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(Pag 26 do manual)
Proteinas
As mais complexas moleculas biologicas.
As proteinas são constituidas por aminoacidos
aminoácidos
Os aminoacidos são as moleculas unitarias das proteinas.
Os aminoacidos são polimerizados durante o processo de sintese de proteinas (tradução) nos
ribossomas.
São 20, os aminoácidos encontrados nas proteínas.
O que distingue os aminoácidos é o seu grupo R (Radical)
Existem alguns aminoácidos não proteicos com importantes papéis biológicos
ex: Y-aminobutirico, neurotransmissor conhecido por GABA.
É norma adotar-se símbolos para os diversos aminoácidos que podem ser representados por 3 letras
ou apenas 1 letra.
Ex: Alanina – Ala ou A
Ver Pg.. 29 do manual.
Ligação peptídica
Cada dipeptido continua a ter livres um grupo de ácido e outro de amina que permite ligar-se
através de ligações peptídicas a outros aminoácidos.
Uma proteína com centenas de aminoacidos continua a ter um grupo acido ( terminal C ) e um grupo
amina (terminal N) livres
O surgimento de uma proteína com estrutura funcional é realizada por outras proteínas designadas
por chaperons ou chaperoninas. As dobras são feitas pelos chaperons.
Estrutura primária
Sequencia dos aminoácidos ligados por ligações peptídicas dispondo-se linearmente como as contas
de um colar sendo primeiro o do terminal N e o ultimo o terminal C.
Por modificação desta estrutura, a conformação da proteína pode alterar-se tornando-a menos ativa
ou mesmo inativa.
As mutações, alterações da sequência de bases azotadas dos genes são responsáveis pela produção
de proteínas modificadas quase sempre menos funcionais ou nocivas (caso BSE)
Estrutura secundária
Há dois tipos de estrutura secundária: hélice α e a folha β
A hélice α apresenta-se sobre a forma de espiral semelhante a um fio enrolado de telefone que
resulta do enrolamento natural da estrutura primária.
Esta estrutura é mantida por inúmeras pontes de hidrogénio estabelecidas entre o grupo C=O de
uma ligação peptídica e o grupo N-H de outra ligação peptídica, alguns aminoácidos mais à frente na
estrutura primária.
Os grupos R dispõem-se perpendiculares ao eixo da molécula e virados para o exterior.
Estrutura terciaria
Surge nas proteínas globulares responsáveis pelo aspeto arredondado destas proteínas.
Os aminoácidos que adotaram uma estrutura secundaria dobram-se uma em relação ás outras
devido a interceções entre grupos R pertencentes a aminoácidos, por vezes com numero de ordem
bastante afastado.
Ponte bissulfureto é uma das estruturas responsáveis pela manutenção da estrutura terciaria.
Esta deve-se a uma ligação covalente entre o grupo R e duas CISTEINAS. (SH)
As proteínas que apenas atingem a estrutura terciaria designam-se por proteínas monoméricas ou
monómeros.
Proteínas globulares
Estrutura quaternária.
Desnaturação
Consiste na perda total ou apenas parcial da estrutura terciaria / quarternária com a respetiva
diminuição ou anulação de propriedades.
É um processo irreversível devido ao desaparecimento do fator desnaturante.
Na desnaturação uma proteína globular alonga-se por quebra das interações que mantem a
estrutura terciaria e/ou quaternária podendo ficar sob a forma de um longo filamento sem estrutura
definida.
PH,
Temperaturas elevadas
Elevadas concentrações salinas
Radiações ionizantes (raio X, radiação nuclear)
Agitação mecânica.
As doenças conhecidas como as das vacas loucas BCE e na espécie humana são causadas por uma
variante designada PIAO (PRION).
Neuropeptidos
Proteína produzida no sistema nervoso. Modelador de comportamentos humanos.
Elimina a dor.
São proteínas péptidos.
Vitaminas
Enzimas
Cofatores
Para alguns tipos de processos biológicos, apenas a cadeia protéica não é suficiente, por isso a
proteína requer uma molécula denominada cofator a qual pode ser uma pequena molécula
orgânica, denominada coenzima ou um íon metálico.
O centro ativo é um nicho que se encontra normalmente à superfície da proteína numa pequena
concavidade ou depressão com uma forma bem definida e contendo grupos R de aminoácidos que
se encontram livres. Estes aminoácidos tem um papel fundamental na catálise.
As moléculas que iram ser transformadas quimicamente (diz-se metabolizadas) designam-se por
substrato (S).
Os substratos devem poder encaixar-se ajustar-se no centro ativo da enzima para poder ser
metabolizado.
Koshland propôs o modelo de encaixe induzido para explicar a maneira como o substrato interage
com o centro ativo da enzima.
De acordo com este modelo o centro ativo não é rigorosamente complementar à estrutura do
substrato e esta ao se aproximar, induz uma alteração desse centro ativo de modo a se poder
encaixar com eficiência.
As enzimas não alostéreas apenas tem centro ativo e no tem a existência de outros centros
alostéreos.
As enzimas alostéreas apresentam um ou mais centros alostéreos para além do centro ativo.
Os centros alostéreos tem propriedades reguladoras.
Nestes centros podem-se ligar outro tipo de moléculas designadas por moduladores ou efectores.
Os modeladores encaixam-se de modo específico e provocam uma alteração da estrutura
(conformação) da enzima que direta ou indiretamente afeta a estrutura do centro ativo otimizando
ou tornando menos eficaz.
Ciclo fechado:
Anabolismo (trabalho celular) -> ADP+P1
Catabolismo (respiração) -> ATP