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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2020.2

PRÁTICA 8: VELOCIDADE DO SOM (VIRTUAL)

ALUNO: Yago Castro dos Reis.


MATRÍCULA: 494531.
CURSO: Engenharia Elétrica.
TURMA: 09.
PROFESSOR:Francisco Wendel.
1. OBJETIVOS

• Determinação da velocidade do som no ar como uma aplicação de ressonância;


• Determinação de uma frequência desconhecida.

2. MATERIAL VIRTUAL

• Filme sobre o experimento de ressonância numa coluna de ar em um tubo:


Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=AxtVGqGETOM>Acesso em: 09 dez.
2020.
Neste filme um diapasão vibrando com uma frequência bem definida é colocado na
boca de um cano transparente. O comprimento da coluna de ar dentro do cano pode ser
variado pela movimentação de um êmbolo. Para uma determinada posição percebemos que a
intensidade sonora atinge um máximo. Nesta posição dizemos que ocorre a ressonância. O
comprimento da coluna de ar dentro do cano nesta primeira posição de ressonância
corresponde, aproximadamente, à ¼ do comprimento de onda.

• Link para uma simulação onde a cavidade ressonante é variada pelo nível da água
dentro do cano. É simulado um diapasão com frequência de 440 Hz. Nesta simulação
não é considerada a correção de extremidade e a velocidade de 340 m/s corresponde à
velocidade do som no ar a uma temperatura de 13,5 oC:
Disponível em :<https://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/template.php?
s=kv_rezonance&l=pt >. Acesso em: 09 dez. 2020.

• Para a realização do experimento virtual utilize o simulador:


Disponível em:<https://phet.colorado.edu/sims/html/masses-and-springs-basics/latest/masses-
and-springs-basics_pt_BR.html>. Acesso em: 09 dez. 2020.
3. INTRODUÇÃO

Ondas sonoras
Advento da percepção da figura 1, pode-se perceber um objeto (tambor) que define
uma fonte de vibração capaz de propagar essa vibração ou agitação gerada para as moléculas
presentes no ar, provocando compressões e descompressões consecutivas no ar. Dessa forma,
é formado ondas mecânicas longitudinais, pertubações oscilantes também denominadas como
ondas sonoras, capazes de transportar energia (GILBERTO, 2020).

Em decorrência das ondas sonoras serem de natureza mecânica isso significa que essas

necessitam de um meio para se propagar (sólido, líquido ou gasoso), e essas são


tridimensionais, já que pode ser percebida em todas as direções, essa característica é
importante para enfatizar a direção da vibração das ondas sonaras como longitudinais, são
ondas cujas vibrações são paralelas a direção de propagação (JÚNIOR, 2020).
Ondas estacionárias, também chamadas de harmônicos, são definidas como oscilações
periódicas fundamentadas a partir da interferência entre ondas de mesma frequência, que
descrevem sua propagação na mesma direção, porém em sentidos contrários. Esse tipo de
onda é denominada dessa forma, uma vez que a mesma não se propaga ao longo do espaço,
realizando oscilações perpendicular (90°) à direção das ondas que as produziram
(HELERBROCK, 2020).

Figura 1 - Ondas sonoras

Fonte: (GILBERTO , 2020).


Frequência

Essa característica estar presente em diversos objetos e fenômenos que compõem o


cotidiano, como: A Terra girando em torno de seu eixo e em torno do Sol,, nos instrumentos
musicais de corda ou no próprio som. Esta característica está relacionada com a quantidade de
ciclos completos (vibrações) de um fenômeno, que ocorrem num determinado período. A
frequência sonora estar relacionada com a quantidade de ciclos de uma onda por segundo, se
tivemos uma fonte sonora com frequência de 580 Hz (A medida de 1 Hz equivale a dizer que
um fenômeno com movimento periódico ocorre na frequência de uma vez por segundo)
(SANTANA, 2020).
A unidade no Sistema Internacional (S.I) é o hertz (Hz). O nome da unidade é em
homenagem ao físico alemão Heinrich Hertz. Ele estudou, no século XIX, as características
das ondas eletromagnéticas que são fenômenos periódicos que se propagam na mesma
velocidade da luz (SANTANA, 2020).

Ressonância

Absorção de energia a partir de uma excitação externa, todas as estruturas mecânicas


tem uma ou mais frequências naturais de vibração, frequências que estabelecem melhor
aproveitamento da energia remanejada de uma fonte externa, excitar esse sistema no mesmo
ritmo de vibração dele, assim, o mesmo começara a oscilar cada vez mais, aumentando assim
a sua amplitude de oscilação, que podem atingir valores elevados e podem levar ao colapso da
estrutura (DONOSO, 2020).
Balanço do parquinho, ao balançar cada vez mais o indivíduo consegue atingir
amplitudes de oscilações cada vez maiores, esse aumento é devido ao balanço das pernas que
está no mesmo ritmo(frequência) do balanço, caso o movimento das pernas seja efetuado de
qualquer forma o efeito da ressonância perante o balanço não seria alcançado (DONOSO,
2020).
Ondas estacionárias em tubos sonoros

Tubos sonoros podem ser descritos como toda massa de ar, que na maioria dos casos é
limitada por uma área cilíndrica fechada que, quando submetidas ao processo de vibração, é
gerado um efeito sonoro. Os tubos sonoros podem possuir as duas extremidades abertas ou
uma de suas extremidades fechadas (DIAS, 2020, p. 01).
Por meio, de um som colocado na boca do cano e deixando o mesmo sujeito a
variações na sua frequência, é concedido um determinado instante em que a coluna de ar em
em ressonância, intensificando o som gerado. As ondas sonoras que penetram no cano e as
refletidas nas extremidades produzem uma onda estacionária (DIAS, 2020, p. 02).
É possível perceber através da figura 2, a formação de uma onda estacionária dentro
de um turbo com uma extremidade fechada, com a formação de nós de deslocamento (pontos
imóveis – onda há interferência destrutiva), e ventres (pontos de deslocamento máximo, onde
há interferência construtiva) (DIAS, 2020, p. 02).

Figura 2 - Representação de uma onda estacionária, mostrando os nós e os ventres.

Fonte: (DIAS, 2020, p. 02).

Através do processo de ressonância pode-se medir a velocidade do som no ar, uma vez
sabendo que a velocidade do som pode ser determinada pela frequência do som (f) e o
comprimento de onda (λ), como ilustrado na equação 1.1. Para obter tal resultado faz-se
variar o comprimento de uma coluna de ar dentro de um tubo fechado através de um embolo,
como mostrado na figura 03, e aumentando progressivamente o comprimento da coluna de ar
dentro do cano, observa-se que a intensidade do som atinge um máximo quando o êmbolo
está a uma distância h1, que é equivalente a um quarto do comprimento de onda ( λ/4) como
mostrado na equação 1.2, porém o ventre que se localiza na boca do tubo não se localiza
precisamente nessa posição e sim um pouco para fora, aproximadamente 0,6 do raio interno
do tubo, sendo esta distância conhecida como “correção de extremidade”. Por conseguinte, h1
pode ser determinando pela equação 1.3 considerando a correção de extremidade (DIAS,
2020, p. 02 e 03).

v = λ.f (1.1) (DIAS, 2020, p. 03)

h1 = λ/4 (1.2) (DIAS, 2020, p. 03)

λ /4 = h1+ 0,6R (1.3) (DIAS, 2020, p. 03)

Dando prosseguindo a movimentação do embolo no interior do tubo aumentando o


comprimento da coluna de ar, a intensidade do som atinge um outro máximo quando o
embolo estar a uma distância h2 da boca do tubo, como ilustrado na figura 3. Advento disso,
na medida de h2 temos a presença de um nó e na posição de h 1 também a formação de um nó,
assim, a distância entre dois nós consecutivos é igual ametade do comprimento de onda (λ),
como apresentado na equação 1.4. Utilizando a equação 1.1, pode-se substituir o valor do
comprimento de onda (λ) na equação 1.4, pela divisão da velocidade do som (v) pela
frequência da onda (f), originando a equação 1.5 (DIAS, 2020, p. 03).

h2 - h1 = λ/2 (1.4) (DIAS, 2020, p. 03)

v = 2 (h2 – h1)f (1.5) (DIAS, 2020, p. 03)


Figura 03 - Posições onde ocorrem ressonâncias.

Fonte: (DIAS, 2020, p. 02).

A figura 04 mostra o arranjo inicial do sistema da simulação que irá ser utilizado para
a realização da prática, onde na primeira e na segunda parte do procedimento será dado
determinados valores para a frequência da fonte sonora e com a movimentação do embolo
presente dentro do tubo será apurado as três primeiras posições onde ocorre ressonância (h 1,
h2 e h3) com o auxílio do decibelímetro é possível perceber as posições nas quais a intensidade
é máxima e verificar as tais posições na régua localizada logo abaixo do tubo ajustada em
centímetros. Ademais, na terceira parte do procedimento será executado a medição das três
primeiras posições de ressonância(h1, h2 e h3), porém para frequências desconhecidas
apresentadas pelo simulador como: X, Y e Z (DIAS, 2020, p. 04 e 05).

Figura 04 - Tela da simulação durante o uso.

Fonte: (DIAS, 2020, p. 04).


4. PROCEDIMENTO (Parte 1)

Tabela 1: Posições de ressonância para a frequência de 460 Hz.


h1(cm) h2(cm) h3(cm)
17,5 55,0 92,5
Fonte: Elaborado pelo autor.

5. PROCEDIMENTO (Parte 2)

Tabela 2: Posições de ressonância para a frequência de 580 Hz.


h1(cm) h2(cm) h3(cm)
13,5 43,5 73,0
Fonte: Elaborado pelo autor.

6. PROCEDIMENTO (Parte 3)

Tabela 3:Posições de ressonância para as frequências desconhecidas.


h1(cm) h2(cm) h3(cm)
Frequência X 10,0 33,0 56,0
Frequência Y 23,0 72,0 Não observado
Frequência Z 16,0 50,0 85,0
Fonte: Elaborado pelo autor.

7. QUESTIONÁRIO

1. Determine a velocidade média do som como indicado na tabela abaixo:

Tabela 04- Determinação da velocidade média do som.


Velocidade do Som, V (m/s)
460 Hz 580 Hz
A partir dos valores de h1e h2 345 348
A partir dos valores de h2e h3 345 342
Valor médio 345
Fonte: Elaborado pelo autor.
Utilizando a Equação 1.5 :

v = 2 (h2 – h1)f (1.5) (DIAS, 2020, p. 03)

Dados para 460 Hz:

h1 = 17,5 cm = 0,175 m.
h2 = 55,0 cm = 0,550 m.
h3 = 92,5 cm = 0,925 m.
f = 460 Hz (1 / s)

Cálculo :

v (h2 – h1) = 2.(0,550 – 0,175).460


v (h2 – h1) = 2 . 0,375.460
v (h2 – h1) = 345 m/s

v (h3 – h2) = 2. (0,925 – 0,550).460


v (h3 – h2) = 2.0,375.460
v (h3 – h2) = 345 m/s

Dados para 580 Hz :

h1 = 13,5 cm = 0,135 m.
h2 = 43,5 cm = 0,435 m.
h3 = 73,0 cm = 0,730 m.
f = 580 Hz

Cálculo:

v (h2 – h1) = 2.(0,435 – 0,135).580


v (h2 – h1) = 2 . 0,300.580
v (h2 – h1) = 348 m/s

v (h3 – h2) = 2. (0,730 – 0,435).580


v (h3 – h2) = 2.0,295.580
v (h3 – h2) = 342 m/s

Valor médio:
vmédio =( V[460](h2 – h1) + V[460](h3 – h2) + V[580](h1 – h2)+ V[580](h3 – h2) )/ 4
vmédio = (345 + 345 + 348 + 342) / 4
vmédio = 1380 / 4
vmédio = 345 m/s
2. A simulação considera a temperatura ambiente local 25oC. Calcule a velocidade teórica do som
no ar utilizando a equação termodinâmica para essa temperatura:

V = 331 + 2/3 . T (1.6) (DIAS, 2020, p. 03)

Para uma temperatura ambiente local (T) igual a 25º C:

Dados:
v = 331 + 2/3 . 25
v = 331 + 16,7
v = 348 m /s

3. Calcule o erro percentual entre o valor da velocidade de propagação do som no ar obtido


experimentalmente (Questão 1) e o calculado teoricamente (Questão2).

Velocidade experimental (V(exp)) = 345 m/s


Velocidade teórico (V(teo)) = 348 m/s

Cálculo:

E% = |(V(teo) – V(exp)) |* 100 / (V(teo))


E% = |(348 – 345)|*100 / 348
E% = 300/348
E% = 0,862 %

4. Considere o diâmetro interno do cano/tubo 6,0 centímetros. A partir dos valores medidos de
h1,determine a velocidade do som para as duas frequências (460 e 580 Hz) com e sem a
CORREÇÃO DE EXTREMIDADE.

Tabela 05- Determinação da velocidade do som com e sem a correção de extremidade.


Velocidade do Som, V (m/s)
460 Hz 580 Hz
Sem CORREÇÃO DE EXTREMIDADE 345 348
Com CORREÇÃO DE EXTREMIDADE 355 355
Fonte: Elaborado pelo autor.

Utilizando a equação 1.4 podemos definir o valor do comprimento de onda (λ), para o cálculo da
velocidade do som sem correção de extremidade:

h2 - h1 = λ/2 (1.4) (DIAS, 2020, p. 03)


Dados:
h1 (460) = 17,5 cm = 0,175 m.
h2 (460)= 55,0 cm = 0,550 m.
h1 (580) = 13,5 cm = 0,135 m.
h2 (580) = 43,5 cm = 0,435 m.

Cálculo:

λ (460) = 2.(h2 – h1)


λ (460) = 2.(0,550 – 0,175)
λ (460) = 2.0,375
λ (460) = 0,750 m.

λ (580) = 2.(h2 – h1)


λ (580) = 2.(0,435 – 0,135)
λ (580) = 2.0,300
λ (580) = 0,600 m.

Utilizando a equação 1.1 para determinar a velocidade do som:

v = λ.f (1.1) (DIAS, 2020, p. 03)

v (460) = 0,750 . 460


v (460) = 345 m/s

v (580) = 0,600 . 580


v (580) = 348 m/s.

Utilizando a equação 1.3 podemos definir o valor do comprimento de onda (λ), para o cálculo da
velocidade do som com correção de extremidade:

λ /4 = h1+ 0,6R (1.3) (DIAS, 2020, p. 03)

Dados:

h1 (460) = 17,5 cm = 0,175 m.


h1 (580) = 13,5 cm = 0,135 m.
R = 3,0 cm = 0,03 m.
Cálculo:

λ(460) = 4.(h1+ 0,6R)


λ(460) = 4.(0,175+ 0,6.0,03)
λ(460) = 4.0,193
λ(460) = 0,772 m.

λ(580) = 4.(h1+ 0,6R)


λ(580) = 4.(0,135+ 0,6.0,03)
λ(580) = 4.0.153
λ(580) = 0.612 m.

Utilizando a equação 1.1 para determinar a velocidade do som:

v = λ.f (1.1) (DIAS, 2020, p. 03)

v (460) = 0,772 . 460


v (460) = 355 m/s

v (580) = 0,612 . 580


v (580) = 355 m/s.

5. Quais os valores das frequências desconhecidas? Mostrar os cálculos.

Utilizando a Equação 1.5 :

v = 2 (h2 – h1)f (1.5) (DIAS, 2020, p. 03)

Dados:

V = 345 m /s (valor médio calculado experimentalmente)


h1x = 10,0 cm = 0,100 m ; h1y = 23,0 cm = 0,230 m ; h1z = 16,0 cm = 0,160 m.
h2x = 33,0cm = 0,330 m ; h2y = 72,0 cm = 0,720 m ; h2z = 50,0 cm = 0,500 m.

Cálculo:
fx = 345 / 2 (0,330 – 0,100)
fx = 345 / 0,460
fx = 750 Hz

fy = 345 / 2 (0,720 – 0,230)


fy = 345 / 0,980
fy = 352 Hz

fz = 345 / 2 (0,500 – 0,160)


fz = 345 / 0,680
fz = 507 Hz

6. Nesta prática, foram observadas “experimentalmente” três posições de máximos de intensidade


sonora para as frequências de 460 Hz e 580 Hz. Calcule as posições esperadas para o quarto e o
quinto máximos de intensidade sonora para cada frequência. Considerando o comprimento total
do cano/tubo, esses máximos poderiam ser observados com o tubo/cano utilizado nesta
“experiência”? Justifique.

Utilizando a equação 1.5 será possível definir o valor de h4 e h5.

v = 2 (h2 – h1)f (1.5) (DIAS, 2020, p. 03)

v = 345 m/s
f = 460 Hz
h3 = 92,5 cm = 0,925 m.

345 =2 . 460 (h4(460)- 0,925)


345 / 920 = h4(460)- 0,925
h4(460) = 0,375 + 0,925
h4(460) = 1,30 m
h4(460) = 130 cm

345 =2 . 460 (h5(460)- 1,30)


345 / 920 =h5(460)- 1,30
h5(460) = 0,375 + 1,30
h5(460) = 1,675 m
h5(460) = 168 cm
v = 345 m/s
f = 580 Hz
h3(580) = 73,0 cm = 0,730 m.

345 =2 . 580 (h4(580)- 0,730)


345 / 1160 = h4(580)- 0,730
h4(580) = 0,297 + 0,730
h4(580) = 1,03 m
h4(580) = 103 cm

345 =2 . 580 (h5(580)- 1,03)


345 / 1160 = h5(580)- 1,03
H5(580) = 0,297 + 1,03
h5(580) = 1,33 m
h5(580) = 133 cm

Resposta: Pode-se dizer que com o tubo/cano presente no simulador na prática, não seria possível obter o
quarto e o quinto máximos de intensidade sonora (h4 e h5) para cada frequência sugeridas, visto que o
comprimento total do tubo é 100 cm o que impossibilita a aferição uma vez que todas as medias calculadas
ultrapassam o comprimento total do tubo.

7. Quais seriam os valores de h1, h2e h3se o som tivesse a frequência de 880 Hz? (Não considerar a
correção de extremidade).

h1 = λ/4 (1.2) (DIAS, 2020, p. 03)

v = λ.f (1.1) (DIAS, 2020, p. 03)

Dados:

v = 345 m/s
f = 880 Hz.

Cálculo :
λ/4 = h1
λ = h1 . 4
v / f = h1 .4
v = 4.h1.f

h1 = 345 / 4.880
h1 = 0,0980 m
h1 = 9,80 cm
Utilizando a equação 1.5 será possível definir o valor de h2 e h3.

v = 2 (h2 - h1) f (1.5) (DIAS, 2020, p. 03)

Cálculo:
345 = 2 . 880 (h2 – 0,0980)
345/ 1760 = h2 – 0,0980
h2 = 0,196 + 0,0980
h2 = 0,294 m
h2 = 29,4 cm

345 = 2 . 880 (h3 – 0,294)


345/ 1760 = h2 – 0,294
h3 = 0,196 + 0,294
h3 = 0,490 m
h3 = 49,0 cm

8. CONCLUSÃO

Em decorrência da prática realizada, é válido enfatizar a importância do estudo da


ressonância e suas causas em sistemas físicos, como grande exemplo o desmoronamento da
ponte pênsil do estreito de Tacoma (Washington, EUA) quando ventos soprando sobre a ponte
provocaram oscilações de ressonância que ocasionaram à sua queda em novembro de 1940,
quatro meses depois de ter sido inaugurada, Quando a taxa com que a energia era absorvida do
vento superou as perdas por atrito, a amplitude das oscilações aumentaram, levando-a ao
colapso da ponte.
Por conseguinte, foi possível realizar os determinados procedimentos realizados nesse
trabalho seguindo os princípios da ondulatória, pautada principalmente no fenômeno da
ressonância sonora, onde a mesma torna possível determinar o valor da velocidade do som no ar
através da sua aplicação. Por meio, da fundamentação teórica foi possível determinar as três
primeiras posições de ressonância (h1,h2 e h3) na prática realizada no simulador para as
referentes frequências estabelecidas, utilizada para realização do experimento. Advento disso,
foi possível determinar experimentalmente o valor médio da velocidade do som adquirida a
partir da média entre as quatros velocidades do som medidas e descritas na tabela 4 (V[460](h 2 –
h1), V[460](h3 – h2), V[580](h1 – h2) e V[580](h3 – h2)). Logo mais, foi possível calcular a
velocidade do som levando em consideração outros fatores, como exemplo, a temperatura e a
correção de extremidade, como apresentados nas questões 2 e 4 , mostrando uma pequena
alteração no valor da velocidade do som mediante a consideração desses fatores.
Em decorrência, foi possível calcular o valor das três frequência desconhecidas (X, Y e Z),
proposta na simulação, uma vez sabendo a velocidade do som calculada na prática e utilizando
as formulas designadas na introdução. A análise do resultado encontrado no erro percentual
cálculo na terceira questão descrita no questionário do relatório, comprovou uma aproximação
mediante o valor da velocidade do som calculada experimentalmente e do valor teórico, tal fato
fortalecendo ainda mais a eficácia do experimento e demonstrando a veracidade das leis que
fundamentam a ondulatória.
REFERÊNCIAS

DIAS, L. N. Roteiro da Prática 08: Velocidade do Som (Virtual) . Fortaleza: UFC, 2020.
Disponívelem:https://drive.google.com/file/d/1OS3y2q0DY8SSXDsdljxxs9JhCUphh_Of/view?
fbclid=IwAR2Qs_JLOElHmxIovsvdfmjHQBYT1TsaZTT5L1z8prQo59DADZq1n2skQPw. Acesso
em: 09 dez. 2020.

GILBERTO, Nicolau.Termologia, Óptica e Ondas:Ondas sonoras. 2019. Disponível em:


http://osfundamentosdafisica.blogspot.com/2019/12/cursos-do-blog-termologia-optica-e-
ondas.html. Acesso em: 09 dez. 2020.

JÚNIOR, Joab Silas da Silva."Ondas sonoras";Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/fisica/ondas-sonoras.htm. Acesso em : 18 dez. 2020.

HELERBROCK, Rafael.Ondulatória: ondas estacionárias. Ondas estacionárias. 2020. Disponível


em: https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/ondas-estacionarias.htm. Acesso em: 17 dez. 2020.

SANTANA, Guilherme. Frequência.Todo Estudo. Disponível em:


https://www.todoestudo.com.br/fisica/frequencia. Acesso em: 17 dez. 2020.

DONOSO, José Pedro.Som e Acústica: Natureza ondulatória do som. 2020. Disponível em:
http://www.ifsc.usp.br/~donoso/fisica_arquitetura/13_som_acustica_2.pdf. Acesso em: 17 dez.
2020.

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