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Resumo de Radiologia I: P1 e P2

Fernanda Thomaz – 2023


Base: Resumos da Taciana Bragança, Malu Zentgraf e Paula Ramos David; Slides.

Conceitos iniciais

 Camadas atômicas

 Quando um elétron recebe energia ele pode se tornar excitado (salto quântico) ou se solta do
átomo, quando a energia absorvida é maior que a energia de ligação (ionização). Somente raios x
e raios gama são capazes de gerar ionização.
 Quanto mais externa a camada mais energético (E. cinética) é o elétron. Sendo assim, para um
elétron saltar de uma camada mais interna para uma mais externa é necessário absorção de
energia. Já no salto de uma camada mais externa para uma mais interna, há liberação de energia,
geralmente na forma de fótons.
 O elétron está associado a 2 energias: energia de ligação e energia cinética. A energia de
ligação, exercida pelo núcleo, mantém os elétrons próximos. Quanto mais interna a camada,
maior a energia de ligação do elétron, em função da maior proximidade ao núcleo. Já a energia
cinética está relacionada à movimentação do elétron na camada. Quanto mais externa a camada,
mais livre o elétron está para se movimentar e maior a sua velocidade, por isso, maior a energia
cinética.

 Núcleo atômico

 Estáveis: nº de prótons = nº de nêutrons.


 Instáveis: nº de prótons  nº de nêutrons.

 O núcleo é formado por prótons e nêutrons. Esses por sua vez, são formados por quarks, que
podem ser UP (carga +2/3) ou DOWN (carga -1/3).

o Próton: 2 quarks UP e 1 quark DOWN. Soma das cargas = 2x(+2/3) + (-1/3) = +1.
o Nêutron: 1 quark UP e 2 quarks DOWN. Soma das cargas = 2x(-1/3) + (+2/3) = 0.

 Um próton pode se transformar em um nêutron e vice versa. Quando isso ocorre, há emissão de
partículas + ou - .

o Próton  Nêutron: Emissão de partículas +. Quark up se transforma em down.


o Nêutron  Próton: Emissão de partículas - . Quark down se transforma em up.

 Fóton: É a partícula elementar mediadora da onda eletromagnética.

 Efeito fotoelétrico: A energia do fóton (de baixa energia) é completamente absorvida pelo elétron
(fortemente ligado ao núcleo) e esse é ejetado do átomo provocando ionização. Para isso a energia
do fóton deve ser maior que a energia de ligação do elétron, mas não muito maior; nesse caso a
interação não ocorre.
 Efeito Compton: Nesse caso, o elétron que interage com o fóton (de moderada energia) está
fracamente ligado ao núcleo. O fóton perde uma fração de sua energia e muda sua trajetória
original. O elétron é ejetado, ocorrendo uma ionização.

 Produção de pares: Quando o fóton (de alta energia) interage com o núcleo. Nesse caso, o fóton é
transformado em massa (E=mc2), surgindo 2 partículas em seu lugar: um elétron e um pósitron
(partícula +). Quanto maior a energia do fóton maior a probabilidade de ocorrer esse tipo de
interação.

 Predominância de cada interação


 Partículas -

o Interage com a matéria produzindo ionizações através de choques com os elétrons orbitais,
promovendo a formação de pares iônicos ou a excitação de átomos do meio. Quando a
ionização ocorre nas camadas internas, como K, L e M, ela é acompanhada pela emissão de
raios x característicos. A partícula - também pode interagir com o núcleo, sofrendo atração
ou repulsão, que causa um desvio em sua trajetória e a emissão de fótons (radiação de
frenagem – explicada mais adiante).

 Partícula +

o Interage com a matéria transformando-a em energia eletromagnética. Quando encontra um


elétron, ambos sofrem aniquilação, de modo que ambos são destruídos; os fótons liberados
correspondem à transformação da massa das duas partículas em dois fótons de mesma
energia, que são emitidos em direções opostas, na forma de radiação gama.

 “Captura K”: Ao invés do próton se transformar em nêutron emitindo partículas +, há atração do
elétron da camada K e sua captura permite que o próton seja transformado em nêutron. O espaço
vazio logo é preenchido por um elétron de uma camada mais externa, o que causa uma emissão de
raio x característica. É possível que essa emissão colida com um elétron do próprio átomo,
provocando sua ionização; são chamados elétrons Auger.

 Radioisótopo: Isótopo radioativo; Para alguns exames é interessante substituir um isótopo estável por
um radioativo em uma molécula de interesse. EX: FDG 18F – Glicose com Flúor 18.

 Radionuclídeos: Átomo instável que emite radiação para se estabilizar. O mais utilizado é o
Tecnécio-99m.

 Traçador: Substância que possui biodistribuição característica.

 Radiotraçador: Associação de um radionuclídeo com um traçador.

 Radiofármacos: Associação de um radionuclídeo com um fármaco (molécula com biodistribuição


característica e propriedades farmacológicas).

 Emissão por desaceleração de partículas carregada: Quando partículas que possuem carga são
aceleradas, há uma interação com as outras partículas do átomo (atração ou repulsão), provocando
um desvio em sua trajetória. Cada vez que ocorre um desvio, um fóton de energia proporcional ao
ângulo de desvio é emitido. Essa radiação é conhecida como radiação de frenagem.

 Meia vida: Tempo transcorrido até que a quantidade de átomos radiativos idênticos se reduza à
metade da inicial.

Radiações eletromagnéticas

 A radiação eletromagnética é uma energia que se propaga sob a forma de uma onda transversal
(compreende um campo magnético e um campo elétrico).

 Ondas de rádio, TV: Menor energia. Na medicina, são usadas na ressonância magnética nuclear.

 Ondas de radar e micro-ondas: São usadas na área da fisioterapia.

 Radiação infravermelha: Usada na termoterapia, que também é utilizada pela fisioterapia.

 Luz visível: Laser e fototerapia.


 Ultravioleta: Bronzeamento artificial (risco de câncer de pele).

 Raios x: Alta energia; radiação ionizante. É usado na radiografia, tomografia computadorizada e


radioterapia.

 Raios gama: Maior energia; radiação ionizante. É usada na cintilografia, esterilização de


instrumentos cirúrgicos e de alimentos, radioterapia
 Diagnóstico: Radiações gama e emissores de radiação +.
 Tratamento: Emissores de radiação - , radiações gama de baixa energia (braquiterapia) e de alta
energia, radiações alfa (pouco utilizadas, interage muito com a matéria).

Radiofármacos usados na Medicina Nuclear

 Tecnécio-99m

 Meia vida: 6h. (Nem curta, nem longa demais! Ideal para a
realização de exames)
 Radiação gama na faixa de 140KeV. Alta eficiência,
permite doses menores!
 Decaimento por transição isomérica. Decai emitindo
apenas energia; sem emitir partículas (emissão
metaestável). Isso minimiza a exposição do paciente.
 Obtenção por gerador de molibdênio-tecnécio (menor custo e
fácil produção no local do exame).

o O gerador é composto por uma coluna empacotada com óxido de alumínio (Al2O3) onde é
depositado o Molibdênio-99 - bolinhas cinzas -, revestida por uma espessa camada de
chumbo. Por dentro do gerador passa um tubo, cujas extremidades estão na parte superior.
o A obtenção do Tecnécio-99m é feita através da "lavagem" da coluna com soro fisiológico.
Em uma das aberturas do tubo é colocado um frasco com soro e na outra é colocado um
frasco com vácuo. O soro passa através da coluna revestida de Molibdênio-99 e leva as
partículas de Tecnécio-99m - bolinhas brancas - que se formaram por decaimento.

 Desvantagens e contra-indicações

o Utilização de radiação ionizante -“arranca elétrons” dos átomos -, produzindo radicais livres
que podem atacar o DNA - gerando mutações -, proteínas – gerando perda de funcionalidade
– e outras moléculas, promovendo assim morte celular.
o Requer profissional treinado e equipamento especial;
o Contra-indicado para gestantes e lactantes.

Cintilografia

 Método de diagnóstico por imagem da Medicina Nuclear capaz de fornecer imagens com
informações adicionais às anatômicas.

 Alta sensibilidade para encontrar anormalidades na estrutura e na função dos órgãos estudados,
porém baixa especificidade em determinar a causa da alteração.

 Permite um diagnóstico precoce; minimamente ivasivo.

 Tipos
 Planar: Fornece uma imagem 2D fisiológica (ex: cintilografia pulmonar) ou metabólica (ex:
cintilografia óssea).
 Tomográfica: Fornece imagem 3D fisiológica ou
metabólica. É o PET e o SPECT.

 Cintilografia Óssea

 Uso de compostos difosfonados marcados com


99m
Tc . O composto mais utilizado é o 99mTc-
99m
metilenodifosfonato (MDP-Tc ) que oferece
ótimo contraste entre o tecido ósseo normal e o
doente.
 Método mais usado na detecção e seguimento das metástases do esqueleto, uma vez que é
possível identificar as metástases de todo o esqueleto em um só estudo.
 Por gerar imagem metabólica é altamente sensível, porém pouco específico.
 A captação é dependente tanto do fluxo sanguíneo local como da atividade osteoblásticas.
 O diagnóstico é feito a partir da presença de áreas com hipercaptação assimétrica.

 Cintilografia Pulmonar

 De Ventilação ou Inalação

o Avalia o fluxo de ar até os alvéolos.


o Revela doenças obstrutivas.
o Radiofármaco: Aerossóis nebulizados
de DTPA (Ácido Dietileno Triamino
Pentacético) ou fitatos marcados com
Tc-99m ou Xenônio radioativo.

 De perfusão

o Avalia a distribuição do fluxo


sanguíneo na artéria pulmonar.
o Revela embolia pulmonar.
o Radiofármaco: Administração endovenosa de MAA (Macroagregado de albumina humana)
marcada com Tc-99m.

 PET (Tomografia por Emissão de Prótons)

 Exame da medicina nuclear que utiliza radiofármacos


emissores de pósitrons - beta positiva - que, ao se
desintegrarem por aniquilação, geram fótons de
mesma energia e sentidos opostos captados para a
formação da imagem tomográfica.
 Radiotraçadores: Carbono-11, Nitrogênio-13,
Oxigênio-15 e Flúor-18.

o Inalação de Oxigênio-15 ou Dióxido de Carbono-15 para medir o fluxo sanguíneo cerebral.


o Fluordesoxiglicose-18F (FDG-18F): Trata-se
de uma molécula de glicose marcada com
Flúor-18, o que permite a sua utilização para o
estudo do metabolismo dos órgãos e tecidos
com alto consumo de glicose; principalmente
cérebro, coração e para diagnóstico de câncer.

 Ciclotron

o Acelerador de partículas utilizado para a produção dos radionuclídeos utilizados no PET.

 Vantagens

o Diagnóstico precoce – imagem metabólica;


o Maior definição de imagens em relação à SPECT;
o Diminuição da dose aplicada ao paciente em relação ao SPECT.

 Desvantagens

o Uso de radiação ionizante; (são liberados raios gama na aniquilação provocada pelo
pósitron/beta positiva).
o Radionuclídeos usados têm meia vida curta;
o Exame é mais demorado (aprox. 1 hora de PET contra 20 minutos de SPECT);

 Obtenção da imagem

1) Administração de um radiofármaco.
2) Aguardar o tempo de biodistribuição.
3) Levar o paciente à gama câmara para que a radiação emitida seja captada.
4) Formação da imagem cintilográfica.

 Gama câmara

 Componentes:

- Colimador: atua como um “filtro” para os feixes de radiação, permitindo a passagem somente
daqueles que incidem perpendicularmente, favorecendo a qualidade da imagem.

- Detectores sólidos (cristais de Iodeto de Sódio com impurezas de Tálio): a radiação incide nessa
placa, atingindo os elétrons do cristal, excitando-os. Com isso, eles fazem o salto quântico e
emitem fótons. As impurezas servem para minimizar os espaços entre bandas permitidas ao
elétron e bandas proibidas ao elétron, favorecendo a excitação do cristal.

- Válvulas fotomultiplicadoras: Realizam a conversão de fótons em pulso elétrico, que são


detectados pelo computador, dando origem a imagem.

 Processo
Á partir daqui, os assuntos são mais importantes para a P2.

Raios x

 Os raios x são um tipo de radiação ionizante.

 O Raio X deve ser solicitada nas posições AP; PA e Perfil; Isso é importante para a visualização de
estruturas sobrepostas.

 Propriedades

 Atravessam materiais que são opacos à luz, sendo que


quanto maior a voltagem (kV) aplicada ao tubo de
raio X, melhor o feixe atravessam o corpo.
 Propagam-se em linha reta e em todas as direções;
 Provocam enegrecimento do filme fotográfico;
 Por ser um tipo de radiação ionizante, podem
provocar mudanças biológicas.

 Ampola de raio x

 Formada por um tubo de vidro revestido por uma


camada de óleo e chumbo. No seu interior há um filamento de tungstênio – catodo -, contendo
alvo de tungstênio – anodo - e vácuo.

 Produção do Raio X

 Com o uso de eletricidade o filamento de Tungstênio é aquecido, tornando-se uma fonte de


elétrons; Quanto maior a temperatura, mais elétrons.
 É aplicada uma DDP entre o catodo e o anodo, causando uma aceleração desses elétrons em
direção ao anodo;
 Esses elétrons acelerados podem interagir de dois diferentes modos com o alvo metálico, gerando
radiação de frenagem ou radiação característica do material do anodo.

 Radiação característica: O elétron se choca com o anodo, causando excitação ou ionização do


elétrons do átomo, que fica instável. A desexcitação (volta do salto) ou o preenchimento dos
orbitais internos gera um fóton.
 O raio x produzido sai da ampola e passa por um filtro que retira os raios x de baixa intensidade;
em seguida por um colimador que concentra os raios x. Só depois disso, os raios x chegam no
paciente.

OBS: Por que o tungstênio?

o Número atômico elevado.


o Ponto de fusão elevado.
o Alta resistência à temperatura; não sofre deformações.

 Interação com o paciente

 Feixe incidente -> interação com o paciente -> feixe emergente.


 A interação pode ser por Efeito Fotoelétrico e Efeito Compton.

o Efeito Fotoelétrico: A energia do fóton é completamente absorvida pelo elétron e esse é


ejetado do átomo provocando ionização. (Menor espalhamento)
o Efeito Compton: Radiação Como o fóton possui uma energia um pouco maior, não é
necessária toda a sua energia para a ionização; o fóton apenas sofre um desvio na sua
trajetória quando perde energia.
Por isso, há maior espalhamento.

 O enegrecimento do filme é
inversamente proporcional à massa
efetiva (leva em consideração tanto a
espessura quanto a densidade de cada
tecido atravessado pelo feixe de
radiação) do tecido.

 Kilovontagem (Energia dos fótons)

 Fótons de baixa energia favorecem


efeito Fotoelétrico -> diminuição da penetração do feixe.
 Fótons de moderada e alta energia favorecem efeito Compton -> diminuição do contraste
objeto.
 Quanto maior a kilovontagem, maior a energia dos fótons.

 Miliamperagem (Quantidade de fótons)

 Controla a quantidade de fótons do feixe de raio-x;


 NÃO aumenta a energia dos fótons, apenas a
 quantidade;
 Quanto mais alta, mais enegrece a imagem (maior penetração do feixe).

 Filme radiográfico
 O filme possui duas camadas de emulsão fotográfica, com cristais de AgBr, duas camadas de
gelatina fotográfica e a camada de recobrimento.
 Filme radiográfico + tela intensificadora.

 Produção da imagem

 Para a formação da imagem são necessários: fótons emergentes + corpo de chassis.


 Os fótons emergentes passam por uma grade que seleciona os fótons perpendiculares; permite
melhor qualidade da imagem.
 O corpo de chassis é um equipamento formado por um filme fotográfico, que fica entre 2 telas
intensificadoras, que por sua vez são revestidas externamente por uma espuma compressora.
 O filme fotográfico é formado por 2 finas camas de emulsão fotográfica compostas por brometo
de prata que ficam suspensas em uma gelatina fotográfica.
 Fótons de raio-x interagem com a tela intensificadora, emitindo fótons de luz visível, os quais
irão interagir com os cristais de brometo de prata;
 Ag-Br -> Ag + gás Br2
 A revelação da imagem latente é uma reação de redução (ganho de elétrons) de todos os íons de
prata dos cristais expostos, com a produção de prata metálica (enegrece).

 Absorção pelo tecido

 Tecido hipodenso: preto; tecido não absorve o raio x -> Gordura, ar, isquemia, tecidos moles.
 Tecido hiperdenso: branco; tecido absorve o raio x -> Sangue, calcificações, ossos.

 Tecidos com composições diferentes absorvem o raio x com intensidades diferentes resultando
numa imagem em escala de cinzas.

 Aplicação médica terapêutica

 Teleterapia (radiação externa ao paciente)


 Braquiterapia (radiação interna – aplicação de um radiofármaco)

 Radiografia computadorizada

 Semelhante a radiografia convencional; a diferença está no modo como se obtém a imagem. Na


digital os filmes são substituídos por placas de fósforo fotoestimulável, que absorvem os raios x;
posteriormente é realizada uma leitura a laser do chassi e os elétrons liberam a energia na forma
de luz (luminescência fotoestimulável).

 Vantagens

o Menor dose de radiação ionizante (raios X);


o Mais rápida (poucos segundos);
o Melhor qualidade da imagem – maior sensibilidade do exame;
o Facilidade de processamento e exibição da imagem;
o Envio de imagens pela internet;
o Armazenamento de imagens por tempo indeterminado.

 Desvantagens

o Uso de radiação ionizante;


o Custo elevado;
o Necessidade de conhecimentos específicos.
 Radiografia digital
 Direta: Converte o raio x em energia elétrica, que gera a imagem.
 Indireta: Convertem o raio x em luz e essa é transformada em energia elétrica, que gera a imagem.

Imagens radiográficas com contraste

 Podem ser administrados por via oral, parenteral, endocavitária (através de orifícios naturais como
uretra, reto, útero) e intracavitária (atravessa a parede cavitária; investigação de fístula por
exemplo).

 Tipos de contraste: Iodados (iônicos e não iônicos) e não iodados (bário e gadolíneo).

 Bário

 Insolúveis; não são absorvidos pelo organismo; por isso são mais seguros e causam menos
efeitos colaterais.
 Via oral
 Utilizado em exames do tubo digestivo
 Contraindicado em casos de perfuração do tubo digestivo ou pós procedimentos cirúrgicos, em
função do risco de contaminação da cavidade peritoneal nesses casos.

 Iodados

 Iônicos: Sofrem dissociação quando dissolvidos em água.

 Não iônicos: Não sofrem dissociação em água. São mais seguros, porém possuem custo
elevado.

 Uso intravenoso, intratecal, oral ou retal.

 Gadolíneo

 Utilizados na Ressonância Magnética.


 São administrados exclusivamente por via intravenosa.
 São muito seguros e raramente provocam reação alérgica.

 Enema opaco ou Clister opaco

 Avalia o funcionamento e a forma do intestino grosso (ceco,


cólon acendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon
sigmoide, reto e canal anal). Substitui exames endoscópicos ou
IRMN.
 Utiliza contraste baritado e duplo contraste (Bário + ar).
 Principais indicações: Diverticulos, diverticulose, diverticulite,
colite, pólipos, volvo, carcinoma anular e intrussuscepção.
 Contra indicações: Pacientes com suspeita de perfuração ou
obstrução do inestino grosso; gestantes; pacientes que
efetuaram biópsia durante retrosigmóidoscopia.

 Arteriografia

 O contraste é administrado dentro da artéria, tornando a opaca


ao raio x.
 Como o fluxo sanguíneo carrega o contraste, é possível obter uma série de imagens que ilustram
o suprimento sanguíneo daquela região. Com isso, é possível localizar obstruções ou
estreitamentos da artéria, facilitando o tratamento intervencionista ou cirúrgico.

 Venografia (flebografia)

 Permite avaliar todo o fluxo sanguíneo de um membro, á medida que o contraste é administrado
em uma veia periférica, sendo conduzido até o coração.
 Muito utilizado para identificar trombose venosa
profunda.

 Angiografia digital por subtração (ADS)

 As imagens são realizadas antes e depois da


administração do contraste. Em seguida, um
computador subtrai uma imagem da outra e o
resultado ilustra somente o trajeto do contraste,
eliminando estruturas adjacentes que não os vasos (ex:
ossos).

 Urografia intravenosa (ou pielografia intravenosa)

 Avalia o trato urinário; forma, estrutura e função dos rins.


 O contraste é injetado de forma intravenosa e é rapidamente elimidado pelos rins; as imagens
obtidas ilustram o trajeto do contraste pelo trato urinário.

 Mielografia

 Avalia a medula espinhal e as raízes nervosas que irradiam dela. O contraste é injetado no líquor.
 Vem caindo em desuso desde a introdução da TC e da ressonância magnética.

 Técnicas intervencionistas

 As técnicas radiológicas têm sido utilizadas para o desenvolvimento de procedimentos


terapêuticos.
 Ex: angioplastia e embolização terapêutica (tumores, aneurismas e malformações vasculares).

 Outros exames

 Artrografia: avalia a anatomia das articulações.


 Sialografia: avalia as glândulas salivares.
 Cistografia miccional: avalia refluxo de urina para o ureter.

 Segurança nos meios de contraste

 Sempre avaliar se o paciente possui hipersensibilidade ao iodo.


 Avaliar a função renal do paciente; em caso de comprometimento renal pode ser necessária
hemodiálise para retirada do contraste administrado via intravenosa.
 Na maioria das avaliações pré exame é perguntado se o paciente possui alergia a frutos do mar.
Porém isso não possui qualquer relação com a reação alérgica por contraste.
 Efeitos colaterais:

o Leves: Sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos.


o Moderados: Urticária, tosse irritativa, espirros, dispneia leve, calafrios, sudorese,
lipotimia e cefaleia.
o Graves: Edema periorbitário, dor torácica, dispneia grave, taquicardia, hipotensão,
cianose, agitação, confusão e perda da consciência. Em alguns casos pode levar ao óbito.

Proteção Radiológica em Medicina Nuclear

 Princípio 1: Tempo

 A dose de radiação é diretamente proporcional ao tempo, portanto esse deve ser o menor
possível.

 Princípio 2: Distância

 Controle da distância entre a fonte e o indivíduo. Portanto, a exposição dos indivíduos pode ser
reduzida por meio de equipamentos que permitam a manipulação à distância, áreas de acesso
restrito, luzes de advertência.
 A dose de exposição varia com o inverso do quadrado da distância.

 Princípio 3: Blindagem da fonte

 Relacionada ao uso de barreiras de proteção entre a fonte e o indivíduo.


 Blindagens sólidas para fótons: chumbo, ferro, concreto, terra, vidro, plumbífero, etc.
 Blindagens para elétrons e partículas : materiais com número atômico baixo, afim de reduzir
a produção da radiação de frenagem.
 Não é requerida blindagem para partículas , o ar é suficiente.

 Princípio 4: Dispersão

 Relacionada ao descarte do material radioativo. Sua liberação para o meio ambiente possui a
vantagem do baixo custo, porém possui a desvantagem de ser um ação poluente e
irreversível.

 Princípio 5: Redução da fonte

 Princípio 6: Proteção individual

 Equipamentos de proteção individual: Luvas e aventais de chumbo; protetores de tireoide;


óculos de vidro plumbífero.
 Esses materiais precisam ser limpos ou descartados como lixo radioativo.

 Princípio 7: Descontaminação

 Relacionada remoção do material radioativo de uma superfície (incluindo o corpo).


 Métodos: Lavagem; debridamento; remoção (administração de agentes quelantes); bloqueio
(administração de uma substância que compete com o composto radioativo na absorção pelo
tecido).

 Princípio 8: Minoração do efeito

 Objetivo de reduzir o efeito de uma dose individual ou coletiva.


 Ex: aceptores de radicais livres (vitamina E), enzimas com superóxido dismutase, outros
agentes que reduzem os danos oxidativos.
 Princípio 9: Otimização da tecnologia

 Princípio 10: Limitação de outras exposições

 Unidades de grandeza das radiações

 Roentgen [R]: Usada para a capacidade de um feixe de fótons ionizar o ar. Está relacionado
com a exposição.
 Gray [Gy]: Mensura a quantidade de energia recebida por um meio. Está relacionada com a
dose absorvida. 1 Gv = absorção de 1 J por 1 kg de matéria.
 Sievert [Sv]

o Considera os efeitos biológicos da dose absorvida.


o Indicador da probabilidade de indução de câncer e de efeitos genéticos.

Tomografia computadorizada

 Utiliza os mesmos princípios da radiografia.

 60% a 80% utiliza contraste.

 Muito utilizada para a avaliação do cérebro, coluna, assim como estudos abdominais e urológicos.

 A TC gera imagens anatômicas de cortes do eixo axial do paciente (imagens transversais =


tomográficas), que podem ser reconstruídas em computador e apresentadas no eixo sagital, coronal
ou em 3D.

 Componentes do tomógrafo

 Sistema de varredura: Gantry ou portal (70cm de diâmetro); tubo de raio x; colimador;


detectores.
 Sistema de computação: Processamento das imagens, reconstrução das imagens.

 Características da TC

 Janelas: recursos computacionais que permitem, após a obtenção da imagem, estreitar a escala de
cinzas, facilitando a diferenciação de estruturas com coeficientes de absorção parecidos.
 Pixel
 Matriz: conjunto de pixels distribuídos em linhas e colunas
 FOV: campo de visão
 Quando maior a matriz, maior o número de pixels, maior a resolução da imagem. Quanto maior o
campo de visão, menor a resolução.

 Vantagens

 Percepção espacial mais nítida.


 Secções transversais do corpo.
 Maior distinção entre tecidos.
 Diagnóstico rápido e confiável; emergência.

 Desvantagens

 Utilização de radiação ionizante (raios x).


 Administração de contraste iodado (atenção a gravidez, alergia, diabetes, insuficiência renal ou
cardíaca)
 Na presença de estruturas metálicas, pode ocorrer a formação de artefatos (estrutura visualizada
na imagem que não está de fato presente no paciente, pode ser resultado de um ruído de imagem
ou movimentação, por exemplo).
 Maior custo e menor disponibilidade.
 Imagem anatômica (não capta alteração metabólica ou fisiológica).

 Evolução da TC

 1º geração: Rotação-translação de 1 detector (6min).


 2º geração: Maior número de detectores. (20seg)
 3º geração: Rotação de 360º do conjunto-fonte. (1seg)
 4º geração: Tomógrafos por feixe de elétrons; fonte e detectores estacionários. (50milisseg)
 5º geração: Tomógrafo helicoidal.

Fototerapia

 Radiação não ionizante; luz visível.


 É absorvida pela bilirrubina e então excretada junto a ela, não se acumulando no paciente.

Termografia

 Radiação infravermelha.
 Permite identificar a distribuição de calor pelo carpo; útil para casos em que não se sabe a origem do
processo inflamatório.

Ressonância magnética (IRM)

 Utiliza ondas de radiofrequência, que interagem com o núcleo do átomo, sem alterá-lo.

 Os átomos são submetidos a ação de um campo magnético externo, e seus núcleos tendem a se
alinhar de forma paralela ou anti paralela com o campo. Em seguida, uma segunda fonte emite
energia, que é absorvida pelos átomos, que passam para um estado excitado e invertem seu
alinhamento em relação ao campo magnético. Quando a segunda fonte é desligada, os núcleos
voltam ao seu alinhamento inicial com o campo magnético, emitindo um sinal de radiofrequência
igual ao que os excitou.

 Componentes

 Gantry ou portal;
 Bobinas;
 Mesa de exames;
 DRY view;
 Bomba injetora;
 Sala de gradientes.

 Contraste
 Relaxamento T1: Reorientação em relação ao campo magnético. Tempo necessário para que
63% dos prótons retornem ao seu alinhamento inicial com o campo magnético.
 Relaxamento T2: Reorientação em relação aos outros prótons. Tempo necessário para que o
vetor de magnetização transversa decaia a aproximadamente 37% do valor original.
 Brilhante em T1 e Escuro em T2: Gordura, líquidos proteinógenos, sangue subagudo,
melanina.
 Escuro em T1 e Brilhante em T2: Neoplasia, edema, inflamação, líquido puro e líquor.

 Agente de contraste: Gd-DTPA (gadolínio ácido dietileno triamino peta acético – mais usado)

 Pouca toxicidade e efeitos adversos quando comparado aos compostos iodados usados no raio X.
 Ele diminui o tempo de relaxamento de T1, fazendo o tecido ficar mais brilhante.

 Vantagens

 Uso de radiação não ionizante;


 Alta resolução para baixo contraste;
 Técnica não invasiva;
 Teecnica multiplanar, ou seja, as imagens não ficam limitadas aos planos transversos como no
TC. Cortes sagitais, coronais e oblíquos podem ser obtidos sem a necessidade de reorientação do
paciente.

 Desvantagem

 Portadores de marca passo jamais podem ser submetidos a uma IRM, pois o campo magnético
pode provocar sua falha.

Ecografia / Ultrassonografia

 Utiliza ondas mecânicas longitudinais (ultrassom na faixa de 2 a 10 MHz) para a visualização de


estruturas em tempo real, de modo a perceber distância, velocidade e densidade do objeto refletor.

 Funcionamento

 As ondas são geradas por transdutores ou por sondas transdutoras. Eles convertem a energia
elétrica em energia mecânica e vice e versa (efeito pizielétrico). Esses transdutores são feitos de
cristais pizielétricos; quando é aplicada uma corrente nesses cristais, as moléculas polarizadas se
realinham, alterando as dimensões dos cristais. Essas mudanças rápidas de formato ou de
vibrações produzem ondas mecânicas que se deslocam para fora. Já quando as ondas mecânicas
chegam aos cristais eles emitem correntes elétricas. Sendo assim, eles funcionam tanto para
enviar quanto para receber ondas sonoras.
 O formato da sonda determina seu campo de visão e a frequência das ondas, a profundidade de
penetração e a resolução da imagem.

1) Transdutor transmite pulsos sonoros de alta frequência para o interior do corpo.


2) As ondas sonoras se deslocam e atingem um limite entre tecidos, uma interface. Quando
isso ocorre; parte das ondas sonoras é refletida de volta para a sonda, ao passo que outra
parte continua se deslocando até atingir o outro limite e ser refletida.
3) As ondas refletidas (ecos especulares) são captadas pelo transdutor e retransmitidas para a
máquina.
4) A máquina calcula a distância entre o transdutor e o tecido ou órgão usando a velocidade
do som no tecido e o tempo de retorno de casa eco, formando uma imagem 2D ou “fatia”
de um objeto tridimensional.
 Quanto maior a diferença de densidade
entre os tecidos, maior o eco. As maiores
diferenças são encontradas na interface
tecido mole/osso (reflexão de 70%) e
tecido mole/ar (reflexão de 99%). Por
isso, uma pequena quantidade de gel deve
ser aplicada a superfície da pele para
remover o ar e permitir a transmissão das
ondas sonoras através do corpo.
 Impedância: Resitência que o feixe de
ultrassom encontra para atravessar um tecido. Se trata de uma propriedade biofísica do tecido,
associada a sua densidade.

 Ecogenicidade: Termo usado na ultrassonografia para descrever o quanto que a estrutura (órgão,
tecido, líquido) deixa passar ou reflete a onda sonora em comparação a estruturas próximas.

 Hipoecóicos: Ultrassom passa mais fácil por essas estruturas; reflete pouco. Imagem em tons de
cinza. Ex: Líquidos, cistos, tecido adiposo e tecidos pouco densos).
 Anecóicos: Ultrassom passa muito fácil; não reflete. Imagem preta.
 Hiperecóicos: Ultrassom não passa fácil; reflete mais. Imagem clara. Ex: Osso, cálculos biliares,

 Artefatos

 Sombra acústica: Ocorre em tecidos com alta ecogenicidade, resultando na redução importante
da amplitude dos ecos transmitidos, impedindo o estudo das estruturas posteriores àquele tecido.
 Reforço acústico posterior: Ocorre em tecidos com baixa ecogenicidade, resultando em um
reforço acústico da estrutura posterior àquela hipogênica.

 Vantagens

 Imagem instantânea; não há necessidade de processamento;


 Mínimo desconforto ao paciente;
 Baixo custo;
 Pode ser portátil;
 Não invasivo;
 Permite visualizar a anatomia dos órgãos;
 O fluxo sanguíneo pode ser avaliado qualitativamente e quantitativamente;
 Não utiliza radiação ionizante;
 Não possui efeitos colaterais;
 Pode orientar a realização de biópsias.

 Desvantagens

 Em determinados exames é preciso de preparo do paciente como jejum ou consumo de água


(bexiga cheia – reforço acústico).
 Não deve ser utilizado em portadores de marca passo, pois pode haver interferência com o
funcionamento do mesmo.
 Tipos

 Ultrassom Doppler

 Se baseia no efeito doppler; quando o objeto que está refletindo as ondas se move há uma
alteração na frequência do eco: fica mais alta se estiver se aproximando e mais baixa se estiver se
afastando. (Lembrar daquele exemplo da ambulância que geral estuda no vestibular)
 Muito usado para analisar o fluxo de sangue nas câmaras cardíacas e nas artérias.

Fluoroscopia

 Exame que fornece imagens em movimento e em tempo real do interior do corpo.


 Uso de raios X.
 Imagens dinâmicas - frequência de 25 a 30 quadros por segundo.
 Aparelho: Fluoroscópio

 Os intensificadores de imagem são usados para converter uma imagem de baixa intensidade em
uma imagem minimizada de alta intensidade de brilho. Este dispositivo é responsável pela
transformação dos fótons de raios X em um sinal luminoso.

 Imagem planar

 O fluoroscópio consta de uma fonte emissora de raios X e uma tela fluorescente que capta as
imagens; o paciente fica posicionado entre as duas.
 As imagens geradas pelo aparelho podem ser gravadas com alta qualidade e revistas posteriormente.
 Pode ser necessário o uso de contraste radiopaco (iodo a frio ou sulfato de bário).
 Usado em conjunto com outros procedimentos, como cateterismo.
 Aplicações

 Exames contrastados para visualizar a movimentação do trato gastrointestinal;


 Acompanhamento de inserção de cateter durante a angioplastia ou angiografia;
 Inserção de determinados dispositivos cardíacos, como marca- passos, por exemplo;
 Estudos de fluxo de sangue nas arteriografias;
 Em cirurgias ortopédicas, para visualizar fraturas e seu tratamento;
 Guiar injeções nas articulações ou na coluna vertebral;
 Guiar punção lombar.

 Vantagens e desvantagens

 Uso de radiação ionizante em


menor quantidade, se comparado
com a radiografia, mas há um
limite que depende do tempo de
duração do exame;
 Imagens dinâmicas e em tempo real
do organismo;
 Se for usado contraste, há o risco
de reação alérgica.

Densiometria óssea

 Utilizado para mensurar a densidade óssea mineral; detectar perda óssea; diagnóstico de osteoporose.
 DEXA: técnica mais utilizada; utiliza feixes de raio x de alta e baixa energia.

 Avaliação dos Resultados

 Pontuação T ("T Score"): Comparação da DOM do indivíduo com à de adultos jovens saudáveis
do mesmo sexo.

 Pontuação Z ("Z Score"): Comparação da DOM do indivíduo com pessoas normais da mesma
idade e sexo.
Mamografia

 Importante para o diagnóstico e acompanhamento de alterações no tecido mamário.

 Raio x de baixa energia.

 Baixo custo.

 É feita a compressão da mama entre duas placas para melhorar a resolução espacial da imagem,
contraste das estruturas*, reduzir a dose de radiação e reduzir o efeito Compton (espalhamento).

 * Os coeficientes de atenuação dos tecidos da mama são muito próximos.

 O resultado é avaliado em categorias do BI-Rads (Breast imaging reports and data systems), desde 1
(sem risco) a 6 (solicitação de biópsia indicada para comprovação do tumor).
Radiobiologia

 Radiobiologia é o estudo da resposta de tecidos biológicos a radiações ionizantes e suas


consequências.

 Estágio físico: Os fótons interagem com os átomos e moléculas produzindo radicais livres (perde ou ganha um
elétron e fica instável). Isso pode ocorrer de forma direta (compostos orgânicos) ou de forma indireta
(ionização de moléculas de água primeiro, produzindo radicais livres que então interagem com os compostos
orgânicos). Há a possibilidade ainda dos radicais livres formados pela radiólise da água se combinarem com
moléculas de oxigênio formando peróxidos e superóxidos, que também possuem poder lesivo.

 Estágio químico: Reações e alterações das estruturas vizinhas, provocadas pela liberação de energia e radicais
livres no estágio físico. As modificações ocorridas nesse estágio podem levar a alterações bioquímicas,
metabólicas ou até genéticas.

 Estágio biológico: Morte celular e aberrações cromossômicas.

 Estágio orgânico: Sinais, sintomas e doenças. Expressão fenotípica do dano genético. Ex: Câncer, catarata.

 Classificação dos efeitos biológicos

 Transferência de energia: Direta ou indireta (explicado anteriormente).

 Tempo de manifestação

o Agudos/imediatos: Até 2 meses após a exposição; expressam efeitos nas funções metabólicas. Ex:
Náuseas, vômitos, radiodermite.
o Tardio: Após um grande intervalo de tempo. Ex: Câncer.

 Efeito da dose

o Estocástico/probabilístico: Está relacionado ao risco do aparecimento de algum efeito biológico


proporcional a dose administrada.
o Determinístico: A dose é tão elevada que a ocorrência do efeito é certa. A gravidade do efeito é
proporcional a dose. Ex: Descamação, alopecia, necrose.

 Nível do dano: Somático ou genético.

 Doença aguda da radiação


 Está relacionada aos danos na medula óssea em função de uma dose alta de radiação.
 Leve: Redução da função da medula por destruição parcial. Pode haver regeneração completa da medula
após alguns meses.
 Grave: Comprometimento irreversível da medula; necessário transplante.

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