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CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Contabilidade Societária Avançada

Prof.: Francisco da Silva Ribeiro Filho


E-mail: francisco.ribeiro@brazcubas.edu.br
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Contabilidade Societária Avançada

As aulas serão apresentadas de forma expositiva e através de


utilização de ferramentas da internet.
Desenvolvimento das atividades:
- Individual
- Grupo de trabalho
- Apresentação de um estudo de caso
A avalição final da matéria será a composição das atividades
desenvolvidas nas aulas, adicionadas às avalições institucionais.
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A disciplina de Contabilidade Societária Avançada tem


como objetivo possibilitar conhecimento para a
interpretação e compreensão do conjunto de
informações contábeis, necessárias para as tomadas de
decisões sobre as estratégias empresariais de natureza
contábil, fiscal e financeira.
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É fundamental ter também o conhecimento sobre o fluxo de


recursos, tais como: fontes externas, empréstimos a juros,
fontes internas, exportações e importações, balança comercial,
déficits governamentais e aumentos de impostos, cujos fatores
provocam mutações na economia e os resultados das
empresas.
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Conteúdo Programático

1. Demonstrações Contábeis.
2. Tipos de Investimentos.
3. Avaliação de Investimentos.
4. Reavaliação de Ativos.
5. Reorganização de Sociedades.
6. Equivalência Patrimonial.
7. Consolidação das Demonstrações Contábeis
8. Contabilidade em moeda estrangeira.
9. Preços de Transferências.
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

De acordo com Martins et. al., (2020) uma qualidade essencial das
informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam
prontamente entendidas pelos usuários. Para tais informações
apresentadas estarem corretas, é de suma importância manter a
escrituração contábil em dia e de acordo com as Normas Brasileiras de
Contabilidade, qualquer ocultação ou erro na escrituração pode distorcer os
resultados apresentados.
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis exigidas são:

•Balanço patrimonial;
•Demonstração do resultado do exercício;
•Demonstração do resultado abrangente;
•Demonstração das mutações do patrimônio líquido;
•Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
•Demonstração dos fluxos de caixa;
•Demonstração do valor adicionado;
•Notas explicativas.
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INVESTIMENTO

O investimento pode ser definido de maneira geral como o uso de algum recurso no
presente para conseguir ganhos no futuro. Nesse sentido, os recursos podem ser das
mais variadas áreas: tempo, energia, dinheiro, conhecimento entre outros.
Pense bem: ao estudar para entender algum assunto, você espera que esse investimento
de atenção, tempo e energia renda frutos no futuro, certo? O retorno pode se dar de
diversas maneiras — aumento de salário, mais conhecimento, satisfação, qualidade de
vida etc.
Quando se fala no mercado financeiro, é possível delimitar o conceito de investimento
como a utilização de seu capital para conseguir um retorno no futuro. Ou seja, você usa
seu dinheiro para buscar uma rentabilidade.
Essa é uma forma bem básica de entender os investimentos, tendo em vista que existem
diversas alternativas e maneiras de investir. Assim, cada um terá riscos, tipos de
rentabilidade, prazos e condições diferentes.
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INVESTIMENTO

Ter um planejamento financeiro

Antes de começar a investir é fundamental ter um bom planejamento financeiro. Para isso,
é preciso passar por algumas etapas para organizar suas finanças, entender sua situação
atual e adotar estratégias de melhoria.
Com esse intuito, o ideal é adotar uma forma de controle financeiro. Ter uma ferramenta
para conhecer seus ganhos e seus gastos é muito útil. Nesse momento, é comum utilizar
planilhas de controle ou aplicativos voltados para isso.
A partir dessas informações você conhecerá sua situação orçamentária. Saberá, por
exemplo, se ganha mais do que gasta — ou o contrário, contraindo dívidas ou corroendo
suas reservas. Dependendo do caso, a sua estratégia para investir será diferente.
A ideia é que você consiga poupar uma quantia mensalmente para fazer investimentos,
começando os aportes com tranquilidade. Logo, é fundamental quitar dívidas e procurar
formas de economizar, considerando o seu planejamento.
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TIPOS DE INVESTIMENTOS

Os investimentos podem ser Temporários e Permanentes.

Os Investimentos Temporários são as aplicações de recursos financeiros


em títulos e valores mobiliários resgatáveis em determinados períodos de
tempo, com o objetivo de compensar perdas inflacionárias com as
disponibilidades.

Os investimentos temporários geralmente têm um prazo estimado


entre três e doze meses. Esses são títulos "seguros", pois não
representam muito risco. Por esse motivo, esse tipo de investimento gera
retornos não muito altos, mas podem ser adquiridos rapidamente.
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TIPOS DE INVESTIMENTOS

Os investimentos podem ser Temporários e Permanentes.

Os Investimentos Permanentes são as aplicações de recursos financeiros


em participações societárias permanentes e em direitos e bens não
destinados à manutenção das atividades da empresa.

O principal objetivo dos investimentos permanentes é a diversificação das


receitas e da carteira de ativos, por um lado, e a obtenção de uma
rentabilidade de longo prazo que não esteja especialmente ligada à
atividade principal da empresa, por outro lado.
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Diferenças entre ativos circulantes e não circulantes

Enquanto os ativos circulantes são referentes aos recursos que podem ser transformados
em dinheiro dentro de um curto prazo, os ativos não circulantes dizem respeito à
finanças que só podem ser acessadas a longo prazo.

São classificados como ativos não circulantes os investimentos que possuem retorno
previsto para um prazo que ultrapassa o período de 12 meses.

Além disso, bens duradouros da empresa que são utilizados para gerar receita, como
máquinas e ferramentas, também são considerados ativos não circulantes.

Da mesma forma que a receita gerada pelos ativos circulantes é destinada para o
pagamento da mesma categoria, os ativos não circulantes cobrem os pagamentos do
passivo não circulante.
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Avaliação de Investimentos

A Lei n° 6.404/76 estabelece em seu art.179, inciso III, que são classificadas como
investimentos “as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de
qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à
manutenção da atividade da companhia ou empresa”.
A Lei introduz critérios contábeis de Avaliação de Investimentos adequados,
desdobrando o entendimento e análise em Método de Custo, adotado para os
investimentos menores e o Método de Equivalência Patrimonial para os mais
significativos.
Os Investimentos Permanentes tem a classificação das contas em função da
natureza e dos critérios de avaliação correspondentes, está dividido em Participações
em Outras Sociedades, que engloba todas as participações de caráter permanente, e
Outros Investimentos Permanentes, que engloba os demais investimentos.
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Avaliação de Investimentos

O administrador na atualidade deve buscar as melhores opções disponíveis no


mercado de rentabilidade para os recursos de sua empresa, entre outros aspectos,
o gerenciamento dos recursos financeiros de modo a otimizá-los.

A riqueza própria ou o excesso de disponibilidades, deverá ser transformado em


investimentos, podendo ser por períodos temporários ou permanentes, uma vez
que recursos financeiros ociosos sem nada produzir, contraria o objeto principal
de qualquer empreendimento empresarial.
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Avaliação de Investimentos

• A lei 6.404/76, devidamente alterada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09,


apresenta nos artigos 183 e 248 três métodos para avaliação (mensuração)
dos investimentos:
a) Método do Custo;
b) Método do Valor Justo;
c) Método da Equivalência Patrimonial.

A avaliação de investimentos é disciplinada pela lei 6.404/76, NBC TG


Convergentes com as normas internacionais, CVM e BACEN.
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Custo de aquisição
O custo de aquisição é o valor efetivamente despendido na transação, podendo ocorrer mediante
subscrição relativa a aumento de capital, ou o preço total pago pela compra de ações de terceiros.
Representam, portanto, todos os gastos realizados para a sua aquisição, inclusive os encargos de
corretagem.

O Método de Custo é uma forma de mensuração na qual o investimento é reconhecido


inicialmente pelo custo, sendo necessários alguns ajustes à medida que o investidor recebe as
distribuições do resultado da investida – por exemplo, os dividendos mínimos obrigatórios.

Método do valor justo


Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de
mensuração.
As variações do valor justo são reconhecidas diretamente no resultado de cada período.
Em determinadas situações em não é possível mensurar o valor justo com confiabilidade e quando
não estão disponíveis estimativas alternativas confiáveis de valor de uso, utiliza-se o método de custo
até que o valor justo possa ser utilizado.
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Equivalência Patrimonial

A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor


contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da
sociedade investidora no patrimônio líquido da sociedade investida, e no
reconhecimento dos seus efeitos na demonstração do resultado do
exercício.
Neste caso o valor do investimento, será determinado mediante a aplicação
da porcentagem de participação no capital social, sobre o patrimônio líquido
de cada sociedade coligada ou controlada.
O método de equivalência patrimonial, conhecido como MEP, é
considerado em alguns critérios de investimento, podendo ser traduzido
como um ajuste de finanças que irá determinar os valores ideais de
investimento em uma empresa ou instituição
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Os investimentos de caráter permanente classificados no ativo não circulante no grupo de


investimentos são destinados a produzir benefícios pela sua permanência, e não mantidos para
venda são avaliados pelo método de custo (CFC nº 1.282/10, artigo 183 da Lei 11.941/09 e Decreto
3.000/99) ou pelo método de equivalência patrimonial (CPC 18, CVM nº 696/12, IAS 28, CFC nº
1.424/13 e Decreto 3.000/99).

Participações
•Participações Societárias em outras Sociedades;
•Participações em Sociedades Coligadas e Controladas;
•Perdas estimadas (conta credora).
Propriedade para investimentos
•Terrenos mantidos para valorização;
•Terrenos para futura utilização;
•Edifícios arrendados;
•Edifícios desocupados;
•Edifícios em construção para futura utilização como propriedade para investimento;
•Perdas Estimadas (conta credora).
Outros investimentos permanentes
•Obras de arte;
•Marcas e patentes não utilizadas pela empresa;
•Perdas Estimadas (conta credora).
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Reavaliação de Ativos

Consiste em um processo de gestão patrimonial onde se atribui


um novo valor para um ativo, atualizando o valor do mesmo. O
valor de mercado de um bem ou ativo pode variar, levando em
conta depreciação, valorização e desvalorização do mercado e
também caso ocorra alguma mudança na legislação.
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Prazos de Reavaliação de Ativos

A reavaliação de ativos seja um processo interno, cuja decisão cabe a


própria empresa, no entanto, há alguns prazos sugeridos por especialistas
em contabilidade para tornar este processo mais prático:

•Reavaliação de Ativos Imediata: Sempre que se for negociar um ativo


de alto valor, para não prejudicar quem vende e quem compra.
•Reavaliação de Ativos Anual: Os bens sofrem alterações constantes em
que o mercado de preços é instável.
•Reavaliação de Ativos a Cada 4 Anos: Para os bens que tem um valor
estável ou então que somente sofrem alterações de preço devido a
depreciação.
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Combinação de Negócios

Uma combinação de negócios corresponde a uma operação em que um


adquirente obtém controle de um ou mais negócios. Um negócio
corresponde a um conjunto integrado de atividades e ativos capaz de ser
conduzido e gerenciado para gerar retorno em forma de dividendos,
redução de custos ou outros benefícios econômicos.
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Reorganização de Sociedades.

A qualquer tempo é importante o empreendedor falar sobre a importância da reorganização


societária, ao longo de sua existência, tanto para se adaptar às mudanças do mercado, quanto para
se adequar às novas legislações que podem impactar direta ou indiretamente na estrutura societária.
Essa reorganização não serve apenas para aumentar o faturamento ou reduzir gastos, mas também
é um instrumento de sobrevivência, visando diminuir os riscos, tanto para a sociedade como para os
sócios.
Sem uma estruturação social adequada, o que vemos, na maioria das vezes, é que as regras mais
importantes que constam nos contratos sociais sequer foram definidas pelos sócios.
Isso acontece, porque o contrato social é aquele genérico e padronizado sugerido pelas Juntas
Comerciais, sem levar em conta as particularidades de cada empresa.
Assim, rever as estratégias de acordo com as mudanças percebidas no mercado, observando as
necessidades e interesses da sociedade, é um passo fundamental para garantir sua manutenção no
mercado.
E a estruturação pode ser realizada de diferentes formas, mas, sempre visando beneficiar a empresa.
Como, por exemplo, mediante a um planejamento tributário estratégico, fortalecimento de marca,
alteração de seu tipo social, proteção do patrimônio e ampliação da área de atuação.
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Entre as principais alterações societárias que podem ocorrer estão

– A incorporação: prevista no artigo 227 da Lei n.º 6.404/76, consiste em uma operação pela qual
uma ou mais sociedades são absorvidas por uma terceira, que sucederá todos seus direitos e
obrigações.

– A cisão parcial e a cisão total: consiste no processo de divisão de uma empresa. Nesse caso, de
acordo com o artigo 229 da Lei das Sociedades Anônimas, uma organização transfere seu patrimônio
de forma total ou parcial para outras sociedades empresárias.

– A fusão: prevista no artigo 228 da Lei 6.404/76, essa modalidade se trata da junção de dois ou
mais empreendimentos para formar uma nova empresa, que assumirá os direitos, as obrigações e as
responsabilidades das sociedades anteriores.

– A Transformação: consiste em uma mudança do tipo societário, ou seja, a mesma pessoa jurídica
será submetida a um novo regime adotado.

Além das hipóteses mencionadas acima, também pode ocorrer a transformação pela alteração de
capital, quadro de sócios, funcionamento ou regime tributário.
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Consolidação das Demonstrações Contábeis

A Consolidação de Demonstrações Contábeis (ou simplesmente Consolidação de


Balanços) são as demonstrações financeiras combinadas de uma empresa e suas
subsidiárias. Ela permite avaliar a saúde geral de um grupo inteiro de empresas ao invés
de somente a posição de uma empresa.

O objetivo da consolidação é apresentar aos usuários das demonstrações contábeis os


resultados das operações e a posição financeira (ativos, passivos, patrimônio líquido,
receitas, despesas e fluxos de caixa) da sociedade controladora e de suas controladas,
como se o grupo econômico (ou grupo empresarial) fosse uma única entidade.
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Consolidação

Noções preliminares de consolidação. Técnicas de consolidação.


Eliminações na consolidação. Lucros nos estoques e nos ativos
permanentes. Participação minoritária. Ágio e diferenças entre o
método da equivalência patrimonial e o lucro consolidado.
Defasagem nas datas dos balanços. Impostos envolvidos na
consolidação. A consolidação como instrumento de informação
gerencial.
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Consolidação

A consolidação não é exigida apenas pela Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76 em
seu artigo 249). O Pronunciamento Técnico CPC 36 - Demonstrações CPC 36
Demonstrações Consolidadas foi aprovado não só pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), mas também pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Cabe ressaltar que a norma “NBC TG 1000”, que trata da “Contabilidade para Pequenas
e Médias Empresas”, possui uma seção para o tema de consolidação das demonstrações
contábeis (Seção 9 – Demonstrações Consolidadas e Separadas).
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Consolidação
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Contabilidade em Moedas Estrangeiras

Conversão de demonstrações contábeis. Aspectos introdutórios da


conversão de demonstrações contábeis de moeda estrangeira para
moeda nacional. Procedimentos para conversão. FASB 8 e FASB 52.
A preparação e apresentação das demonstrações contábeis de
acordo com a CVM, FASB e IASB.

Financial Accounting Standards Board (FASB)


International Accounting Standards Board (IASB)
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
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Contabilidade em Moedas Estrangeiras

Entender e aplicar os métodos de conversão nas demonstrações contábeis para


elaboração do balanço em moeda estrangeira para uso gerencial, de investidores e
financiadores externos;
Entender quanto à determinação da moeda funcional e apuração de ganhos e perdas
cambiais;
Entender as metodologia de conversão e sobre as alterações provenientes do CPC 02.
Para adequação às práticas internacionais do IFRS (IAS 21 e 29) e USGAAP (FASB 52);
Entender como converter as demonstrações contábeis de entidade no Brasil em outra
moeda;

Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)


International Financial Reporting Standards (IFRS)
Generally Accepted Accounting Principles (GAAP) - Princípios Contábeis geralmente aceitos
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Conversão de Demonstrações Contábeis

O Pronunciamento Técnico 02 (Efeito das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de


Demonstrações Contábeis) é a norma contábil brasileira vigente sobre conversão de
demonstrações contábeis e tem correlação com a norma internacional IAS 21. No Brasil, o
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), emite pronunciamentos correlacionados a
estas normas, a fim de desenvolver critérios e métodos para a convergência da
contabilidade brasileira aos padrões internacionais.
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Moeda Funcional

Para elaboração de suas demonstrações contábeis, as entidades utilizam sua moeda


funcional.
De acordo com o Pronunciamento 02, para determinar a moeda funcional de uma entidade
deve ser considerado, primeiramente, os seguintes fatores: moeda que mais influencia os
preços de bens e serviços, a moeda do país cujos regulamentos mais influenciam na
determinação dos preços de venda de seus produtos/ serviços e a moeda que mais
influencia mão-de-obra, material e outros custos de sua produção.
Caso estes fatores não evidenciem claramente qual deve ser a moeda funcional da
entidade, devem-se analisar ainda outros fatores: moeda na qual são obtidos recursos
financeiros e moeda em que são recebidos os valores de atividades operacionais.
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Itens Monetários, Itens Não-monetários e Taxas de Conversão

Os itens contidos nas demonstrações contábeis, para fins de critérios de conversão que
serão utilizados, são classificados por Perez Júnior (2002, p. 56) em itens monetários e
itens não-monetários, da seguinte forma:
MONETÁRIOS: disponibilidades e direitos ou obrigações que serão realizados ou exigidos
em dinheiro. Exemplo: caixa, bancos, duplicatas a receber, duplicatas descontadas,
provisão para devedores duvidosos, contas a receber, aplicações financeiras, depósitos
compulsórios etc.
NÃO-MONETÁRIOS: bens (realizáveis ou permanentes) e direitos ou obrigações que
serão exigidos em bens ou serviços. Exemplos: estoques em geral, despesas pagas
antecipadamente, adiantamentos a fornecedores, participações societárias realizáveis ou
permanentes, ativo imobilizado.
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Variação Cambial

O reconhecimento inicial de uma transação em moeda estrangeira é realizado através


da conversão para moeda funcional aplicando-se ao valor da operação, a taxa de
câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeira na data da transação.

Quando há mudança na taxa de câmbio da data da transação para data da liquidação


dos itens monetários, de uma fatura a receber de cliente, por exemplo, a variação
cambial que surge nesta operação de recebimento, segundo o Pronunciamento
Técnico 02, deverá ser reconhecida como receita ou despesa no período em que
surgir.
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Preços de Transferências

Conceito: Valor pelo qual são transferidos bens e serviços entre as


atividades e áreas internas de uma organização.
Nos últimos anos, em decorrência da globalização e do estreitamento de
relação entre diversos países, tornou-se muito comum a atuação de
grandes corporações em vários países e até mesmo em continentes
distintos. Desta forma surgiram vários conceitos outrora inexistentes.
Dentre os quais, destaca-se o denominado Transfer Price ou,
simplesmente, Preço de Transferência.
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Preços de Transferências

Quando duas empresas pertencentes ao mesmo grupo


empresarial, mas sediadas em localidades distintas, realizam
uma transação, elas estão sujeitas às regras do Transfer Price.
O termo tem seu significado em português como Preço de
Transferência.
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Preços de Transferências

O Transfer Price surgiu para regular as negociações de exportação e


importação entre os países, no Brasil foi regularizado através da Lei 9.430
de 27 de dezembro de 1996.

A intenção do Transfer Price é garantir um padrão dos valores aplicados


para essas transações. Com isso, o pagamento de tributos é realizado de
forma correta para evitar que empresas burlem o sistema tributário por meio
do favorecimento de preço. Pratica controlada pela Receita Federal.
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Sistemas de Notas
O processo avaliativo compreenderá:

. Avaliação Regimental (A1) no valor de 0,0 a 5,0.


. Avaliações parciais e processuais (A2) no valor de 0,0 a 5,0.
. A Nota Final (NF) resulta da soma destas duas notas (A1 A2).

É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver Nota Final (NF)


igual ou superior a 6,0 (seis) e que tenha, no mínimo, 75% (setenta e cinco
por cento) de frequência às atividades acadêmicas.
Os alunos que não obtiverem nota igual ou superior à 6,00 (A1+A2), poderão
realizar uma prova de AF (valendo de 0,00 até 5,00) e poderá substituir a
menor nota entre a A1e A2.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

. PEREZ JR. José Hernandez e OLIVEIRA, Luis Martins. Contabilidade


Avançada. São Paulo: Atlas, 1997.
. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável as
Sociedades de acordo com as Normas Internacionais e do CPC. 1ª.
ed. São Paulo: Atlas, 2010.
. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade intermediária: de acordo
com as novas exigências do MEC para o curso de ciências contábeis:
textos, exemplos e exercícios resolvidos. 3. ed. São Paulo, SP: Atlas,
2010. 183 p.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

. GARRISON, Ray H.; SANVICENTE, Antonio Zorato (Trad.). Contabilidade gerencial.


11. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2011. 693 p.

. ALMEIDA, M.C. Manual Prático de Interpretação Contábil da Lei Societária. 1ª. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.

. FABRETTI, L.C. Contabilidade Tributária. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

. MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. 7ª. Ed. São Paulo: Atlas,
2010. PADOVEZE, ClóvisL. Contabilidade Gerencial. 7a. ed. SãoPaulo: Atlas, 2010.

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