SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

PLANO DE ESTUDO TUTORADO

COMPONENTE CURRICULAR: PRÁTICAS EXPERIMENTAIS
ANO DE ESCOLARIDADE: 1º ANO EM - INTEGRAL
NOME DA ESCOLA: ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO LUIZ GIAROLA CARLOS
PROFESSOR: WEILLER VILELA RODRIGUES
ALUNO:________________________________________________________
TURMA:______________ TURNO: ( ) Manhã ( )Tarde ( )Noite (x)Integral
TOTAL DE SEMANAS: 04
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 02
NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 08

ORIENTAÇÕES AOS PAIS DICA PARA A(O) QUER SABER

E RESPONSÁVEIS ALUNA(O) MAIS?

Prezados pais e responsáveis, Querida(o) estudante, Siga essas dicas:

MUITA ATENÇÃO! A suspensão das aulas em 1ª) Anote ou destaque em seu

Esta matéria/disciplina requer uma
supervisão especial por parte de
vocês.
Aqui tratamos de elaborar experiências
e práticas para que seus filhos as
realizem em casa, e assim absorvam
muito melhor os conhecimentos da
escola.
Portanto, poderá acontecer de seus
filhos optarem em fazer o uso de
objetos cortantes, pontudos, ou ainda
precisarem de usar substâncias que
molham, mancham, ou
tóxicas/prejudiciais à saúde.
Faremos o máximo para que todos
itens necessários para os
experimentos sejam os mais fáceis de
se encontrar em sua casa.
Não recomendamos que saiam apenas
para comprar algum item listado.
virtude da propagação do material tudo aquilo que você
novo Coronavírus foi uma julgar mais necessário
medida de segurança para memorizar.
sua saúde e de sua família.
Mas, não é motivo para que 2ª) Mais importante! Anote
você deixe de estudar e principalmente as suas
aprender sempre, lembrando dúvidas em algum espaço no
que você inicia uma nova seu caderno. E lembre-se que
etapa da Educação Básica. não existe dúvidas bobas. Se
você não aprendeu algo e
Dessa forma, você: quer saber, é nossa obrigação
1. Receberá Plano de ensiná-lo! E faremos com
Estudos Tutorado de cada prazer!
um dos componentes
curriculares. 3ª) Procure também na
2. Terá acesso aos conceitos internet ou em seus livros
básicos da aula. sobre o que você está
3. Realizará atividades estudando.
semanais.
4. Precisará buscar MAS CUIDADO!
informações em diferentes Verifique sempre a fonte e a
fontes. credibilidade de tudo aquilo
5. Deverá organizar o seu que você buscou na internet.
tempo e local par estudar.

Segurança em primeiro lugar!

#Fiqueemcasa
#Usemascara

1
 SEMANA 1

GÊNERO/EIXO TEMÁTICO:

Números, Contagem e Análises de Dados, Média Aritmética

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Unidades de Medida,

HABILIDADE(S):

(EM13MAT103) Interpretar e compreender o emprego de unidades de medida de diferentes

grandezas, inclusive de novas unidades, como as de armazenamento de dados e de
distâncias astronômicas e microscópicas, ligadas aos avanços tecnológicos, amplamente
divulgadas na sociedade.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Média Aritmética
Unidades de Medida

INTERDISCIPLINARIDADE:

Matemática
Laboratório de Ciências

2
 EXPERIÊCIA

Espessura de uma Folha de Caderno

Na experiência desta semana, iremos trabalhar alguns conceitos sobre

medidas numéricas, ou seja, como medir e como expressar ou escrever essas
medidas que encontramos.
Esse é um dos princípios mais básicos que precisamos ter sobre uma
observação científica ou experimento científico.
É importantíssimo termos consciência dos números, dados, medidas que
obtemos em nossas observações, para que posteriormente possamos compará-
los com outros dados, números, medidas encontradas em outras ocasiões.

PERGUNTA DA EXPERIÊNCIA
QUAL É A ESPESSURA DA FOLHA DE PAPEL DE SEU CADERNO?

Lembrando que a espessura da folha, representa a altura da folha, ou o quanto

ela é grossa ou fina.

3
 Itens necessários para a experiência/observação:
01 régua graduada em milímetros (essas normais de escola)
01 caderno com muitas folhas (pelo menos umas 80 folhas)

Você concorda que a folha é muito fina, e que com esta régua você não
consegue ter uma boa medida da sua espessura? Como faremos então?
A sugestão é:
1º) Pegue muitas folhas, você não precisa arrancá-las do seu caderno, e as
deixe bem juntinhas.
2º) Coloque a quantidade de folhas de modo que A SOMA DE TODAS ELAS
faz com que a grossura do seu monte de folhas resultem em 0,5cm (meio
centímetro), ou 5mm (5 milímetros).

OBS: Se 1cm (um centímetro) é igual a 10mm (dez milímetros), você concorda
que 0,5cm (zero vírgula cinco centímetros ou meio centímetro) é igual a 5mm
(cinco milímetros)?

4
 3º) A quantidade de folhas deve ser o mais próximo a dar a espessura total de
5mm. Observe que na imagem acima, temos mais folhas que o sugerido.

4º) Agora que você tem a quantidade de folhas certa, basta contar quantas
folhas representa isso, e em seguida anote sua contagem da seguinte forma:

1ª observação: x folhas

5º) Em seguida, pegue essas folhas junte novamente com as outras folhas que
você havia tirado do monte.

6º) Por fim, faça tudo novamente mais duas vezes pelo menos, assim você terá
mais observações que provavelmente irão ter resultados diferentes para o número
de folhas. O ideal é que esse número não seja tão diferente, mas caso for, não
tem problema, e caso for igual, também não há problema.

5
 ATIVIDADES

1. Quantas medições/observações você fez? (Deve ser no mínimo três)

___________________________________________________________

2. Liste suas observações:

1ª observação: _____ folhas

2ª observação: _____ folhas

3ª observação: _____ folhas

4ª observação: _____ folhas

5ª observação: _____ folhas

3. Soma todos os valores do número de folhas em cada observação e divida

pelo número de observações.
Por exemplo, se você fez 7 observações e encontrou os seguintes números
de folhas para cada observação: 100; 80; 60; 58; 40; 40; 51

1ª observação: 100 folhas

2ª observação: 80 folhas

3ª observação: 60 folhas

4ª observação: 58 folhas

5ª observação: 40 folhas

6ª observação: 40 folhas

7ª observação: 51 folhas

O cálculo seria:

𝟏𝟎𝟎 + 𝟖𝟎 + 𝟔𝟎 + 𝟓𝟖 + 𝟒𝟎 + 𝟒𝟎 + 𝟓𝟏
𝟕

6
 𝟒𝟐𝟗
= 𝟔𝟏, 𝟐𝟖
𝟕
Esse número é o que chamamos de Média Aritmética, e representa um valor
médio de todos os seus números encontrados, ou seja, é um valor que representa
todos esses de sua lista juntos. (Sua professora de Matemática poderá te explicar
esse conceito com maiores detalhes!)

Portanto, esse número é o valor médio do número de folhas para que dão uma
altura aproximada de 5mm.

Então responda, qual foi a média que você encontrou para suas medições?

Média = ______ folhas

4. Agora pegue a altura de 5mm e divida pela Média encontrada:

5𝑚𝑚
𝑀é𝑑𝑖𝑎

Esse resultado corresponde ao valor da espessura média de cada folha de

seu caderno. Qual o valor que você encontrou?

Espessura média de cada folha = ______mm

5. Esse resultado que você encontrou, você diria que é EXATO ou

APROXIMADO? Por quê?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________

6. Como você conseguiria um resultado mais preciso, ou seja, mais próximo

ainda da real espessura das folhas?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________

7
 SEMANA 2

GÊNERO/EIXO TEMÁTICO:

Propriedades dos Materiais

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Propriedades específicas da matéria.

HABILIDADE(S):

(H12) Classificar os sistemas e as substâncias pelo aspecto visual ou pela composição

(homogêneo e heterogêneo, pura e mistura, simples e composta).

(EM13CNT301) Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar

instrumentos de medição e representar e interpretar modelos explicativos, dados e/ou
resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento
de situações-problema sob uma perspectiva científica.

(EM13CNT307) Analisar as propriedades específicas dos materiais para avaliar a

adequação de seu uso em diferentes aplicações (industriais, cotidianas, arquitetônicas
ou tecnológicas) e/ou propor soluções seguras e sustentáveis.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Propriedades físicas e específicas da matéria, substância pura e mistura, princípio para o

conceito de densidade de fluidos

INTERDISCIPLINARIDADE:

Química
Física

8
 EXPERIÊCIA

Misturas homogêneas e heterogêneas

ATENÇÃO!
ESSA EXPERIÊNCIA DEVE SER FEITA NA PRESENÇA DE UM
ADULTO RESPONSÁVEL.

O experimento dessa semana irá abordar alguns conceitos básicos sobre

misturas em química e suas propriedades físicas.

O importante aqui hoje é ficar bem claro para você estudante o que caracteriza
uma mistura homogênea e uma mistura heterogênea, para posteriormente dar
sequência sobre o que é a densidade dessas misturas; e qual a relação entre a
densidade de uma substância com a de outra.

PERGUNTA DA EXPERIÊNCIA

ÁGUA E ÓLEO NÃO SE MISTURAM?

O QUE MAIS NÃO SE MISTURA?
QUAL FICA POR BAIXO E QUAL FICA POR CIMA?

Vamos começar pelo exemplo da água e óleo. Se você já ouviu a expressão

que água e óleo não se misturam, vamos então verificar isso.

9
 E se de fato eles não se misturarem, imagina em um copo que contém os dois.
Qual deles ficará no fundo do copo e qual ficará por cima?

Vamos então fazer a observação desse fenômeno e tentar entender o que de

fato acontece.

Itens necessários para a experiência/observação:

• Um pouco de Álcool líquido; (Use na presença de um adulto responsável)

• Um pouco de Óleo de cozinha;
• Água;
• Açúcar;
• Suco de saquinho, tipo Tang, Fresh, ou qualquer outra marca. De
preferência de uva, para realçar a cor;
• Um copo ou caneca transparente. Quanto mais comprido melhor. E deve
ser transparente para você poder visualizar a mistura.

10
 Primeira etapa

1º passo) No copo/caneca com cerca de 50ml de água, você irá despejar um

pouco do pó do suco. O suficiente para tingir a água.

2º passo) Em seguida você irá adoçar com 03 colheres de sopa de açúcar e irá
mexer bastante por um bom tempo, até que todo o açúcar desapareça e se
misture com o suco.

Observe o que aconteceu

Vamos analisar o que aconteceu quando você misturou ÁGUA + SUCO EM PÓ

+ AÇÚCAR, ou seja, três substâncias diferentes.

ATIVIDADES

1. Tire uma foto de sua mistura nesse instante e envie.

2. Quantas substâncias você misturou até esse momento?
___________________________________________________________
3. Quais foram essas substâncias que você misturou?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
11
 Você está diante a uma mistura HOMOGÊNEA!

Em uma mistura homogênea, você enxerga que tudo se apresenta de

MANEIRA UNIFORME.

Ou seja, mesmo que você tenha colocado 03 substâncias diferentes, após

misturado, a olho nu, você não consegue vê-las separadamente.

Também dizemos que, o que você está vendo é uma mistura que possui
apenas UMA FASE.

As FASES de uma substância, significa os aspectos visuais uniformes. E em

uma mistura homogênea, temos apenas uma fase.

Continuando
Segunda etapa

3º passo) Agora é o momento de jogar o óleo de cozinha. Jogue uma

quantidade de óleo tal que ainda sobre um bom espaço no copo.

12
 Observe o que acontece.

Você está diante a uma mistura HETEROGÊNEA!

Em uma mistura heterogênea, você consegue observar duas ou mais

substâncias visualmente de maneira SEPARADAS.

Ou seja, no seu recipiente, você consegue ver o suco adoçado separado do

óleo.

4. Tire uma foto de sua mistura agora e envie.

5. O que você está vendo? O óleo e o suco se misturaram?

___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________

6. Qual ficou por baixo e qual ficou por cima?

____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________

7. Quantas fases possui essa mistura heterogênea?

____________________________________________________________
____________________________________________________________

Nós chamamos essa mistura como uma mistura BIFÁSICA.

13
 Continuando
Terceira etapa
(SÓ REALIZE ESSA ETAPA NA PRESENÇA DE UM ADULTO
RESPONSÁVEL)

4º passo) Agora iremos adicionar o álcool líquido. Nesse momento, peça um

adulto para lhe ajudar. Você irá despejar bem devagar e com muito cuidado,
de modo que o álcool escorra pela borda do copo/caneca. Não precisa
encher muito, o bastante para subir um dedo o volume de sua mistura.

Observe o que aconteceu.

Se correu conforme previsto, nesse momento você estará diante a uma

mistura TRISFÁSICA!

Ou seja, temos aí uma mistura heterogênea com TRÊS FASES DISTINTAS.

O álcool também não se misturou com o óleo de cozinha, e ainda está por
cima.

14
 8. Tire uma foto de sua mistura nesse momento e envie.

9. Quantas substâncias no total você misturou em seu recipiente?

____________________________________________________________
____________________________________________________________
10. Quais são essas substâncias?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________

11. Você saberia dizer o porquê de algumas substâncias ficarem no fundo do

recipiente enquanto outras ficam mais acima?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________

15
 SEMANA 3

GÊNERO/EIXO TEMÁTICO: Linguagens da Vida

OBJETO DE CONHECIMENTO: Organização celular, DNA

HABILIDADE(S):

19.2. Identificar a natureza do material hereditário em todos seres vivos, analisando sua
estrutura química para avaliar a universalidade dessa molécula no mundo vivo.

19.3. Estabelecer relação entre DNA, código genético, fabricação de proteínas e

determinação das características dos organismos.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Identificação da estrutura celular, da cadeia de DNA, sua localização e sua função na célula.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Biologia
Física
Química
Matemática

16
 EXPERIÊNCIA

Extração de DNA

ATENÇÃO!
ESSA EXPERIÊNCIA DEVE SER FEITA NA PRESENÇA DE UM
ADULTO RESPONSÁVEL.

No experimento de hoje, iremos aprender uma técnica bem simples para

extrair o DNA de uma célula.

Mas afinal, o que seria o DNA de uma célula?

Seremos breves na explicação desses conceitos, pois você estudará isso

com os devidos detalhes na disciplina de biologia.

Todos os seres vivos são constituídos por células, ou seja, tanto você, um
cavalo, uma galinha, uma barata, uma larva, até mesmo uma bactéria, são
formados por CÉLULAS. E existem vários tipos de células, mas não iremos
falar dos diferentes tipos de células aqui.

17
 Na imagem acima, podemos ver a representação de um tipo de célula.
Dentro desse tipo de célula, temos o que chamamos de NÚCLEO CELULAR,
e repare que dentro do núcleo celular temos o DNA.
Esse fio branco enrolado dentro do núcleo da célula, como mostra a figura,
é o DNA, e nele é guardado todas as informações e características daquela
célula.
Ou seja, vamos pegar como exemplo a sua pele, lembrando que você é um
ser vivo, e todo o seu corpo é formado por células. Portanto, sua pele é
formada por células também.

E qual a cor da sua pele? Ou melhor, qual a cor das células de sua pele?

O que define a cor das células de sua pele, é a INFORMAÇÃO GENÉTICA

ou CARACTERÍSTICA GENÉTICA que está “escrita” naquele fio de DNA.

Logo, se no fio de DNA daquelas células, está escrito que a cor da célula
tem que ser negra, significa que a pele da pessoa será negra.

Podemos entender que essa informação ou característica genética é

semelhante a uma ORDEM dada pelo DNA da célula.

E essas ordens do DNA servem, não só para decidir qual será a cor de
uma célula, mas também, para decidir quais os comportamentos e funções
que essa célula terá.

Ou seja, o DNA serve pra dizer como a célula é, e como a célula agirá.

Desse modo, o DNA de cada célula de seu estômago, irá dizer a elas o
que elas devem fazer para digerir o alimento que você acabou de comer.

18
 PERGUNTA DA EXPERIÊNCIA

COMO É O MEU DNA?

EU CONSIGO VÊ-LO?
COMO EXTRAIR O DNA DE UMA CÉLULA?

Para verificar isso, usamos como referência as experiências realizadas nos

canais: Manual do Mundo e Laboratório de Tecnologias Educacionais. Segue
links:

https://www.youtube.com/watch?v=vO50-ZRQtuY
https://www.youtube.com/watch?v=J7DTPWAAbjg

Itens necessários para o experimento:

• 01 copo/caneca transparente
• Um pouco de sal refinado
• Um pouco de detergente
• Um pouco de água
• Um pouco de álcool líquido (Use na presença de um adulto
responsável)
• Algumas células suas

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 1º passo: Coloque a medida aproximada de 02 xícaras d’água em um
recipiente qualquer.

2º passo: Adicione uma colher de sopa cheia de sal refinado nesse

recipiente com água e mexa bastante até que todo o sal se dissolva.

20
 3º passo: Agora, pegue a medida de apenas 03 colheres de sopa dessa
solução e jogue em um copo/caneca transparente.

4º passo: Em seguida, faça um bochecho com essa solução, por

aproximadamente 1 minuto e cuspa de volta nesse copo.

Nesse momento, você está coletando algumas células que estão na saliva
de sua boca.

5º passo: Você irá adicionar uma gota de detergente e misturar nesse seu
bochecho que você cuspiu no copo.
ATENÇÃO! FAÇA ISSO DEVAGAR E COM MUITO CUIDADO, PARA
NÃO FAZER ESPUMA.
Você pode usar o cabo de ferro de um garfo, ou a ponta de uma faca para
pingar a gota de detergente, levar até o líquido e mexer suavemente. Veja a
figura seguinte:
21
 6º passo: (SÓ REALIZE ESSA ETAPA NA PRESENÇA DE UM ADULTO
RESPONSÁVEL)
Separe ½ xícara de álcool líquido e despeje devagar e com muito cuidado em
sua mistura.
SUGESTÃO: INCLINE BASTANTE O COPO DA MISTURA PARA QUE O
ÁLCOOL ESCORRA BEM LENTAMENTE DE MANEIRA SUAVE.

22
 Obs: Caso você não consiga usar o álcool, não tem problema, apenas
o DNA não irá se separar com tanta nitidez, pois ele não subirá sozinho
para a superfície da mistura.

7º passo: Aguarde uns dois minutos e observe.

Com a adição do álcool, formou-se uma substância que se parece com um

pequeno fio de algodão, ou uma nuvem, que começa a se concentrar na parte
de cima de sua mistura.

Essa substância é o SEU DNA!

O detergente + sal serviram para quebrar as membranas protetoras das

células assim como seus núcleos e, assim, deixando o DNA livre na mistura.
A densidade do DNA é menor do que a de outros componentes da célula,
por isso ele tende a subir para a parte mais alta do líquido, por isso há essa
separação e podemos vê-lo nitidamente.

ATIVIDADES

1. Tire uma foto de seu experimento e envie juntamente com o restante

das atividades.

2. Você diria que o seu experimento deu certo e você conseguiu

enxergar o seu próprio DNA? Por quê?
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
23
 3. De onde você tirou o DNA para esse experimento?
______________________________________________________
4. Esse DNA que você coletou exerce que função em seu organismo?
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
5. Qual foi a função do detergente, do sal e do álcool nesse
experimento?
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________

24
 SEMANA 4

GÊNERO/EIXO TEMÁTICO: Eixo Temático V: Força e Movimento – Tema 12: Equilíbrio e

Movimento

OBJETO DE CONHECIMENTO: Atrito e Vetores

HABILIDADE(S):
30.1.1. Compreender o conceito de força, suas unidades de medida e sua representação vetorial.
30.1.6. Saber explicar como as forças de atrito e a resistência do ar afetam o movimento
30.1.8. Compreender que as forças que encontramos no cotidiano (peso, força de apoio, tensão em molas ou
cordas, forças de atrito, forças de contato) são consequências das forças eletromagnética e gravitacional.
33.1.4. Saber que a força de atrito depende do valor da força de contato (normal) e do coeficiente de atrito entre
as superfícies.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:
32. Movimento acelerado
33. Segunda Lei de Newton
49.4. Resolver problemas simples de geometria utilizando vetores.
15. Trigonometria no triângulo retângulo

INTERDISCIPLINARIDADE:

Física
Matemática

25
 EXPERIÊCIA

Vetores e atrito

O objetivo do experimento de hoje é observar a Força de Atrito atuando

entre as superfícies de dois corpos.

Iremos observar também que, à medida que variamos a inclinação dos

Vetores das Forças que atuam nos objetos, o comportamento deles podem
mudar.

Parece complicado, mas não se preocupe, você verá tudo isso acontecendo
com um experimento super simples, e iremos explicar de maneira breve esses
conceitos.

PERGUNTA DA EXPERIÊNCIA

COMO CALCULAR ESSE ATRITO?

COMO OBSERVAR ESSE TAL VETOR FORÇA?

Primeiro:

O que é ATRITO?

Por exemplo: quando você empurra um objeto que está apoiado sobre uma
superfície, dependendo do material do objeto e da superfície, você terá mais
facilidade ou menos facilidade para empurrá-lo.
26
 Essa diferença na intensidade da FORÇA que você faz para empurrar o
objeto, é devido ao ATRITO.

E esse atrito varia de acordo com as SUPERFÍCIES QUE ESTÃO EM

CONTATO.

Repare nas imagens a seguir e veja as seguintes situações.

Situação 1) Aqui, estou empurrando (aplicando uma força) sobre uma

caixinha de madeira que está sobre uma mesa de madeira envernizada.

Temos então duas superfícies de objetos

diferentes em contato:

Superfície A: superfície da caixinha de madeira.

Superfície B: superfície da mesa envernizada.

Situação 2) Desta vez, eu mudo uma das superfícies, troco a superfície da

mesa pela superfície de uma folha de papel e empurro a caixinha.

Temos agora:

Superfície A: superfície da caixinha de madeira.

Superfície C: superfície da folha de papel.

27
 Situação 3) Vou agora trocar a caixinha por uma borracha e empurrá-la sobre
a mesa.

Temos agora:

Superfície D: superfície da borracha.

Superfície B: superfície da mesa envernizada.

Situação 4) E por último, vou empurrar a borracha sobre a folha de papel.

Temos agora:

Superfície D: superfície da borracha.

Superfície C: superfície da folha de papel.

Para cada situação acima, nós temos uma interação diferente da outra, pois
sempre estão interagindo duas superfícies diferentes.

Em alguns momentos, o objeto deslizava mais facilmente, e em outras

situações ele deslizava com mais dificuldade.

Essa interação entre as superfícies que dificulta a deslizamento do objeto é

chamada de COEFICIENTE DE ATRITO, e é representado pela letra grega µ (se

pronuncia mi, e se parece com a letra “u”).

28
 Portanto, em cada situação daquelas acima, nós temos um coeficiente de atrito

µ diferente.

Ou seja, o coeficiente de atrito entre a caixinha de madeira e a mesa, que é a

situação 1, iremos chamar de 𝜇1 ; o da situação 2, iremos chamar de 𝜇2 , e assim,

sucessivamente.

Agora, vamos descobrir esse coeficiente de atrito!

Itens para a observação:

• Régua ou trena
• Dois objetos pequenos, que tenham uma superfície plana, e de materiais
diferentes. Por exemplo, uma borracha chata e uma tampinha de garrafa pet.
• Uma superfície uniforme, dura, leve, plana, chata, e que seja fácil para
você inclinar. Por exemplo, um caderno de capa dura, um piso de porcelana, uma
tábua pequena, uma tábua de cortar carnes, uma prancheta, etc. Este será o seu
PLANO INCLINADO.

ATENÇÃO: Ela precisa ser dura pois ela não pode se dobrar, e precisa ser fácil
para você incliná-la, ou seja, levantar uma extremidade enquanto a outra
permanece no mesmo lugar.

Você pode fazer esse experimento sobre uma mesa.

29
 1º Passo) Você irá colocar sobre sua superfície, porém mais próximo da lateral
que você irá levantar, um de seus dois objetos. No meu caso, eu iniciei com a
tampinha de garrafa.

Depois, vá inclinando a sua superfície, subindo o lado que está o objeto. No

exato momento em que o objeto começar a deslizar, você para de levantar e
marca a altura que você levantou e a distância da base da régua até a outra
extremidade de sua superfície. Veja nas imagens a seguir:

Para ajudar nas medições, é recomendável que você faça as seguintes

marcações:

Na base da régua

30
 Na outra extremidade

E meça essa distância

Anote essas medidas!

Repare que você acaba de encontrar aproximadamente um triângulo retângulo

(triângulo que possui um de seus ângulos igual a 90°).

31
 As medidas que você encontrou, você pode anotá-las da seguinte maneira:

Situação 1) Situação de deslizamento do objeto 1 (exemplo: tampinha de

garrafa).

Altura 1 A1 = ____

Distância 1 D1 = ____

Agora, você irá fazer as medidas para o outro objeto, que no meu caso, eu
utilizei uma borracha, para ter as medidas da situação 2. Os procedimentos são
os mesmos. Veja as seguintes imagens:

Medida da altura de inclinação

Medida da distância da base

Repare que nesta situação 2, para a borracha começar a escorregar, eu

precisei inclinar muito mais a minha superfície!

32
 Situação 2) Situação de deslizamento do objeto 2 (exemplo: borracha).

Altura 2 A2 = ____

Distância 2 D2 = ____

OBSERVAÇÃO:

➢ As medidas das alturas e das distâncias serão mais diferentes se você

utilizar objetos que possuem suas superfícies bem diferentes entre si.
Ou seja, alguns escorregam muito mais fácil que outros, e portanto, a
inclinação será bem diferente.

ATIVIDADES

1. Qual objeto você utilizou em cada situação 1 e 2?

_________________________________________________________
_________________________________________________________

2. Tire uma foto da situação 1.

3. Tire uma foto da situação 2.

4. Em qual situação você teve que inclinar mais o seu plano para que o
objeto começasse a escorregar?
_________________________________________________________
_________________________________________________________

33
 5. Vamos calcular o COEFICIENTE DE ATRITO de cada situação.

O coeficiente de atrito, nada mais é que, a tangente do ângulo 𝜶 (se

pronuncia alfa, e representa o ângulo de inclinação) no momento em que
seu objeto começa a escorregar.

Coeficiente de atrito é igual a tangente de 𝜶

𝜇 = 𝑡𝑔 𝜶

Tangente de 𝜶 é igual a A dividido por D

𝑨
𝑡𝑔 𝜶 =
𝑫

Então, o coeficiente de atrito é igual a A dividido por D

𝑨
𝜇=
𝑫

Situação 1) Calcule o seu coeficiente de atrito para essa situação. Você

irá utilizar sua medida de A1 e de D1, para encontrar µ1.

______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

34
 Situação 2) Calcule o seu coeficiente de atrito para essa situação. Você

irá utilizar sua medida de A2 e de D2, para encontrar µ2.

______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
6. Em qual situação o coeficiente de atrito foi maior? E nessa situação, o
objeto tinha mais facilidade ou mais dificuldade de deslizar?
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
7. Você concorda que existe uma força que tenta fazer o objeto deslizar?
_________________________________________________________
_________________________________________________________

Essa força é originária da Força Peso, que é gerada pela gravidade do

planeta. Ela é um VETOR que aponta para a direção e sentido do
deslizamento.

A intensidade dessa força, é o valor (módulo) desse vetor. Está correto

se você imaginar que o módulo do vetor é o TAMANHO dessa seta.
Assim como mostra nas figuras acima.

8. Quanto mais você inclina a sua superfície, maior é o tamanho desse

vetor?
_________________________________________________________
_________________________________________________________

35