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• envelhecimento normal;
• depressã o;
• doença sistêrnica;
• demência.
O COCNITIVO SUBJETIVO
O declínio cognitivo subjetivo é uma queixa consistente de memó ria que nã o é confirmada
por familiares, nã o interfere com as AVD e nã o é confirmada por avaliaçã o objetiva. Um
diagnó stico diferencial importante é com transtorno do humor e ansiedade. O declínio
cognitivo subjetivo pode preceder em muitos anos, até 10 a 15,a demência e, embora nã o
seja um padrã o, uma parte desse grupo apresenta alteraçõ es detectá veis por estudos
funcionais e maior carga cerebral de amiloide. Se esse grupo tem maior probabilidade de
evoluir para deficiência cognitiva leve e demência que os demais ainda é um ponto a ser
esclarecido. DEFICIÊ NCIA COGNITIVA LEVE É possível encontrar idosos com queixa de
memó ria, também percebida pelas pessoas que convivem com eles, como parte de uma
condiçã o específica. A traduçã o do termo original, mild cogttitive impairmettt, foi feita de
vá rias maneiras, como transtorno, declínio ou deficiência cognitiva leve (DCL).
A DCL é uma situaçã o em que ocorre déficit em aspectos específicos da cogniçã o, sendo
possível falar em DCL com comprometimento da linguagem e da funçã o executiva ou DCL
do tipo amnésico, que é a mais comum. Os critérios para o diagnó stico de DCL utilizados
em pesquisas e que podem ser ú teis na clinica sã o:
Ainda nã o está claro como o diagnó stico por imagem pode ajudar na prediçã o da
probabilidade de uma pessoa com DCL progredir para demência, mas estudos em
andamento tentam verificar a utilidade da medida de volume (p.ex., dos hipocampos e do
có nex entorrinal) e da ressonâ ncia magnética (RM) com medida de carga de beta-amiloide
depositado no cérebro. Por outro lado, diferentemente do que acontece na DA, a tripagem
de APOE mostrou fraca correlaçã o com probabilidade de demenciaçã o, nã o devendo ser
usada em um contexto clínico. Considerando que muitas pessoas com DC. L desenvolverã o
demência, é ú til saber quais têm o maior risco:
2. Ausência de percepçã o das pró prias dificuldades: nas demências, muitas pessoas negam
suas dificuldades, ainda que elas sejam evidentes, ou tendem a minimizá-las. Escalas para
a avaliaçã o de capacidade funcional, isto é, das AVD, devem ser aplicadas
independentemente, com a pró pria pessoa e com um informante. A expectativa é de que
nã o haja muita diferença entre os resultados. Quando houver diferenças, elas serã o
percebidas pelo informante.
Nã o existe um tratamento bem definido para a DCL. Teoricamente, o uso de inibidores das
colinesterases deveria diminuir a probabilidade de progressã o para demência, mas esse
efeito nã o foi observado em estudos envolvendo grandes grupos de pacientes, e o uso
dessas drogas rotineiramente em pessoas com DCL nã o tem evidências suficientes. Sua
utilidade em pessoas com clara progressã o das dificuldades, mas que nã o preenchem os
critérios para o diagnó stico de demência, ainda nã o foi determinada.
Doença de Alzheimer
A partir desses conceitos, muitos deles iniciais, os critérios de demência passaram por
uma transformaçã o nos ú ltimos anos. Ficou claro que, de uma perspectiva clínica, o
diagnó stico e a classificaçã o de uma síndrome demencial obrigatoriamente deveriam
seguir 4 passos:
3. Ausência de estudos com ressonâ ncia magnética (RM), emissã o de pó sitrons e fó tons
(PET e SPECT) e biomarcadores do líquido cefalorraquidiano (LCR). Os estudos iniciais
para incorporar biomarcadores no diagnó stico de CCL e DA ainda necessitam de um
melhor entendimento do processo diagnó stico.
6. Proposta de idades de corte para o diagnó stico de DA. O processo patoló gico na DA em
pacientes com menos de 40 anos, embora muito raro, e em pacientes com mais de 90 anos,
cada vez mais frequente, nã o difere dos pacientes na faixa etá ria mais comum.
Tomografia ou, preferencialmente, RM do crâ nio deve ser realizada para excluir outras
possibilidades diagnó sticas ou comorbidades, principalmente a doença vascular cerebral;
O diagnó stico de demência da DA prová vel nã o deve ser aplicado quando houver:
Curso atípico: início abrupto e/ou padrã o evolutivo distinto daquele observado
usualmente, isto é, lentamente progressivo;
Apresentaçã o mista: tem evidência de outras etiologias conforme detalhado no
quinto item dos critérios de demência da DA prová vel (doença cerebrovascular
concomitante; características de demência com corpos de Lewy; outra doença
neuroló gica ou uma comorbidades nã o neuroló gica ou uso de medicaçã o as quais
possam ter efeito substancial sobre a cogniçã o);
Detalhes de histó ria insuficientes sobre instalaçã o e evoluçã o da doença.
Cogniçã o
A linguagem também está precocemente acometida na DA, podendo ser notada por
dificuldade em nomear objetos, na aná lise de discurso, novocabulá rio, na capacidade
descritiva e na compreensã o de leitura. A fala pode se tornar um pouco lenta, podendo
haver perseveraçã o e repetiçã o de palavras e frases fora de contexto. Nas demais á reas
cognitivas, as funçõ es visuoespaciais estã o comprometidas no curso da doença, de modo
que os pacientes se perdem com desorientaçã o espacial e dificuldade em manusear
aparelhos complexos. As funçõ es executivas também podem estar comprometidas, mas
isso parece nã o ocorrer em está gios iniciais da doença.
POST IT: Todas essas funções declinam na DA, mas não ao mesmo tempo nem na
mesma proporção em um mesmo indivíduo.
Comportamento
Uma descriçã o desse declínio pode ser ú til no acompanhamento da severidade da doença
e no planejamento dos cuidados. Diversos questioná rios funcionais estruturados estã o
disponíveis na literatura, porém, para a escolha de um em particular, devem-se considerar
o propó sito e a praticidade dessa escolha, além das funçõ es psicrométricas desse
instrumento. A avaliaçã o das AVD é essencial para a obtençã o de um diagnó stico preciso
do nível de autonomia do paciente.