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LISTA DE FÉRIAS — SOCIOLOGIA

Arthur Hussne

1. “A Sociologia nasce e desenvolve-se com o Mundo Moderno. Re- gia se acham profundamente ligadas entre si em virtude de um prin-
flete as suas principais épocas e transformações. Em certos casos, cípio geral estabelecido pelo positivismo para religar por toda parte
parece apenas a sua crônica, mas em outros desvenda alguns dos o estudo do movimento ao da existência: O progresso é o desenvol-
seus dilemas fundamentais. Volta-se principalmente sobre o pre- vimento da ordem.”
sente, procurando reminiscências do passado, anunciando ilusões
do futuro. Os impasses e as perspectivas desse Mundo tanto percor- - Auguste Comte, Catecismo Positivista, coleção Os Pensadores, p.
rem a Sociologia como ela percorre o mundo. Se nos debruçamos 221.
sobre os temas clássicos da Sociologia, bem como sobre as suas
contribuições teóricas, logo nos deparamos com as mais diversas Baseando-se no texto acima, explique os conceitos de estática e di-
expressões desse Mundo. Sob diversos aspectos, ela nasce e de- nâmica social. Em que medida esses conceitos se relacionam para
senvolve-se com ele. Mais do que isso, o Mundo Moderno depende originar o progresso social?
da Sociologia para ser explicado, para compreender-se. Talvez se
possa dizer que sem ela esse Mundo seria mais confuso, incógnito. 4. “Aqui está, portanto, um tipo de fato que apresenta características
A Sociologia não nasce no nada. Surge em um dado momento da muito especiais: consiste em maneiras de agir, pensar e sentir exte-
história do Mundo Moderno. Mais precisamente, em meados do sé- riores ao indivíduo, e dotadas de um poder coercitivo em virtude do
culo XIX, quando ele está em franco desenvolvimento, realizando- qual se lhe impõem. Por conseguinte, não poderia ser confundido
se. Essa é uma época em que já se revelam mais abertamente as com os fenômenos orgânicos, visto consistirem em representações
forças sociais, as configurações de vida, as originalidades e os im- e ações; nem com os fenômenos psíquicos, por estes só existirem
passes da sociedade civil, urbano-industrial, burguesa ou capita- na consciência dos indivíduos, e devido a ela. Constituem, pois, uma
lista.” espécie nova de fatos, aos quais deve atribuir-se e reservar-se a
qualificação de sociais. Tal qualificação convém-lhes, pois, não te-
IANNI, Octavio. A Sociologia e o mundo moderno. Tempo Social; nho o indivíduo por substrato, não dispõem de outro para além da
Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 1(1): 7-27, 1.sem. 1989 sociedade (...)”.

De acordo com o texto, a sociologia é uma ciência que nasce com o - Émile DURKHEIM, As Regras do Método Sociológico in: Os Pen-
mundo moderno. Quais foram as transformações ocorridas na mo- sadores, Abril Cultural, 1973, p. 390.
dernidade que permitiram o surgimento da ciência social?
A qual conceito da sociologia de Durkheim o texto acima se refere?
2. “Percebe-se, pois, graças a este conjunto de considerações, que, Além de identificá-lo, explique suas características fundamentais e
se a filosofia positiva é o verdadeiro estado definitivo da inteligência sua importância para a teoria social.
humana, aquele para o qual sempre tendeu progressivamente, não
deixou de precisar, no início e durante uma longa série de séculos, 5. “Quanto à questão que originou este trabalho, é a das relações
quer como método, quer como doutrina provisória, da filosofia teoló- entre a personalidade individual e a solidariedade social. Como é
gica; filosofia cujo caráter é ser espontânea e, por isso mesmo, a que, ao mesmo passo que se torna mais autônomo, o indivíduo de-
única possível na origem, a única também capaz de oferecer a nosso pende mais intimamente da sociedade? Como pode ser, ao mesmo
espírito nascente o devido interesse. É hoje muito fácil perceber que, tempo, mais pessoal e mais solidário? Pois é inconteste que esses
para passar da filosofia provisória para a filosofia definitiva, o espírito dois movimentos, por mais contraditórios que pareçam, seguem-se
humano necessita naturalmente adotar, como filosofia transitória, os paralelamente. É este o problema que nos colocamos. Pareceu-nos
métodos e as doutrinas metafísicos. Esta última consideração é in- que o que resolvia essa aparente antinomia é uma transformação da
dispensável para completar a vista geral da grande lei indicada.” solidariedade social, devida ao desenvolvimento cada vez mais con-
- Auguste Comte, Curso de Filosofia Positiva, coleção Os Pensado- siderável da divisão do trabalho. Eis como fomos levados a fazer
res, p. 5. desta última o objeto de nosso estudo”

Partindo do texto acima, explique o que é a Lei dos Três Estados na - Émile DURKHEIM, Da Divisão do Trabalho Social, São Paulo: Edi-
sociologia positivista comteana, descrevendo as características de tora Martins Fontes, p. L.
cada estágio de evolução da humanidade.
Há, na sociologia de Durkheim, dois tipos de solidariedade social.
3. “Primeiramente, deveis conceber esta grande ciência como com- Explique os dois tipos e suas características. Em seguida, identifique
posta de duas partes essenciais: uma, estática, que constrói a teoria qual dos dois tipos consta no texto acima.
da ordem; a outra, dinâmica, que desenvolve a doutrina do pro-
gresso. A instrução religiosa considera sobretudo a primeira, onde a 6. “Um dos elementos componentes do espírito capitalista [moderno],
natureza fundamental do verdadeiro Grande Ser é diretamente apre- e não só deste, mas da própria cultura moderna: a conduta de vida
ciada. Porém, a segunda deve completar esta determinação, expli- racional fundada na ideia de profissão como vocação, nasceu –
cando os destinos sucessivos da Humanidade, a fim de guiar como queria demonstrar esta exposição – do espírito da ascese
convenientemente a prática social. Estas duas metades da sociolo- cristã. Basta ler mais uma vez o tratado de Benjamin Franklin citado
no início deste ensaio para ver como os elementos essenciais da

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disposição ali designada de “espírito do capitalismo” são precisa- da produção material dispõe também dos meios da produção inte-
mente aqueles que aqui apuramos como conteúdo da ascese profis- lectual, de tal modo que o pensamento daqueles aos quais são ne-
sional puritana, embora sem a fundamentação religiosa, que já em gados os meios de produção intelectual esta submetido também à
Franklin se apagara.” classe dominante. Os pensamentos dominantes nada mais são do
– Max WEBER, A Ética Protestante e o “Espírito” do Capitalismo, que a expressão ideal das relações materiais dominantes; eles são
São Paulo: Companhia das Letras, p. 164. essas relações materiais dominantes consideradas sob forma de
ideias, portanto a expressão das relações que fazem de uma classe
Nesse trecho, Weber reapresenta a tese fundamental de seu livro a classe dominante; em outras palavras, são as ideias de sua domi-
clássico ‘A Ética Protestante e o ‘Espírito’ do Capitalismo’. Qual o nação.”
sentido da palavra ascese? Como a relação entre ética protestante
e capitalismo está ligada a essa palavra? Karl Marx – A Ideologia Alemã, São Paulo: Martins Fontes, 1998, p.
48.
7. “Todo Estado se funda na força, disse um dia Trotsky em Brest-
Litovsk. E isso é verdade. Se só existissem estruturas sociais de que Segundo o texto, por que as ideias dominantes são as ideias ad
a violência estivesse ausente, o conceito de Estado teria também classe dominante?
desaparecido e apenas subsistiria o que, no sentido próprio da pala-
vra, se denomina ‘anarquia’. A violência não é, evidentemente, o
único instrumento de que se vale o Estado – não haja a respeito
qualquer dúvida -, mas é seu instrumento específico. (...) Em nossa
época, devemos conceber o Estado contemporâneo como uma co-
munidade humana que, dentro dos limites de determinado território
– a noção de território corresponde a um dos elementos essenciais
do Estado – reivindica o monopólio do uso legítimo da violência fí-
sica.”
- Max WEBER, “A Política como Vocação” in: Ciência e Política: duas
vocações, Editora Cultrix, 2011, p. 56.

Essa é uma passagem muito conhecida de uma palestra proferida


por Weber na Universidade de Munique em 1919. Nela, ele apre-
senta uma definição sociológica sobre o Estado. Explique porque,
segundo Weber, apenas o Estado pode reivindicar o monopólio do
uso legítimo da violência.

8. “O resultado geral que se me oferece e, uma vez ganho, serviu de


fio condutor aos meus estudos, pode ser formulado assim sucinta-
mente: na produção social da sua vida os homens entram em deter-
minadas relações, necessárias, independentes da sua vontade,
relações de produção que correspondem a uma determinada etapa
de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais. A totali-
dade destas relações de produção forma a estrutura econômica da
sociedade, a base real sobre a qual se ergue uma superestrutura
jurídica e política, e à qual correspondem determinadas formas da
consciência social. O modo de produção da vida material é que con-
diciona o processo da vida social, política e espiritual. Não é a cons-
ciência dos homens que determina o seu ser, mas, inversamente, o
seu ser social que determina a sua consciência.”

Karl Marx – Para a Crítica da Economia Política, link:


https://www.marxists.org/portugues/marx/1859/01/prefacio.htm

Com o texto acima, explique a dualidade entre base econômica e


superestrutura na teoria social marxista. Por que, para Marx, a base
econômica é prioritária com relação à superestrutura?

9. “Os pensamentos da classe dominante são também, em todas as


épocas, os pensamentos dominantes; em outras palavras, a classe
que é o poder material dominante numa determinada sociedade é
também o poder espiritual dominante. A classe que dispõe dos meios

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bem como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.
GABARITO 4. O conceito descrito no texto é o de Fato Social. As características
do conceito de Fato Social são: geral, externo e coercitivo. Primeiro,
1. A Sociologia é uma ciência que se forma no período que vai do isso significa que o Fato Social é algo que se coloca como uma ge-
final do século XVIII a meados do século seguinte. Nesse momento, neralidade, estando presente para todos ou quase todos os indiví-
a Europa passa por três transformações cruciais que, juntas, exigem duos de uma sociedade, não sendo algo particular ou restrito.
o surgimento desse novo tipo de ciência que é a sociologia. Primei- Segundo, isso significa que o Fato Social é externo às consciências
ramente, o Iluminismo traz um pensamento racional que começa a individuais, não sendo interior aos indivíduos, mas, sim, uma estru-
desvincular a investigação da sociedade de qualquer matriz teoló- tura social perceptível. Terceiro, isso significa que a existência do
gica, típica do período medieval e moderno. Segundo, a Revolução Fato Social exige que as pessoas se comportam de determinadas
Industrial lança as bases para o surgimento de uma sociedade com maneiras e não de outras, o que nos permite dizer que ele é coerci-
novos problemas econômicos, demográficos, ambientais e tecnoló- tivo, pois ele coage as pessoas, mesmo que sem violência ou agres-
gicos inexistentes nas sociedades anteriores. Por fim, a Revolução sividade, a agir de certa maneira. A importância do conceito de Fato
Francesa e as demais revoluções burguesas operam uma mudança Social para a teoria social é que ele permite entender vários fenôme-
em que a sociedade começa a se pautar nos indivíduos, em seus nos sociais como estruturas que existem para além dos indivíduos e
direitos e deveres individuais, dissolvendo o modelo estamental que de suas vontades, explicando que a sociedade não é formada ape-
predominava no Antigo Regime. Com essas características, as soci- nas pela ação ou pela vontade humana, mas também por exigências
edades modernas exigem um novo tipo de ciência, que consiga dar que conformam essas vontades.
conta desse novo tipo de sociedade. Essa ciência é a sociologia.
5. Os dois tipos de solidariedade social investigados na teoria social
2. A Lei dos Três Estados é uma das leis universais que estruturam de Durkheim são: solidariedade mecânica e solidariedade orgânica.
a evolução das sociedades, segundo o sociólogo francês Auguste O primeiro é típico de sociedades simples, com pouca divisão do tra-
Comte. De acordo com essa lei, todas as sociedades passam por balho, em que a coesão social é garantida por meio de uma consci-
três estados sucessivos de evolução. O primeiro, denominado es- ência comum. Os indivíduos diferem pouco entre si e têm crenças
tado teológico ou religioso, seria aquele em que a sociedade apre- semelhantes ou quase idênticas, em uma sociedade na qual a cons-
senta explicações mágicas, mitológicas ou religiosas sobre o ciência coletiva é forte. Já o segundo tipo de solidariedade, a orgâ-
funcionamento da realidade. Esse seria o estado mais primordial e nica, é típica de sociedades complexas, em que há divisão do
menos desenvolvido da humanidade. O segundo, denominado es- trabalho acentuada e na qual os indivíduos diferem muito entre si,
tado metafísico, seria aquele em que a sociedade apresenta explica- com ideias e ocupações específicas. Nessa sociedade, a coesão so-
ções de cunho filosófico sobre o funcionamento da realidade. Esse cial não é mais garantida por uma crença coletiva comum, mas sim
estado já seria um progresso com relação ao anterior, pois apesar pela consciência a respeito do fato de que a própria divisão do tra-
de explicar os processos de forma abstrata, já não apela para ne- balho faz com que todos os indivíduos dependem uns dos outros, já
nhuma forma de religião ou divindade. O último estado é denominado que habitam uma sociedade complexa na qual a interdependência é
positivo ou científico. Nele, a sociedade conseguiria ter uma concep- enorme. No texto do exercício, Durkheim se refere a esse segundo
ção completamente científica do funcionamento da realidade, sem a tipo de solidariedade, à medida em que o próprio texto enfatiza esse
necessidade de religião ou mesmo filosofia. Para Comte, esse é o caráter ligado à divisão do trabalho.
estágio mais desenvolvido que uma sociedade pode alcançar, sendo
a realização máxima do progresso. Todas as sociedades começa- 6. Ascese significa um conjunto de práticas de disciplina e austeri-
riam no primeiro estado e estariam, através de um processo progres- dade corporal e espiritual que atuam no sentido de limitar as vonta-
sivo, rumo ao estado positivo. des físicas e materiais. A ética protestante, especialmente o
calvinismo, reforça de forma bastante acentuada a ideia da ascese,
3. Estática e dinâmica são os dois conceitos utilizados por Comte pois qualquer forma de ostentação era vista como pecaminosa. A
para explicar o funcionamento de uma sociedade. A estática corres- afinidade da ética calvinista, que reforça a ascese, com o capitalismo
ponde às estruturas inerciais, aqueles grandes moldes que se entre- está no fato de que a lógica da religião calvinista atua no sentido de
laçam para formar a sociedade, como a família, o Estado, a reforçar padrões de comportamento que são adequados à reprodu-
propriedade e os costumes. Eles dão a base para que a sociedade ção do capitalismo, uma vez que a ascese favorece a acumulação
possa existir. Já a dinâmica é todo movimento, toda ação humana de riqueza e a ampliação dos negócios capitalistas. Dessa forma,
que interage com as estruturas estáticas, podendo reforçá-las ou al- Max Weber faz a conexão entre a ética do calvinismo e o espírito do
terá-las, transformando a sociedade. Para Comte, o ideal seria que capitalismo através do conceito de ascese e do vínculo que existe
tanto estática quanto dinâmica pudessem coexistir na sociedade, entre esses três fatores.
mas sem que a dinâmica fosse tão intensa a ponto de destruir a es-
tática. A dinâmica deve existir, mas apenas a fim de reformar e apri- 7. Segundo Max Weber, apenas o Estado pode reivindicar o mono-
morar as estruturas sociais. Quando isso ocorre, Comte avalia que pólio do uso legítimo da força, tal como Trotsky havia definido ante-
haveria um progresso dentro da ordem, uma evolução social. riormente, porque só o Estado é uma instituição para quem esse uso
da força é legitimado por meio de um processo de aceitação por parte
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bem como a cessão dos materiais a terceiros, a título gratuito ou não, sob pena de responsabilização civil e criminal nos termos da legislação aplicável.
dos dominados. É a dominação que o Estado promove, e que conta
com a anuência dos dominados, que permite a ele usar da força de
maneira monopolista. Essa dominação, segundo a tipologia weberi-
ana, pode ocorrer de três forças: dominação tradicional, carismática
ou legal-burocrática. Nas três, de formas diferentes, o Estado conse-
gue o objetivo de se apresentar e ser reconhecido a instituição legí-
tima para o uso da violência.

8. Na sociologia marxista, a sociedade é entendida como sendo for-


mada por uma base material na qual estão inseridas as forças pro-
dutivas e as relações de produção responsáveis por reproduzir a
existência material dos seres humanos e uma superestrutura em que
se encontram todas as relações ideológicas e não diretamente vin-
culadas à base. No esquema de Marx, a teoria social deve privilegiar
uma explicação que parta da base econômica a fim de entender o
funcionamento de uma sociedade, e só a partir dela é que esse pode
entender corretamente também o funcionamento das relações não-
econômicas, que se situam na superestrutura. Essa prioridade
existe, segundo Marx, porque a existência material do ser humano é
anterior a sua reflexão ideológica: primeiro é preciso estar vivo para
depois poder pensar e desenvolver relações que estão além da ma-
terialidade. Isso é verdade tanto para a vida humana individualmente
considerada quanto para a vida social.

9. No texto, Marx explica de forma implícita a relação entre a base e


a superestrutura, pois ele diz que a classe social que domina a base
econômica é a mesma que domina os instrumentos necessários para
legitimar suas ideias. Por conta disso, a classe que domina a base é
capaz de fazer valer suas ideias como se fossem as ideias dominan-
tes. Em outras palavras, o grupo social que tiver o controle da base
econômica é o mesmo que domina a superestrutura, fazendo circular
ideias que reforcem seu domínio na esfera da base.

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