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O sistema internacional permaneceu por um longo período depois do fim da guerra fria em 1991

em um sistema unipolar, cujo o polo do poder eram os EUA. Embora, bem antes da Pandemia
Global da Covid19 já vinha se verificando uma parcial ructura deste aparato pela multipolaridade
marcada pela emergência de novos Estados com tendências à hegemonia económica e militar, se
transformando assim em novos polos de poder e influencia internacionais, é durante e pós-
pandemia que as alterações do funcionamento do Sistema Internacional se tornam mais notórias
e com impactos visíveis sobre os países do terceiro mundo, como o caso em estudo:
Moçambique. Tais alterações, movidas primeiro pela Covid19 como foi o caso da substituição
do financiamento à OMS dos Estados Unidos da América pela China em 2020 e segundo, no
mundo pós-pandemia marcado pela guerra Russo-ucraniana e pelas constantes tensões entre a
NATO e Rússia, a China e os EUA por Taiwan entre outras.

O presente artigo busca situar Moçambique face à estas alterações e entender quais impactos se
manifestam sobre a sua segurança por meio de uma comparação entre os seus tradicionais
aliados em matérias de segurança e os novos aliados, trazendo elementos que expliquem
justifiquem esta transição. Busca igualmente entender de que forma estas alterações chegam a se
tornar um desafio à Segurança interna de Moçambique, no combate ao terrorismo, por exemplo,
e trazer um role de perspectivas do que se pode alcançar como resultado destas alterações no seu
todo.

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