantes para alternativas para os utilizadores finais. berta, no desen-
ideias para criar inovadoras com atender às neces- desenvolvimento
mim e para o meio problemas, usando os volvimento e no
valor para outros. os utilizadores sidades da minha e no teste de
que me rodeia. recursos existentes teste de ideias.
finais. atividade de ideias que
de uma forma eficaz. criação de valor. criam valor.
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
Sei identificar as
Sei gerir
Sei ver a diferença etapas necessárias
processos de
entre tipos de Sei descrever para pesquisar
inovação que
inovações (por diferentes níveis o potencial de
Sei encontrar Sei descrever respondem a
Sei descrever como exemplo, inovação Sei avaliar se uma de inovação (por uma ideia inova-
como as inova- necessidades
exemplos de pro- ideia, um produto ou exemplo, incre- dora à luz do seu
IDEIAS E OPORTUNIDADES
Sei desenvolver
Desenvolver uma visão para transformar ideias em atos.
esforços e ações.
Sei preparar
uma declaração
Visão
de visão para
a minha ativi-
Sei explicar o Sei promover o
dade de criação Sei planear, desde
papel de uma entusiasmo e a
Pensar de Sei explicar o que Estou ciente do que de valor (ou da o início, a estra-
declaração de sensação de per-
forma é uma visão e que é necessário para minha equipa) tégia necessária
visão para o tença em torno
estratégica. objetivos serve. construir uma visão. que oriente a para concretizar a
planeamento de uma visão
tomada de deci- minha visão.
estratégico. convincente.
sões interna ao
longo de todo
o processo de
criação de valor.
36
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
Imaginar o futuro.
Sei promover cionados com Sei criar (indi-
A minha visão para Sei decidir para Sei identificar iniciativas de a minha visão vidualmente
futuro. criar valor leva-me que tipo de visão as mudanças mudança e (ou da minha ou com outros)
Visão
Orientar as
a fazer o esforço de de criação de necessárias para transformação equipa), respei- um “roteiro”
ações.
colocar ideias em valor gostaria alcançar a minha que contribuam tando os dife- baseado na
prática. de contribuir. visão. para a minha rentes níveis minha visão de
visão. do sistema e a criação de valor.
variedade de par-
ceiros afetados.
Reconhecer o potencial de criação de valor de uma ideia e identificar formas adequadas de tirar
Sei indicar
a diferença
entre marcas
registadas,
Sei explicar que as direitos de design
ideias podem ser registados, Ao criar ideias Sei desenvolver
Sei esclarecer que Sei desenvolver
partilhadas e Sei identificar a patentes, indica- com outras pes- uma estratégia
as ideias de outras uma estratégia
divulgadas para o diferença entre Sei escolher a licença ções geográficas, soas, sei deli- personalizada
sobre direitos
Partilhar pessoas podem ser mais apropriada para segredos comer- near um acordo sobre os direitos
benefício de todos tipos de licenças que de proprie-
e proteger usadas e colocadas compartilhar e pro- ciais, acordos de de divulgação e de proprie-
ou protegidas por podem ser usadas dade intelec-
ideias. em prática, teger o valor criado confidenciali- exploração que dade intelectual
certos direitos, para partilhar ideias tual adaptada
respeitando os pelas minhas ideias. dade e licenças beneficie todos que lida com os
por exemplo, por e proteger direitos. à idade do meu
seus direitos. de direitos auto- os parceiros requisitos
portfólio.
direitos autorais rais, incluindo envolvidos. geográficos.
ou patentes. licenças abertas
de domínio
público, como
Creative Com-
mons.
37
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
Sei assumir a
Avaliar as consequências de ideias que trazem valor e o efeito de ações empreendedoras na comunidade, no mercado, na sociedade e
Sei argu-
Refletir sobre quais são os objetivos sustentáveis de longo prazo a nível social, cultural e económico, e sobre o itinerário seguido.
responsabilidade
mentar que as
de promover
Sei reconhecer ideias para criar
o comporta-
comportamentos valor devem ser É minha priori-
Sei descrever, nas mento ético na
que mostram Sei aplicar o pensa- apoiadas pela dade garantir que
Motivo-me pela minha área de
minhas próprias ética e pelos o comportamento Atuo contra o
Agir de integridade, mento ético aos pro- honestidade e influência (por
palavras, a impor- valores rela- ético seja respei- comportamento
forma ética. honestidade, cessos de consumo e integridade ao exemplo, pro-
tância da integridade cionados com o tado e promovido antiético.
responsabilidade, produção. tomar decisões. movendo o equi-
e dos valores éticos. género, a igual- na minha área de
coragem e líbrio de género
dade, a justiça, a influência.
e destacando as
comprometimento. justiça social e a
desigualdades e
Pensar nas consequências e no impacto das ideias, oportunidades e ações.
sustentabilidade
qualquer falta de
ambiental.
integridade).
Sei discutir a
Sei reconhecer relação entre
Sei listar Sei escolher
exemplos de a sociedade e
exemplos de Sei identificar prá- Sei produzir uma métodos ade- Sei contribuir
comportamentos Sei discutir o os desenvolvi-
declaração clara do quados para ana- para discussões
Pensar comportamentos ticas que não são impacto que uma mentos
IDEIAS E OPORTUNIDADES
Sei identificar as
partes interes-
Sei encontrar e sadas afetadas pelas Sei realizar
Sei identificar a Sei analisar as
listar exemplos Sei identificar o mudanças trazidas Sei definir Sei escolher análises de
diferença entre o implicações da
de mudanças impacto que as opor- pela minha ativi- o propósito “indicadores” impacto,
impacto de uma minha atividade
dade de criação de da análise de para monito- monitoramento
causadas pela ação tunidades terão em de criação de
Avaliar o atividade criadora valor (ou pela minha impacto, do rizar e avaliar de impacto e
humana em mim e na minha valor dentro dos
impacto. de valor na comu- equipa), incluindo monitoramento o impacto da avaliação de
contextos sociais, equipa, no grupo- limites do
nidade-alvo e o as partes interes- do impacto e minha atividade impacto na
culturais, -alvo e na comuni- sistema em
impacto mais amplo sadas que não podem da avaliação do de criação de minha atividade
ambientais ou dade ao redor. que estou a
manifestar-se (por impacto. valor. de criação
na sociedade. trabalhar.
económicos. exemplo, futuras de valor.
gerações, clima ou
natureza).
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
Sei ajudar os
Sei juntar-me
Sei avaliar as minhas Motiva-me o desejo a outras
Identificar forças e as minhas Sei ajudar os
de usar as minhas pessoas para
outros a
as suas Sei identificar aquilo em que sou bom/boa fraquezas, bem como forças e habilidades compensar as
identificar os
forças e e aquilo em que não sou bom/boa. as dos outros, quanto para aproveitar ao nossas fraquezas
Autoconsciência e autoeficácia
seus pontos
fraquezas. às oportunidades máximo as oportuni- e aumentar os
fortes e fracos.
para criar valor. dades de criar valor. nossos pontos
fortes.
RECURSOS
Acredito
na minha Acredito
Sei avaliar o controlo capacidade de na minha
Acredito na minha realizar o que capacidade de
Acredito na minha que tenho sobre as Acredito que posso
Acreditar capacidade para imaginei e entender e de
capacidade para minhas conquistas influenciar para
nas suas executar com planeei, apesar tirar proveito
alcançar o (comparado com melhor pessoas e
capacidades. sucesso aquilo que dos obstáculos, de experiências
que pretendo. qualquer controlo de situações.
me pedem. dos recursos que os outros
falhanços temporários.
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
estratégias de
uma avaliação Sei escolher Sei projetar
Autoconsciência e autoeficácia
Motiva-me a pos-
Estar preparado para ser paciente e continuar a tentar alcançar os
seja realizado.
Manter o foco e não desistir.
Motivação e perseverança
falhanços temporários.
Considero todos
os resultados
Sei criar o
como solu-
ambiente certo
ções tempo-
Sei treinar para motivar a
rárias apro-
Estou disposto(a) Dirijo o meu outros para minha equipa
priadas ao seu
a esforçar-me e a esforço usando ficarem moti- (por exemplo,
tempo e con-
Vejo as tarefas usar recursos para o meu desejo de vados, enco- celebrando
Ser Os desafios Sei definir desafios texto e, por isso,
como desafios para superar os desafios realização e a rajando-os a sucessos, apren-
determinado. motivam-me. para me motivar. estou motivado
dar o meu melhor. e alcançar os meus crença na minha compromete- dendo com as
para me cer-
objetivos (ou da capacidade de ter rem-se com falhas e incen-
tificar de que
minha equipa). sucesso. o que querem tivando formas
eles se desen-
alcançar. inovadoras de
volvem num
resolver pro-
ciclo contínuo
blemas).
de melhoria e
inovação.
40
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
Sei inspirar
Sei atrasar o alcance Sei celebrar os outros a
Não desisto e Não tenho receio Sei ficar
conquistas de trabalhar duro
dos meus objetivos Sei manter o esforço focado(a) na
sei continuar de trabalhar duro curto prazo, nos seus
Não desistir. para ganhar mais e o interesse, apesar minha visão e
RECURSOS
Sei alocar
Sei julgar os
Reunir e gerir os recursos necessários.
recursos
principais
suficientes para
recursos
cada etapa do
necessários para
Sei desen- meu plano de
Mobilizar recursos
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
Alcançar e gerir as competências necessárias em diferentes etapas, incluindo competências técnicas, legais, financeiras e digitais (por
Sei projetar e
Obter e gerir recursos materiais, não materiais e digitais necessários para transformar ideias em ações.
colocar em
prática
Sei escolher e maneiras
Uso recursos de Levo em consi- Sei identificar
implementar inovadoras
forma respon- deração o custo as oportuni-
na sociedade,
e medir a sua
melhoria.
Mobilizar recursos
RECURSOS
Sei desenvolver
Sei administrar
Sei reconhecer procedimentos
o meu tempo de
as diferentes Sei discutir a eficazes de
forma eficaz, Sei colocar em
Sei usar o meu tempo Sei ajudar os gestão de tempo
Maximixar formas de usar o Valorizo o meu necessidade de usando técnicas prática procedi-
eficazmente para outros a gerir que atendem às
o tempo meu tempo (por tempo enquanto investir tempo em e ferramentas mentos efetivos
alcançar os meus o seu tempo de necessidades
disponível. exemplo, estu- recurso escasso. diferentes atividades que me ajudam de gestão do
objetivos. forma eficaz. específicas da
dando, jogando, de criação de valor. a tornar-me (ou tempo.
minha atividade
descansando). à minha equipa)
de criação de
produtivo(a).
valor.
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
Alcançar e gerir as competências necessárias em diferentes etapas, incluindo competências técnicas, legais, financeiras e digitais (por
Sei usar o conceito
cadores finan-
Lembro-me da Sei explicar con- de custos de oportu- Sei construir Sei usar indica- ceiros para
Compreender terminologia ceitos econó- nidade e vantagem Sei explicar a
indicadores dores financeiros comparar a
diferença entre
conceitos básica e dos micos simples (por comparativa para Sei ler declarações de financeiros para avaliar a saúde financeira
um balanço e
económicos símbolos exemplo, oferta e explicar porque é que renda e balanços. (por exemplo, saúde financeira da minha ativi-
uma conta de
e financeiros. relacionados procura, preço de as trocas acontecem retorno do de uma atividade dade de criação
lucros e perdas.
com o dinheiro. mercado, comércio). entre indivíduos, investimento). criadora de valor. de valor com
a dos concor-
regiões e nações.
rentes.
exemplo, através de parcerias adequadas, networking, terceirização e crowdsourcing). Sei aplicar os Sei criar um
Sei avaliar as
conceitos de pla- plano para a
necessidades de
neamento finan- sustentabili-
Sei elaborar um Sei elaborar um Sei julgar as neces- Sei avaliar as fluxo de caixa de
ceiro e previsão dade financeira
Sei avaliar como sidades de fluxo de necessidades de uma organização
Desenvolver conhecimentos financeiros e económicos.
atividades cria-
doras de valor
podem assumir Sei candida-
diferentes formas tar-me a pro-
Sei identificar os Sei identificar fontes Sei escolher as
(uma empresa, uma gramas de apoio Sei levantar
principais tipos Sei descrever o públicas e privadas fontes de finan-
empresa social, uma a empresas fundos e pro-
de financiamento ciamento mais Sei julgar uma
Encontrar de renda para papel principal públicas ou pri- teger a receita
organização sem para a minha ativi- adequadas oportunidade
financia- famílias, empresas, dos bancos na vadas, esquemas de diferentes
fins lucrativos e dade de criação de para iniciar ou como um pos-
mento. organizações sem economia e de financia- fontes e gerir a
assim por diante) e valor (por exemplo, expandir uma sível investidor.
fins lucrativos na sociedade. mento, subsí- diversidade das
ter diversas estru- prémios, crowdfun- atividade cria-
e Estado. dios públicos mesmas.
ding e partilha). dora de valor.
turas de propriedade ou concursos
(empresa individual, públicos.
empresa limitada,
cooperativa e assim
por diante).
Sei estimar
Sei explicar como a como as minhas
Sei tomar deci-
tributação financia decisões finan- Sei tomar deci-
Sei estimar as principais obrigações sões financeiras
ceiras (investi- sões finan-
Sei descrever as atividades de um com base em
Perceber os contabilísticas e tributárias que devo mentos, compra ceiras baseadas
o propósito país e qual a sua esquemas de tri-
impostos. cumprir para atender aos requisitos de ativos, em esquemas
da tributação. parte no forneci- butação de dife-
fiscais das minhas atividades. bens e assim de tributação
mento de bens e rentes países e
por diante) atuais.
serviços públicos. territórios.
afetam os meus
impostos.
43
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
Sei manter o
Sei obter apoio ímpeto com a
Estou ativamente Sei inspirar os
de outras minha equipa, Sei formar
Inspirar outros, apesar
Mostro entusiasmo envolvido na criação Não fico desanimado Sei liderar pelo pessoas para parceiros e partes alianças para
e ser das circunstân-
por desafios. de valor para os com as dificuldades. exemplo. apoiar a minha interessadas colocar ideias
inspirado. cias desafia-
outros. atividade de quando envolvido em prática.
doras.
criação de valor. numa situação
desafiadora.
ou mecenas.
inovadora e pela ou gerentes
atividade cria- seniores.
dora de valor.
Mobilizar terceiros
Sei comunicar
RECURSOS
a minha visão
(ou da minha Sei fazer com
Sou capaz de comu-
equipa) de uma que todas as
nicar as ideias da Sei produzir Sei participar em
Sei comunicar o valor forma que ins- partes interes-
Sou capaz de minha equipa per- narrativas e discussões cons-
da minha ideia (ou pire e persuada sadas relevantes
Comunicar Sou capaz de comu- cenários que trutivas com a
comunicar as suasivamente, da minha equipa) aos grupos externos, assumam a res-
de forma nicar soluções de motivam, comunidade para
minhas ideias de usando métodos parceiros de dife- como financia- ponsabilidade
efetiva. design imaginativas. inspiram e a qual a minha
forma clara. diferentes (por rentes origens de dores, organiza- de agir sobre
direcionam as ideia é direcio-
exemplo, cartazes, forma eficaz. ções parceiras, uma oportu-
pessoas. nada.
voluntários, nidade para a
vídeos, role-play).
novos membros criação de valor.
e apoiantes afi-
liados.
Sei projetar
Sei definir uma
Sei influenciar campanhas
estratégia de
Sei discutir como Sei usar vários opiniões em eficazes nos
Sei fornecer Sei usar os media de comunicação
Usar os diferentes media métodos, incluindo relação à minha media sociais
maneira apropriada, para mobilizar Sei sustentar
exemplos de atividade de para mobilizar
media de podem ser usados media sociais, para mostrando que as pessoas em e aumentar o
campanhas de criação de valor, as pessoas em
forma para alcançar o comunicar ideias de estou ciente do meu relação à minha apoio para a
comunicação através de uma relação à minha
efetiva. público de formas criação de valor de público e do meu atividade de minha visão.
inspiradoras. abordagem pla- atividade de
diversas. forma eficaz. objetivo. criação de valor
neada para os criação de valor
(ou da minha
media sociais. (ou da minha
equipa).
equipa).
44
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
Sei assumir a
Elogio a inicia-
Aceitar desafios.
Sei administrar o
equilíbrio entre
Sei combinar
Sei descrever os Sei definir metas a necessidade de
objetivos de Sei projetar uma
Definir objetivos de longo, médio e curto prazo.
objetivos para uma com os meus pontos curto prazo nas quais com a visão da de acordo com
objetivos. criar valor num con- atividade de dade da minha
atividade simples fortes, ambições, posso agir. minha ativi- a minha visão
texto simples. criação de valor organização para
de criação de valor. interesses e con- dade de criação (ou da minha
(ou da minha atingir os seus
quistas. de valor (ou da equipa).
Planear e gerir
Sei desenvolver
e manter um
Sei projetar
Sei aplicar as plano detalhado
Sei lidar com uma Sei criar um plano de procedimentos
Sei executar um noções básicas de gestão de
Sei resumir os gerenciais para
série de tarefas ação que identifique Aceito a possibilidade de gestão de projetos, ajus-
Planear e plano simples fundamentos produzir efeti-
simples ao mesmo os passos necessá- de haver mudanças projetos para tando-me às
organizar. para atividades da gestão vamente valor
tempo sem me sentir rios para alcançar os nos meus planos. gerir uma ativi- mudanças de
criadoras de valor. de projetos. em circunstân-
desconfortável. meus objetivos. dade de criação circunstâncias
cias desafia-
de valor. para garantir
doras.
que as metas são
alcançadas.
45
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
simples de criação uma atividade de e agir sobre elas. visão (ou da informações
criação de valor. mudanças nas
de valor na qual criação de valor. minha equipa). parciais ou
circunstâncias.
Adaptar-se a mudanças imprevistas.
Definir prioridades e planos de ação.
ambíguas.
Priorizar, organizar e acompanhar.
participei.
Sei desenvolver
os indicadores de
Planear e gerir
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
No processo de criação de valor, incluir formas estruturadas de testar ideias e protótipos desde
Sei
Sei procurar ativa- Sei reunir estabelecer
ambígua.
decisões. é alto. base em evidên-
cias sólidas.
Sei delinear um
EM AÇÃO
plano de gestão
Sei avaliar critica- Sei demonstrar de riscos Sei propor
Sei avaliar de forma Sei usar estraté-
mente os riscos rela- que posso tomar para orientar estratégias para
crítica os riscos gias para reduzir
cionados com a con- decisões pesando as minhas reduzir o risco
os riscos que
associados a uma figuração formal de os riscos e os escolhas (ou da de a minha
Gerir riscos. podem surgir
ideia que cria valor, um empreendimento benefícios espe- minha equipa) iniciativa de
durante o pro-
tendo em conta criador de valor rados de uma enquanto criação de valor
cesso de criação
diferentes fatores. na área em atividade de desenvolvo a se tornar
de valor.
que trabalho. criação de valor. minha atividade obsoleta.
de criação de
valor.
concorrência de forma positiva sempre
Trabalhar em conjunto e cooperar com
Fora da minha
que necessário.
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
diante).
Sei colocar em
colocá-las em prática. Criar redes.
Resolver conflitos e enfrentar a
Estou disponível
Sei contribuir Sei construir a
para trabalhar Sei formar uma Sei projetar
para criar valor capacidade de
sozinho(a) e com Estou disponível Partilho a proprie- equipa com base espaços físicos
juntando-me uma organi-
Sei trabalhar com dade de atividades nos conheci- e virtuais que
Formar uma os outros, desem- para mudar a minha a diferentes zação para criar
vários indivíduos criadoras de valor mentos, habili- encorajem os
equipa. penhando papéis maneira de trabalhar comunidades valor, incenti-
e equipas. com os membros da dades e atitudes membros da
diferentes e assu- em grupo. através das vando as pes-
minha equipa. individuais de equipa a traba-
mindo alguma res- tecnologias soas a traba-
cada membro. lharem juntos.
digitais. lharem juntas.
ponsabilidade.
Sei trabalhar Sei projetar
Sei dar às pes-
com uma equipa métodos de tra-
Estou disponível Sei criar uma equipa soas a ajuda e o
Sei contribuir para Sei usar técnicas remota de pes- balho e incen-
de pessoas que suporte de que
Trabalhar para envolver Sei contribuir para e ferramentas soas que podem tivos que per-
a tomada de decisões podem trabalhar precisam para
em outras pessoas nas atividades simples que ajudem as contribuir de mitam que
em grupo de juntas numa ativi- ter o melhor
conjunto. minhas atividades de criação de valor. pessoas a traba- forma indepen- os membros
forma construtiva. dade de criação de desempenho
de criação de valor. lharem juntas. dente para uma da equipa
valor. dentro de uma
atividade de trabalhem
equipa.
criação de valor. bem juntos.
48
(A) (C) (D) (DES) (F) (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7) (N8)
Estabeleço
necessário.
preciso para trans- diferentes pers-
para obter o apoio pessoas certas para apoiar a construir redes
Ampliar ciação, cooperação novos contactos e formar ideias em petivas para
necessário para para trabalhar minha ativi- com diferentes
a rede. e apoio entre pares cooperar com os ações, incluindo fundamentar o
transformar ideias na minha ativi- dade de criação ou novos
(por exemplo, outros (indivíduos suporte emocional meu processo de
em ações, incluindo dade de criação de valor (ou da parceiros e
família e outras e grupos). (por exemplo, entrar criação de valor
apoio emocional. de valor (ou da minha equipa) mantê-las
numa rede de men- (ou da minha
comunidades). minha equipa). (por exemplo, motivadas.
tores). equipa).
em conferências
ou nos media
sociais).
Sei encontrar e
Aprender fazendo.
escolher opor-
Sei fornecer Sei prever que as Sei refletir sobre a Sei projetar e
Estou sempre à pro- tunidades para Sei ajudar os
exemplos que minhas habilidades relevância dos meus Sei identificar colocar em
cura de oportuni- superar os meus outros a desen-
oportunidades de prática uma
mostram que as e competências caminhos de apren- dades para melhorar pontos fracos volver os seus
Aprender a autoaperfeiçoa- estratégia para
minhas habilidades crescerão com a dizagem para as os meus pontos (ou da minha pontos fortes e
aprender. mento na minha o meu empreen-
e competências experiência, através minhas oportuni- fortes e reduzir equipa) e desen- reduzir ou
organização e dimento
aumentaram com de sucessos e dades e escolhas ou compensar as volver os meus compensar as
fora dela. continuar a
a experiência. de fracassos. futuras. minhas fraquezas. pontos fortes suas fraquezas.
gerar valor.
(ou da minha
equipa).
Como obter publicações da União Europeia Europe Direct é um serviço que o ajuda a en-
contrar respostas para as suas questões sobre a
As nossas publicações estão disponíveis na Li-
União Europeia
vraria da UE (http://bookshop.europa.eu), onde
pode fazer a sua encomenda junto do vendedor Telefone gratuito (*): 00 800 6 7 8 9 10 11
que escolher.
(*) Alguns operadores de telefones móveis não
O Departamento de Publicações tem uma rede dão acesso a números 00 800 ou cobram por
mundial de agentes de vendas. estas chamadas.
Pode obter os seus contactos enviando um fax Uma vasta informação adicional sobre a União
para (352) 29 29-42758. Europeia está disponível na internet.
ENTRECOMP
“O desenvolvimento da capacidade empreendedora das
organizações e dos cidadãos europeus é um dos principais
objetivos políticos da UE e dos Estados-Membros. Há 10 anos,
a Comissão Europeia identificou o sentido de iniciativa e de
empreendedorismo como uma das oito competências-chave
necessárias para uma sociedade baseada no conhecimento.
O quadro do EntreComp apresentado neste relatório propõe
uma definição compartilhada do empreendedorismo como
competência, com o objetivo de obter consenso entre todas as
partes interessadas e estabelecer uma ponte entre os mundos
da educação e do trabalho. Desenvolvido através de uma
abordagem de métodos mistos, o quadro EntreComp deverá
tornar-se uma referência de facto para qualquer iniciativa
que vise promover a capacidade empreendedora dos cidadãos
europeus. (…) Este quadro pode ser utilizado como base para o
desenvolvimento de currículos e de atividades de aprendizagem
que promovam o empreendedorismo como uma competência.
Além disso, pode ser usado para a definição de parâmetros
destinados a avaliar as competências empreendedoras dos
alunos e dos cidadãos.”
DO RESUMO