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Introdução

O que é micropigmentação?
A definição básica é: implantação do pigmento na
pele.

Com esta técnica é possível elaborar belíssimos


trabalhos em sobrancelhas, lábios, couro cabeludo e
olhos.

Existe a micropigmentação estética (citada aci-


ma) e a paramédica onde há correções em decor-
rência de cirurgias (exemplo: câncer de mama –
recostrução da auréola), deformidades entre outros.

A técnica de micropigmentação vem ganhando


espaço dia após dia e caindo no gosto das clientes
porque além do quesito beleza também remetem a
praticidade.
Micropigmentação

MICROPIGMENTAÇÃO NOS OLHOS

Consiste em implantar o pigmento na pálpebra


superior e/ou inferior com intuito de criar um olhar
mais expressivo e bonito.

O procedimento é ideal para quem não vive sem


delineador e lápis, garantindo a praticidade de não
precisar maquiar todos os dias.

Sua durabilidade média é de dois anos, dependendo


muito da pele.
DIFERENÇA DE PIGMENTO
ORGÂNICO E INORGÂNICO
Orgânico é o pigmento sintetizado em laboratório
e é desenvolvido através da extração de elementos
naturais como: madeira, lã, plantas etc. Possui uma
maior gama de cores.

Muitas pessoas associam o pigmento orgânico com


algo que seja natural, mas não é.

Inorgânico é o pigmento derivado dos óxidos de


ferro e dióxido de titânio, sendo assim, são produzi-
dos com matérias minerais que foram encontrados
na natureza, mas sintetizados em laboratórios. Mais
propenso a ocasionar alergias e tem uma fixação um
pouco mais difícil.
EXPANSÃO NA MICROPIGMENTAÇÃO
Definimos expansão ou migração na micropigmen-
tação quando o pigmento passa da área correta e
vira uma mancha.

Motivos causadores:
1. Atingir zonas proibidas.
2. Profundidade da agulha.
3. Peso da mão.
4. Pigmento orgânico quando
muito profundo.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES DA TÉCNICA


(RESUMO)
• Dermógrafo: velocidade máxima.

• Altura da agulha: 1mm ou 2mm fora da biqueira.


• Pressão da mão extremamente leve.

• Zona proibida: 5mm do canal lacrimal – 3mm do


ponto final.

• Delineado inferior está em ultrapassado.

• O valor a ser cobrado para superior é um e para in-


ferior é outro.

• Por ser uma pele fina e oleosa, com certeza tem


que fazer bem fininho o traço para não ficar grosso e
correr o risco de expansão.

• Esticar muito bem a pele.

• Fazer um desenho do resultado final com o lápis


exatamente como ficará.
• Remova sempre a lente de contato da cliente pois
os olhos lacrimejam.

• Cuidado para não pressionar o globo ocular.

• Recomenda-se usar pigmento/tinta orgânica, pois


tem maior fixação na pele.

• Pode usar pigmento de tatto e de micro e pode


misturar.

• Posso usar pigmento marrom? Não porque puxa


para o cinza mais rápido.

• Não pode unir o canto inferior com exterior.

• Movimento vai e vem curtinho.

• O delineado é feito também dentro da raíz dos


cílios.
• Realizado na camada basal.

• 0,03mm até 0,05mm que entra na pele.

• Zonas de perigo: lacrimal e final dos olhos.

• Se a cliente tem muito vasinho (muito vasculariza-


da) não faça o procedimento pois irá sangrar e terá
expansão.

• Usar uma agulha de uma ponta pode fazer contor-


no e preencher.

• Anestésico: pode usar com Epinefrina pele aberta


ou fechada.

• Cicatrização: 21 a 30 dias. Porém com aproximada-


mente 12 dias a primeira película será eliminada nat-
uralmente, geralmente o retoque é necessário.
• Pele oleosa pode acontecer até 03 retoques.

• Após o procedimento a pele incha deixando o delin-


eador mais grosso, mas em seguida começa a desin-
char – afina em até aproximadamente 30%.

TÉCNICA DE PIXEL (PARA OLHO ESFUMADO)


• Dermógrafo em 90 graus (apontado para o teto).

• Velocidade máxima do seu dermógrafo.


Passo a Passo
DELINEADO COMUM INFERIOR E SUPERIOR
(DERMÓGRAFO)
1. Limpeza com Pump (shampoo Johnson + água –
proporção de medida: 1 pra 1) e retirar com algodão.

2. Analisar a pele para confirmar se o local não é


muito vascularizado.

3. Fazer a marcação.

4. Aplicar o anestésico em toda pálpebra. Dar leves


batidinhas em cima do desenho para não perder a
marcação.

5. Iniciar o procedimento com o dermógrafo (pegar o


pigmento no batoque).
6. Esticar bem a pele.

7. Iniciar o vai e vem curto bem devagar.

8. Acompanhe a marcação e faça o contorno bem


rente a raiz dos fios.

9. Algodão molhado em soro fisiológico para limpar e


retirar o excesso.

DELINEADO GATINHO (DERMÓGRAFO)


1. Limpeza com Pump (shampoo Johnson + água –
proporção de medida: 1 pra 1) e retirar com algodão.

2. Analisar a pele para confirmar se não é muito vas-


cularizado.

3. Fazer a marcação.
4. Aplicar o anestésico em toda pálpebra. Dar leves
batidinhas em cima do desenho para não perder a
marcação.

5. Iniciar o procedimento com o dermógrafo (pegar o


pigmento no batoque).

6. Esticar bem a pele.

7. Iniciar o vai e vem curto bem devagar.

8. Acompanhe a marcação e faça o contorno bem


rente a raiz dos fios.

9. Após fazer o contorno, preencha a parte do


gatinho.
DELINEADO GATINHO ESFUMADO
(DERMÓGRAFO)
1. Limpeza com Pump (shampoo Johnson + água –
proporção de medida: 1 pra 1) e retirar com algodão.

2. Analisar a pele para confirmar se não é muito vas-


cularizado.

3. Fazer a marcação.

4. Aplicar o anestésico em toda pálpebra. Dar leves


batidinhas em cima do desenho para não perder a
marcação.

5. Iniciar o procedimento com o dermógrafo (pegar o


pigmento no batoque).

6. Esticar bem a pele.


7. Iniciar o vai e vem curto bem devagar.

8. Acompanhe a marcação e faça o contorno bem


rente a raiz dos fios.

9. Após fazer o contorno, preencha a parte do


gatinho.

10. Faça a técnica pixel onde o traço começa a ficar


mais grosso.

DELINEADO COM TEBORI


1. Limpeza com Pump (shampoo Johnson + água –
proporção de medida: 1 pra 1) e retirar com algodão.

2. Analisar a pele para confirmar se não é muito vas-


cularizado.
3. Fazer a marcação.

4. Aplicar o anestésico em toda pálpebra. Dar leves


batidinhas em cima do desenho para não perder a
marcação.

5. Iniciar o procedimento com o Tebori e Lâmina 12


flex.

6. Acompanhe a marcação e faça o contorno bem


rente a raiz dos fios com o movimento adequado.
Materiais
LISTA DE MATERIAIS PARA PROCEDIMENTO
• Dermógrafo.
• Agulhas 01 ou 03 pontas.
• Tinta de tatoo ou pigmento preto.
• Microbrush.
• Toalha umidecida sem álcool.
• Anestésico.
• Lápis dermatográfico.
• Caneta em gel.
• Pump com água e shampoo Johsons.
• Cliente em tratamento hormonal (cliente pode es-
tar inchada).
• Lâmina (se você for fazer a técnica Eyes Soft).
• Tebori (se você for fazer a técnica Eyes Soft).
• Pomada para micropigmentação.
• Batoque.
• Algodão.
• Palito de dente.
• Soro fisiológico.

LISTA DE MATERIAIS PARA TREINO


• E.V.A ou pele sintética.
• Caderno de treino.
• Lápis.
• Agulhas.
• Lâminas (se você for fazer a técnica Eyes Soft).
• Tebori (se você for fazer a técnica Eyes Soft).
• Lenço umedecido.
• Pomada para micropigmentação.
• Batoque.
Orientações
PÓS-PROCEDIMENTO
• Evitar exposição ao sol, sauna, piscina, mar etc.

• Aplicar pomada para acalmar a área dos olhos


(Bepantol) nos 7 dias.

• Não arrancar casquinhas.

• Não Coçar.

FATORES QUE PODEM AFETAR A CICATRIZAÇÃO


• Bactérias, fungos (por isso realizar assepsia corre-
ta no local).

• Pacientes com diabetes e glicose descontrolada.


• Pele madura precisa de um tempo maior de cicatri-
zação.

• Tabagismo.

• Uso excessivo do álcool.

• Radioterapia e Quimioterapia.

CONTRAINDICAÇÕES
• Cliente pré-operado na região dos olhos: esperar 06
messes.

• Cicatrizes (porque é muito difícil fixar pigmento).

• Verruga.

• Quelóide.
• Pintas mais grossas.

• Lente de contato (retirar).

• Alérgicos a pigmento e anestésico.

• Alongamento de cílios (tem que tirar).


Biosegurança
Para entrarmos em um assunto tão maravilhoso
como a micropigmentação, primeiramente precisa-
mos entender de um processo que o antecede: a Bi-
osegurança.

Quando nosso cliente nos escolhe para realizar


este procedimento, ele confia fielmente em nosso
trabalho e também na segurança que oferecemos a
ele. Falamos então, que a biossegurança é o primeiro
assunto que devemos tratar pois além de cuidar da
beleza do nosso cliente, cuidamos também da sua
saúde.

Mas o que seria Biosegurança? São todas as me-


didas que tomamos em função da segurança do
nosso cliente (e nossa) para manipular agentes e
materiais biológicos. Estas medidas nos auxiliam na
prevenção, controle e eliminação de riscos inerentes
a todas aquelas atividades que ofereçam certos ti-
pos de riscos que comprometam a saúde. Medidas
comuns como higienização do ambiente de trabalho,
descarte adequado das agulhas, envolver maca, car-
rinho auxiliar, encosto do mocho em plástico filme,
uso de materiais descartáveis entre outros são me-
didas de Biosegurança. Viu como não é um bicho de
sete cabeças?

CONCEITOS DA BIOSEGURANÇA
•Assepsia: são as medidas que adotamos para impedir
que determinado meio seja contaminado.

•Limpeza: é a remoção de sujidades das superfícies,


obrigatório antes da desinfecção e/ou esterilização.

•Desinfecção: processo para eliminar agentes


infecciosos.
•Esterilização: processo para eliminar todas os
agentes infecciosos.

COMO ATENDER AS NORMAS DE BIOSEGURANÇA


NO SEU AMBIENTE DE TRABALHO
• As paredes devem ser pintadas com tinta lavável e
impermeável.

• Pisos também impermeáveis.

• Todos os dias, devemos limpar e desinfetar todo o


ambiente.

• Lixeiras devem sempre ter pedais (evitando contato


com as mãos) e sacos de lixos.

• Jamais utilizar sabonete em barra e tolhas de tecido, o


ideal é que banheiros e lavabos apresentem dispenser
de sabonete líquido e de papel toalha.

• O descarte das agulhas sempre deve ser feito na


Descarparck (caixa amarela) respeitando o seu limite.

• Carrinho auxiliar, maca e mocho devem sempre ter


superfície lisa e lavável e envoltos em plástico filme.

• Dê sempre preferência para materiais descartáveis.

• Esteja sempre de luvas descartáveis, jaleco, calçado


fechado e touca.

Antes de iniciar o procedimento, certifique-se que


todos os pontos citados tenham sido realizados, lave
as mãos do cliente e as suas.
Após o término do atendimento,
descarte na Descapark a agulha/
lâmina do seu cliente na frente
dele.
Importante ressaltar que todo este material
contaminado deve ser descartado em uma empresa
coletora ou em postos de saúde. O lixo contaminado
jamais poderá ser jogado no lixo comum.

Quando falamos em Biosegurança não podemos


esquecer que o uso de EPI’s (Equipamento de Proteção
I) também é importante: luvas, toucas, avental, lençol
descartável.
Anamnese
A ficha de anamnese é uma espécie de questionário
que a cliente responde antes do procedimento. Con-
tém os dados desta cliente, seu estado de saúde e
também é onde ficam armazenadas as informações
sobre o procedimento: agulhas, lâminas, dados do
pigmento etc... Esta ficha é importante para ver se
realmente o cliente está apto ao procedimento.

Vamos lá:
• Dados comuns como: nome, endereço, etc. Profis-
são.

• Junto com a ficha de anamnese, eu já tenho um ter-


mo de consentimento.
(ler o termo e explicar os itens para o cliente)
• Uso de corticoides: Porque tem ação anti-in-
flamatória e pode atrapalhar o processo inflamatório
que é causado no início do procedimento.

• Diabetes: Pela dificuldade de cicatrização em algu-


mas pessoas. Prefiro que a cliente traga uma autor-
ização médica.

• Tendência a quelóide: Alguns profissionais fazem,


outros não. Algumas pessoas tem uma cicatrização
que fica um pouco mais grosseira (cicatriz hipertrófi-
ca) e acham que tem queloide.

• Grávida: Esperar o bebê nascer e depois que passar


o período de amamentação pedir uma autorização ao
pediatra do bebê.

• Doenças infectocontagiosas: É preciso saber con-


versar com cliente nesta hora.
• Hipertensão: Controlada/compensada pode.

• Marca-passo: Não pode-se usar o dermógrafo pois é


ligado na energia elétrica e pode interferir no funcio-
namento deste aparelho.

• Clientes oncológicos: Se o câncer já está curado a


dois anos eu faço tranquilo, mas antes disso ou se
terminou recentemente o tratamento, não. Peça uma
autorização médica por escrito.

• Cirurgias de grande porte a menos de três meses:


Não fazer.

• Alergia de medicamento ou produtos: Converse com


seu cliente sobre o tipo de alergia e veja se você está
usando algum material que possa criar um processo
alérgico.

• Uso de ácidos cosméticos: Perguntar a cliente se


está fazendo tratamento estético. Caso sim, suspend-
er 7 dias antes e pelo menos 15 dias após, pois a pele
fica muito sensibilizada.

• Fumante: Por ter dificuldade em cicatrização e in-


terfere na cor fica mais cinza.

• Menstruada: Fica muito sensível.

É interessante também perguntar se a cliente tem


mais algum problema de saúde...
CÓDIGO DE ÉTICA DO
PROFISSIONAL
A PROFISSÃO DE MICROPIGMENTADORA DE SOBRANCELHAS NÃO
É REGULAMENTADA, PORÉM A LEGISLAÇÃO QUE É USADA COMO
BASE É A LEI 12.592 DE 18 DE JANEIRO DE 2012, REFERENTE AO
PROFISSIONAL ESTETICISTA.

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ESTETICISTA


(TÉCNICOS E TECNÓLOGOS)

CAPÍTULO I DO OBJETIVO

ART. 1º ESTE CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL TEM POR


OBJETIVO FIXAR A FORMA PELA QUAL DEVEM SE CONDUZIR OS
ESTETICISTAS, QUANDO NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL.

CAPÍTULO II DAS RESPONSABILIDADES FUNDAMENTAIS

ART. 2º O ESTETICISTA DEVE PRESTAR ASSISTÊNCIA, SEM


RESTRIÇÕES DE ORDEM RACIAL, RELIGIOSA, POLÍTICA OU SOCIAL,
PROMOVENDO PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS ESPECÍFICOS QUE
BENEFICIEM A SAÚDE, HIGIENE E BELEZA DO HOMEM.
I. O ESTETICISTA PRESTA SERVIÇOS DE ESTÉTICA FACIAL,
CORPORAL E CAPILAR, PROGRAMANDO E COORDENANDO TODAS AS
ATIVIDADES CORRELATAS;
II. O ESTETICISTA DEVE AUTO AVALIAR PERIODICAMENTE, SUA
COMPETÊNCIA, ACEITANDO E ASSUMINDO PROCEDIMENTOS SOMENTE,
QUANDO CAPAZ DO DESEMPENHO SEGURO PARA O CLIENTE;
III. AO ESTETICISTA CABE A ATUALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO
CONTÍNUOS, DE SEUS CONHECIMENTOS TÉCNICOS, CIENTÍFICOS E
CULTURAIS, VISANDO O BENEFÍCIO DE SEUS CLIENTES, BEM COMO O
PROGRESSO DE SUA PROFISSÃO;
IV. O ESTETICISTA TECNÓLOGO É RESPONSÁVEL POR SEUS
AUXILIARES ESTETICISTAS TÉCNICOS, SEJA SOB SUA DIREÇÃO,
COORDENAÇÃO, SUPERVISÃO OU ORIENTAÇÃO.

CAPÍTULO III DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES

ART.3º SÃO DEVERES DO ESTETICISTA:


I. EXERCER A PROFISSÃO COM ZELO, DILIGÊNCIA E HONESTIDADE,
OBSERVADA A LEGISLAÇÃO VIGENTE E RESGUARDADOS OS
INTERESSES DE SEUS PACIENTES, SEM PREJUÍZO DA DIGNIDADE E
INDEPENDÊNCIA PROFISSIONAL;
II. GUARDAR ABSOLUTO RESPEITO PELA SAÚDE HUMANA,
EXERCENDO A PROFISSÃO EM CONFORMIDADE COM OS PRECEITOS
ÉTICOS DESTE CÓDIGO E COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE;
III. ORGANIZAR SEU AMBIENTE DE TRABALHO, TORNANDO O
ASSÉPTICO, CONFORME EXIGIDO PELA SECRETARIA DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA;
IV. ABSTER-SE DE ATOS QUE IMPLIQUEM NA MERCANTILIZAÇÃO
DA TECNOLOGIA ESTÉTICA E COMBATÊ-LOS QUANDO PRATICADO POR
OUTREM;

V. FAZER PRÉVIA ANAMNESE ESTÉTICA DO CLIENTE, QUE SE


SUBMETER AO SEU PROCEDIMENTO;
VI. INDICAR OS DIVERSOS PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS, DE ACORDO
COM OS TIPOS E ALTERAÇÕES DA PELE; VII IDENTIFICAR ALTERAÇÕES
DA PELE;
VIII. EXECUTAR TODAS AS TÉCNICAS EXISTENTES NA TECNOLOGIA
ESTÉTICA, PARA A RECUPERAÇÃO DA PELE, DESDE QUE APROPRIADAS
E RECONHECIDAS CIENTIFICAMENTE;
IX. TER DOMÍNIO TÉCNICO NA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ELETROESTÉTICOS APLICADOS NA TECNOLOGIA ESTÉTICA;
X. TER BOA VISÃO, AGILIDADE, COORDENAÇÃO MOTORA, ATENÇÃO,
PERCEPÇÃO DE DETALHES E CONJUNTO, PACIÊNCIA, INICIATIVA,
RESPONSABILIDADE, ASSIDUIDADE E HÁBITOS DE HIGIENE; XI
CUMPRIR E FAZER CUMPRIR OS PRECEITOS CONTIDOS NO CÓDIGO DE
ÉTICA DOS ESTETICISTAS;
ART. 4º DAS PROIBIÇÕES AOS ESTETICISTAS:
I. ANUNCIAR CURA DE ENFERMIDADES DA PELE, SOBRETUDO AS
INCURÁVEIS;

II. USAR TÍTULOS QUE NÃO POSSUA OU ANUNCIAR ESPECIALIDADES


PARA AS QUAIS NÃO ESTÁ HABILITADO;
III. PRATICAR ATOS DE DESLEALDADE COM OS COLEGAS DE
PROFISSÃO;
IV. O ESTETICISTA COMETERÁ GRAVE INFRAÇÃO, ÉTICO DISCIPLINAR
SE DEIXAR DE ATENDER ÀS SOLICITAÇÕES OU INTIMAÇÕES PARA
INSTRUÇÃO NOS PROCESSOS ÉTICO DISCIPLINARES;
V. É VEDADO AO ESTETICISTA ACEITAR EMPREGO DEIXADO POR
COLEGA DE PROFISSÃO, QUE TENHA SIDO DISPENSADO INJUSTAMENTE,
POR MOTIVOS VÃOS, SALVO ANUÊNCIA DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL
PELO SEU REGISTRO;
VI. CONSIDERA- SE FALTA DE ÉTICA DA MORAL PROFISSIONAL,
CAUSAR QUALQUER TIPO DE CONSTRANGIMENTO A OUTRO
ESTETICISTA, VISANDO, COM ISSO, CONSEGUIR PARA SI O SEU
EMPREGO, CARGO OU FUNÇÃO;
VII. ABANDONAR O PROCEDIMENTO ESTÉTICO, DEIXANDO O CLIENTE
SEM ORIENTAÇÃO ESPECÍFICA, SALVO POR MOTIVO RELEVANTE;
VIII. PRESCREVER MEDICAMENTOS, INJETAR SUBSTÂNCIAS OU
PRATICAR ATOS CIRÚRGICOS;
IX. PUBLICAR TRABALHOS CIENTÍFICOS SEM A DEVIDA CITAÇÃO
DA BIBLIOGRAFIA, UTILIZADA, OU MESMO, DEIXAR DE CITAR OUTRAS
PUBLICAÇÕES, CASO O AUTOR JULGUE NECESSÁRIO, RESSALVANDO
SE O CASO EM QUE O AUTOR DEIXAR NOTORIAMENTE CLARO, QUE
TAIS OBRAS NÃO FORAM REPRODUZIDAS PARA A ELABORAÇÃO
DO TRABALHO. DA MESMA FORMA, NÃO É LÍCITO UTILIZAR, SEM
REFERÊNCIA AO AUTOR OU SEM SUA AUTORIZAÇÃO EXPRESSA,
DADOS, INFORMAÇÕES OU OPINIÕES, COLHIDAS EM FONTES NÃO
PUBLICADAS OU PARTICULARES;
X. ASSUMIR, DIRETA OU INDIRETAMENTE, SERVIÇOS DE QUALQUER
NATUREZA, COM PREJUÍZO MORAL OU DESPRESTÍGIO PARA A CLASSE;

CAPÍTULO IV DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS

ART. 5º FUNDAMENTOS:
I. SÓ PODERÃO COBRAR HONORÁRIOS, OS PROFISSIONAIS
LEGALMENTE HABILITADOS PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO;
II. O ESTETICISTA DEVERÁ LEVAR EM CONTA, AS POSSIBILIDADES
FINANCEIRAS DO CLIENTE;
III. O ESTETICISTA PODERÁ RECORRER À VIA JUDICIAL, PARA
RECEBER HONORÁRIOS NÃO PAGOS PELO CLIENTE;
IV. OS PARÂMETROS OBSERVADOS PARA A COBRANÇA DE
HONORÁRIOS DEVEM SER, AS CONDIÇÕES SÓCIO- ECONÔMICAS
DA REGIÃO, A COMPLEXIDADE DO PROCEDIMENTO, O MATERIAL
UTILIZADO, O DESGASTE DOS EQUIPAMENTOS ELETRO - ESTÉTICOS,
A ESCOLHA DE COSMÉTICOS IMPORTADOS E A DEMANDA DE TEMPO
NO PROCEDIMENTO;
V. O ESTETICISTA DEVERÁ RESPEITAR O CRITÉRIO DE COBRANÇA
DE HONORÁRIOS, OBSERVANDO A SUGESTÃO DA ASSOCIAÇÃO
PROFISSIONAL QUE ESTIVER AFILIADO, PARA A CORRETA COBRANÇA
DOS MESMOS;

CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES GERAIS

ART. 6º GENERALIDADES:
I. AO INFRATOR DESTE CÓDIGO DE ÉTICA SERÃO APLICADAS AS
PENAS DISCIPLINARES, ESTABELECIDAS PELO REGIMENTO INTERNO
DO ÓRGÃO FISCALIZADOR, SENDO AVALIADAS E VOTADAS EM
ASSEMBLEIA GERAL.

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