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Sistema de Gestão de Saúde e Segurança

do Trabalho.

PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA PARA


TRABALHOS EM ALTURA

Elaborado : Aprovado :

1 Objetivos
Este procedimento estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em
altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e
a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

2 Responsabilidade

 Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em


altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
 Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas
de controle;
 Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as
medidas de proteção conforme formulário de permissão de trabalho – F-SEG-04.

Cabe aos trabalhadores:


 Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive
os procedimentos expedidos pela
 Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde
ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
 Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho.
 Colaborar com a empresa no cumprimento deste procedimento;
 Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;
 Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação
aos espaços confinados.

Comitê Executivo de Saúde e Segurança T: Responsável por auditar o cumprimento desse


procedimento e das demais atividades de Prevenção de Acidentes no âmbito da
Segurança do trabalho e Meio Ambiente.
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3 Referências Cruzadas
PR-SEG-01 - Identificação e Determinação de Medidas de Controle e Avaliação de Riscos e Perigos
PR-SGQ-4-1 - Controle de Registros
PR-SGQ-4-2 - Controle de Documentos e Dados
PR-RHU-6-1 – Recursos Humanos
IT-SEG-02 - Responsabilidades e Meio Ambiente
IT-SEG-03 - Preenchimento dos Quadros da Nr4
IT-SEG-05 - Tratamento das dão Conformidades
NR 01 - Disposições Gerais.
NR 06 - Equipamento de Proteção Individual.
NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.
NR 12 - Atividades e Operações perigosas
NR 16 – Atividades e Operações Perigosas
NR 17 - Ergonomia
NR 26 - Sinalização de Segurança
NR 35 - Trabalho em Altura
CLT - Decreto Lei no 5452/43 artigo 157 - Inciso II, com redação dada pela Lei no 6514/77.
Portaria 3214 do M T E

4 Definição
EPI´s: Equipamento de Proteção Individual
A.S.O: Atestado de saúde Ocupacional
O.S.S : Ordem de Serviços de Segurança
CESST: Comitê Executivo de Saúde e Segurança Tecnofix.
NR: Norma Regulamentadora.
NBR: Norma Brasileira
A.R: Analise de Riscos
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5 Descrição
A presente orientação foi elaborada para prática de Saúde e Segurança para realização de
trabalhos em altura, garantindo a Segurança do Trabalho e zelo pelo cumprimento dos
procedimentos, quer seja funcionários local, ou mesmo de Prestadoras de Serviços.
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.

5.1 Capacitação e Treinamento

O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de


trabalho em altura.

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo
conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:

 Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;


 Análise de Risco e condições impeditivas;
 Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
 Sistemas, equipamentos de proteção coletiva;
 Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
 Acidentes típicos em trabalhos em altura;
 Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de
primeiros socorros.

O empregador deve realizar treinamento periódico à cada 2 anos.

O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo
programático definido pelo empregador.

Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados em
conjunto com outros treinamentos da empresa.

A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho.


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O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo.

O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a
responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.

Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador,


conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e
qualificação dos instrutores e assinatura do responsável.

O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.

A capacitação deve ser consignada no registro do empregado, sua identificação de capacitação


está conforme documento D-SEG-06 – Autorização de Execução de Serviços.
5.2 Planejamento, Organização e Execução

Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e
autorizado.
Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de
saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua
anuência formal da empresa.

Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em
altura, garantindo que:
 Os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;
 A avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada
situação;
 Seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e
queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.

A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do
trabalhador.

A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização
de cada trabalhador para trabalho em altura.

No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:


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 Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de
execução;
 Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de
execução do trabalho de outra forma;
 Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder
ser eliminado.

Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise
de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.

A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do
local de trabalho já previstas na análise de risco.

A Permissão de Trabalho deve conter:

 Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;


 As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
 A relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de
trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não
ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.

5.3 Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de


Ancoragem
Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem devem ser
especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos
mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda.

Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os
riscos adicionais.

Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de
ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos
ou deformações.
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Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e
sistemas de ancoragem.

Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações


ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua
restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais.

O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em
sistema de ancoragem.

O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de


exposição ao risco de queda.
O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do
trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de
ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.

6 Anexos
Anexo 01 – D-SEG-06 – Identificação e Autorização de Serviços

7 Históricos de Revisões
00-Emissão Inicial – Criada por Thiago Rodrigues 22/10/2014.

Anexo 01
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