CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2020.2
2. MATERIAL VIRTUAL
• Link para uma simulação onde a cavidade ressonante é variada pelo nível da água
dentro do cano. É simulado um diapasão com frequência de 440 Hz. Nesta simulação
não é considerada a correção de extremidade e a velocidade de 340 m/s corresponde à
velocidade do som no ar a uma temperatura de 13,5 oC:
Disponível em :<https://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/template.php?
s=kv_rezonance&l=pt >. Acesso em: 09 dez. 2020.
Ondas sonoras
Advento da percepção da figura 1, pode-se perceber um objeto (tambor) que define
uma fonte de vibração capaz de propagar essa vibração ou agitação gerada para as moléculas
presentes no ar, provocando compressões e descompressões consecutivas no ar. Dessa forma,
é formado ondas mecânicas longitudinais, pertubações oscilantes também denominadas como
ondas sonoras, capazes de transportar energia (GILBERTO, 2020).
Em decorrência das ondas sonoras serem de natureza mecânica isso significa que essas
Ressonância
Tubos sonoros podem ser descritos como toda massa de ar, que na maioria dos casos é
limitada por uma área cilíndrica fechada que, quando submetidas ao processo de vibração, é
gerado um efeito sonoro. Os tubos sonoros podem possuir as duas extremidades abertas ou
uma de suas extremidades fechadas (DIAS, 2020, p. 01).
Por meio, de um som colocado na boca do cano e deixando o mesmo sujeito a
variações na sua frequência, é concedido um determinado instante em que a coluna de ar em
em ressonância, intensificando o som gerado. As ondas sonoras que penetram no cano e as
refletidas nas extremidades produzem uma onda estacionária (DIAS, 2020, p. 02).
É possível perceber através da figura 2, a formação de uma onda estacionária dentro
de um turbo com uma extremidade fechada, com a formação de nós de deslocamento (pontos
imóveis – onda há interferência destrutiva), e ventres (pontos de deslocamento máximo, onde
há interferência construtiva) (DIAS, 2020, p. 02).
Através do processo de ressonância pode-se medir a velocidade do som no ar, uma vez
sabendo que a velocidade do som pode ser determinada pela frequência do som (f) e o
comprimento de onda (λ), como ilustrado na equação 1.1. Para obter tal resultado faz-se
variar o comprimento de uma coluna de ar dentro de um tubo fechado através de um embolo,
como mostrado na figura 03, e aumentando progressivamente o comprimento da coluna de ar
dentro do cano, observa-se que a intensidade do som atinge um máximo quando o êmbolo
está a uma distância h1, que é equivalente a um quarto do comprimento de onda ( λ/4) como
mostrado na equação 1.2, porém o ventre que se localiza na boca do tubo não se localiza
precisamente nessa posição e sim um pouco para fora, aproximadamente 0,6 do raio interno
do tubo, sendo esta distância conhecida como “correção de extremidade”. Por conseguinte, h1
pode ser determinando pela equação 1.3 considerando a correção de extremidade (DIAS,
2020, p. 02 e 03).
A figura 04 mostra o arranjo inicial do sistema da simulação que irá ser utilizado para
a realização da prática, onde na primeira e na segunda parte do procedimento será dado
determinados valores para a frequência da fonte sonora e com a movimentação do embolo
presente dentro do tubo será apurado as três primeiras posições onde ocorre ressonância (h 1,
h2 e h3) com o auxílio do decibelímetro é possível perceber as posições nas quais a intensidade
é máxima e verificar as tais posições na régua localizada logo abaixo do tubo ajustada em
centímetros. Ademais, na terceira parte do procedimento será executado a medição das três
primeiras posições de ressonância(h1, h2 e h3), porém para frequências desconhecidas
apresentadas pelo simulador como: X, Y e Z (DIAS, 2020, p. 04 e 05).
5. PROCEDIMENTO (Parte 2)
6. PROCEDIMENTO (Parte 3)
7. QUESTIONÁRIO
h1 = 17,5 cm = 0,175 m.
h2 = 55,0 cm = 0,550 m.
h3 = 92,5 cm = 0,925 m.
f = 460 Hz (1 / s)
Cálculo :
h1 = 13,5 cm = 0,135 m.
h2 = 43,5 cm = 0,435 m.
h3 = 73,0 cm = 0,730 m.
f = 580 Hz
Cálculo:
Valor médio:
vmédio =( V[460](h2 – h1) + V[460](h3 – h2) + V[580](h1 – h2)+ V[580](h3 – h2) )/ 4
vmédio = (345 + 345 + 348 + 342) / 4
vmédio = 1380 / 4
vmédio = 345 m/s
2. A simulação considera a temperatura ambiente local 25oC. Calcule a velocidade teórica do som
no ar utilizando a equação termodinâmica para essa temperatura:
Dados:
v = 331 + 2/3 . 25
v = 331 + 16,7
v = 348 m /s
Cálculo:
4. Considere o diâmetro interno do cano/tubo 6,0 centímetros. A partir dos valores medidos de
h1,determine a velocidade do som para as duas frequências (460 e 580 Hz) com e sem a
CORREÇÃO DE EXTREMIDADE.
Utilizando a equação 1.4 podemos definir o valor do comprimento de onda (λ), para o cálculo da
velocidade do som sem correção de extremidade:
Cálculo:
Utilizando a equação 1.3 podemos definir o valor do comprimento de onda (λ), para o cálculo da
velocidade do som com correção de extremidade:
Dados:
Dados:
Cálculo:
fx = 345 / 2 (0,330 – 0,100)
fx = 345 / 0,460
fx = 750 Hz
v = 345 m/s
f = 460 Hz
h3 = 92,5 cm = 0,925 m.
Resposta: Pode-se dizer que com o tubo/cano presente no simulador na prática, não seria possível obter o
quarto e o quinto máximos de intensidade sonora (h4 e h5) para cada frequência sugeridas, visto que o
comprimento total do tubo é 100 cm o que impossibilita a aferição uma vez que todas as medias calculadas
ultrapassam o comprimento total do tubo.
7. Quais seriam os valores de h1, h2e h3se o som tivesse a frequência de 880 Hz? (Não considerar a
correção de extremidade).
Dados:
v = 345 m/s
f = 880 Hz.
Cálculo :
λ/4 = h1
λ = h1 . 4
v / f = h1 .4
v = 4.h1.f
h1 = 345 / 4.880
h1 = 0,0980 m
h1 = 9,80 cm
Utilizando a equação 1.5 será possível definir o valor de h2 e h3.
Cálculo:
345 = 2 . 880 (h2 – 0,0980)
345/ 1760 = h2 – 0,0980
h2 = 0,196 + 0,0980
h2 = 0,294 m
h2 = 29,4 cm
8. CONCLUSÃO
DIAS, L. N. Roteiro da Prática 08: Velocidade do Som (Virtual) . Fortaleza: UFC, 2020.
Disponívelem:https://drive.google.com/file/d/1OS3y2q0DY8SSXDsdljxxs9JhCUphh_Of/view?
fbclid=IwAR2Qs_JLOElHmxIovsvdfmjHQBYT1TsaZTT5L1z8prQo59DADZq1n2skQPw. Acesso
em: 09 dez. 2020.
DONOSO, José Pedro.Som e Acústica: Natureza ondulatória do som. 2020. Disponível em:
http://www.ifsc.usp.br/~donoso/fisica_arquitetura/13_som_acustica_2.pdf. Acesso em: 17 dez.
2020.