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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

NOME DO ALUNO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE


ACOMETIDO POR PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: UMA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Bom Jesus da Lapa-Ba

2022
NOME DO ALUNO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE


ACOMETIDO POR PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: UMA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Artigo apresentado como requisito obrigatório


para a conclusão do curso, orientado pelo tutor à
distância do curso de Bacharelado em
Enfermagem.
Orientador: XXXXX

Bom Jesus da Lapa-Ba

2022
SUMÁRIO

Sumário

RESUMO...................................................................................................................... 4

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 5

2 OBJETIVOS .............................................................................................................. 8

3 METODOLOGIA........................................................................................................ 9

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... 10

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................... 16

6 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 17
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RESUMO
A parada cardiorrespiratória é a interrupção de forma abrupta do sistema
cardiorrespiratório. Em condições mais severas, leva o paciente ao estado de inconsciência e
ausência dos sinais vitais. Por ano, cerca de 200 mil eventos desse tipo ocorrem em todo mundo,
onde metade se origina em atendimento dentro da unidade hospitalar, enquanto a outra metade
se dá em atendimentos pré-hospitalares. Para intervir nessa emergência, as manobras de
reanimação são de fundamental importância para que a vida do paciente seja preservada. Esse
trabalho tem como objetivo principal, descrever a assistência do enfermeiro diante dessa
situação de emergência, os objetivos específicos são: relatar as dificuldades que o enfermeiro
encontra na prestação de assistência ao paciente em PCR; Demonstrar as formas de
abordagem ao paciente em PCR. Esse estudo é um levantamento bibliográfico, baseado em
pesquisa de artigo em base de dados como: Scielo, BVs e Google Acadêmico. O enfermeiro
tem o papel principal de liderar sua equipe de modo que venha supervisioná-la e orientá-la e
também prover treinamentos de capacitação e atualização.

Palavras-Chave: parada cardiorespiratória;PCR;ressuscitação;enfermeiro


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1 INTRODUÇÃO

A função primordial dos profissionais de enfermagem em situações de urgência


e emergência é oferecer um atendimento onde a manutenção da vida e funções vitais
é seu principal objetivo.
Com a crescente ascensão do número de profissionais do ramo de
enfermagem nas mais diversas unidades de saúde, se torna cada vez mais importante
a capacitação e atualizações para o bom atendimento ao paciente em especial nos
casos de urgência e emergência. (Silva, Dias, Gonçalves, & Pereira, 2019)
Todos os dias várias pessoas são acometidas por situações que colocam sua
integridade física em risco, cada um com um problema distinto e necessidades
diferenciadas e níveis de gravidades variados. Por isso o enfermeiro precisa ser
capacitado para conseguir agir com técnica e segurança, assistindo os pacientes que
venham a procurar os serviços de saúde.
Na maioria dos casos é o profissional de enfermagem que tem a
responsabilidade de realizar o atendimento primário, fazendo o atendimento dos
casos. Muitos desses casos são graves e necessitam de uma agilidade por parte do
profissional.
As habilidades aliadas com o raciocínio rápido são a chave para um
atendimento eficaz. O grande foco do atendimento em emergência é a assistência
prestada de forma eficaz. Assim sendo, muito estudo e prática são fundamentais para
que o profissional saiba gerir toda essa situação.
Os serviços de urgência e emergência são locais em que os pacientes mais
críticos são encaminhados para tratamento, e também é viso como um acesso aos
serviços hospitalares. Na maioria dos centros hospitalares a demanda é muito alta,
muitas vezes com superlotação, gerando desgaste por parte dos pacientes e também
do profissional, pois esse não consegue prestar um bom atendimento.
A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma condição que, por meio da cessação
das funções cardíaca e respiratória, as células e os tecidos corporais deixam de
receber oxigênio e nutrientes necessários para manter a vida. A cessação dessas
funções, se não revertida rapidamente, leva a danos celulares e cerebrais
irreversíveis, causando a morte. (Filho, Santos, Silva, & Nogueira, 2015)
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Dentre as diversas situações que podem ocorrer em uma Unidade de Terapia


Intensiva (UTI) e em outros ambientes hospitalares, nenhuma supera a prioridade
de atendimento à uma Parada Cardiorrespiratória (PCR). Ações bem organizadas e
planejadas diminuem as sequelas e influenciam nos resultados do atendimento,
assim como as capacitações tornam-se importantes para identificação prévia de uma
PCR. (Taveira, Espirito Santo, Chibante, Santos, & Brito, 2017)
Segundo (FArias, Felini, Macedo, & MAttos, 2015), o profissional de
Enfermagem deve estar apto para reconhecer quando um paciente está em franca
parada cardiorrespiratória PCR ou prestes a desenvolver uma, pois este episódio
representa a mais grave emergência clínica que se pode deparar. O enfermeiro é vital
nos esforços para reanimar um paciente, o mesmo, frequentemente, quem avalia em
primeiro lugar o paciente e inicia as manobras de ressuscitação cardiorrespiratória
(RCR) chamando a equipe.
Em uma parada cardiorrespiratória é de suma importância o enfermeiro ser ágil,
tomar decisões sincronizadas e ter uma equipe organizada, visando sempre dar um
melhor atendimento ao paciente. Emergências relacionadas ao sistema
cardiovascular estão entre as doenças que mais acometem a sociedade, com isso
tem se observado um avanço da ciência médica que busca ampliar medidas de
prevenção e protocolos que visam reverter esse quadro.
Como o enfermeiro, na maioria das vezes, é o membro da equipe que primeiro
se depara com a situação de emergência, especialmente a parada cardiorrespiratória,
este deve estar preparado para atuar com competência, iniciando as manobras
básicas de reanimação mais cedo possível, com finalidade de restabelecimento dos
batimentos cardíacos, evitando lesão cerebral, o que demanda tomada de decisão
rápida, sincronismo e liderança dentro da equipe durante o atendimento. (Lugon,
Silva, Conceição, Souza, & Velazques, 2014)
O enfermeiro é responsável pelo planejamento da assistência de enfermagem,
cabendo-lhe privativamente, cuidados diretos de enfermagem ao paciente grave com
risco de morte, conforme descrito no artigo 11 da lei 7.498/86, regulamentada pelo
Decreto 94.406/87 (COFEN, 1987). E é incumbência de sua equipe prestar
assistência aos pacientes, oferecendo ventilação e circulação artificiais até a chegada
do médico. (Lucena, 2017)
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Então, vale o questionamento: como o profissional de enfermagem irá conduzir


não só suas ações, mas como ele como líder de equipe irá gerir as situações de
urgência e emergência em que sua equipe estiver inserida?
Essa publicação é de grande valia para comunidade acadêmica, uma vez que
oferecerá mais informações acerca do tema para a área de Urgência e Emergência,
principalmente. O enfermeiro é um dos elementos chave numa PCR com relação ao
seu manejo, destreza e capacitação dos membros de sua equipe com o objetivo de
prestar uma assistência de enfermagem qualificada diante dos sinais, sintomas e
evidencias clínicas.
2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral


Descrever a atuação do enfermeiro em situações de urgência e emergência

2.2 Objetivos específicos

 Relatar como o enfermeiro deve gerir as ações em situações de emergência


 Descrever como o profissional deve atuar em casos de parada
cardiorespiratória.
 Apontar o que o enfermeiro julga ser relevante na abordagem e atendimento a
pacientes com parada cardiorrespiratória.
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3 METODOLOGIA

Foi realizada revisão bibliográfica nos meses de Outubro e Novembro do corrente


ano utilizando para o trabalho artigos publicados a partir de 2010, na língua portuguesa,
completos, divulgados na Scielo, Lilacs, no Ministério da Saúde pela Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS),. Para análise dos artigos, foi realizada uma extensa pesquisa, onde
58 artigos foram analisados e 19 foram utilizados como base de dados para
implementação do estudo.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Urgência e Emergência
Segundo a OMS, a urgência pode ser definida como a ocorrência imprevista de
agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de
assistência médica imediata e a emergência, como a constatação médica de condições
de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso,
exigindo, portanto, tratamento médico imediato.
As situações de Urgência precisam ser tratadas o mais breve possível, porém o
paciente ainda não está em risco de morte. Algumas das urgências mais comuns são:

 Fraturas

 Luxações

 Torções

 Crise de asma Brônquica

 Transtornos Psiquiátricos

 Dor Abdominal moderada

 Retenção urinária em idosos

 Febre maior que 38ºC há pelo menos 48h

 Mais de um episodio de vômito em 12h

Já as situações de emergência, que são aquelas em que o atendimento tem que


ser realizado com a maior brevidade possível, pode ser:

 Corte profundo

 Acidentes elétricos

 Picada ou mordida de animais peçonhentos

 Queimaduras

 Afogamentos

 Parada cardiorrespiratória

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 Hemorragia

 Infarto do miocárdio

 Dispneia exacerbada

 Derrame ou perda de função de algum membro

 Desmaio ou inconsciência

 Intoxicação por alimento ou medicamento

 Febre alta acima de 39 graus

 Convulsões, dores no peito

 Acidentes de carro, atropelamento ou quedas.

Parada Cardiorrespiratória
A PCR é um evento dramático, pois cada segundo é precioso, e até pouco tempo
atrás era sinônimo de morte e poucos resistiam hoje à sobrevida aumentou muito se o
socorro for precoce e eficaz. (Lucena, 2017)
Segundo (Bellan, Araújo, & Araújo, 2010) a PCR decorrem de várias doenças ou
situações clínicas, estando assim associada a episódio de obstrução das artérias
coronárias e arritmias cardíacas ou a um evento terminal evolutivo de muitas outras
enfermidades.
Uma parada cardiorrespiratória é a cessação súbita da circulação sistêmica em
indivíduo com expectativas de restauração de suas funções fisiológicas, e não portador
de doença crônica intratável ou em fase terminal. O diagnóstico clínico de parada
cardíaca é realizado quando alguns sinais estão presentes, como inconsciência,
respiração agônica ou apneia e ausência de pulsos, sendo esse o mais importante sinal
clínico. (FArias, Felini, Macedo, & MAttos, 2015)
Segundo a American Heart Association (2015), o atendimento à PCR em Suporte
Básico de Vida (SBV), compreende:
Um conjunto de técnicas sequenciais caracterizadas por compressões
torácicas, abertura das vias aéreas, respiração artificial e desfibrilação ao
considerar a PCR como uma emergência clínica, na qual o objetivo do
tratamento consiste em preservar a vida, restabelecer a saúde, aliviar o
sofrimento e diminuir incapacidades, o atendimento deve ser realizado por
equipe competente, qualificada e apta para realizar tal tarefa. Neste contexto
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destaca-se a figura do enfermeiro, profissional muitas vezes responsável por
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reconhecer a PCR, iniciar o SBV

Fisiopatologia da PCR
A parada cardiorrespiratória é a inibição da atividade do músculo do coração,
onde há uma falência respiratória, circulatória e respiratória de um organismo. Nesse
sentido, ocorre um déficit de oferta de oxigênio, comprometendo as funções de vários
órgãos, mesmo após a reanimação.
A falta da molécula de ATP (adenosina tri fosfato) faz com que haja uma intensa
formação de radicais livres de oxigênio, desenvolvendo distúrbios eletrolíticos
importantes. A bomba de sódio e potássio se torna ineficaz no tecido nervoso e isso
desencadeia formação de edema cerebral, aumentando a pressão intracraniana,
criando um ciclo de retroalimentação que compromete ainda mais a perfusão cerebral.
Caso não haja intervenção, a parada cardiorrespiratória pode causar danos
fisiopatológicos irreversíveis, causando morte orgânica. Quando as manobras de
ressuscitação são executadas, o objetivo da mesma é preservar uma perfusão tecidual
cerebral e cardíaca mínima para que haja manutenção da vida.

Causas da PCR
Uma parada cardiorrespiratória não precisa de aviso prévio para acontecer.
Infelizmente qualquer indivíduo vivo pode sofre desse agravo. Mesmo aquelas pessoas
com a saúde em dias, podem sofrer desse mal súbito. Porém, existem algumas
condições em que o risco de acontecer uma parada é mais frequente.
As situações mais comuns em que se pode desencadear uma PCR são: doenças
cardíacas, insuficiência respiratória e choque elétrico. Além disso, outras causas
incluem: choque hipovolêmico, envenenamento, acidente vascular cerebral e
afogamento.
As causas reversíveis da PCR são aquelas que com a intervenção do profissional,
pode ser revertida em condição normal. Para identificar uma PCR com mais facilidade,
desenvolveu-se a regra do 5Hs e 5Ts, onde para cada causa há uma solução.
Hipovolemia: é quando o corpo está com baixa perfusão sanguínea e é muito
associado ao trauma. Algumas condições clínicas também provocam o déficit sanguíneo
como o rompimento de aneurismas ou hemorragias graves. O tratamento para a
hipovolemia é a cessação sanguínea e reposição volêmica.

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Hipóxia: é a falta de oferta de oxigênio que não chega em quantidades suficientes
nas células e demais tecidos do corpo. Não tem correlação com a hipovolemia. É muito
associado ao pneumotórax hipertensivo.
Hipercalemia: na hipercalemia os níveis de potássio estão elevados e pode
causar distúrbios hidroeletrolíticos. Pacientes com problemas renais e queimados
podem apresentar esse quadro. Para reverter esse quadro é preciso administrar doses
de gluconato de cálcio, a fim de inibir os efeitos do potássio na célula.
Acidose (H+): em casos de acidose, faz-se o uso de bicarbonato. Porém seu uso
não é tão recomendado por conta dos efeitos adversos, como o distúrbio ácido-base.
Hiportemia: geralmente acometem pacientes vitimas de afogamento. Aqui é
indicado que haja reversão do quadro de hipotermia, oferecendo calor ao indivíduo.
Trombose Coronariana: é uma das principais causas do infarto agudo do
miocárdio e uma das causas mais frequentes de PCR.
Tromboembolismo Pulmonar (TEP): o tromboembolismo está mais associado a
casos em que os trombos se localizam na parte mais proximal das artérias pulmonares.
O seu tratamento é através da tombólise associada com RCP de longa duração.
Tóxicos: é uma causa bastante frequente na população jovem. A intoxicação
pode ser causada por diversos fatores como opioides, benzodiazepínicos, anestésicos
locais, cianeto entre outros. A reversão desse quadro se dá com a administração de
antagonistas.
Tamponamento Cardíaco: é uma compressão líquida exercida no coração que
impede seu funcionamento adequado. A reversão desse quadro é por pericardiocentese
onde é retirado o líquido responsável por essa compressão. No trauma pode realizar
uma toracotomia, para fazer essa retirada.
Tensão no tórax por pneumotórax: Se diagnosticado, é importante que se realiza
uma descompensação do tórax. Essa punção irá fazer a drenagem do líquido em selo
d’água.

É muito importante o profissional de saúde saber agir nesse momento. Em casos


de parada cardiorrespiratória, é preciso seguir alguns passos norteadores para um bom
atendimento.
Primeiramente é crucial saber identificar os sintomas, logo após pedir ajuda,
monitorizando o paciente, colocar a vítima em decúbito, manter a cabeça do mesmo
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plano, solicitar um desfibrilador semiautomático caso não tenha e iniciar o suporte básico
à vida.
Em uma possível PCR em adultos, o enfermeiro responsável devera
imediatamente usar o desfibrilador semiautomático, caso não tenha no momento, é
preciso que se inicie a ressuscitação cardiorrespiratória seguindo o protocolo CABD,
onde:

 Letra C: Promover compressões

 Letra A: Promover abertura de vias aéreas

 Letra B: Promover boa ventilação

 Letra D: fazer uso da desfibrilação

Hoje em dia, todos os hospitais tem uma ala dedicada só para atender pacientes
em urgência e emergência. Por se tratar de ações rápidas, o local é de fácil acesso e de
fácil movimentação. Além disso, há o Serviço móvel de Urgência o SAMU 192 que é o
serviço móvel que presta serviços de urgência e emergência para vítimas que não
conseguiram chegar até as unidades de saúde.

Enfermagem na parada cardiorespiratória


Corroborando com (Taveira, Espirito Santo, Chibante, Santos, & Brito, 2017), os
profissionais de enfermagem, geralmente, são os primeiros a detectarem uma PCR e
devem iniciar as manobras de SBV enquanto aguardam a chegada da equipe de suporte
avançado. A aplicação imediata, competente e segura das manobras de reanimação
cardiopulmonar, por parte dos profissionais que primeiro detectam essa situação, é fator
que contribui para o sucesso do atendimento e consequente sobrevida da vítima de
PCR.
. Com o aprimoramento da assistência à saúde, especialização das técnicas e do
crescimento de situações de agravo à saúde, a enfermagem está cada vez mais
envolvida nesse processo, com maior responsabilidade e envolvimento. A equipe de
enfermagem é quem inicia as manobras e faz todos os procedimentos até a chegada do
médico. (Lugon, Santos, & Farias, 2014)
O atendimento tem que ser padronizado, realizado com a máxima rapidez e
eficiência. Deve existir uma rotina de atendimento e as responsabilidades de cada

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profissional envolvido devem ser definidas, pois essa medida aumenta a eficiência do
atendimento, proporcionando uma maior sobrevida do paciente. (Martins, Barbosa,
Evangelista, martins, & Ferreira , 2017)
De acordo com a realidade dos hospitais brasileiros, o enfermeiro, como líder da
equipe de Enfermagem, se encontra na linha de frente do atendimento à PCR e do
sucesso da reanimação cardiopulmonar junto à atuação médica.
Segundo um artigo publicado por da (Cruz, Rêgo, & Lima, 2018), fica claro que o
enfermeiro tem um importante papel a desenvolver, que não inclui apenas a previsão e
provisão dos recursos materiais e humanos para as intervenções em situações de
emergência, mas também a promoção de treinamento específico da equipe, com a
finalidade de assegurar a competência nas áreas cognitivas, psicomotora, afetiva e
também a agilidade no atendimento, de modo a alcançar um prognóstico livre de
sequelas.
Destaca-se a importância do profissional de enfermagem no desenvolver deste
processo, pois geralmente são os primeiros que respondem a PCR e devem aplicar de
forma imediata, segura e competente as manobras de reanimação, de forma a contribuir
para o sucesso do atendimento e melhor prognóstico do paciente (Menezes & ROcha,
2013)
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A atuação do enfermeiro no atendimento da PCR pode definir a situação futura


do paciente no que se refere aos danos decorrentes, caso as condutas e medidas não
sejam antecipadas para prevenir ou diminuir esse risco. Para que o atendimento seja
eficaz, é necessário que o enfermeiro tenha conhecimento científico, prático e técnico,
afim de que possa tomar decisões rápidas e concretas, transmitindo segurança a toda
equipe e principalmente diminuindo os riscos que ameaçam a vida do paciente.
(Santos, Carvalho, & Neto, 2021)
É muito importante que o enfermeiro e toda sua equipe se mantenham informado
e atualizados para ofertar a assistências possíveis na área da emergência, podendo
também promover educação continuada por meio de capacitações para os membros da
equipe.
O enfermeiro é quem na maioria das vezes, se depara com as situações de
urgência e emergência, por isso se configura em uma tarefa árdua. Este deve estar
preparado para agir em situações que exijam agilidade e destreza, garantindo a
sobrevivência do paciente através de sua competência.
Entende-se que trabalhar em um serviço de urgência e emergência representa
um grande desafio pela própria característica do setor e pelas exigências feitas aos
profissionais para atenderem as demandas. Deste modo, a boa condução da supervisão
de enfermagem é significativa, cabendo ao enfermeiro analisar as demandas e
necessidades de sua equipe, para então se investir em programas de educação
permanente em busca da melhoria das práticas profissionais (Filho, Santos, Silva, &
Nogueira, 2015)

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6 REFERÊNCIAS

Bellan, M. C., Araújo, I. M., & Araújo, S. (nov-dez de 2010). Capacitação teórica do

enfermeiro para o atendimento da parada cardiorrespiratória. Rev Bras Enferm,

63(6), 1019-27.

Cruz, L. L., Rêgo, M. G., & Lima, É. (2018). O ENFERMEIRO FRENTE À PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA EM AMBIENTE HOSPITALAR: desafios do cotidiano.

REFACI.

FArias, V., Felini, K., Macedo, J., & MAttos, M. (jan/jun de 2015). SISTEMATIZAÇÃO DA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIANTE DA PARADA

CARDIORESPIRATÓRIA (PCR). Revista Thêma et Scientia, 5.

Filho, C. C., Santos, E. S., Silva, r., & Nogueira, L. (2015). Fatores que comprometem a

qualidade da ressuscitação cardiopulmonar em unidades de internação:

percepção do enfermeiro. Revista Ec. de Enfermagem USP, 49(6), 908-914.

Guilherme, M. S. (s.d.).

Lucena, V. d. (dez de 2017). ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE À PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA: UM DESAFIO PERMANENTE PARA O

ENFERMEIRO. Revista Científica FacMais, 11(4), 15.

Lugon, A. S., Santos, V. m., & Farias, L. G. (2014). Atuação do Profissional Enfermeiro

frente a parada cardiorespiratória de acordo com as novas diretrizes. Centro

Universitário São Camilo, São Camilo.

Martins, K. G., Barbosa, A. A., Evangelista, B., martins, E. X., & Ferreira , A. M. (2017).

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: Intervenção de enfermagem.

CONGREFIP.

Menezes, R. R., & ROcha, A. L. (set/dez de 2013). DIFICULDADES ENFRENTADAS

PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO À PARADA


1
CARDIORRESPIRATÓRIA. InterScientia, 1(3). 8

Taveira, R. d., Espirito Santo, F., Chibante, C. d., Santos, T., & Brito, W. P. (2017).

Evidências científicas sobre atuação do enfermeiro na parada cardiorrespiratória

na unidade de terapia intensiva: revisão integrativa. Revista Enfermagem Atual,

8.

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