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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 2

2. FÃS, FANDOMS E FANFICTIONS .............................................................. 2

3. VEROSSIMILHANÇA E O MÁGICO "E SE…" ............................................ 3

4. FANFICS E IDEOLOGIAS: REFLEXO E REFRAÇÃO ................................ 6

5. FANFICS E DIFERENTES PONTOS DE VISTA ......................................... 9

6. CONCLUSÃO ............................................................................................ 10

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 11

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1. INTRODUÇÃO

Segundo Comparato (2000), o homem é um ser curioso que, tão depressa


faz perguntas a si mesmo, como inventa as suas respostas, e desse modo cria.
Ou seja, a necessidade e o desejo por saber sempre mais fazem com que as
pessoas, ao não conseguirem essas respostas, inventem ou determinem novas
histórias para as diversas realidades que as cercam. Como reflexo desse
constante desejo por querer buscar sempre mais informação e novidades, são
criadas, por exemplo, as fanfictions.

As fanfictions, apesar de parecerem um fenômeno recente e digital, têm


sua origem entre os séculos XVII e XVIII, com publicações de outras versões de
Orgulho e Preconceito (1823), de Jane Austen, e de Dom Quixote de La Mancha
(1615), de Miguel de Cervantes (FÉLIX, 2008). Entretanto, elas ainda ocupam
um grande espaço na produção e consumo literário, geralmente entre os fãs de
diversas obras.

Essas criações podem ser analisadas e discutidas sob a ótica de diversas


teorias e pensadores, principalmente por serem um fenômeno de ressignificação
da realidade. Como dito por Bakhtin (1981), todo signo e todo texto é ideológico.
Esses autores, insatisfeitos com a verdade, tornam o já existente em algo novo,
que represente a sua visão de mundo e, desse modo, suas ideologias.

2. FÃS, FANDOMS E FANFICTIONS

A palavra “fã” é um aportuguesamento da palavra “fan” do inglês, que teve


sua origem da expressão também inglesa “fanatic”, em português, fanático. Ou
seja, um fã é alguém que possui ou apresenta grande admiração por um cantor,
artista, celebridade, político, desportista, empresa, marca, etc.

Com a ascensão da tecnologia e com a evolução dos meios de


comunicação, as manifestações “fanáticas” ganharam cada vez mais voz e
destaque. E é nesse contexto em que surgem os chamados fandoms (diminutivo
da expressão em inglês “fan kingdom, que significa “reino dos fãs”). Como o
nome sugere, eles podem ser caracterizados como grupos de fãs de

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determinada coisa em comum, como uma música, um filme, uma celebridade,
etc.

Entre as práticas recorrentes dentro de um fandom, pode-se destacar a


fanfic (fanfiction, ou apenas fic). Uma fanfiction é um conto escrito por um fã que,
embasando-se nos personagens e nos cenários de uma história original -
podendo ser um filme, um livro, uma série, um jogo ou até a vida real (no caso
de histórias sobre cantores, bandas e celebridades) - cria novas tramas e
aventuras para os componentes da história inicial. Segundo Vargas:

A fanfiction é (...) uma história escrita por um fã̃, envolvendo os


cenários, personagens e tramas previamente desenvolvidos no
original, sem que exista nenhum intuito de quebra de direitos autorais
e de lucro envolvidos nessa prática. Os autores de fanfiction dedicam
seu tempo a escrevê-las em virtude de terem desenvolvido laços
afetivos fortes com o original (...) (VARGAS, 2005, pág. 21).

Além de transformar a história (ficcional ou real) em algo novo, as fanfics


também estabelecem pontes e vínculos emocionais entre indivíduos e entidades.
Para Bakhtin (1981), a linguagem não é uma abstração, é sempre algo concreto
que estabelece relação/ligação entre pessoas. No caso das fanfics, essa relação
se estabelece, majoritariamente, entre fãs e dentre ou entre fandoms diversos.

3. VEROSSIMILHANÇA E O MÁGICO "E SE…"

Para os fãs, simplesmente consumir o material original não é suficiente. É


preciso entrar nesse universo ficcional, proporcionado pela história original, para
então modificá-lo e complementá-lo (FÉLIX, 2008). Seguindo esse raciocínio, é
preciso que o criador dessa nova história, dessa fanfic, pense e elabore novos
contextos para a narrativa, novas tramas etc.

Segundo Campos (2007), os caminhos de uma estória são ditados pelo


imaginário que o escritor possui e só se concretizam no imaginário das pessoas
que vão ler a história. Mainguenau (2002) ainda afirma que o autor de um texto
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é obrigado a prever constantemente o tipo de competência que seu destinatário
possui para decifrar os códigos escritos na história, ou seja, o autor precisa estar
ciente das referências que seu leitor possui para que ele escreva algo que seja
compreensível entre os leitores. Sendo as fanfictions criações feitas
majoritariamente de fãs para fãs, o imaginário primitivo, ou seja, o contexto inicial
da história já está muito bem estruturado nas duas partes da interlocução. Sendo
assim, o ideal é que a história avance, contando novas tramas e novos
acontecimentos.

Para seguir adiante com a fanfic é importante que o criador se atente a


alguns aspectos essenciais para a elaboração de estórias. Segundo Campos "o
que você imagina para a sua massa de estória deve ser legitimado pelas leis da
probabilidade e da necessidade de aquilo ter acontecido, ter acontecido daquela
forma e naquele momento" (CAMPOS, pg. 27, 2007), ou seja, a verossimilhança
é essencial no momento da elaboração e da estruturação de uma nova narrativa.

O trabalho de verossimilhança tem por foco o imaginário do espectador


(CAMPOS, 2007), então, o que for escrito na fanfic deve ser passível de ser
relacionado com algo já estruturado no imaginário do receptor. A
verossimilhança em questão não deve se relacionar somente com o mundo real,
mas também com a realidade da criação original (como a manutenção da
aparência ou personalidade dos personagens), a fim de providenciar uma
história mais elaborada, crível e apreciável pelos fãs.

Um exemplo de verossimilhança interessante existente nas criações dos


fãs são as chamadas fanfics ABO. Essa categoria de histórias tem como
premissa principal a existência de híbridos de humanos e lobos, o que confere
aos personagens tanto características humanas quanto lupinas. Apesar de
possuir como base esse elemento fictício, essas histórias precisam fazer algum
sentido no que diz respeito às possíveis características e comportamentos
desses chamados híbridos.

Umberto Eco (1994) utiliza-se do exemplo de Metamorfose (1915) de


Kafka, dizendo “é espantoso um homem acordar e se ver transformado em
inseto; contudo, se realmente se transformou, tal inseto deve ter as
características normais de um inseto normal”. De maneira análoga, nas fanfics
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ABO, pode-se pensar que é espantoso a existência de seres-humano-lobos;
contudo, se realmente eles existem, tais seres devem ter as características de
ambas as espécies.

O nome ABO deriva das iniciais de três categorias de híbridos, os Alfas,


os Betas e os Ômegas, classes existentes nas matilhas reais de lobos. Esses
híbridos possuem períodos de cio, comunicação humana avançada, faro
aguçado, andam sobre duas pernas, possuem uma mordida potente, etc. Em
suma, a verossimilhança, nesse tipo de fanfic, é sempre suprida pela presença
de características (físicas e comportamentais) das duas espécies em questão.

Uma das formas pelas quais o autor pode balizar a realidade e construir
verossimilhança, é através do mágico "E se…?" que, para Campos (2007), é
uma das técnicas mais eficazes para se estimular a imaginação e estruturar a
verossimilhança. A estratégia é basicamente seguir perguntando a cada
acontecimento da história "e se…?", como um "estímulo à imaginação de
hipóteses e desdobramentos, e à aferição da probabilidade e da necessidade
dessas hipóteses e desdobramentos" (CAMPOS, 2007, pg. 28).

As fanfictions são um grande exemplo do uso dessa técnica. Ao elaborar


diferentes cenários para histórias já construídas, situações totalmente novas e
criativas são desenvolvidas. Seguem alguns exemplos de sinopses de fanfics
que se utilizaram, mesmo que inconscientemente, dessa técnica:

“O quinto ano de Harry em Hogwarts foi realmente um ano


muito turbulento, mas e se além de tudo aquilo, ele ainda descobrisse
que é um Veela? Como isso é possível?” (Sinopse de Herança Veela -
fanfic postada em SpiritFanfics).

“E se? E se amanhã todos da sua família sofressem um


acidente? E se amanhã você ganhasse na loteria e virasse milionário?
E se... Maxon e America vivessem no mundo em que vivemos? Será
que os dois seriam feitos um para o outro? Como se encontrariam?
Quais surpresas a vida traria?” (Sinopse de E se tudo fosse diferente?
- fanfic postada em SpiritFanfics).

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“E se o Sasuke não fosse o único que sobreviveu ao ataque
do clã Uchiha? E se uma garota da idade dele também tivesse
sobrevivido?” (Sinopse de E se o Sasuke não fosse o único? - fanfic
postada em SpiritFanfics).

4. FANFICS E IDEOLOGIAS: REFLEXO E REFRAÇÃO

Como já dito anteriormente, todo signo e texto são dotados de ideologia


(BAKHTIN, 1981). Portanto, pode-se afirmar que, assim como as histórias
originais (os chamados cânones), as fanfictions são responsáveis por criar e
reforçar ideologias através da construção de uma realidade fictícia baseada em
elementos de uma realidade original já existente.

É imprescindível também ressaltar que, por se tratar de outro autor com


outra realidade e contexto, os signos presentes na história podem apresentar
mudanças do seu significado original, apresentando a ideologia do atual autor
da história. Isso pode ocorrer porque, segundo Ianni (2000) todas as narrativas
são sempre partes constitutivas do pensamento, da realidade, dos sentimentos
e das fantasias de quem as escreve.

Segundo Bakhtin (1981) os signos refletem e refratam a realidade, ou


seja, eles não refletem exatamente igual (como um espelho), eles dão
modulações de significado carregando o peso ideológico de quem está fazendo
uso dele. Sendo assim, pode-se fazer uma relação entre os signos bakhtinianos
e as fanfictions: classificando a história inicial como um signo por si só, as fanfics
podem ser consideradas a refração desse mesmo signo, pois altera e modula
partes da criação de acordo com as necessidades do criador da nova narrativa,
alterando seu sentido inicial.

Por causa da ressignificação da história e da alteração de sentidos dos


signos, é imprescindível o leitor estar consciente de que o que está sendo
narrado é uma história imaginária, mas nem por isso deve pensar que o autor
está contando mentiras (ECO, 1994). No caso das fancriações, essa consciência
é ainda mais importante, já que essas, muitas vezes, são histórias imaginárias
baseadas em histórias já imaginárias. Ou seja, essa fronteira entre o que
devemos e o que não devemos acreditar, estabelecida por Eco (1994), fica cada
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vez mais difícil de ser localizada, uma vez que os signos presentes na história já
passaram por diversas camadas de realidade e ficção.

Ainda pensando nesse raciocínio de que as fanfics passam por diversas


camadas de intervenção, vale ressaltar que essas histórias adquirem mais ideais
cada vez que são modificadas. Segundo Bakhtin (1984), quando se está inserido
no mundo dos signos, entra-se em uma corrente, como um elo em que a
consciência não começa e nem termina em um lugar específico, ela vai
adquirindo valores, ou seja, as ideologias. Sendo assim, as fanfics carregam
forte significado ideológico de cada um de seus criadores.

As fanfictions, assim como os cânones, são meios de reprodução


ideológica e, tendo em mente que são criações feitas, em sua maioria, de fã para
fã, elas são instrumentos de interação e troca ideológica entre um fandom
específico ou entre fandoms. Segundo Bakhtin (1984), como o signo é adquirido
por meio da interação, adquire-se também a ideologia de quem está interagindo.
Sendo assim, as fanfics são meios de se compartilhar e propagar as ideologias
entre aqueles que estão participando da interlocução. O significado que a palavra
carrega não está na palavra nem nos falantes, ela é resultado de interação do
locutor e do receptor.

Essa interação é ainda mais visível nas chamadas fanfics interativas e


imagines, em que os leitores da obra fazem parte do enredo ou participam no
processo de criação e construção da história em diversos níveis, a depender do
nível de interatividade da fanfics. No caso das fics interativas, é permitida a
participação do leitor tanto na criação de personagens, lugares e situações
quanto no próprio desfecho da história.

Campos (2007) afirma que por narrar com os ouvidos postos na recepção
dos espectadores, as novelas de tv pedem ou toleram trabalhos de imaginação
nos quais o fim da estória está indefinido. Assim como as novelas de tv, senão
mais, as fanfics interativas também exigem trabalhos de imaginação e
colaboração entre autor e leitor.

Em outro momento e outro nível de interação, existem as fics imagines,


que são histórias em que os personagens principais são os próprios leitores.

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Como o nome sugere, os imagines trabalham com a imaginação do leitor, na
medida em que é ele o protagonista da história.

Normalmente apresentam um personagem sem nome e sem gênero


(normalmente utilizam-se da expressão “s/n”, abreviação de “sem nome”), como
se pode ver a seguir, em um trecho retirado de um imagine:

“Olá, me chamo S/N, moro com meu irmão Jin e estudo em um


colégio em Seul. Como toda garota, tenho um crush. O nome dele?
Jung Hoseok, o ser mais fofo e lindo do mundo, mas ele não está nem
aí para mim (...)” (Sinopse de Friends Love - fanfic postada em
SpiritFanfics).

Nesse trecho, por exemplo, não se tem o nome da personagem principal,


justamente para que a leitora se veja naquela situação. Entretanto, há grupos de
pessoas que não se encaixam na descrição da protagonista da história e não se
veem representados: garotos, por exemplo. Ou seja, as imagines, ao mesmo
tempo em que geram uma aproximação com o público alvo leitor, também
distancia os leitores de outros grupos que podem estar interessados no assunto.

Além de gerar uma interação entre fãs, entre leitor e escritor e dentro de
fandoms, as fanfictions também proporcionam uma interação entre fandoms
diferentes, o que permite que novos signos sejam criados, com novas ideologias
e novos pontos de vista. Esse gênero de fanfic é chamado de crossover e
geralmente atrai tanto os fãs de um fandom, quanto de outro.

“Marceline, Bonnie, Mordecai, Rigby, Finn e Jake. São um


grupo de amigos desmiolados do ensino médio, só querem saber de
diversão sem se preocupar com nada. Na brincadeira eles criam o
"Esquadrão Fuleiragem" que deu ideia para outras pessoas criarem
seus grupos, nisso deu uma certa treta no colégio. Steven anda com
eles não sei porque. Prepare-se para: Intrigas, romances, tretas,
traição, drama, e muita fuleiragem…” (Sinopse de Esquadrão
Fuleiragem - fanfic postada em SpiritFanfics).

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Apesar de possuir desvios gramaticais, de concordância e coesão (talvez
por ter sido escrito por alguma criança), esse trecho é um exemplo do poder de
aproximação e, consequentemente, de interação que as fanfics crossovers
podem gerar. No exemplo citado, o autor utiliza mais do que apenas uma criação
original como base de sua história, fazendo com que os fãs de diversas obras se
juntem e desfrutem de uma única criação, de uma única realidade, balizada
através de um ponto de vista específico.

5. FANFICS E DIFERENTES PONTOS DE VISTA

Segundo Walter Lippmann (1980), de qualquer acontecimento que nos


afete em diversos efeitos, na melhor das hipóteses, só vemos uma fase e um
aspecto. As fanfictions podem se mostrar como uma exemplificação disso: fãs
escrevem diversos contos e histórias a partir de uma mesma narrativa original,
cada um com o seu respectivo ponto de vista e aspecto apreendido. É evidente
que nas fanfics existem invenções em cima da história inicial, entretanto, elas
não deixam de refletir um ponto principal apreendido pelo criador da nova trama.

Um relato nunca é um retrato fiel do que realmente ocorreu, a escolha dos


signos empregados para realizar esse relato, por exemplo, é um fator
determinante para a ênfase em alguns aspectos ou pontos principais. Nas fanfics
ocorre a mesma coisa e, a história original, assim como os relatos, expressam
na realidade uma transfiguração do objeto original (LIPPMANN, 1980). Segundo
o autor "os fatos que vemos dependem da posição em que estamos colocados
e dos hábitos de nossos olhos" (LIPPMANN, pg. 150, 1980).

As fanfictions são verdadeiras expressões dos pontos de vista sobre a


obra original. Nas novas criações são utilizados aspectos já existentes da obra
original, são criados novos e é estabelecida uma nova história de acordo com os
gostos e preferências do novo autor. Por exemplo, um fã que está insatisfeito
com a resolução de uma narrativa cria uma nova em cima da principal
modificando seu final. Essa mudança é uma manifestação do ponto de vista do
criador da fanfic, uma vez que, para ele, esse novo final faz mais sentido e
agrada mais a sua visão em cima da história original.

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6. CONCLUSÃO

As fanfics mostram-se como expressão ideológica de quem as está


escrevendo. Por se tratar de uma releitura de uma obra original, ao ser visto por
outro olhar e de um ponto de vista diferente, refrata o pensamento e a ideologia
de quem está criando a história nova. Elas surgem como meio de expressão
para os fãs que anseiam por histórias alternativas e como distração para aqueles
que buscam mais conteúdo sobre suas sagas favoritas. Desse modo, elas
tornam-se materiais valiosos no momento de decidir a produção de outros novos
conteúdos, como séries e filmes, uma vez que expressam de forma literal a
vontade dos consumidores desse tipo de material.

Enfim, apesar do caráter informal de entretenimento das fanfictions, pode-


se dizer que elas são uma fonte muito rica de estudo e reflexão. Como mostrado
neste artigo teórico, a partir de uma análise linguística mais profunda das fanfics,
podem ser retirados e exemplificados diversos conceitos e teorias
comunicacionais, como a questão da ideologia presente nos signos e textos, da
interação como forma de construção de pensamentos ou da própria construção
da história apoiada em técnicas de escrita - tais como a verossimilhança e o
mágico "e se…?".

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REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. (VOLOSCHINOV). Marxismo e a Filosofia da Linguagem. São


Paulo: Hucitec, 1981.

CAMPOS, Flavio de. Imaginar uma estória. Roteiro de Cinema e Televisão: A


arte e a técnica de imaginar, perceber e narrar uma estória. Rio de Janeiro:
Zahar, 2007.

COMPARATO, Doc. A ideia. Da Criação ao Roteiro: Teoria e prática. Rio de


Janeiro: Summus Editorial, 2000.

ECO, Umberto. Bosques possíveis. Seis passeios pelos bosques da ficção.


São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

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<https://spiritfanfics.com/historia/esquadrao-fuleiragem-6251005>. Acesso em:
06 nov. 2017.

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<https://spiritfanfics.com/historia/e-se-o-sasuke-nao-fosse-o-unico-10744290>.
Acesso em: 05 nov. 2017.

FANFICS, Spirit. E se tudo fosse diferente. Disponível em:


<https://spiritfanfics.com/historia/e-se-tudo-fosse-diferente-3682667>. Acesso
em: 05 nov. 2017.

FANFICS, Spirit. Friends Love. Disponível em:


<https://spiritfanfics.com/historia/friends-love-10510643>. Acesso em: 06 nov.
2017.

FANFICS, Spirit. Herança Veela. Disponível em:


<https://spiritfanfics.com/historia/heranca-veela-865465>. Acesso em: 05 nov.
2017.

IANNI, Octávio. A palavra mágica. In: Enigmas da modernidade-mundo. Rio de


Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2000.

MAINGUENEAU, Dominique. Diversas competências. In: Análise de textos de


comunicação. São Paulo: Cortez, 2002.

VARGAS, Maria Lúcia Bandeira. O fenômeno fanfiction: novas leituras e


escrituras em meio eletrônico. Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo,
2005.

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