Projeção. Elaboração de fantasias. Personificação.
Estes são alguns conceitos trabalhados no
artigo "Conceitos fundamentais dos métodos projetivos" por Elza Rocha Pinto. Primeiramente, considera-se Frank o criador de tais métodos, a partir da união de diversos testes que eram usados. Essa reunião compreendia de instrumentos e mecanismos para acessar a realidade interna de cada sujeito, realidade esta que englobava elementos latentes da personalidade, bem como seus conflitos e desejos. Por se tratar da subjetividade humana, as ferramentas não poderiam ser de ordem objetiva. Dessa maneira, para que haja uma manifestação intrínseca, os materiais têm a necessidade de serem indefinidos. Os métodos em estudo foram colocados em execução no início do século XX, em contrapartida, na década de 60, alguns psicólogos encontravam-se inseguros no tocante da aplicação dos testes projetivos e ascenderam a prática dos testes objetivos. À vista disso, discorre-se sobre a validade e confiabilidade dos testes projetivos e, por fim, declara-se um olhar diferente daquele prescrito na ordem da psicometria. Vale ressaltar que hipótese projetiva de Frank é jusificada a partir da ideia chamada projeção, caracterizada por ser um mecanismo de defesa e, inclusive, em casos onde não há conflitos que contém conteúdos tanto de forma consciente, quanto inconsciente. Os tipos de projeção são distinguidas em três: especular, complementar e catártica. Outrossim, destaca-se que as assimilações projetivas funcionam de forma semelhante, uma vez que as percepções internas e externas se entrelaçam. Esse cruzamento, segundo Freud, dá origem a elaboração de fantasias. No que diz respeito a